O churrasco inesquecível



O sol estava implacável naquela tarde de sábado. A piscina azul cintilava no quintal, as mesas estavam cheias de cervejas geladas e petiscos, e meu marido, de avental, comandava a churrasqueira como se fosse um maestro de orquestra. Entre risadas e histórias, seus amigos já estavam à vontade, mas o calor que crescia em mim não tinha nada a ver com o clima. Era o desejo, o jogo secreto que só eu e ele sabíamos.

Escolhi um vestido curto, solto, com tecido leve que se movia a cada passo, revelando mais do que escondia. Sentia os olhos deles me acompanhando, e meu marido também percebia. Às vezes, ele me lançava um olhar rápido, um meio sorriso, quase imperceptível, mas que dizia tudo: pode começar.

Enquanto servia cerveja, deixava a mão de um deles roçar de propósito minha coxa. Em outro momento, ao me inclinar para pegar algo na mesa, permitia que o decote revelasse o suficiente para enlouquecer. O silêncio cúmplice do meu marido, ocupado com a carne, era a permissão de que eu precisava.

Foi ele mesmo quem abriu o jogo com naturalidade:
— Vocês fiquem à vontade, eu seguro aqui fora.
A frase soou simples, mas era a senha. Eu sorri, disfarçando, e em poucos minutos já estava puxando pela mão o primeiro amigo para dentro da casa.

No quarto, o clima mudou. O calor do corpo dele grudado no meu, minhas mãos tremendo de ansiedade, e a sensação deliciosa de transgressão. As cortinas meio abertas deixavam a luz do sol entrar, e eu me entreguei, gemendo abafado, sabendo que a qualquer momento alguém poderia notar minha ausência. O gozo foi rápido e intenso, meu corpo pedindo mais.

Quando voltei para a varanda, ajeitei o vestido, lavei o rosto e sentei-me à mesa como se nada tivesse acontecido. Peguei um pedaço de carne, bebi um gole de cerveja e senti o olhar do meu marido cravado em mim. Ele não disse nada, mas o brilho em seus olhos denunciava seu tesão.

Pouco depois, outro amigo se ofereceu para buscar mais gelo. Eu o segui discretamente até a cozinha, mas o levei direto para o quarto. Dessa vez foi mais selvagem, mãos fortes me prendendo, beijos desesperados, e eu me contorcendo de prazer enquanto imaginava meu marido do lado de fora, conversando como se nada soubesse. A cada estocada, a excitação era maior, não apenas pelo ato, mas pela cumplicidade silenciosa.

De volta à festa, o terceiro parecia impaciente. Disfarçou com uma conversa qualquer, mas quando nos levantamos, foi direto. No quarto, já sem delicadeza, me tomou com força. Eu já estava molhada demais, entregue demais, e meu corpo explodiu novamente. O prazer se misturava com a adrenalina da situação.

Quando enfim voltei à varanda, os três amigos já estavam cúmplices entre si, trocando olhares discretos com meu marido. Ele, ainda à frente da churrasqueira, abriu uma cerveja, serviu um pedaço da picanha no meu prato e murmurou no meu ouvido:
— Agora eu quero ver você inteira.

A sugestão era clara. Em poucos minutos, todos estávamos na piscina. O sol batia forte, e a água refletia como um espelho líquido. O vestido caiu ao chão e senti o vento quente da tarde acariciar minha pele nua. Meu marido, parado à beira da churrasqueira, levou a garrafa de cerveja à boca e não tirou os olhos de mim. Eu sabia que aquele olhar faminto era o verdadeiro combustível da cena.

Entrei na água devagar, deixando o corpo deslizar até ser coberto pelo frescor da piscina. Meus três amigos não hesitaram em me seguir, e logo senti mãos fortes e ansiosas percorrendo minha cintura, minhas coxas, minhas costas. Um deles me puxou contra o peito, beijando meu pescoço com fome, enquanto outro se ajoelhava na borda da água para explorar cada parte de mim com os lábios. O terceiro, atrás, roçava seus quadris contra mim, e eu me arqueava, deixando escapar gemidos abafados pelo som da água.

Era como se cada pedaço do meu corpo estivesse sendo tomado ao mesmo tempo. Uma mão me abria, outra me apertava, bocas se revezavam entre beijos molhados e mordidas leves. Eu me contorcia, sem resistência, pedindo mais, olhando de relance para o meu marido — que agora já não sorria, apenas respirava fundo, o desejo evidente estampado em sua expressão.

A sensação de ter vários corpos contra o meu, de ser devorada por todos os lados, me incendiava. Minhas unhas arranhavam costas, minhas pernas envolviam cinturas, meu corpo inteiro respondia em espasmos de prazer. Cada toque parecia multiplicado, cada investida mais intensa. A água da piscina se agitava junto comigo, refletindo o ritmo descompassado da nossa entrega.

Quando finalmente senti as ondas do gozo crescerem dentro de mim, não resisti. Gemi alto, sem pudor, sabendo que meu marido ouvia cada som, cada suspiro. O prazer veio em ondas, arrebatando meu corpo enquanto ainda era sustentada pelos braços deles. E mesmo quando minhas forças pareciam me abandonar, continuaram me beijando, me explorando, mantendo o fogo aceso.

Abri os olhos e, pela borda da piscina, encontrei novamente o olhar do meu marido. Ele não havia se mexido. Continuava ali, sólido, dono de tudo, enquanto eu me perdia entre aqueles três homens, completamente entregue, nua, exposta, celebrando nosso jogo secreto.

Naquele instante, percebi: mais do que me ver possuída, ele se excitava em saber que eu me pertencia e, ao mesmo tempo, pertencia a todos. Eu era dele — justamente porque ele me deixava ser de outros.

Foto 1 do Conto erotico: O churrasco inesquecível


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Comentários


foto perfil usuario jota70

jota70 Comentou em 04/10/2025

Puta

foto perfil usuario amominhaesposa

amominhaesposa Comentou em 03/10/2025

Tesao... cumplicidade é preocupação com o outro... você merece ser sempre bem satisfeita




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Ficha do conto

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sandrasilva

Nome do conto:
O churrasco inesquecível

Codigo do conto:
243895

Categoria:
Cuckold

Data da Publicação:
03/10/2025

Quant.de Votos:
6

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