No ano seguinte, nossa vida ganhou um novo personagem: Juan. Ele começou como um convidado frequente em nossa casa, sempre presente nos jantares, dividindo risadas e vinhos que pareciam nunca ter fim. Aos poucos, essa rotina simples foi se tornando um ritual: as conversas iam madrugada adentro, o riso dele preenchia os silêncios, e sua presença se tornava quase indispensável. Não demorou para que também passasse a nos acompanhar em pequenas viagens. Entre uma taça e outra, uma caminhada na praia ou uma mesa de bar, uma intimidade diferente se formava — natural, mas carregada de algo que eu ainda não ousava nomear. Com o tempo, percebi que minha atenção para com ele não era apenas de amizade. Havia um arrepio quando nossas mãos se esbarravam, uma ansiedade sutil quando ele confirmava presença em casa, e um calor no peito que crescia sempre que nossos olhares se demoravam mais que o normal. Era desejo, ainda que disfarçado em cumplicidade. Quando chegou o carnaval, decidimos convidá-lo para viajar conosco a uma cidade vizinha. Talvez, no fundo, já soubéssemos que aquela proximidade seria diferente. Eu caprichei nas fantasias: micro saias, trajes inspirados na Roma antiga, tecidos que mal cobriam a pele e deixavam a imaginação em chamas. O jogo começou ali. Meu marido, cúmplice de todas as minhas ousadias, sugeriu algo ainda mais provocante: que eu usasse a calcinha com a frente enfiada na minha xoxota, de modo que meus grandes lábios, completamente depilados, ficassem insinuados por baixo do tecido. A ideia me fez corar e me excitar ao mesmo tempo. Eu topei, e a sensação de caminhar pelo salão daquela forma foi como carregar um segredo quente entre as pernas. Naquela noite, ao som ensurdecedor da música e no calor dos corpos dançantes, sentei no colo do meu marido e, de frente para Juan, abri lentamente as pernas. Meu gesto não deixava dúvidas: queria ser vista. E ele viu. Seus olhos se prenderam em mim com um brilho que misturava surpresa, desejo e um certo respeito pelo limite que estávamos prestes a atravessar. Os dias seguintes foram uma escalada de ousadia. Minhas roupas iam desaparecendo pouco a pouco, até restarem apenas calcinha e sutiã rendados, quase transparentes. A cada noite eu me arriscava mais: abria as pernas diante dele, deixava a calcinha propositalmente enfiada, o tecido já úmido, colado à pele, denunciando minha excitação. Sob a renda molhada, eu oferecia à sua vista cada detalhe da minha intimidade. O olhar de Juan percorria meu corpo como se fosse uma carícia — quente, profunda, quase física. Esse olhar me incendiava por dentro, fazia meu coração disparar e me fazia sentir mais viva, mais desejada, mais confiante do que nunca. Até que não resisti. Em meio à festa, puxei a calcinha de lado e deixei que ele visse tudo. Passei os dedos lentamente sobre meus grandes lábios, sentindo o calor pulsar, enquanto ele me observava em silêncio, quase incrédulo. Juan não resistiu por muito tempo: a mão, trêmula, tocou minha coxa e subiu até alcançar meus lábios depilados e expostos. Roçou os dedos de leve, como se quisesse prolongar o tormento delicioso que me dominava. Eu me arqueava a cada toque, sentindo meus líquidos escorrerem, misturando-se ao fogo que queimava dentro de mim. Ele afastou a mão por um instante, tentando recuperar o controle, mas o olhar dele queimava sobre mim. Era mais forte que o próprio toque me despia inteira, me consumia, me prendia sem precisar de palavras. De propósito, deixei meus dedos deslizarem para dentro da minha buceta encharcada, deixando escapar um suspiro carregado de desejo. Não havia mais como disfarçar, queria que ele visse, que sofresse junto comigo naquele jogo lento, feito de coragem e provocação. Acariciei primeiro suavemente meus grandes lábios, explorando cada contorno, antes de penetrar lentamente, de maneira medida e precisa. Um deslizar sutil e profundo, que seguia o ritmo do meu corpo, subindo e descendo, contornando meu clitóris num vai e vem delicado, acariciando meus pequenos lábios até alcançar a abertura da vulva, avançando para minhas paredes internas. Cada toque despertava um arrepio que percorria minha espinha até a nuca. Um gemido escapou da minha garganta sem que eu pudesse controlar, misturando surpresa, prazer e rendição. Não era apenas o toque na minha pele era a explosão de amizade, confiança e desejo acumulado que, enfim, transbordava naquele instante, transformando o silêncio da festa em nosso próprio universo de êxtase contido. Dançávamos juntos, os três, rindo, trocando olhares e provocações. A cada gesto eu me sentia mais segura, como se meu prazer fosse também o deles. Juan não era mais apenas o amigo de jantares e viagens; ele agora era cúmplice de nossas fantasias, parte de algo que ninguém poderia entender de fora. O mundo assistia — mãos passavam pela minha bunda, dedos puxavam minha calcinha, olhares curiosos se fixavam em nós. Mas nada importava: o centro de tudo era a energia entre nós três. Naquele carnaval, percebi que amizade e desejo podiam se confundir, e que o risco da entrega só nos unia ainda mais.
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