SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 51



               Como eu já disse, embarquei pela última vez na plataforma petrolífera em um clima muito nostálgico, afinal fiz ótimos amigos por lá. E, falando em amigos, meus melhores amigos de lá estavam eufóricos pois, no mês anterior foi publicada, em uma revista interna da empresa, a reportagem que fizeram do nosso projeto, e agora, o artigo que escrevemos sairia em uma revista científica especializada. Fora isso, teve muito choro, despedidas e até uma festinha no sábado, antes do desembarque.
               Voltei para o continente no dia 28 e, nesse mesmo dia, fui para Porto Velho. Eu já havia entregue o meu pedido de demissão, mas o RH me informou, através do que eles chamaram de “orientação normativa”, que só dariam entrada no pedido de exoneração no dia 12 de julho, que seria a data do meu próximo embarque. E, dessa forma, a publicação da exoneração só sairia entre 30 e 60 dias depois dessa data. E que, na prática, nesse período eu ficaria afastado totalmente até a publicação final.
               E deixei Maceió para trás. Aquela cidade de pessoas acolhedoras e que me recebeu tão bem. Fui para Porto Velho para matar a saudade da minha noiva, para ajudar na sua mudança e participar da despedida dela, que seria na sexta-feira, dia dois de julho. O processo dela também estava tudo certo, pois ela assumiria o novo cargo na segunda-feira seguinte e, nesse mesmo dia, seria exonerada do cargo atual.
               A Manú, linda como sempre, foi me buscar no aeroporto e me levou para o seu apartamento. Ela estava empolgada, me mostrou o projeto da nossa nova casa, fotos do andamento das obras e até uns desenhos decorativos que ela havia feito.
               Aproveitei a chance para ver o caderno de esboços dela, que ela escondia a sete chaves. Ela ficou toda envergonhada e a tranquilizei, dizendo que seus desenhos eram lindos. A Manú realmente era uma artista bem completa, alguns desenhos eram em gravite e outros em nanquim, uns em preto e branco e outros coloridos. Eram desenhos de personagens da disney, de super heróis, alguns desenhos abstratos e outros realistas, haviam uns em 3D perfeitos e muitos retratos e partes de corpos, como mãos e olhos, nos quais ela usava várias técnicas, como sombreamento ou esfumaçado. Haviam inclusive algumas caricaturas. Virando algumas páginas eu percebi o motivo da vergonha: que eram vários desenhos meus. Sim, em mais da metade dos últimos desejos o tema era eu. Haviam retratos de frente, de perfil e até de corpo todo, tinha desenho da minha mão e até um em que eu estava dormindo.
               — Amor, você é muito talentosa! Deveria expor tudo isso, criar uma conta e postar esses desenhos.
               Não deixei nem ela responder. Eu estava doido de desejos pela minha linda paraense e comecei a beijá-la, apertando com força o seu corpo conta o meu. Logo minhas mãos estavam percorrendo o seu corpo, descendo pelas costas até chegar à bunda, que levou um belo apertão. Nosso beijo longo e molhado denunciava o grande desejo que tínhamos um pelo outro e passamos a nos despir ao mesmo tempo que um tentava tirar a maior casquinha que podia do outro. E, foi nessa loucura que já me vi totalmente pelado e com ela agarrada no meu pau duro, estando ela só de calcinha (não aquelas sensuais, mas uma do tipo biquíni e de lycra que ela usava no dia a dia).
               Os mamilos totalmente enrugados demonstravam a sua excitação. Levei a mão na sua xoxotinha e ela estava pegando fogo e meladinha. E toda ofegante ela ordenou:
               — Eu quero você! Me possua agora!
               Obedeci a ordem e virei a Manú de costas, a apoiei na parede e enfiei a piroca nela. Meti de uma vez só e ela deu um grito e começou a gemeu incontrolavelmente enquanto eu a fodia. Com uma das mãos agarrei o seu quadril e a outra enrolei em seus cabelos e aumentei a intensidade das bombadas. Aquilo a fez gozar alucinadamente. Além dos gritos eu sentia a sua xoxotinha se contraindo e apertando o meu cacete. Eu não parei e continuei fodendo com força. Só me aproximei do seu ouvido e falei:
               — Sua putinha gostosa. Se é de pica que você gosta hoje vou te saciar...
               O barulho dos nossos corpos se chocando era alto. A medida que minhas estocadas eram cada vez mais fortes e iam mais fundo.
               — Aaaaiiii Beto! Eu vou gozar de novooooo.... não tô aguentando.... aaaaaahhh!
               Ela, de tão ofegante, já nem conseguia falar, só gemia e gritava. Ela estava na ponta dos pés e percebi que seu corpo todo tremia. E ela finalmente conseguiu falar:
               — Para! Para! Eu não estou sentindo as minhas pernas.
               Sorri internamente e respondi:
               — Você não vai escapar assim tão fácil...
               A peguei no colo e coloquei-a deitada no sofá. Não lhe dei trégua, me deitei sobre ela e voltei a comê-la na posição papai e mamãe. A Manú estava no modo puta e entrou no ritmo das minhas metidas, jogando o quadril para cima sempre que eu enfiava a pica nela. Ela fazia caras e bocas, mordia os lábios para abafar os gemidos e logo gozamos juntos, com ela mordendo o meu ombro e cravando as unhas nas minhas costas como se fosse uma gata selvagem.
               Quando saí de cima dela vi que um rio de sêmen saia de sua xoxota. A convidei para um banho, mas ela disse que iria depois, pois suas pernas ainda estavam bambas. Fui para o chuveiro e minutos depois ela veio atrás de mim. E assim que ela entrou no box ela já foi falando:
               — Meu Deus Beto, fui eu que fiz isso com você?!
               Foi só aí que percebi a mordida no ombro e depois vi no espelho as marcas das unhas dela. Ela me pediu mil desculpas e eu brinquei, dizendo que eu sabia onde estava me metendo quando fui me envolver com um animal selvagem.
               Passamos o restante do dia na cama ou no sofá, somente namorando. Só de noite que fomos para a academia e depois para um restaurante. Ela colocou um vestido com um decote delicioso e tive até que dar uma mamada antes de sairmos. A segurei na cama e, enquanto ela protestava, me deliciei chupando seus peitinhos deliciosos. Só não a comi naquela hora pois já estávamos atrasados. Jantamos com o Fábio e a Carol.
               A Manú iria embora no sábado. Na segunda-feira começariam as aulas on-line obrigatórias e concordamos que seria interessante ela passar esses dias de aula na casa de seus pais, em Belém. O Fábio e a Carol ficariam em Porto Velho durante o curso e só iriam para Criciúma daqui a dois meses, quando ele começasse a trabalhar.
               Logo que chegamos ao restaurante eu já percebi os olhares do garçom para a minha amada, principalmente para o seu decote. Ele tentava disfarçar e não conseguia. Depois de mim a Carol foi a primeira a perceber e comentou rindo:
               — Tá até engraçado ver esse menino babando pelos peitos da Manú... pode esperar que mais tarde você vai ser homenageada por ele.
               Logo a Manú respondeu, colocando a mão espalmada entre os peitos e puxando as alças do vestido um pouco mais para cima:
               — Credo Carol, nem tá tão aparente assim!
               Eu só ri. Sabia que teria que conviver com isso. Apesar dela quase sempre se vestir discretamente, a Manú chamava muito a atenção, tanto pela beleza quanto pelo seu porte físico e era vítima constante de assédios. A bunda dela parece que é magnética, pois atrai os olhares de todo mundo, independente se é homem ou mulher. E a Manú já sabia que isso poderia acontecer e, melhor do que ninguém, sabia lidar com esse tipo de situação e não dava brecha nenhuma para ninguém. Claro que eu tinha muitos ciúmes e medo de perdê-la, só que eu a vi sempre lidando tão bem quando recebia assédios que ficava preparado, mas até aquele momento nunca precisei intervir.
               Na noite do dia seguinte os pais dela chegaram. Vieram para ajudar na mudança e também por terem sido convidados para participar da festa de despedida da Manú, que estavam preparando no seu local de trabalho.
               Eles chegaram muito tarde e conversamos muito pouco, mas o Arthur já chegou brincando comigo, me chamando de genro e fomos conversar na sala. A Renate, sempre desconfiada, foi ajudar a filha e logo veio para a sala, se sentou no braço do sofá, ao lado do marido e de frente para mim. O Arthur estava me explicando alguma coisa sobre cartório, quando ele parou e me perguntou:
               — A Manú já tinha me falado que você exigiu casamento com separação total de bens... e eu a estava ajudando ela com a papelada da compra da casa... e ela estava registrando só no nome dela, porque você não queria que colocasse no seu nome. Achei estranho! Você tem alguma dívida ou outro problema que o impeça de ter um imóvel no seu nome? E a empresa! Porque está ficando só no seu nome?
               — Não é isso, Arthur. Eu não tenho dívidas. Só que minha família é muito pobre e não quero que ninguém venha falar que estou casando com a sua filha por qualquer outro motivo que não seja o amor que sinto por ela. Só isso. Eu sei que ela tem um pouco de dinheiro e que a sua família também têm, só que nada disso me interessa... Quanto a casa, concordamos em comprar meio a meio, só que ela pagou tudo! Então é dela. Eu vou pagar a minha parte para ela, mês a mês, como se fosse um financiamento e quando eu quitar daí conversamos em colocar o imóvel no meu nome também. Até lá fica no nome dela mesmo e eu não tenho problema nenhum com isso. Quanto à empresa, eu não quero que a Manú fique com alguma dívida caso não de certo. Só isso! Eu sei que o mundo está em crise e, apesar de eu ter me planejado, não há garantias que o negócio dê certo. Só quero proteger a Manú e o patrimônio dela.
               Enquanto explicava isso, olhando diretamente para o Arthur, percebi pelo canto do olho a cara de espanto da Renate, que ao final falou baixinho:
               — Eu não sabia disso tudo!
               Achei estranho pois, segundo a Manú, ela e a mãe conversavam quase todos os dias. Será que ela não havia comentado esses detalhes com a mãe?
               De manhã acordei cedo e fiz um café da manhã para a Manú. Seria o último dia efetivo dela como Promotora de Justiça no Ministério Público Estadual. Ela só iria lá para assinar alguns documentos e entregar o carro Cruze preto (o carro oficial) e eu iria buscá-la antes do almoço.
               Mal a Manú saiu do apartamento e a Renate veio do quarto, toda sorridente e me desejou bom dia. Achei estranho, mas respondi o bom dia e ofereci o café que eu estava terminando de coar para ela. O café da manhã que fiz para a Manú foi no estilo que ela gostava: um suco, tapioca com mussarela e um iogurte desnatado com granola. E agora estava fazendo o meu café de verdade. E, ao oferecer o café, a Renate respondeu:
               — Nada de tomar café aqui! Acabei de trocar mensagens com a Michele e ela está nos esperando para tomar café com ela. E faz questão que eu te leve lá.
               Ainda conversamos um pouco e quase eu digo: “— Tá bom alienígenas. Agora devolvam a minha futura sogra”, tamanha era a diferença do tratamento que ela estava me dando, comparado com as outras vezes que conversamos, todavia aguardei esse comentário para mim mesmo. Eu estava com saudades da Michele, do seu bom humor, das delicias que ela fazia e não sabia quando seria a próxima oportunidade que teria de conversar com ela, então aceitei o convite da Renate e fui me trocar.
               O Arthur ficou dormindo e fomos só nós dois. Na garagem vi que a motocicleta não estava mais lá e depois a Manú confirmou que já a havia vendido. Foi uma manhã agradável e muito farta. O ótimo astral da sócia da minha noiva na lojinha de produtos naturais era contagiante e, por incrível que pareça, a Renate se soltou ainda mais e até nos contou algumas passagens da infância da Manú e da sua família. Saímos de lá somente quando a Manú me ligou para buscá-la.
               Passamos praticamente toda a sexta-feira com o pessoal da mudança, que veio embalar e encaixotar tudo que iria para São José. No meio disso tudo ainda saímos duas vezes, levando coisas para doação.
               À noite fomos para a despedida da Manú, que foi no auditório do próprio Ministério Público. E teve discurso, entrega de placas e ela fez um belo agradecimento de improviso. Depois fomos para o coquetel na sala ao lado. Eu e o Arthur ficamos um bom tempo conversando com o Procurador Geral do Estado, que conhecia o pai do Arthur (o seu Antonio) e que falou muito bem da Manú. Ele nos disse que na primeira vez que a viu no tribunal do júri já imaginou que a perderia, em pouco tempo, para algum grande escritório de advocacia, tamanha foi a sua performance e também falou que estava feliz por perde-la para a Procuradoria da República e que já havia até conversado com o Procurador Geral da República, que era seu amigo particular, reclamando que ele havia lhe roubado sua pedra mais preciosa.
               No dia seguinte o caminhão de mudanças chegou cedo para levar todas as caixas e fomos embora. Eu para São José dos Campos e eles para Belém. Fomos no mesmo voo até Manaus e de lá nos despedimos.
               
               Cheguei a São José dos Campos e fui para um hotel. A minha empresa já estava com a papelada toda regularizada, só faltava a inauguração. As obras no escritório terminariam em uns quatro dias. E usei esse tempo para fazer vários contatos. Liguei pessoalmente para umas 200 pessoas. Eu já havia feito uma propaganda bem direcionada ao potenciais clientes, que acabou ficando bem mais barata do que eu previa, e agora eu estava finalizando vários contatos. Também comprei um carro para a empresa, um furgãozinho, e assim que chegou já mandei adesivar com o logotipo e os dados da empresa nele.
               E foi nessa semana, ainda sem nem ter aberto as portas para o público, que tive o meu primeiro cliente. E o consegui por intermédio de um amigo, o Tavares de Brasília, que me ligou na sexta-feira pela manhã dizendo que um grande amigo dele teve o computador da empresa invadido, que sequestraram todas as informações, que estavam pedindo resgate e que ele estava desesperado, pois ninguém conseguia resolver o problema. O Tavares então me indicou para ele, dizendo que eu era o melhor nessa área.
               Apesar do elogio, confesso que só fui lá porque o Tavares realmente era um grande e querido amigo. Liguei para o Marquinhos, que estava na casa dos pais, em Passa Quatro - MG, pedindo ajuda e, assim que ele chegou em São José, já fomos para São Paulo.
               Nem contei para vocês que eu convidei cinco colegas da minha antiga empresa para virem trabalhar comigo e, para a minha surpresa, quatro deles aceitaram o convite. Nunca imaginei que a maioria deles aceitaria, pois alguns deles, como foi o caso do Nunes, deixou para trás a estabilidade do emprego além de benefícios salariais como a PLR, o 14º salário, a PRD e outros benefícios a mais. A única que não aceitou meu convite foi a Cecília. Até o Nunes aceitou, e olha que achei que ele não aceitaria, por causa do seu problema de mutismo seletivo com relação a mulheres. E, enquanto os outros três só viriam quando a empresa fosse inaugurada, o Marquinhos veio antes de mim e ficou na casa dos pais, que ficava a apenas umas duas horas de carro de onde eu estava.
               Enquanto esperava pelo Marquinhos, conversei um pouco por telefone com nosso cliente, me interando melhor do seu problema e depois fiz uma pesquisa de quem ele era. Ele era pouco mais velho que eu e já era dono de uma das maiores casas de espetáculos de São Paulo, além de ter três boates, das quais duas eram também bordeis de luxo (a sua relação com o Tavares deve ter sido por causa disso, pois o Tavares, além de sócio do maior bordel de Brasília, já havia me confidencializado que a sua especialidade era a lavagem de dinheiro).
               Eram umas 18 horas quando chegamos ao escritório, que ficava dentro da casa de shows. O dono estava na porta nos esperando. Fomos até a sala da informática. Ele já havia me adiantado que já estava com esse problema há dois dias e que ninguém conseguia resolver, pois os servidores de arquivos estavam totalmente travados e que toda a sua parte financeira passava por aquela rede. Na sala dos servidores encontrei o pessoal que trabalhava lá já preparando uma nova máquina para restaurar o último backup que haviam feito e mandei logo todos pararem o que estavam fazendo, pois não adiantaria nada fazer isso antes de descobrir de que forma foi feita a invasão. Deixei os caras sentados ao meu lado, só me passando as senhas, endereços de IP e a estrutura da rede, e começamos a trabalhar. Por sorte o Marquinhos era o “meu hacker de estimação” e estava do meu lado.
               Poupando o leitor de termos técnicos e chatos, só vou resumir que levamos mais de cinco horas só para achar a vulnerabilidade, que era um firmware desatualizado no roteador, o qual sucumbiu a um ataque de força bruta e então aconteceu o ataque que chamamos de “ransomware”, que é um ataque cibernético que criptografa os dados que estão na máquina e depois o hacker cobra um resgate a ser pago em troca da chave de deografia.
               Fizemos essa correção e nos dividimos. Enquanto o Marquinhos preparava uma nova máquina para ser o novo servidor e depois restaurar nela os backups, eu fui tentar desfazer a bagunça e achar o hacker.
               Antes de colocar o servidor on-line, ainda rodei um diagnóstico completo na máquina e simulei vários tipos de ataque. Só após isso a rede deles voltou a funcionar precariamente. Enquanto fizemos isso, eu há havia recuperado um dos três servidores atacados. E com mais umas duas horas de trabalho consegui recuperar o segundo. Deixei esses dois computadores nas mãos do Marquinhos testar e parti para o terceiro servidor, que era o que deveria bloquear inicialmente o ataque. Esse era o que estava com os discos rígidos completamente criptografados. Ele fez seu papel, impedindo que o ataque se espalhasse, mas morreu no processo e, para ressuscitá-lo, só pegando quem fez o ataque. Após um diagnóstico completo e novos testes, colocamos os dois servidores novamente on-line e normalizamos a rede.
               Do meio do caos eu consegui encontrar o endereço IP do hacker e, com isso, poderíamos encontrá-lo com a ajuda da polícia pois, além do endereço IP eu tinha também a hora que ele invadiu. E, pelas minhas pesquisas, consegui pegar o nome do provedor de internet e a cidade em que o bandido estava, que ficava na região norte do estado de São Paulo.
               Essa brincadeira toda demorou 27 horas de trabalho ininterrupto e, quando passei esses dados do hacker para o Ricardo Oliveira, o dono da casa de shows, já eram 21 horas do sábado. Eu estava moído de tanto trabalhar.
               O Ricardo Oliveira me disse que não queria a policia envolvida naquilo, pois ele mesmo resolveria tudo a partir dos dados que lhe passei. Bem, nunca mais toquei nesse assunto com ele e só imagino como ele resolveu isso.
               Terminado o trabalho, o Ricardo Oliveira ficou muito agradecido, nos pagou muito bem, disse que pelo resto de nossa vida seriamos seus clientes VIP nos seus estabelecimentos e nos convidou para irmos em uma das suas boates. Eu estava morto de sono, pois não dormia há praticamente 40 horas e gentilmente recusei o convite. Já o Marquinhos aceitou o convite e ficou em São Paulo. Ele apareceu em São José somente na segunda-feira, com um sorriso de orelha a orelha, falando que no bordel só tinha mulher bonita, que ele havia comido muita gente, e o melhor que foi tudo por conta do anfitrião.
                Depois desse episódio o Ricardo Oliveira virou meu amigo pessoal, divulgou nossa empresa e vários dos nossos primeiros clientes vieram por indicação dele. E toda vez que conversávamos ele me convidava para visitá-lo no bordel, alegando que eu aceitava as meninas do Tavares e recusava as dele, e dizendo que as meninas dele eram muito mais selecionadas. Eu sempre agradecia e justificava que, se minha mulher sequer imaginasse que eu havia ido para um lugar daqueles, a minha morte era certa. Ele mesmo virou nosso cliente e instalamos nas empresas dele todo o sistema de segurança, vigilância e aquisição de dados.
               
               Voltando para São José, eu mesmo virei fiscal da obra da casa. Do meu escritório para a casa eram apenas seis ou sete minutos de caminhada e eu ia lá na obra uma ou duas vezes por dia. Olhava tudo, fotografava e conversava com o mestre de obras ou a arquiteta, quando a encontrava por lá.
               O curso da Manú começou no dia cinco de julho e estava muito puxado, tendo de oito a dez horas de aula por dia e ela e o Fábio constantemente me reclamavam disso. O curso terminaria em 20 de agosto e, já na semana seguinte ao término do curso, eles seriam apresentados, como Procuradores da República, em uma cerimônia em Brasília. Haveria uma ambientação e depois eles iriam para os Estados de destino e só começariam a trabalhar mesmo no dia oito de setembro (um dia após o aniversário da Manú). E eu estava apressando o pessoal da obra para que concluíssem até essa data.
               Paralelamente a isso, eu estava finalizando os preparativos na empresa. Contratei um técnico em eletrônica na cidade mesmo, o Luis Carlos, que era maravilhosamente qualificado e, infelizmente estava desempregado há mais de seis meses, e também contratei uma secretária. O Nunes insistiu muito para que eu contratasse um homem para a função, fiz várias entrevistas, porém não rolou. Acabei contratando, como secretária, a Carmem, que me conquistou com apenas dois minutos de conversa. Ela tinha 45 anos, havia ficado viúva e estava procurando voltar para o mercado de trabalho, porém não estava conseguindo. Ela já havia sido secretária bilíngue de uma multinacional, então se casou aos 25 anos e largou a profissão para cuidar da casa e da família. Teve dois filhos (quando a contratei um dos filhos tinha 18 anos e a outra 17) e o marido havia falecido recentemente. Ela queria muito trabalhar e a contratei na hora, sem nem pensar, e até hoje não me arrependi.
               Depois de praticamente tudo certo, só faltava a inauguração, que seria no dia 16 de julho. E não perderia a oportunidade para exibir a minha linda esposa nesse dia. A Manú chegou no dia da inauguração, por volta do meio dia, e mal nos vimos até a noite, pois eu estava envolvido e resolvendo aqueles pequenos problemas de última hora.
               Eu classificaria a inauguração como um sucesso. As pessoas importantes que eu queria que estivessem lá acabaram indo e consegui a cobertura de alguns jornais locais e a presença de um programa que cobria eventos sociais a nível estadual.
               A Manú chegou às 20h15mim. Esse horário me marcou, porque ela foi a principal atração da festa. Estava linda, toda maquiada, de salto alto e em um vestidinho preto, bem básico e que ia até os joelhos. Se eu não fosse apaixonado por ela me apaixonaria naquele dia, pois ela estava maravilhosa. Com sua presença cativante, foi atenciosa com todo mundo, conversou e riu muito. Mal tivemos tempo de conversar durante a festa, pois eu também estava vendendo o meu peixe e dando atenção para os convidados. Porém, trocávamos nossos olhares de cumplicidade. Só no final da festa, quando quase todos os convidados já tinham ido embora, que pude dizer o quanto ela estava linda e agradecer por ter vindo me apoiar nesse dia especial.
               Ela voltaria para Belém na noite do dia seguinte, mas antes combinamos com a arquiteta de mostrar o andamento das obras para a Manú. A Thais, nossa arquiteta, estava muito feliz com a forma que estava ficando tudo e nos mostrou todos os detalhes. E só quando a menina foi embora que a Manú veio conversar comigo:
               — Não estou gostando disso! É Beto daqui, Beto dali, um sorrisinho... ela tá te secando... E tá na cara que você não percebeu que ela anda te comendo com os olhos!
               Eu fique estático olhando para a Manú sem ter nem o que falar.
               — A sorte dela é que está fazendo tudo certinho, e de você, que eu vi que nem está percebendo as indiretas, senão eu ia fazer um barraco...
               — Calma amor! Não tem nada aqui...
               — Tem sim! E eu não quero mais você sozinho com ela. Na realidade não quero que você venha aqui enquanto ela estiver.
               Tive que rir dos ciúmes da minha amada. A Thais era uma loirinha (de farmácia), um pouquinho acima do peso, mas toda elétrica e vivia completamente montada. Eu a via como a pessoa que acorda e só sai do quarto depois de fazer o cabelo e se maquiar totalmente. Só que eu nunca olhei para ela com segundas intenções e nunca havia notado esse mole que a Manú estava falando. Mas, conhecendo as mulheres e seus super sentidos, até acreditava que ela poderia estar dando alguma bandeira, então respondi:
               — Manú, você tem que confiar em mim. Já te dei algum motivo para desconfiança? Acredite quando eu digo que não tive, não estou tendo e nunca vou ter nada com ela. Se ela por acaso avançar o sinal eu corto ela na hora. Eu estou contigo porque eu quero.
               — Desculpa amor! Você tem razão. É que eu estou estressada.
               — Então vamos voltar para o hotel que eu de desestresso rapidinho...
               E não deu outra. Levei-a para o hotel e fizemos amor bem gostoso. E fui eu que me desestressei, com aquela linguinha dela e seus lábios carnudos passando no meu cacete. Depois coloquei a Manú de quatro sobre a cama e a fodi bem gostoso, falando o quanto a amava, que ela era muito gostosa e que adorava a sua bocetinha. Fui bombando forte e profundamente até que na última estocada gozei deliciosamente e deixei meu corpo cair sobre o dela.
Foto 1 do Conto erotico: SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 51

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Ficha do conto

Foto Perfil obetao
obetao

Nome do conto:
SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 51

Codigo do conto:
234392

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
28/04/2025

Quant.de Votos:
8

Quant.de Fotos:
3