SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 55
A ausência que mais senti no meu casamento foi a do meu melhor amigo, o Fábio. Ele alegou que teria outros compromissos inadiáveis em Criciúma para não ir e eu o entendi. Acredito que se eu estivesse no lugar dele também não iria. Apesar de todos gostarem dele, acho que ficaria um clima chato ele participar do casamento, não tanto pela família da Manú, mas pelos outros convidados, muitos dos quais participaram do outro casamento, dele com a Manú (há dois anos). No dia do casamento, que foi em 12 de março de 2022, eu estava apreensivo. Como meus pais iriam para a cerimônia no mesmo carro que o meu irmão, o Zé Renato, eu resolvi ir bem mais cedo para a chácara. A Manú estava tendo o seu dia de conto de fadas e eu não podia nem falar com ela pessoalmente e, então, ficamos conversando o dia todo por telefone, comigo invejando as pessoas que estavam ao seu lado. Definitivamente eu estava viciado naquela mulher deliciosa! Assim que passou o pancadão de chuva, que estava caindo todos os dias pontualmente ao meio dia, eu peguei um táxi e já fui para o local da cerimônia. Cheguei na chácara do seu Antonio às 13h e o casamento seria somente às 16h, então conversei com as meninas que já me conheciam, deixei minha roupa em um dos quartos e fui dar uma volta pelo lugar, que já estava fervilhando de gente. Estavam finalizando a arrumação, que já estava linda. Os enfeites, as flores, a arrumação das mesas e o altar estavam ficando impecáveis. Assim que me viu, a Valéria veio falar comigo. Ela era a nossa organizadora do casamento. Conversamos bem rapidamente, pois eu sabia que ela estava atarefada e não queria atrapalhá-la. E, assim que eu ouvi a banda passando o som fui lá conversar com eles. Era o pessoal que iria tocar ao vivo e animar a festa, junto com um DJ. Eu havia combinado com eles uma surpresinha. A cantora e o pessoal da orquestra, que iriam tocar as música durante a cerimônia, também já estava chegando. Ainda dei uma volta pelo lugar, até me encontrar com a dona Célia. Nos sentamos e ficamos conversando até que chegou a hora de eu ir me aprontar. A avó da Manú me disse que acompanhou a prova do vestido da neta e me assegurou e que ela havia ficado deslumbrante com o vestido, o que me deixou mais nervoso ainda. A única coisa que eu sabia desse vestido era que ele era feito de um tecido chamado mikado que, procurando na internet, descobri que era algo parecido com uma seda. Botei a mão no bolso e conferi se o presente que a Manú havia me dado no dia anterior estava lá. Era um relógio de bolso antigo, de prata e com detalhes em ouro. Ela havia me dito que era relíquia de família e que foi uma das coisas que ganhou da avó materna, quando ela ainda estava viva. O relógio era lindo, porém não estava funcionando. Eu tinha certeza que conseguiria um bom relojoeiro para dar vida novamente para aquela obra de arte. O período entre eu começar a me arrumar e estar na frente do altar passou num piscar de olhos. Fiz a minha entrada liderando o cortejo ao lado da minha mãe, logo em seguida veio o meu pai acompanhando a mãe da Manú, a Renate, depois os padrinhos e madrinhas e, por fim, as daminhas e pajens. E agora estávamos todos na expectativa da chegada da noiva. E não demorou muito para a Manú aparecer sob o arco de flores que marcava o lugar de início da marcha nupcial. Os “uau” e murmurinhos foram quase que instantâneos, pois ela estava realmente deslumbrante. Confesso que fui às lágrimas nessa hora. Eu não acreditava que estava me casando com aquela mulher maravilhosa. A sensação de que já vivi aquilo antes, junto com a Manú, era inegável. Não preciso falar da beleza da minha noiva, mas ela estava perfeita. O vestido era branquíssimo, limpo e elegante. O tecido era liso, alvo, com um brilho sutil e dava a impressão de que tinha uma textura suave e macia. Era simplesmente lindo e em um estilo requintado. O modelo princesa, da parte de baixo, dava um volume perfeito para a altura dela. A parte de cima era um tomara que caia, com um decote ombro a ombro, mais justa e acompanhando o formato do corpo. Pura sofisticação! Os cabelos negros dela faziam um contraste perfeito com a brancura do vestido e estavam semi-presos e penteados de forma a dar volume. E, em meio aos ondulados, um fio branco de pérolas e cristais e uma fina tiara foram cuidadosamente colocados sobre seus cabelos, que estavam para atrás, seguros por um arranjo em forma de dois lírios, dos quais saia o véu. O buquê de flores era redondo e simétrico, formado por jasmim e rosas quase brancas de uns três ou quatro tipos e tons e sem folhagens, que ficaram perfeitas juntos com as flores de jasmim. A Manú era uma artista e, ao contrário do seu casamento anterior, ela deu um toque especial ao vestido de casamento e nos acessórios, que ficaram deslumbrantes. Depois daquela chegada triunfal, logo o seu pai chegou ao seu lado e, com o fundo musical de “You’re Still the One” de “Shania Twain”, tivemos a entrada da noiva. O Arthur me entregou a filha e tivemos a nossa celebração emocionante. Fiquei em dúvida entre contar para vocês ou não os nossos votos, que foram um dos momentos que mais ficaram marcados na minha mente. Eu achei que poderia ser meio piegas, só que na revisão do texto eu resolvi incluir, então aí vai: O meu foi assim: “Existem momentos que marcam nossa vida, que pela própria definição são marcantes, pois direcionam para o que vem depois, mudam nosso rumo e que são inesquecíveis. Já até tive alguns desses momentos, porém, conhecer essa mulher linda, inteligente e gentil foi a melhor coisa que já aconteceu na minha vida. Você é a prova de que no momento certo Deus te dá a pessoa que é a sua outra metade e que te faz se sentir completo. Manú, prometo te amar pelo resto da minha vida.” Já os votos dela foram mais sentimentais: “Beto, você é o meu amor, meu melhor amigo, meu confidente, meu amante e meu companheiro de viagens. Você me faz rir, me faz pensar e me faz ver o mundo de um jeito diferente... Chegamos tarde para sermos o primeiro amor um do outro, porém eu tenho certeza que sempre seremos a pessoa mais importante de um pelo outro. Eu quis formar uma família com você desde a primeira vez que conversamos. E tenho certeza que, por essa e outras vidas, vamos sempre estar um ao lado do outro.” E é claro que a Gabizinha (a priminha da Manú) deu seu show quando entrou com as alianças. Ela estava com um vestidinho parecido com o da Manú e, quando nos entregou as alianças, correu e falou no ouvido da prima que ela que queria se casar comigo, pois agora eu não estava mais casado com a loira. Já casados, teve o tradicional cortejo de saída e a partir dali foi só festa. Recebemos muitos cumprimentos e tiramos milhares fotos, ficamos algum tempo a disposição dos fotógrafos e depois fomos visitar as mesas. Uma amiga da Manú, a Amélia, se ofereceu para fazer uma pintura nossa, enquanto acontecia a cerimônia de casamento, e fomos conferir o resultado. A Amélia já estava acostumada a fazer esse tipo de trabalho e a pintura ficou maravilhosa! Ela conseguiu pegar até os detalhes do cabelo de minha amada. Duas das minhas madrinhas estavam grávidas. A Renata, esposa do Fabrício, estava com um barrigão de seis meses de gravidez. Só não me perguntem quem era o pai, pois dessa vez tinha certeza absoluta que o filho não era meu. Eu acabei falando muito pouco tanto com ela quanto com o Fabrício. Eles estavam fazendo turismo pelo interior e passaram por Belém pouco antes da minha chegada e só voltaram para a capital paraense no dia do casamento. Também fiquei meio distante deles, pois a Manú ainda estava muito puta com a Renata, pela forma que ela me contou da sua gravidez e do aborto anterior. Eu sei que a Renata teve uma menina, de nome Catarina. A outra madrinha grávida foi a Nanda (olha ela aí, para quem estava sentindo a falta dela), que estava com uma barriguinha de três meses. Como eu havia desconfiado, devido ao seu jeito maluquinho, ela se deu muitíssimo bem com a Manú. A Nanda já tinha um menino, o Roberto (que apesar do nome não era meu) e, depois teve outro garoto, o Rodrigo. A Nanda e sua família chegaram em Belém um dia antes de mim e eles ficaram hospedados na casa da dona Célia, por insistência minha. No dia que chegaram a Manú levou eles para um passeio na orla e tomaram um sorvete. Quando cheguei passamos um dia com eles. Levamos eles em alguns pontos turísticos da cidade e matei as saudades dessa criatura de quem eu gosto tanto.
Eu e a Manú ficamos em uma mesa junto com os meus pais e os pais da Manú, mas mal nos sentamos para comer um salgadinho. Fizemos o brinde e já nos chamaram para fazer a dança dos noivos, que era o último evento da orquestra e que, a partir dali as bandas e os DJs iriam assumir. A coreografia e a escolha dos cortes de música foram por conta da Manú. Fizemos quase dois meses de ensaios e, realmente foi muito divertido. Começamos com uma valsa e deu para ver que todos estavam alegres e emocionados. E, a partir daí, a mudança de ritmos foi constante. Foi delicioso ver a reação dos convidados. Nossa química foi perfeita e o gingado da minha esposa era delicioso. Terminamos as músicas em uma posição em pé, com os corpos colados, pés afastados, um olhando nos olhos do outro, com ela segurando na minha cintura com a mão direita e eu com a mesma mão direita na nuca dela. Aí rolou um beijo cheio de desejos, que só parou quando alguém gritou: “— Hoje têm!”. A expressão de safada no rosto dela a entregou. Eu também ri e, a partir dali o DJ iria assumir e a pista, que ficaria aberta para todos, após a valsa. É claro que não pude deixar de fazer comparações, algumas até inconscientes, do meu outro casamento, com a Fernanda. Por exemplo, a diferença dessa dança com a do meu casamento com a Fernanda, foi que a Manú montou a coreografia para que nós dois nos sobressaíssemos (claro que a noiva chama mais a atenção, a Manú têm um rebolado incrivelmente sensual e todos os olhares caíram sobre ela), já a Fernanda criou um espetáculo para ela aparecer e eu fui só um coadjuvante. Nossa valsa foi inesquecível, tanto que alguns convidados publicaram suas gravações na internet e elas receberam milhares de curtidas e compartilhamentos. Dançamos mais algumas músicas, ela dançou com o pai dela, com o meu pai e os avós e então liberamos a pista para todos. Voltei a dançar com a minha agora esposa e, inclusive fiz uma dança com a Gabizinha, que já estava sonolenta. E fui tirar mais algumas fotos junto com a Manú. E voltamos para a nossa mesa. Uma das melhores coisas que fizemos foi ter contratado um garçom exclusivo só para nós dois (ele tinha até um avental dourado, no qual estava escrito que era garçom exclusivo dos noivos). Depois do primeiro DJ, a banda começou a tocar e, quando já estava na terceira ou quarta música, eu fui lá, subi no palco, peguei o microfone e falei que iria cantar uma música, mas só faria se a Manú me acompanhasse na bateria. Ela me lançou um olhar de surpresa e disse que não iria. Desci do palco e a peguei pela mão para que ela fosse. Ela só me disse que eu pagaria muito caro por aquilo, e foi abafada pelos gritos dos convidados pedindo para ela ir. Eu sempre adorei o seu senso de humor. Peguei a guitarra e, com ela na bateria, toda de branco e ainda arrumando a melhor forma usar os pedais com o seu sapato de salto alto (até hoje uma das fotos que eu mais gosto é a da Manú, no nosso casamento, tocando bateria, toda de branco e com as baquetas nas mãos). Eu cantei “Olhar 43, do RPM” e depois “How deeep is your love, do Bee Gees”, que era umas das duas músicas estrangeiras que eu cantava quando participava de uma banda, na adolescência. Depois agradeci a todos, peguei a Manú pela mão, lhe dei um beijo e já ia descendo do palco quando ela me chamou. Ela pegou o microfone e falou: — Beto, coloca essa guitarra de volta no pescoço, que eu também vou cantar uma música. A galera foi à loucura. Ela conversou um pouquinho com o casal, que eram os vocalistas da banda, virou para os convidados e disse: — Vou cantar “Grand' hotel, do Kid Abelha”. E ela contou muito bem, virada para mim e sorrindo. Quase tenho uma ereção com aquilo. Quando ela terminou o pessoal pediu bis e ela cantou “A Thousand Years, da Christina Perri”. Apesar de já ter ouvido varias vezes essa música, como eu não sabia tocar, fiquei só ouvindo, encantado com a Manú e cantando e prestando a atenção na letra, que é muito bonita. E fiquei imaginando o que mais tinha na playlist dessa mulher maravilhosa com quem acabei de me casar. Foram momentos inesquecíveis e a festa seguiu com risos, bebidas, comidas salgadas e doces. Voltamos a dançar, com a pista novamente liberada para todo mundo. Na pista, a Manú dançou muito. Ela era a alegria em pessoa e ela brilhava e sorria para mim, de forma sedutora. Só saímos de lá para o brinde. O discurso que a Manú fez foi impressionante. Para quem não estava familiarizado com a nossa história, ela falou de seu outro casamento, de como nos conhecemos, de nosso relacionamento, do amor que ela sentia por mim e da felicidade de ela ter encontrado sua alma gêmea e de que, no final, ter dado tudo certo entre nós. E então ela, muito emocionada, agradeceu individualmente aos seus pais e falou do significado que cada detalhe do nosso convite de casamento tinha (que na realidade era em formato de um passaporte dourado). Durante a noite ela falou, por seis vezes, que me amava, que aquele era o dia mais feliz da sua vida. E eu estava extasiado, ali ao lado da minha musa, que estava incrivelmente linda. Assim que trocou a banda, para uma que tocava brega, a festa se animou ainda mais. Depois do brinde e de cortamos o bolo, a Manú chamou as meninas para jogar o buquê. Todas se alinharam e a Manú simulou umas duas vezes que iria jogar o buquê mas, na terceira vez, duas garçonetes entraram, trazendo vários mini buquês em bandejas, e a Manú, toda cativante, gentil e atenciosa, foi distribuindo os brindes para as convidadas. Esses mini buquês eram miniaturas do buquê que ela entrou na igreja, feitos com umas quatro rosas, algumas flores de jasmim, e tudo amarrado com um laço de cor champanhe, no qual estava preso um cartãozinho e uma miniatura de Santo Antonio. A festa foi muito descontraída. Realmente o pessoal no norte é muito divertido e gosta de uma festa. Mas teve uma hora que a Manú deu uma sumida e não demorou muito tempo para a Fabíola, a irmã da Manú, vir falar comigo, com ar de preocupada. Ela estava com um telefone celular na mão e, pela capinha, eu reconheci como sendo o telefone da Manú. E, me dando o telefone ela foi falando: — Se a Manú souber que eu te contei isso ela me mata... é... que... o Lorenzo, ex namorado dela, está aqui... ela foi conversar com ele lá na entrada da festa, perto do estacionamento. Enquanto eu respondi “— Como assim!?” Fui desbloqueando o telefone e já acessei as mensagens. E a Fabíola, me falou: — Ele tá incomodando ela a semana toda e, agora a pouco, ele chegou dizendo que queria conversar com ela... Li as últimas mensagens e nem esperei ela terminar de falar. Meu sangue, que já é quente, entrou em ebulição e parti apressado para o portão de entrada da área que estava sendo feita a festa. Que, na realidade, era o gramando de um campo de futebol, com uma cerca viva em volta e com dois portões, sendo um para o lado da saída da chácara e que estava dando acesso ao estacionamento dos convidados e o outro portão dava para a casa sede. A Fabíola até tentou me segurar pelo braço, só que naquela hora nem uns 10 caras me segurariam. Meu coração estava como se fosse sair do peito. Finalmente eu ia poder conhecer e socar a cara daquele traste. E não conseguia entender o motivo da Manú ainda querer falar com alguém com quem teve um relacionamento tão abusivo e que lhe deixou tantas marcas.
As últimas mensagens entre ela e o número desconhecido eram: [Lorenzo] “Manú, não bloqueia mais esse número. Eu te amo!” [Lorenzo] “Vamos nos encontrar antes de você se casar. Eu sei que você ainda quer ficar comigo.” [Manú] “Você tá louco! Nunca mais quero te ver na minha frente.” [Lorenzo] “Você já me amou muito e no fundo ainda me ama. Vamos sair. Eu te pego na esquina da casa dos seus pais, pense nisso como um teste. Fica comigo e terá certeza que ainda me ama”. [Manú] “Você está drogado. Isso nunca vai acontecer.” [Lorenzo] “Se você ficar comigo e se esquecer dele podemos reatar. E se depois de ficarmos juntos, se você ainda amar o outro cara, vai ser uma prova que gosta mesmo dele. De qualquer forma você só tem a ganhar, pois essa pode ser a sua última chance de ter uma aventura com alguém que te fode gostoso.”
Depois dessa mensagem o número foi bloqueado. No meio do caminho, de longe, vi o vestido branco dela. E a Manú estava conversando, perto da cerca, com um homem moreno, alto, com os braços todos fechados de tatuagem com tons vermelho bem vivo e usando rabo de cavalo. Ele estava de frente para mim e a Manú de costas. E, quando me viu, ele já foi se afastando, seguindo em direção ao portão. Eu já estava a uns 25 metros deles e o segui, passando direto pela Manú. Quando ele se virou para olhar para trás eu gritei: — Volta aqui... não quer conversar comigo também? A Manú agarrou firme no meu braço e foi falando, aos berros, enquanto me segurava: — Para Beto! Para! Me escuta! Não entra no jogo dele... você tá fazendo exatamente o que ele quer... Eu estava com sangue nos olhos e, com ela me segurando, eu só diminuí um pouco o passo (mesmo porque a Manú é forte) e ela continuou falando alto: — Hoje é o nosso dia... não vamos deixar nada estragar isso... vamos voltar para a festa que eu te conto tudo... Voltei a olhar para frente e o Lorenzo já tinha saído em disparada. E a Manú continuava segurando firme em meu braço e tentava me fazer voltar. Então parei e disse para ela: — Me conta logo tudo que está acontecendo... agora! Já! Ela olhou para o portão, aparentemente procurando alguma coisa e só então vi que um dos seguranças estava lá. Então ela fez um aceno para ele, que saiu em direção ao estacionamento, enquanto falava em um rádio. Aí ela se virou para mim e começou a falar, me olhando diretamente nos olhos: — Já tem uns quatro dias que ele está me importunando, dizendo que me ama e que me quer de volta. Já foi na casa dos meus pais para tentar falar comigo, descobriu o número do meu telefone e eu já bloqueei uns quatro números de que ele me ligou. E agora há pouco me avisaram que ele estava aqui e disse que se eu não viesse conversar, ele faria um escândalo aqui fora... Você estava tão feliz que eu não queria estragar a festa e sabia que você teria essa reação. Amor, como eu queria conversar com você sobre isso só depois do casamento eu vim, mas conversei com o chefe da segurança primeiro... era aquele que estava ali... Beto, não fica chateado, mas o aceno que eu dei para o segurança, foi autorizando eles a darem uma sova no Lorenzo. Prometi triplicar o salário dos seguranças só para eles descontarem todas as vezes que aquele traste me maltratou. Vi as lágrimas começando a escorrer do seu rosto e falei: — Não fica assim meu amor! Ele não merece nem suas lágrimas... e, da próxima vez que ele te ligar, me passa o telefone. Agora eu sou o seu marido... e nunca mais me esconda nada. Vamos resolver todas essa coisa juntos! Ela me deu um beijo na boca, depois se afastou um pouco e, olhando bem nos meus olhos, ela disse: “— Eu te amo!”. Peguei na mão dela e voltamos para a festa. De longe, vimos várias fotos e vídeos serem mostrados no telão. Deixamos em cada mesa um folheto, com um código de barras, para os convidados nos mandares as fotos e vídeos que eles fizeram durante a festa, as quais foram para uma pasta nossa na nuvem. Foi uma idéia muito legal, pois recebemos as imagens de alta qualidade e até poderíamos usar algumas dessas fotos em nosso álbum de casamento. E, durante a festa, as imagens enviadas, após uma pequena conferencia, foram sendo mostradas em um telão, o que incentivou que os convidados mandassem mais fotos e vídeos. Ainda do lado de fora vi como estava tudo lindo. A equipe da organização colocou zilhões de mini luzes de led amarelo (como aqueles das árvores de natal) por todo lado. As árvores em volta da casa e as tendas estavam muito iluminadas e, nas cercas, as luzes estavam dentro de um tecido fino e branco, demarcando muito bem todo o local da festa. O caminho do estacionamento até as tendas era demarcado por dezenas de arcos cheios de luzes. As tentas também estavam magnificamente iluminadas com as mesmas mini luzes no teto e em toda a lateral, pois desciam por sobre o tecido fino das laterais, e que funcionavam como um mosquiteiro. Depois do jantar, que foi feito ao som de um piano, a banda de brega voltou a tocar e aí sim foram todos para a pista. A Manú dançou até carimbó. Os DJs assumiram já no final da festa, caprichando nas músicas e com várias pessoas dançando na pista. A Manú fez um breve discurso de agradecimento, distribuíram as lembrancinhas para os convidados (que era um kit, dentro de um saquinho rústico, com uma caneca muito fofa, quatro bem casados, quatro porta copos, um vidrinho de temperos, um chaveiro de couro e um pendrive) e já começamos a nos despedir dos amigos e familiares, para seguir para a nossa noite de núpcias. Foram sete horas de festa, mais uma hora da cerimônia. E tenho certeza que os nossos 300 convidados saíram muito satisfeitos. Saímos de lá pouco depois da meia noite e a festa só terminou depois da 1h30min. Fomos direto para uma suíte de um belo hotel. E foi divertidíssimo tirar aquelas coisas todas do cabelo da Manú. E depois tirei umas casquinhas, enquanto ajudava ela a tirar o vestido. Ela então foi me contando da tradição da noiva de usar, no casamento, algo novo, algo antigo, algo emprestado e algo azul. Ela falou que a coisa antiga era a tiara, de ouro e perolas, que foi presente de sua falecida avó. A coisa emprestada foram os brincos que ela estava usando, que pertenciam a sua mãe. Já o restante eu notei, quando tirei todo o seu vestido, deixando-a somente com uma bermudinha cor de pele, que ela normalmente vestia por baixo do vestido e que, segundo ela, dava um efeito invisível sob a roupa, evitava o atrito entre as perna e lhe dava mais proteção. Ela tirou essa bermudinha e mostrou a coisa nova, que era uma linda calcinha branca, toda rendada, sensual e com a transparência do tule. E, na coxa dela, estava uma liga azul bebê, também toda rendada, que a deixava mais sedutora ainda. Ela então me deu um olhar de desejo e falou: — Vem cá meu gostoso! Vamos tomar banho, que estou com muita vontade de chupar esse seu cacete. Ri para ela e respondi: — Olha moça, sei que você é uma mulher casada e eu tô achando que você só me trouxe aqui para me comer. — Pois é exatamente isso... eu quero trepar muito hoje! Tomamos um banho demorado e cheio de agarração e desejo, porém sem penetração. Ela havia depilado a xoxotinha e deixado só uma listrinha encima, que parecia a chama de uma vela. Depois fomos para a cama e ela foi logo agarrando o meu pau e, com seu sorriso mais libertino, começou a acariciá-lo, enquanto me beijava na boca. Depois ela foi descendo, passando os lábios pelo meu pescoço, mordendo meu peito, beijado meu tórax e barriga. Senti seu hálito quente antes que ela abocanhasse o meu pau e depois começasse a lambe-lo e beijá-lo. Só as caras e bocas dela já quase me faziam gozar. Que sensação incrível! A cada sugada que ela dava eu ia às nuvens. Então a levantei e a puxei para a posição do 69 e ficamos muito tempo nos chupando e dando prazer um ao outro. Caprichei com a língua, lambendo aquela xoxota deliciosa, botei seu grelinho entre os lábios e o suguei deliciosamente. Até seu cuzinho ganhou uma lambida. Finalizei chupando seu grelinho até ela gozar gostoso e despejar muito do seu melzinho na minha boca. E só depois disso ela se virou para mim e falou, com sua voz mais sensual: — Vamos fazer algo excitante? — Que tipo de idéia picante essa mulher casada tem em mente? — Hummm... eu já sei. Ela me levou para a sacada e transamos ali mesmo, em pé, com ela apoiada na grade da sacada e de frente para a rua, totalmente nua e com as pernas abertas. E eu atrás, metendo a piroca na bocetinha dela. Agarrei um dos peitos com uma das mãos e com a outra a segurei pela cintura. Eu beijava seu pescoço, sentia o perfume delicioso daquela mulher e podia apreciar a definição dos músculos de seus ombros e costas. Eu socava tão forte que fazia barulho, que era o único barulho que ouvíamos, além dela gemendo baixinho. O suor que brotava de sua pele era doce e inebriante. A grade era coberta por um vidro fumê e, como estávamos com as luzes apagadas, acredito que ninguém estava nos vendo, mas mesmo assim era muito excitante. Pelo reflexo do vidro eu podia ver o prazer estampado no rosto da minha esposa, que estava com os lábios entreabertos e os olhos semicerrados. Logo ela começou a gemer mais alto e tive enfiar dois dedos em sua boca para abafar seus gemidos. Soquei, soquei e soquei, até que, não aguentando mais, explodi dentro dela, enquanto dava um grito alto. Terminamos a noite conversando, com eu deitado sobre a cama e ela deitada sobre mim, um de frente para o outro, com ela sorrido e me encarando com seus lindos e penetrantes olhos verdes. Sempre adorei nossas resenhas pós sexo, em que ficávamos nessa posição ou abraçados de ladinho. Porém lua de mel é especial. A Manú estava radiante e, quando ela foi ajeitar o corpo, acabou erguendo seu tronco e se sentando sobre o meu corpo. Ela então levantou os braços para amarrar os cabelos em um coque, deixando expostos seus seios lindos e deliciosamente firmes e suculentos. Não resisti e agarrei um deles, enquanto a outra mão foi automaticamente para os seus quadris. Levantei um pouco o meu troco e abocanhei o outro seio dela. Eu já estava tendo outra ereção e via o olhar de tesão que a Manú estava. Ela se deitou novamente sobre mim e começamos a nos beijar, enquanto ela esfregava seu corpo no meu e eu a ajudava, apertando a sua bunda com a mão que antes estava em seu quadril. Minha outra mão já estava atrás de sua nuca, com os dedos embaralhados em seus cabelos. Meu pau estava latejando de tão duro e de tanto esfregar a xoxota no meu pau, teve uma hora que a Manú conseguiu encaixá-lo na entradinha de sua bocetinha e começou a forçar a penetração. Ela estava pegando fogo e gozou antes mesmo de penetrá-la totalmente. O som de nossos beijos e chupadas eram altos. Depois que a Manú gozou ela ficou mais molinha e pediu para que eu a fodesse forte, então virei meu corpo sobre o dela, deixando-a deitada com as costas na cama e comecei a fodê-la na posição de frango assado. O sexo foi intenso e maravilhoso. Quando eu estava para gozar ela pediu para que eu gozasse nos seus peitos. E assim o fiz. Foram somente dois jatos que caíram sobre aqueles seios maravilhosos. Depois que gozei a Manú abocanhou o meu pau, me fazendo ver estrelas. Depois disso caímos exaustos na cama e dormimos sem nem nos lavar, com a Manú aconchegada em meus braços.
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Tyco, agora você aumentou a minha responsabilidade para os próximos capítulos! Obrigado pelos elogios e não se preocupe pois, tanto o Lorenzo quanto o velho Anderson ainda devem cruzar o caminho do Betão.
Cara, foi o melhor capítulo da série e um dos melhores contos que já li. Sério mesmo, parabéns, nota 10. Para ficar perfeito só faltou o Beto dar uns cascudos na orelha do Lorenzo. Esperou que isso ainda aconteça.
Que delicia de casamento me senti como se eu estivesse lá assistindo o Beto e a Manú se casando. Tudo muito excitante e acho que eles vão pegar fogo na lua de mel
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