SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 59



               
               PARTE 7
               
               Já contei para vocês que, com a venda da empresa, passei a viajar esporadicamente a serviço, principalmente à Brasília, para onde eu ia mais ou mesmo uma vez por mês. Além do trabalho, eu aproveitava essas viagens para visitar meus primos, acompanhar o crescimento da filha da minha prima Laura, a Olivia, que já estava bem grandinha, e sempre me encontrava com o Tavares, que era meu amigão de lá e sempre saiamos juntos, apesar de eu nunca mais ter ido ao seu bordel. Afinal de contas, acho que depois que conheci a Manú nunca mais nenhuma mulher me atraiu.
               A Manú também viajava bastante. Além de ir duas vezes por mês para São Paulo, para as aulas presenciais da sua pós-graduação, também ia cerca de uma vez por mês à Brasília, também a trabalho.
               Teve até uma vez que coincidiu de irmos para Brasília no mesmo período. Ela foi em um dia e eu no dia seguinte. Marcamos de nos encontrar no lounge do hotel em que ela estava hospedada. Meu voo atrasou um pouco e cheguei com uns 15 minutos de atraso. Era final do dia e o bar estava lotado pelo pessoal que curtia o happy hour. A Manú era o destaque de tudo aquilo, pois estava lindíssima, sentada em um cantinho, perto da janela. Fui até ela e me sentei à sua frente, vendo o olhar de inveja dos homens dali na hora que ela sorriu e pegou na minha mão. Me senti poderoso. Só que eles não viram a bronca que ela me deu:
               — Amor, você está atrasado e não mandou mensagem nenhuma avisando! Já tive que praticamente enxotar uns cinco caras que se sentaram aí onde você está.
               Lhe pedi mil desculpas, pois meu telefone celular havia descarregado. Ainda ficamos lá por mais uma meia hora, antes de subir para o quarto e transamos até umas três horas da manhã. Foi delicioso.
               
               Certa vez ela chegou claramente irritada, quando voltou da pós-graduação em São Paulo. E eu, com todo cuidado do mundo, perguntei o que a estava aborrecendo e ela desabafou:
               — Já te contei que, lá no curso a grande maioria dos alunos advogam, e tem também funcionários públicos, juízes, defensores públicos... e tem esse outro procurador da república, que também é aluno do curso, e que está me tirando do sério. O nome dele é Max Hernandez, ele fica no escritório de São Paulo e se acha o comedor gostosão. Já veio dar encima de mim umas vezes e eu descasquei o vagabundo. Só não disse que era santo. Da última vez eu o ameacei, dizendo que faria uma denúncia formal contra ele. Pois ele já assediou várias alunas da pós-graduação e sei de pelo menos umas três que acabaram cedendo. Até aí tudo bem, sei que duas são casadas e estão traindo o marido por conta e risco. Só que uma delas está tão putinha que está tentando arrumar outras amantes pro Max e hoje ela veio conversar comigo, tentando me aliciar. Ela falou que o Max está louco para me comer, que está tão fissurado que até já a fodeu, chamando ela de Manú. Falou que ele tem um cacete grande e grosso, que ele fode gostoso e me propôs que eu fosse para a cama com eles... Beto, não fala nada! Você sabe! Eu explodo nessas horas e, além de dar o maior esporro nessa mulher, ainda vou tomar outras providências contra eles.
               Fiquei encarando a Manú. Claro que eu sei que ela é muito cortejada, afinal é uma mulher linda, brilhante, independente e talentosa. Fora que eu confiava cegamente nela. Então só disse:
               — Cuidado tá! Me avisa se precisar de qualquer ajuda. Você sabe que estou aqui para te proteger. Se precisar socar alguém ou dizer para algum marido que ele está sendo corno pode contar comigo.
               — Você é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida — ela disse isso com um sorriso no rosto e eu ganhei uma bela noite de sexo com a minha deliciosa esposa.
               
               No final de julho a Manú foi colocada, na condição de representante do Ministério Público Federal, em uma força tarefa que estava apurando denúncias e delações que envolviam muita gente importante. Me lembro que, na época ela até ficou surpresa, pois o processo todo estava correndo em Brasília e ela nem era sediada lá. Até o chefe dela não entendeu muito aquilo e lhe disse que ela havia sido escolhida a dedo para aquela função. E, conversando com ela, achamos que, por envolver algo da esfera criminal, o fato de ela já ter sido Promotora de Justiça tenha influenciado na sua escolha.
               Participando dessa força tarefa, na prática ela passou a ir constantemente para Brasília. Ia para Brasília praticamente semana sim e outra não. E quando ia, ficava lá por três ou quatro dias, isso sem contar as diversas reuniões “on-line” que ela participava quando estava em casa. Além da quantidade enorme de documentos que ela recebia para estudar.
               Como o processo era sigiloso e envolvia pessoas importantes, acabou que não conversávamos muito sobre o assunto. Fora isso, nossa vida continuou da mesma forma, fazíamos tudo juntos, nos curtíamos bastante e um era apaixonado pelo outro.
               Tínhamos até um compromisso importante no final do ano. O Maurice, que era o avô materno da Manú e que morava nos Estados Unidos, queria toda a família reunida para as festas de natal. O Flávio (irmão caçula da Manú), que era o xodó do velho, já havia nos adiantado que o Maurice iria anunciar que doaria, no meio do ano seguinte, 100 milhões de dólares, de um fundo que ele havia criado há muito tempo, para serem divididos entre os netos. Ele já havia feito a mesma coisa para os filhos, quando há uns 10 anos atrás ele dividiu 100 milhões de dólares entre os quatro filhos.
               O Flávio adiantou também que o Maurice confirmaria que, no dia do seu aniversário de 88 anos, em junho de 2026, ele passaria de vez todas as suas empresas para seus herdeiros, se aposentando totalmente de todas as suas empresas.
               Os irmãos da Manú, a Fabíola e o Flavio, iriam para os Estados Unidos no início de dezembro, para também participar da celebração do Hanukkah (festival das luzes dos judeus – nesse ano essas festividades coincidiriam com o natal dos cristãos). Eu e a Manú iríamos embarcar para São Francisco no dia 20 de dezembro, juntamente com os pais dela, passaríamos o natal com eles e já havíamos programado várias outras atividades. Já havíamos comprado ingressos para o jogo de futebol americano da NFL entre o San Francisco 49ers e a equipe do Baltimore Ravens, que seria no dia 25 de dezembro, no estádio do San Francisco. Depois iríamos para Nova York, onde já havíamos conseguido ingressos para assistir dois espetáculos na Broadway, que eram “O Rei Leão” e “De Volta para o futuro”. Passaríamos o réveillon em Nova York e no dia dois de janeiro embarcaríamos para a Europa, onde ficaríamos passeando por uma semana entre Praga, na República Tcheca e Budapeste na Hungria.
               Estávamos empolgados. Finalmente eu veria um jogo da NFL de dentro do estádio e ainda ao lado da minha amada, que era torcedora fanática da equipe de São Francisco. Por incrível que pareça os shows da Broadway eram os que ela mais estava ansiosa para ver, pois adorava musicais. E o bônus da Europa era para lugares indicados por amigos, para passear justamente nos meses mais frios do ano no velho continente. Praticamente seria a nossa segunda, ou terceira, ou quarta lua de mel. Sei lá, o importante era que a lua de mel seria com a mulher que eu amava perdidamente.
               Viajar era o que gostávamos de fazer. Já havíamos conversado muito sobre isso. Nenhum de nós dois era bitolado por dinheiro e eu mantinha sempre nossas despesas muito bem controladas. Fora que nós dois ganhávamos muito bem. De forma que, mesmo fazendo nossas viagens e estripulias, sempre chegávamos no final do mês gastando praticamente só a metade do que eu ganhava. Tudo que a Manú ganhava e a outra metade do meu salário ia para aplicações. Em junho compramos um apartamento grande, com esse dinheiro que sobrava, em uma oportunidade que surgiu. A pessoa precisava do dinheiro e pagamos o apartamento a vista, só com o que havíamos juntado em menos de um ano juntos.
               
               Na Semana da Pátria a Manú viajou para Brasília na terça feira bem cedinho. Era o dia que comemoramos três anos juntos. A minha expectativa era que ela voltasse antes de quinta-feira que, além de ser o feriado de Proclamação da República, também era a data do aniversário dela.
               Eu já havia me antecipado e encomendei um bolo para ela e, de presente, comprei um lindo de par de brincos e um anel em formato de rosa, com três folhinhas e com uma pedrinha de zircônia cravada no galho. Eu tinha que caprichar no presente pois, antes de viajar, ela me deu um telefone celular novinho, daquele da marca da maçã e também um smartwatch. Ela havia pego os dois na renovação do nosso plano familiar de telefonia, que estavam no nome dela. O meu telefone antigo não era velho, estava só com uns seis ou sete meses de uso. Em toda a minha vida eu usei telefones com o sistema android, mas fiquei muito feliz com o presente e ainda estava aprendendo a mexer no novo brinquedinho.
               Bem, no dia que a Manú foi para Brasília eu tive uma discussão (mais um bate boca) com meu irmão. Como nossos pais estavam ficando idosos e já estavam aposentados, e ainda que eu e ele não tínhamos a menor pretensão de voltar a morar em Criciúma, eu queria trazer os nossos pais para morar mais próximo. O meu pai era tranquilo de convencer, o problema era minha mãe, que só fazia o que o Zé Renato queria, e ele vivia enrolando e desconversava toda vez que eu levava esse assunto para ele. Parecia até que não queria os velhos por perto.
               Me recordo bem que na noite do dia seis de setembro a Manú me ligou e ficamos conversando por um bom tempo e ela me disse que ainda ficaria alguns dias lá em Brasília, pois teria que ir para uma recepção em homenagem à independência do Brasil, que ocorreria em uma embaixada.
               Eu fiquei triste mas entendi, pois esses são os ossos do ofício. Eu já imaginava que os funcionários de alto escalão do governo obrigatoriamente participavam desses eventos, principalmente na Capital Federal, que é onde está a cúpula do nosso governo e onde se encontram as representações de vários outros países.
               Ainda trocamos algumas mensagens no dia sete, quando a felicitei pelo seu aniversário. Consegui contratar, de última hora, para que lhe entregassem uma cesta de presente, com alguns chocolates e outros docinhos caseiros e ela adorou a surpresa.
               Depois, só nos falamos na noite do dia oito. Fizemos uma vídeo chamada muito rapidinha, onde ela disse que ainda teria uma reunião no sábado a tarde e que só voltaria para a nossa casa no domingo. Não conversamos nada no sábado. Mandei umas duas mensagens, mas ela não respondeu. Não insisti nem liguei para ela, pois tínhamos um acordo tácito de que, quando estivéssemos viajando a trabalho, sempre quem ligava era quem estava viajando. Fazíamos isso porque sabíamos que quem estava fora poderia estar envolvido em alguma reunião ou fazendo algum trabalho importante.
               Eu só fiquei preocupado com a falta de notícias dela no domingo. Nesse dia ela só me mandou uma mensagem quando já eram umas 21h, dizendo que voltaria para a casa na segunda-feira. Fiz algumas perguntas, mas ela as respondeu laconicamente. Como já era tarde e eu imaginei que ela poderia estar cansada, não insisti. Só lhe desejei uma boa noite e um bom retorno.
               Na segunda-feira, dia 11 de setembro, quando cheguei para trabalhar, por volta das 7h30min da manhã, um motoboy me aguardava na recepção do prédio. E ele me entregou um envelope que continha, além do meu nome e endereço, dois carimbos enormes que diziam: “entrega expressa” e “entregar somente ao destinatário”. Me identifiquei para o motoboy, assinei o recibo e li que o remetente era uma empresa da qual nunca tinha ouvido falar, com sede em Brasília.
               Fui para a minha sala, despachei alguns documentos, fiz algumas ligações, inclusive para perguntar para a Manú a que horas ela chegaria em casa, mas ela não atendeu. Recebi o Nunes para uma reunião rápida e então fui abrir o envelope para ver do que se tratava. Dentro do envelope havia apenas um pendrive e um bilhete, escrito a mão, com os seguintes dizeres: “Assista até o final e bom divertimento!”. Não havia assinatura ou remetente.
               Lendo aquilo senti um arrepio na coluna, como se estivesse prevendo que algo ruim estava para acontecer.
               Eu não iria colocar algo tão suspeito em um computador ligado na minha rede, então pedi para a minha secretária, a Carmem, me trazer um laptop que usávamos praticamente só para aquilo. Liguei o computador e fiz uma varredura no pendrive atrás de algum vírus antes de ver o que tinha nele.
               No pendrive só tinha um arquivo de vídeo, que era muito grande, com cerca de quatro horas de duração. Mal comecei a rodar o vídeo e, logo na primeira cena, eu simplesmente não conseguia acreditar no que meus olhos viam.
               Não me lembro de alguma outra vez na minha vida de ficar tão atônito com o que vi. Lá estava o Anderson, aquele filho da puta que seduziu a minha ex-esposa, a Fernanda, quando morávamos em Maceió, e depois fugiu covardemente. Ele estava fazendo uma selfie da sua cara, enquanto aparentemente estava transando com alguém, pelos movimentos que fazia e pela parte de um pé feminino, que aparecia ao lado de seu rosto. Então ele sorriu para a câmera e praticamente gritou:
               — Beto, meu sócio! Precisamos conversar e nos entender, pois com a sua esposinha eu estou me entendendo muito bem!
               Então ele mudou a câmera de mão e pude ver uma tatuagem no pé que estava ao lado de sua cabeça, e que era idêntica à tatuagem que a Manú tinha. Logo em seguida ele virou a câmera para a mulher e pude ver que ele estava ajoelhado na cama, e metendo sem camisinha na boceta da Manú, que estava deitada, de barriga para cima e com as pernas sobre os ombros dele. Olhando em seu rosto, dava para ver que ela estava bêbada ou dopada, pois ele teve que lhe dar dois tapas no rosto, só para ela abrir os olhos e em seguida os fechar novamente. Ele então agarrou o pescoço da Manú com uma das mãos e começou a apertar, enquanto a fodia mais forte. Ela estava tão dopada que mal tinha forças para tentar tirar do seu pescoço aquelas mãos que a asfixiavam e foi ficando vermelha. Então ele voltou a câmera de volta para ele e falou:
               — Que bocetinha apertada! Parabéns amigo corninho, pois sua mulher é demais... amigo não... sócio...
               Eu fui tomado por um turbilhão de pensamentos e sentimentos, todos ao mesmo tempo, como ansiedade, medo, culpa, ódio e outros tantos que nem sei descrever. Na mesma hora pausei o vídeo, fui na porta do escritório e pedi para a secretária segurar todas as ligações, depois tranquei a porta do escritório e peguei o telefone para ligar para a Manú. Todas as ligações que fiz estavam dando na caixa postal e, na quarta tentativa, deixei um recado para ela me ligar com urgência. Também lhe mandei várias mensagens de texto, porém ela sequer as visualizou. Aquilo havia me deixado perplexo e com raiva. Dessa vez eu iria matar aquele desgraçado, pois não teria lugar nesse planeta para ele se esconder de mim.
               Voltei o vídeo desde o início e pausei quando mostrou o pé e o rosto dela, pois eu queria saber se não era alguma montagem. Eu nunca tive motivos para desconfiar da minha esposa. Apesar de sempre receber elogios e olhares gulosos, ela nunca deu brechas a homem nenhum, nunca fez nada que pudesse levantar qualquer suspeita ou que me desse motivos para desconfiar dela. Só que aquilo parecia verdadeiro.
               Houve um corte na cena e apareceu o Anderson, vestindo um terno e, com sua postura arrogante, foi falando para a câmera:
               — Beto, me sócio! É a segunda mulher sua que eu como. E como você sabe escolher bem uma mulher... elas são deliciosas! Mas não estou aqui para amenidades. Eu planejei muito bem e usei muito da minha influência e muito dinheiro para colocar a sua esposinha onde eu queria. Até arrisquei o meu pescoço para fodê-la bem gostoso. Pode assistir todo o vídeo, que assim você pode aprender alguns truques com ele e matar a sua curiosidade. No final... bem, no final eu vou te fazer uma proposta simples, para a qual você pode responder apenas sim ou não e te darei um bom tempo para pensar e resolver a sua vida... mas não vou adiantar nada. Aproveite, assista todo o vídeo e em um mês conversaremos sobre o que você decidiu.
               Aquela sua postura arrogante me fez recordar na única vez em que nos encontramos, enquanto a imagem mudava para uma sala, em que ele conversa com a Manú e mais duas mulheres. Uma era loira de uns 35 ou 40 anos e a outra uma morena bem magrinha que deveria ter mais ou menos a idade da Manú. Na mesma hora eu reconheci a loira das reuniões on-line que a Manú fazia com o pessoal da força tarefa que ela estava participando. A imagem ficava parada nas expressões da Manú, enquanto o Anderson falava ao fundo. Logo o áudio da imagem foi silenciado e entrou a voz do Anderson falando por cima do som da gravação:
               — Eu sou uma pessoa com muitos contatos e estava precisando acabar com um grupo rival. Pensando bem, eu montei um plano para unir o útil ao agradável. Aquela delícia da Fernanda ficou muito triste quando você se separou dela e partiu e decidi usar o poder do Estado para acabar com meus rivais e ajudar a minha, ou a nossa deliciosa loirona. Conversei com uns amigos, disse que faria uma delação e escolhi a dedo as pessoas com quem eu falaria. Além da sua esposinha, coloquei essa delegada na equipe (a loira) e a magrinha é uma auditora fiscal, cujo chefe está no meu bolso... Como já disse, eu queria acabar com meus rivais e comer a Manú, só isso. Mas de brinde acabei comendo também a delegada. Eu dificilmente deixo de comer as mulheres gostosas que trabalham comigo.
               Então entrou outro vídeo. Um em que uma loira estava de quatro sobre uma cama, com o Anderson a fodendo por trás. A loira era a delegada. Em seguida seguiram mais uns minutos de vídeo, com ele contando como conquistou a delegada.
               Quando a imagem voltou para outra reunião entre ele as três meninas ele voltou a falar:
               — Você sabe que sedução é uma arte que exige tempo e, infelizmente meu tempo estava acabando e a sua mulherzinha estava resistindo bravamente aos meus avanços. E vi a oportunidade perfeita para sair a sós com ela, na festa em homenagem ao dia sete de setembro, que a embaixada do Japão iria promover. Arrumei uma forma de afastar as outras duas garotas e praticamente obriguei a Manú a me acompanhar nessa festa, dizendo que iríamos nos encontrar com alguém muito importante lá e que essa pessoa nos passaria documentos e informações comprometedoras, envolvendo muita gente importante. Adoro as mulheres! Amo elogiá-las e enche-las de presentes, mas o que eu gosto mesmo é de provocá-las e testar os seus limites.
               Houve um novo corte na imagem, que voltou para ele, que estava falando:
               — Você acredita que queriam me prender. Por sorte eu tenho gente grande lá dentro e me avisaram antes. Consegui que a ordem de prisão só fosse cumprida na segunda-feira, assim eu teria que voltar para o Canadá em definitivo no domingo para não ser preso. Assim, esse era o dia ideal para fodê-la. Eu estava investindo muito nela, pena que ela era tão difícil... mas ela já estava no papo e nem sabia. Acredito que se eu tivesse mais umas duas semanas, o vídeo que você teria recebido seria dela galopando sobre meu pau duro, gozando, gemendo e gritando igual a uma putinha vadia... daí você poderia ficar batendo uma punhetinha, enquanto via sua esposinha fiel subir e descer montada na minha pica... essas casadas fogosas adoram ser tratadas como puta na cama... e você sabe que toda mulher acha atraente um homem rico e poderoso... Mas tudo bem! Apesar de eu adorar o jogo da conquista até mais do que levar a mulher para a cama, eu arrumei uma forma de garantir que iria possuí-la naquela noite. Caso ela ainda resistisse ao meu charme eu iria dopá-la.
               A imagem foi mudada para ele recebendo a Manú em seu quarto de hotel. Era a imagem de uma câmera em um local alto e que filmava toda a entrada do quarto. A Manú entrou deslumbrante, toda maquiada, de salto alto e em um vestido longo, de cetim vermelho e brilhante. O vestido tinha um decote generoso, uns detalhes na linha abaixo do peito e uma amarração na parte de trás. Essa amarração deixava a frente toda lisa, dando destaque a uns dos atributos que eu mais adoro no corpo da Manú, que são a barriga sarada e a cinturinha fina. Quando a Manú virou de lado deu para ver que as costas da minha esposa estavam nuas, pois as alças do vestido eram presas atrás do seu pescoço e depois só havia pano pouco acima do seu quadril. E a amarração do vestido, feita para dar impressão que a mulher tinha bunda maior (o que para a Manú era desnecessário) realçava ainda mais as curvas dela.
               Logo o Anderson foi recebê-la:
               — Você está deslumbrante!
               — Também pudera! Deputado, o senhor me falou, há apenas cinco horas atrás, que o encontro com o informante seria nessa festa. E foi só eu lhe dizer que não vim preparada para esse tipo de recepção que começaram a surgir mulheres no meu quarto. Quando eu percebi tinha uma fazendo o meu pé, outra a minha mão, outra cuidando do meu cabelo. Logo eu estava fazendo a sobrancelha e a maquiagem. Coisa de louco.
               — Elas são boas mesmo. Estão acostumadas a cuidar de mulheres lindas! Só não me chame de deputado! Na intimidade me chamam pelo primeiro nome, de Anderson!
               — Só esse vestido que tá mostrando muito. Pior que foi o único que me serviu!
               — Parece que foi feito para o seu corpo!
               — As costureiras fizeram os ajustes nele em menos de meia hora. Se eu tivesse um pouquinho mais de tempo eu nunca iria com ele...
               — Larga disso. Você tem um corpo escultural e tem que mostrar. Deixe os velhos iguais a mim ficarem babando por você... Vem cá, dá uma voltinha.
               Ele pegou na mão da Manú, ela fez um rodopio e ele chegou a lamber os lábios. E depois disse:
               — Quase perfeito, só falta um detalhe.
               — Eu nunca quis ser perfeita, ainda mais na correria que foram essas últimas horas.
               — É só a calcinha que está marcando aqui.
               E, falando isso, ele levou a mão e alisou entre o quadril e a bunda da Manú.
               — Isso não tem como esconder. Só com um shortinho ou uma daquelas calcinhas invisíveis, e isso eu não tenho aqui.
               — Você poderia ir sem a calcinha...
               Ouvindo aquilo a Manú olhou para ele surpresa antes de falar:
               — Sem chances!
               — Então vamos, que eu também já estou pronto.
               Ele deu o braço para ela e saíram do quarto de hotel e a imagem já cortou para outra câmera, filmando a Manú do lado de um carro e ouço ela dizer:
               — Vamos em uma McLaren 750S! Ontem o senhor saiu com uma Maserati Granturismo... esses carros são do senhor?
               — São de um amigo que me deve um favor.
               — Pois o senhor pode ir para o lado do passageiro, porque eu é que vou dirigindo! Imagina que vou perder a chance de pilotar um carro desses. Ele foi lançado há poucos meses e não deve ter nem 10 no Brasil. Sabe, esse carro é a evolução do McLaren 720S. É um cupê com um motor V8 bi-turbo de quatro litros, que gera 750 cavalos e 81,6 de torque. A transmissão é automatizada de 7 marchas e dupla embreagem, que fazem essa belezinha acelerar de 0 a 100 quilômetros por hora em 2,8 segundos, com velocidade máxima de 331 km/h... e eu amei essa cor roxa!
               Pensei: pronto, ele atingiu a Manú justo no seu ponto fraco. Além de persuasivo, estava claro que ele havia pesquisado muito sobre ela...
               — Tá bom, eu deixo você dirigir, se parar de me chamar de senhor ou de deputado. É Anderson!
               — Tá bom, Anderson! Eu tô emocionada!
               Ele abriu a porta do carro, ela entrou e ele deu a volta para entrar pelo outro lado. E deu uma bela filmada nas pernas dela, enquanto ela tirava o sapato de salto alto. Pelo tipo da imagem a câmera estava no corpo dele, talvez em uma caneta, num broche ou até em um prendedor de gravatas.
                A cada minuto a mais de vídeo a minha raiva aumentava mais ainda. A sensação de impotência era horrível. E de cinco e cinco minutos eu tentava ligar para a Manú e nada da minha esposa atender. Eu já falei para vocês que eu não sou corno, não sou cuckold, não sinto o menor prazer em ver minha esposa com outro cara e só de imaginar a Manú nos braços de outro homem (ainda mais aquele desqualificado) já fazia o meu sangue ferver.
               No novo corte da imagem eles já estavam sentados, um de frente para ou outro, em uma mesa no salão de festas. Dava para ver que a Manú estava sorrindo e já estava bem soltinha por causa das taças de vinho que eles tinham bebido. Era uma mesinha pequena, retangular e para quatro pessoas. Dava para ver que ele era ardiloso e voltou a usar o seu carisma para voltar a cantar a minha esposa, dizendo que ela tinha uma boca muito linda e que ficava maravilhosa de vermelho. Logo depois ele levou a mão ao rosto dela e tirou uma mecha de seu cabelo, que estava próxima ao olho, e a levou para atrás da orelha e ela sorriu. Depois ele disse que ela era muito atraente e que todo homem ficava de alguma forma excitando quando chegava perto dela. Ela não disse nada, só sorriu e corou. E eu não estava acreditando que ela estava aceitando os seus flertes.
               Conversaram um pouco e depois dançaram umas quatro músicas seguidas. Eram músicas lentas e os dois começaram a dançar muito coladinhos. A câmera estava praticamente esmagada entre o corpo dos dois. Enquanto dançavam, eles continuavam conversando, mas um cochichava no ouvido do outro e não dava para entender sobre o que falavam. Ele parecia um lord inglês, charmoso e refinado, porém a toda hora lhe dava uma cantada, jogava o seu charme para cima dela e ela se saia com muita habilidade. Dava para ver claramente lhe ele tentava habilmente seduzi-la, fazendo as investidas com muita educação, fazendo toques sutis nos braços dela, nos cabelos, nas costas e nos ombros. E ela o cortava sempre, algumas vezes perguntando quando o informante chegaria.
               Eu não estava gostando nem um pouco daquela conversa, pois eles pareciam íntimos e riam a toda hora. Ele sabia o que fazia, era agradável, persuasivo, tinha um bom de papo e, apesar da Manú não ceder às suas cantadas, parecia que ela estava gostando da companhia. Teve uma hora, no meio da pista de dança, que ele novamente colocou a mão no cabelo dela, tirando uma mecha da frente do seu rosto e o colocou atrás da orelha. Ela o encarou e mais uma vez perguntou quando o informante chegaria (era a terceira vez que ela fez a mesma pergunta durante a filmagem) e então eles voltaram para a mesa. Conversaram mais um pouco e, quando ela pediu licença para ir ao toalete, ele tirou um pequeno franco do bolso e jogou o conteúdo na taça dela. Quando ela e o casal que estava dividindo a mesa com eles voltaram ele propôs um brinde pelo aniversário da Manú e insistiu para que todos virassem a taça. Então ele se levantou e deu para a Manú um colar de pérolas. Ela disse que não aceitaria esse presente, mas ele insistiu e disse que era para pelo menos ela usar esse colar durante a festa. E ele mesmo foi colocar o colar em seu pescoço.
               No próximo avanço da imagem a Manú já estava com a cara meio alterada, falando meio arrastado e com problemas de coordenação. E ele disse para o outro casal que ela havia bebido muito e que iria levá-la de volta para o hotel. Ela insistiu em ficar, dizendo que havia tomado somente uma taça de espumante e que o informante ainda não havia chegado, mas foi vencida de tão drogada que estava.
               O corte seguinte da imagem já era mostrando o dedo do Anderson sendo colocando no sensor biométrico da fechadura da porta do quarto de hotel. Ainda consegui ouvir a Manú perguntando se aquele era o seu quarto, antes de eles entrarem. Para o que ele respondeu: — É claro, meu amor....
               Mas era o quarto dele e a imagem foi cortada para uma câmera que filmava a entrada do quarto e pude perceber que a Manú mal se mantinha em pé. Assim que entraram no apartamento e a porta foi fechada, ele prensou a Manú contra a parede e a beijou na boca.
               Ainda deu para ouvir ele falar: “— Você não tem mais para onde fugir! Agora você é minha!”.
               Mesmo com a Manú sendo espremida contra a parede, ela não retribuiu o seu beijo. Ele parou de beijar, afastou a cabeça, a segurou pelo pescoço com as duas mãos e voltou a beijá-la na boca e em seu pescoço. Suas mãos desceram e agarraram com força a bunda da Manú. Ela tentou afastá-lo com as mãos, só que ela estava muito fraca e ele segurou as duas mãos dela com somente uma de suas mãos e as prendeu contra a parede e sobre a cabeça dela, enquanto continuava a tentar beijá-la. Enquanto isso, com a outra mão ele soltou os laços da alça do vestido, que escorregou do corpo da Manú e só foi parar quando chegou ao chão, deixando a minha esposa somente com a sandália, a calcinha e o colar de pérolas que ele a presenteou há pouco.
               Ele não perdeu tempo e começou a se deliciar, chupando os mamilos rosados da minha esposa, depois subiu a boca, beijando seu pescoço e foi beijá-la na boca. Ela estava tão drogada que cedeu e correspondeu ao beijo. Logo após o beijo ele virou o rosto e olhou triunfante para a câmera. Virou a Manú de costas e, agarrando-a pela cintura, começou a encoxar a Manú, enquanto beijava seu pescoço e seu ombro. Ele subiu uma das mãos e agarrou um dos peitos dela e com a outra mão passou a apertar o seu pescoço e então ele lhe deu uma mordida na nuca, antes de virá-la novamente de frente para ele. E aproveitou para voltar a chupar os seus seios. Caprichou na mamada e foi descendo, beijando a barriga dela até ficar de cócoras com a cabeça bem na altura da calcinha dela. Não era uma calcinha pequena ou sexy, era uma daquelas calcinhas que ela usava cotidianamente, tipo biquíni e de lycra. Ele deu um beijo naquela que considero a bocetinha mais linda desse mundo, com somente a calcinha separando a sua boca da xoxota, e depois lambeu da rachinha até a altura do grelinho, então levou as duas mãos até os lados do quadril dela, passou os dedos pelo elástico superior e foi puxando a calcinha para baixo.
               Mal as mãos dele abaixaram a calcinha poucos centímetros, que aquela tortura que eu estava sendo submetido acabou. Pois foi aí que tudo aconteceu muito rápido. Com uma joelhada ela acertou o rosto dele, que caiu sentado para trás. E então ela abriu a porta e saiu correndo do quarto, trajando somente a calcinha. Ele demorou uns 20 segundos para se levantar e sair correndo atrás dela e voltou quase um minuto depois, sozinho e frustrado.
               
Foto 1 do Conto erotico: SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 59

Foto 2 do Conto erotico: SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 59

Foto 3 do Conto erotico: SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 59


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obetao Comentou em 10/05/2025

Dali, você vai adorar os próximos capítulos.

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obetao Comentou em 10/05/2025

Calma Logan30, que você vai ficar com mais raiva ainda lendo o próximo conto. Já estou trabalhando nele e devo publicar amanhã a noite ou na segunda pela manhã.

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logan30 Comentou em 10/05/2025

Esse velho é um cretino! Se o Beto deixar barato de novo eu paro de ler seus contos (mentirinha). Isso sim é um conto erótico bem escrito, com as descrições bem feitas e a sedução na medida certa. Nem vou conseguir dormir até sair a continuação.

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dali Comentou em 10/05/2025

Espero que ele possa destruir completamente o Anderson e a delegada tbm.

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obetao Comentou em 10/05/2025

Dali, eu disse que o Betão teria outra chance de dar uma lição no Anderson.

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dali Comentou em 10/05/2025

Pqp....morte para esse Anderson e a delegada

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obetao Comentou em 10/05/2025

Angulsky, o pesadelo do Beto não acabou, pois tem mais coisas no próximo capítulo

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angulsky Comentou em 10/05/2025

Quando você escreveu que a relação deles seria abalada eu nunca imaginei o Anderson nessa relação. Estou chocada! Esse episódio foi divino, sou sua fã.




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Ficha do conto

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obetao

Nome do conto:
SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? Capítulo 59

Codigo do conto:
235307

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
10/05/2025

Quant.de Votos:
6

Quant.de Fotos:
3