Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Setenta e Oito.



Diário de Fernanda — Segunda-feira, 28 de abril de 2008.

Boa noite, confidente diário. Agora são 23:11. Temperatura 19°.

Ai, que delícia escrever de novo… tô aqui, deitadinha na cama, só de calcinha e sutiã, coberta da cintura pra baixo com meu cobertorzinho vermelho. O laptop tá em cima da pedra de mármore da mesinha, que arrastei aqui pra cima da cama, bem improvisada mesmo. E do meu lado direito, uma taça de vinho tinto — que ganhei de um cliente semana passada, só para dar aquela relaxada enquanto escrevo.

Depois de cinco dias sem atender, precisei voltar hoje à rotina. —Dei essa pausa porque fiquei menstruada, aproveitei esse tempo para focar nos estudos, sério. Aproveitei para revisar todas as matérias, fiz um intensivão caseiro. Não tô aqui só pra transar não, meu bem… também quero meu diploma e ter uma profissão. ??

Ah! E quem me ligou hoje? O Vítor, aquele gato que conheci em Campos do Jordão, lembra? Pois é, me ligou mais cedo, todo cheio de vontade de me ver no próximo fim de semana.

E, claro, eu disse que sim. Ele é fofo, parece interessado, mas eu não vou contar pra ele que sou garota de programa. Não por vergonha, mas porque… sei lá. Acho que não é uma boa ideia. — E, pra ser sincera? Não quero me relacionar agora, não. Prefiro ganhar meu dinheiro, ter paz, liberdade. Amor, nesse momento, atrapalha mais do que ajuda.
Agora vou falar dos atendimentos, e foram dois clientes, os dois aqui no meu local. Foi tranquilo, nada de correria. Vou contar como foi cada um…, mas antes vou dar mais um gole no meu vinho. ??

O primeiro atendimento do dia foi com o Pietro, 27 anos, uns 1,70, com um corpinho bem ajeitado, estudante de medicina.

Marcou comigo ontem, justo quando eu estava voltando de metrô da faculdade, cansada e só querendo tomar um banho e dormir. Ele foi direto ao ponto, me ligou perguntando se eu tava disponível, fui sincera: expliquei que naquele dia eu não tava atendendo, devido à menstruação, e que tava só no modo “aguardando”, e propus o dia seguinte.

Ele topou na hora, super educado, nada de grosseria ou insistência.

Falou que havia me encontrado no site de acompanhantes há um tempo e que tinha muita vontade de me conhecer. Agradeci e falamos da duração do programa e valor. O futuro médico aceitou meu cachê e me contratou por míseros uma hora, finalizando o contato.

Hoje, umas duas horinhas antes do horário marcado, Pietro me mandou mensagem perguntando se o encontro ainda estava de pé. — Eu ri sozinha — homem inseguro é fofo, vai — confirmei que sim, tava tudo certo. Reenviei a mensagem com o número do prédio e aquele lembrete básico: “vê se não atrase?”

Dito isso, quando cheguei da faculdade, já fui direto almoçar e, depois, tirei um cochilo delicioso. Dormi por uma hora, só no modo soneca, com o despertador ligado, porque senão eu ia perder o horário. Quando levantei, tirei a roupa e fui direto para o banho.

O banho me animou demais. Passei aquele creme cheiroso no corpo, escolhi uma calcinha preta bem pequena, daquelas fio-dental, a que cobrem o necessário. Vesti uma calça toda de strass, brilhando mais que pista de balada, e um top curtinho que deixava minha barriga à mostra. Nos pés, só uma rasteirinha básica mesmo.

Às 14:37, o interfone tocou. Era o cliente. Atendi e ele, todo tímido, falou:
— “Oi, sou o Pietro… posso subir?”

Autorizei a subir, retoquei o batom no espelho da sala e fui para a porta. Fiquei esperando de pé ali mesmo, toda no clima “Lara”, minha personagem de guerra.

Amigo diário… Quando o Pietro me viu parada na porta, toda arrumada e cheirosa, deu pra ver na hora que ele ficou sem graça.

Suas bochechas ficaram vermelhonas, parecia até que ele havia levado um tapa — fofo demais. Confesso, gosto quando o cliente fica doidinho por mim, sabe? Me dá aquela sensação boa de que tô fazendo tudo certo, de que a primeira impressão bate forte.

A gente se cumprimentou com um beijinho rápido, só pra quebrar o gelo, dar aquele gostinho de quero mais, e um abraço apertado, daqueles que já tenho ideia do que vai rolar.

O cliente veio todo arrumadinho: calça jeans, camisa polo preta e sapato marrom escuro. O básico do básico, mas bem cuidado.

Assim que ele entrou e eu fechei a porta, o clima já ficou quente e diferente. O cliente veio pra cima de novo, querendo beijar. Assenti e a gente ficou se beijando de pé, entre a sala e o quarto. Mãos pra lá, mãos pra cá, meu corpo ficou todo arrepiado com o toque dele — e do mesmo, também não ficava atrás, peguei no seu pau por cima da sua calça e o senti ficar durinho. Pietro ficou todo ansioso, querendo me despir ali mesmo.

Entre um beijo e outro, ele me elogiava.
Suas palavras:
— “Caralho, você é mais linda ainda pessoalmente…”
— “Esse seu cheiro me deixou de pau duro…”

Já ouvi isso diversas vezes. E eu, obviamente, sorri e retribuí, tocando mais no seu “garotão”.

— Gosto quando o cliente tem tesão por mim. E com esse não foi diferente. Ele ficou tão animado e nem quis saber de beber, de papo, de nada. Já queria ir direto para o que interessava.

Diário: homens mais jovens costumam ser assim — fogo no olhar, pressa nas mãos e pau duro. Ele era bonito, confesso: olhos claros, verdes ou azuis (não lembro exatamente agora). Para adiantar, ele me comeu gostoso.

Fomos entrando devagar no quarto, fui levando-o com jeitinho, porque não curto correria. Gosto quando tudo tem um clima, um ritmo, sabe? Mas ele tava daquele jeito: doido para pular as etapas.

Já no quarto, os beijos e os amassos continuaram. Pietro tirou os sapatos, e eu as rasteirinhas. Assim que subimos na cama, nós entramos no edredom, protegendo-nos do frio que se fazia presente no quarto. Deitamos de lado a lado, com nossos corpos grudados e mãos tocando um no outro. Os beijos começaram suaves e logo se intensificaram. — Logo tiramos nossas roupas, comigo desabotoando sua camisa, descendo o zíper da sua calça, até o cliente ficar só de cueca com o “menino duro”.

Na sequência, Pietro me despiu sem muita dificuldade. — Entrelaçamos nossas pernas, sentindo os pelos das pernas dele nas minhas lisinhas. Suas mãos foram acariciando cada curva do meu corpo, me elogiou, ditando palavras bonitas, como: “você é linda” — “você é melhor do que eu esperava”. Amei ouvir!

O bofe não perdeu tempo e foi distribuindo beijinhos pela minha barriga, descendo e subindo. Parou nos meus seios e os sugou, fazendo-me gemer de tesão. Me contorcia sob seus carinhos, sentindo o fogo se espalhar pelo meu corpo. Quando finalmente chegou na minha “menina”, o cliente me chupou gostoso demais, que me fez gemer alto. Sua língua parecia ter vida própria, tomei dedadas, ele brincou no meu clitóris, que me fez ter a um orgasmo colossal.

Quando ele parou, eu tava ofegante, suada devido ao calor do edredom, e o corpo tremendo inteirinho. Me pediu para chupá-lo, assenti e mudamos de posição. O cliente deitou na cama, eu fiquei por cima, entre suas pernas. Seu pau já estava duro e pulsando.

O chupei com a mesma dedicação e atenção que ele havia me dado, enquanto o lambia, minhas mãos massageavam seus testículos. O cliente gemia baixinho, sempre pedindo mais, e eu obedecia, o chupando e o masturbando.

Depois de muitas mamadas e punhetinhas nele, pediu para me foder. Assenti e pedi pra ele pôr o preservativo. Me obedeceu e o colocou com pressa, deitando-se na cama e me chamando para eu ir por cima dele. A penetração foi rápida, comecei a cavalgar no seu “menino”, sentindo-o pulsar dentro da minha intimidade.

Ao mesmo tempo que me movia, me masturbava, meus dedos deslizando pelo clitóris, em sincronia com os movimentos do meu quadril. Lembro ter observado suas expressões, sua face se contorcia em prazer, e isso só me deixava mais excitada.

Gozei primeiro, meu corpo se contraindo em cima do dele, meus gemidinhos escapavam dos meus lábios. Continuei cavalgando-o por um tempo, com nossos quadris se movendo agilmente, até o cliente gozar, seu corpo se tencionando contra o meu antes de relaxar.

Amigo diário: ficamos ali, deitados, suados e ofegantes, com nossos corpos juntinhos do outro, sem a proteção do edredom, até ele me puxar para um beijo gostoso.

Fizemos uma pausa de aproximadamente vinte minutos. — Fui ao banheiro, depois ele foi. Conversamos, fumamos uma ervinha das boas, bebemos vinho, trocamos beijos e muitas carícias.

Segundo round. — Pietro sugeriu um 69. Posicionamo-nos na cama e saboreamos um ao outro. Eu o chupei, ao mesmo tempo que ele fazia o mesmo comigo, nossas bocas se deliciando em harmonia.

Quando paramos, transamos no “papai e mamãe”. Pietro me estocou por algum tempo. Teve beijos, ele chupou meus seios, eu o arranhei. Levantamos em seguida, o cliente quis transar de pé.

Ele me posicionou na escrivaninha, fiquei segurando nela, posicionando-me em pé, com o mesmo atrás me estocando na “menina”. Fazia tempo que não transava nessa posição, foi gostoso demais.

Por fim, voltamos para a cama, onde o cliente me colocou de quatro. Pediu meu cuzinho, eu dei, mas antes, ele teve que passar gelsinho na minha região. Fodemos assim por algum tempo. Pedi que fosse devagar no começo. Depois, Pietro me penetrou forte, suas mãos segurando firmemente em meus quadris. Gememos alto e sentimos muito prazer, até o moço gozar novamente.

Depois que tudo acabou, ele tomou um banho rápido e se vestiu. — Antes de ele ir embora, pagou o combinado, acrescentando sessenta reais. Pietro me agradeceu pelo encontro, disse: “ter sido um dos melhores”. Agradeci-o pela visita e fui me despedir dele na porta.

2° cliente — Assim que o Pietro se escafedeu, foi embora, tomei um banho rápido, comi um lanche leve, dei uma respirada e já comecei a me arrumar de novo, porque o Deodato, meu segundo cliente do dia, havia marcado pra 17:30 em ponto.

Tive somente 50 minutos pra me ajeitar, e foi na correria mesmo.

Troquei a roupa de cama, troquei a lingerie, refiz a maquiagem e coloquei um vestidinho rosinha — novo, justinho, que separei para o cliente. E acabou que foi uma escolha certa.

Deodato disse ter 62 anos, é casado, e pai de dois filhos homens e avô de 3.

Bom, o Deodato me mandou mensagem hoje, mais cedo. Eu ainda estava na faculdade. O papo foi direto, sem enrolação — pediu informações, e eu mandei pra ele. Por SMS, disse gostar de transar com garotas novinhas. Reenviei a mensagem e perguntei se ele já conhecia o esquema. Ele confirmou que sim. Fechamos negócio, acertamos o preço, o tempo de programa e encerramos a conversa.

Diário, achei legal que o Deodato foi pontualíssimo. Deram 17:25 e o interfone tocou. Quando abri a porta, dei de cara com um senhor alto e barrigudo, meio careca, cabelo grisalho, barba feita, com um sorrisão no rosto e um buquê de rosas-vermelhas nas mãos.

Ah, que meio. Juro que me derreti na hora. Poxa, fazia tempo que ninguém me dava flor. Sério. E, por mais que eu saiba que isso não tem nada a ver com romance — é só atenção, um gesto —, eu me sinto alegre, sabe? Nota dez.

O velho me elogiou logo de cara, disse que eu era ainda mais linda pessoalmente, do que ele imaginava. Que fofo! O cliente veio todo arrumadinho, limpo e cheiroso. Terno clarinho bem cortado, camisa azul-claro, sapato limpo. Bem cuidado mesmo. Nota mil.

— Entre, por favor — convidei o cliente a entrar, dando espaço para que ele passasse.

Ele entrou apalpando a minha bunda, sorri, deixando-o à vontade, e perguntei se queria beber uma água ou algo mais forte. O cliente ficou olhando ao redor, como se estivesse avaliando o apartamento. — Em seguida, seu olhar se voltou na minha direção, quando disse que sim, que aceitava beber um pouquinho de uísque com gelo só pra relaxar.

Pois bem, antes de servi-lo, ele pediu para ir ao banheiro, indiquei onde ficava e fiquei esperando. Voltou não mais que três minutos.

A seguir, servi a bebida pra ele e coloquei uma lista de músicas românticas pra tocar no MP3. Aproveitei o climinha para me sentar de costas no colo dele, bem devagarinho, fazendo charme e carinha de garotinha perdida e inocente.

Esse tipo de clientela ama um sorriso, um carinho e muitas brincadeirinhas. Sempre dá certo! Deodato foi me abraçando, passou as mãos nos meus seios, desceu na barriga, quadril até chegar na minha “menina”, onde brincou com ela.

E não parou por aí. Com a voz mansa, falou um monte de besteirinhas no meu ouvido — não irei colocar o que ele disse, mas foram aqueles dizeres bem safados, o que todo homem mais velho adora dizer. Sabe, já estou acostumada, somente joguei mais gasolina no fogo pra incendiar de vez.

O cliente ficou todo empolgadinho, de tanto me esfregar nele, seu brinquedo, ficou daquele jeitão. O velho apertava minha cintura, pelo jeito que me olhava pelo espelho da estante da sala.

Aí ele mesmo disse, com um sorrisinho muito do safado:
— “Vamos pro quarto, meu bem? Quero ti, cumê agora”.

Assenti, havia conseguido o que queria. Ri e balancei a cabeça que sim. Me levantei. Antes dele levantar, foi se livrando das calças, seu pau era tortinho para a direita e babava de tanto tesão.

Em seguida, estendi a mão pra ele, o velho teve dificuldade para levantar. Quando ficou de pé, beijamos rapidinho, com ele me tocando toda. Daí, a gente foi junto pro quarto.

Cheguei no quarto, com o velho apalpando meus seios. Ele era bem safado! Acendi só o abajur do canto e deixei o (climinha) mais propício, meia-luz. Deodato sentou-se de pau duro na beira da cama e ficou me olhando com aquela carinha de tarado, de quem tava memorizando cada detalhe meu. Entrei na brincadeira e me aproximei bem devagar… deixei o velho me observar.

Enquanto a música tocava de fundo, pedi para ele me despir.

Começou pelo vestido, tirou com pressa, expondo minha lingerie preta nova, rendada, que eu havia colocado só pra ele. Fiquei apenas de calcinha e rasteirinhas.

Suas palavras. — “Meu Deus… você é muito gostosinha”, ele soltou essa na hora, tocando no membro, meio que suspirando.

Continuei a brincar com ele e sorri. Cheguei mais perto, parei e virei de costas pro o velhote. Ele passou as mãos pelos meus seios, depois na minha cintura, costas e desceu até nas minhas coxas. Tomei muitas encoxadas e ouvi muitas safadas do mesmo.

— Me deu um certo tesãozinho, confesso.

Ele era um pouco mais baixo do que eu. Quando me virou de frente, trocamos beijos. Suas mãos não paravam um segundo, iam e vinham pelo meu corpo, descendo, subindo, apertando minha bunda com muita vontade.


Então, fui tirando o resto de roupa dele, comecei pelo terno, depois tirei sua camisa. Deitei-me com ele na cama e tudo foi se ajeitando, senti o peso do seu corpo sobre o meu. Nos beijamos, ele olhou nos meus olhos, me tocou com cuidado, perguntou se eu tava gostando dele, se podia fazer isso ou aquilo.

— Estou querido — respondi, sinceramente.

Fazia tempo que não parecia um cliente tão educado. Diferente de uns aí que acham que tão comprando um pedaço de carne. Nota dez.

Continuando — O que tenho pra dizer, o velho ficou encantando por minha pessoa. Recebi tantos elogios dele, quase pedi que parasse, porque estava me deixando sem graça.

Na cama, seus dedos foram traçando lentamente meu corpo, beijou-me toda. Chupou meus seios com muita vontade. Suas chupadas eram fortes, mas não doíam. Na “menina”, ele passou mais tempo do que eu esperava. Sua língua era hábil, lambiam os lábios vaginais, sabendo com sucesso onde tocar. Tomei dezenas de dedadas na buceta e no cuzinho, que me fizeram gemer. Tomei cusparadas, me senti completamente usada pelo cliente.

— “Você está gostando disso?” — lembro de ele me perguntar, olhando para mim, quando estava me chupando na buceta.
Confirmei, ofegante. O cliente continuou mais um pouco, sem pressa. Ele passou mais tempo me chupando do que outra coisa.

Quando o avisei, que só tinha mais vinte minutos comigo, ele se assustou e perguntou: “só isso?” — Confirmei, que sim.

Antes de a gente transar, pediu-me um boquete. Assenti, Deodato se deitou na cama. Seu pau estava mole, tive que animá-lo. Segurei, massageando-o devagar, depois o masturbei bem gostoso. Antes de levá-lo à boca, verifiquei o membro pra ver se não tinha nada de estranho, como bolhinhas, sujeira, odor ou feridas.

Graças a Deus, estava tudo certo! — Levei seu pênis para a boca, chupei-o com vontade, sentindo seu gosto e a textura. Massageei seus testículos. O cliente gemeu baixinho, ficou me olhando o tempo todo.

— Você chupa bem. — Ele me disse, segurando nos meus cabelos, para que os fios, não cobrissem meu rosto.

Sem mais delongas, peguei meu frasco de gel, coloquei rapidamente o preservativo no seu “menino”, e me posicionei sobre seu corpo.

A penetração foi rápida, sentei a buceta sobre seu membro, (não estava totalmente duro). Mesmo assim, comecei a me mover, devagar no início, porém logo acelerando no ritmo. Ele chupou meus seios e segurava minha cintura, ajudando-me a me mover por cima. Foi muito gostoso esse começo! Nota 8.

Depois de alguns minutos. Deodato pediu duas coisas, a primeira, para mudar de posição, e a segunda, se eu liberava o cuzinho. — Assenti, e fiquei quatro, com um travesseiro na barriga. Antes do anal, ele teve que passar gel na região. Assentiu, pegou o frasco e espalhou em mim.

Hoje, não estava muito a fim de dar o cu, confesso. Mas, havíamos combinado, quando negociamos. Ficaria chato não o dar.

Seu “menino” deu uma murchada, tive que animá-lo na punhetinha.

Assim que o “falecido” ressurgiu das cinzas, senti seu pênis entrar em mim de uma forma profunda. Não era dos grandes, tamanho nacional. Deodato me estou devagar no começo, e foi aumentando a velocidade com o tempo, mas sem brutalidade, na medida certa.

— “Você está gostando?” — o cliente perguntou, ofegante nos movimentos.

Disse que sim, diário, fingindo estar amando. Ele continuou por um determinado tempo, segurando nos meus quadris, depois nas coxas, seios e ombros. E no seu último pedido, antes de ejacular, pediu para finalizar no meu rosto.

Deixei-o gozar. Foi bem rapidinho! Assim que me ajoelhei, e ele tirou o preservativo, só deu tempo de fechar os olhos e sentir o sêmen atingir meu rosto, mais na parte direita, entre o nariz e a boca. Ficamos ali, ele em pé, eu ajoelhada e toda gozada, acariciando seu pênis, com o mesmo me olhando feito tarado.

Deodato me elogiou, dizendo que havia gostado do meu corpo e atendimento, e como eu conduzi a transa. O agradeci por ter me escolhido, diante de centena de milhares de outras garotas que existem por aí.

Com tudo isto, o velho desceu da cama para tomar banho. Fiquei o esperando. Limpei o rosto e os seios com papel umedecido.

Deodato, não demorou mais que cinco minutos no banho. Voltou falando que tinha um compromisso familiar. Não perguntei o que era, apenas queria receber o pagamento e ficar sozinha.

Ele vestiu a roupa, pagou o combinado e acrescentou cem reais. Fiquei tão contente, porque cem reais fazem muita diferença.

Palavras dele — “Obrigado” — ele disse, olhando-me nos olhos. — “Foi… especial.”

Dei um beijo nele e pedi que voltasse mais vezes. O velho sorriu e disse que voltará, porque gostou de mim. Ótimo, tomara que volte mesmo, e que não seja balela.

Vesti um roupão e fui acompanhá-lo até a porta. Agradeci a ele pela visita e pelo buquê de rosas. Ele saiu, e eu fechei a porta.

Fui direto tomar banho para tirar o cheiro do velho do meu corpo. — Após o banho, passei creme hidratante no corpo e vesti uma roupa de frio, preparei pipoca e fui assistir ao filme: Desejo e Reparação, na HBO. Quando o filme acabou, vim escrever no laptop, sobre o hoje.

Já está tarde, são 00:45, preciso dormir, tenho aula pela manhã.

Beijos,

Fernanda.

Foto 1 do Conto erotico: Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Setenta e Oito.


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Comentários


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car80 Comentou em 30/06/2025

Gostosa...

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julymeangirl Comentou em 30/06/2025

Adorei a sua “menina”. Nossa, tão bom ler um texto com conteúdo, e vc escreve muito bem, parabéns

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ooutro1984 Comentou em 29/06/2025

Que conto maravilhoso, agora pretendo ler os demais, parabéns

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farmaceutico- Comentou em 27/06/2025

Que bom que vc voltou a postar novas histórias, a leitura e muito gostosa e excitante!

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educontos Comentou em 27/06/2025

put destruido de lares 😎😂

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zanaleitte Comentou em 27/06/2025

Olha, suas histórias são boas d+




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Ficha do conto

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fernandalacerda

Nome do conto:
Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Setenta e Oito.

Codigo do conto:
237201

Categoria:
Coroas

Data da Publicação:
27/06/2025

Quant.de Votos:
21

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1