Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Noventa e Quatro.

Diário: Hoje o dia foi todo de frio! Estou aqui deitada de bruços, com o notebook ligado, debaixo de dois cobertores, tomando um chá quentinho e tentando me aquecer.

Ontem, terça-feira, foi foda, não atendi ninguém; o único cliente que tinha desmarcou o programa uma hora antes. Fiquei um pouco chateada, mas fui salva pelas duas apresentações no site da webcam.

Foi bom, me exibi fantasiada de estudante inocente. Mostrei tudo e ganhei um bom dinheiro. Às vezes, quando a grana não vem de um lado, tem que vir do outro.

Amanhã, quarta-feira, após as aulas na faculdade, tenho uma consulta na ginecologista. Espero que tudo esteja bem com a “menina”, porque cuido bem dela. É sempre bom fazer uns check-ups, mesmo que dê um pouco de nervoso na hora do resultado.

Diário, hoje foi um dia bom! Depois de ontem sem os atendimentos, recebi o Samuel, um japonês de 43 anos, casado, que havia me mandado mensagem há cerca de um mês, mas não confirmara se realmente queria sair comigo.

O programa foi de uma hora, marcado para as 17:00 aqui no meu apartamento. Tomei banho 30 minutos antes de ele chegar e me preparei tudo com carinho. Coloquei um vestido curto e, a pedido dele, não usei calcinha. Me maquiei e me preparei, querendo agradar, querendo que tudo fosse perfeito.

Samuel atrasou dez, quinze minutos, e quando finalmente chegou, autorizei o porteiro a liberá-lo.

Para criar um climinha de romance, coloquei músicas dos anos 80 para tocar. Quando ele apertou a campainha, fui andando devagar até a porta e abri. Ao vê-lo, notei que o japa ficou meio tímido e me olhou de cima a baixo. Dei um selinho nele, pedindo que entrasse.

Em seguida, quando fechei a porta, lhe ofereci uma bebida, mas antes disso, o japonês pediu para tomar banho. Apontei onde ficava o banheiro e fiquei sentada no sofá lendo uma revista, mascando um chiclete, esperando-o.

Quando o japa saiu do banho, ele estava cheiroso e de toalha na cintura, pediu que eu lhe servisse o vinho. Atendi, levantei-me do sofá, servindo uma dose daquele vinho tinto português que ganhei de outro cliente — uma garrafa especial, guardada para ocasiões assim.

Enquanto o cliente bebia em pé na minha frente. Samuel perguntou se tinha as canções do Roberto Carlos. Sorte dele e atendi ao pedido dele. Pequei o pendrive do Robertão e botei para tocar.

Depois que o Samuel deu a última golada no vinho, fomos para cá no quarto. Começamos a nos beijar sem pressa, deixando o tesão naturalmente aumentar. Os beijos foram ficando mais gostosos, mais safados, fora as mãos que começaram a tocar com mais intimidade.

Ele me beijou por muito tempo, enquanto eu estava deitada na cama, ainda vestida. Não demorou para que subisse meu vestido e os dedos alisassem minha “menina”. Fiquei excitada, molhada, ali é meu ponto fraco. Gemi baixinho! Ele tirou meu vestido e sua boca desceu: primeiro chupou bem gostoso meus seios. Depois lambeu minha barriga, até se demorar na buceta, lambendo com uma calma que me fez fechar os olhos. Gemendo, acariciei seus cabelos, deixando-o à vontade.

Fiquei surpresa quando ele desceu ainda mais, lambendo meu cu, dedando-o de leve. Samuel gostou dos meus pés. Primeiro foi beijando, após os lambendo dedo por dedo.

Aí trocamos de posição. Antes de eu cair de boca, verifiquei se o pau dele não tinha bolhas ou algo suspeito. Não, estava tudo nos conformes e caí de boca. Não era grande, tinha um formato bonito, cor rosada, gostoso e macio. Samuel ficava me olhando e se contorcia na cama. Colocava o pau dele todo na boca e masturbava lentamente. Chupei inclusive os testículos. Mas fui breve; não queria fazê-lo gozar. Depois que parei de chupá-lo. Samuel puxou-me para cima do corpo dele e beijamos por um tempo. Suas mãos agarravam meus quadris, deixando claro o que ele queria de mim.

Antes da transa começar, pedi que o cliente posse o preservativo no “menino”. Foi aí que cliente lembrou que não havia trazido. Como assim? O cara vem para um programa e não traz preservativos? Tive que dar um para ele. Que falha, hein?

Continuando: Então peguei meu frasco de gel, passei na “menina”, passei no cuzinho e deitei-me de costas, de pernas abertas. O japa se posicionou entre minhas pernas. Senti a ponta do pau dele úmida pelo preservativo, roçando minha boceta, procurando a entrada.

E foi que aconteceu, entrou tudo de uma vez, soltei um gemidinho no seu ouvido. Ele começou a movimentar-se. Fiquei agarrada nas suas costas massageando, passando as unhas com os olhos fechados.

Após um tempinho, o japa começou a me bombear de um jeito rude, as mãos apertando meus seios, depois o pescoço, enquanto eu arqueava as costas no colchão.

Se eu não estiver enganada, a música que tocava naquele momento era “Lady Laura”. A melodia brega de fundo até combinou com o momento. Em alguns minutos, a estocada rude ficou lenta. Na verdade, ele se cansou, porém, os empurrões continuaram.

Segurava suas nádegas e o empurrava mais fundo, o pênis ia fundo no meu canal. Seus gemidos foram aumentando; até dizer que ia gozar: gozou dentro de mim, mas no preservativo.

O rosto e corpo do japonês ficou todo suado, permaneceu mais um tempinho me penetrando, até seu pênis murchar. Tirou e ficamos deitados, beijando, com ele tocando meu corpo. Até que se levantou para urinar no banheiro e se limpar. Enquanto isso, vesti meu roupão e trouxe da sala a garrafa de vinho.

Quando voltou, servi mais uma dose e conversamos ali na beira da cama. Elogiou meu corpo, ‘dizendo que sou muito gostosa, disse que adorou o apartamento.’ Formalidades de cliente.

Conversamos nesse meio-tempo. Falamos sobre viagens, negócios e livros. Amei papear com ele, o japa é inteligentíssimo e culto.

No segundo round: Voltei a chupá-lo com vontade na cama. Ele não quis transar em outro local. Então fiquei um bocado de tempo mamando no seu “menino”. Além disso, massageei suas bolas depiladas e cheirosas. Adorei! Nota 10.

O que mais gostei e deu prazer de fazer. Foi quando chupei seus testículos e, ao mesmo tempo, masturbava o membro. A reação dele foi hilária; se tremia inteiro na cama. O japa foi à loucura com minha experiência oral e as técnicas aplicadas.

Depois, nos beijamos. E mais adiante, ele me pediu para que eu ficasse de quatro. Samuel foi habilidoso, lambeu meu cu demoradamente, estocando dedos na “menina”. Isso me deixou incendiada de prazer. Dei o frasco com gel pra ele aplicar em mim.

Feito isso, se posicionou por trás e veio. Foi cuidadoso na penetração, entrou todinho! O anal foi lenta e gradual, aumentando de velocidade e ritmo. Senti cada estocada batendo no fundo, e meu corpo balançando, com as mãos do japa segurando meus quadris, nos meus ombros e nos meus cabelos, seguiu.

Comecei a me masturbar enquanto o cliente me enchia de bombeadas e tive um orgasmo forte, um dos mais gostosos desse mês de junho. Exigi do japa que aumentasse a dosagem das estocadas, porque queria gozar outra vez.

Ele respondeu assim: “deixa comigo, princesa.” — Um fofo, né?

Voltei a me masturbar, acariciando o clitóris enquanto o japa atolava o pênis no meu cuzinho. As sensações, essas foram as melhores!

Não lembro qual canção do Roberto Carlos tocava, mas lembro das metidas gostosas do cliente no cu e meu rosto afundado no travesseiro, olhando para o espelho do guarda-roupa.

Em determinados momentos, ele parava para beijar minhas costas, tirava o pênis e abria minhas nádegas para olhar. Na segunda vez em que o japa fez isso, ele meteu a língua. Eu não esperava, foi tão gostosinho, diário, que encolhi os dedos das mãos e dos pés e gemi bem alto com a fuça enfiada no travesseiro.

Ele não tinha nojo, chupava mesmo, do tipo sugando. Ficou ali, lambendo. Fiquei paradinha, sentindo o corpo tremendo, sentindo a língua úmida e quente se movimentando, girando, escorrendo, depois sentindo a pressão das chupadas.

Gozei outra vez. “Respira”, ele pediu. Que fofo! Meu corpo tremeu inteiro, e acabei saindo da posição. Ele voltou a me estocar de bruços, mas agora na “menina”, segurando meus quadris, estocando num ritmo que ia ficando mais rápido. Gemíamos juntos, no mesmo volume da música ao fundo.

Diário, até aquela altura, eu já estava satisfeita. Havia gozado duas vezes. Tive que aguentar mais um tempinho, as bombeadas do coroa asiático. Empurrava a bunda para trás e ele me empurrava para frente no colchão. Sabia que ele estava perto de gozar, os gemidos curtos, o ritmo diminuindo, até que, de repente, ele gozou, enterrou o pau até o fundo, tremendo, suado, respirando rápido.

Isso foi tão bom! Ficamos algum tempinho parados, só ouvindo nossa respiração e o Roberto Carlos cantando de fundo.

Depois, o japa se deitou ao meu lado, passando as mãos nas minhas costas, nas minhas nádegas suadas, falando que eu era uma garota bonita, elogiando meu cu, minha buceta, a mim toda. Agradeci!

Quando olhei no relógio, o tempo do cliente estava acabando, menos de dez minutos. Ele saiu da cama, pegando a roupa e levando o preservativo usado. Tomou banho rapidinho e voltou vestido. Fiquei esse tempo todo na cama, respondendo mensagens de outros possíveis clientes.

O japa pagou direitinho o cachê, acrescentou 60 reais. Coloquei o roupão para acompanhá-lo até a porta. Dei um selinho nele, pedindo que voltasse mais vezes para me visitar. Prometeu que vem em julho. Só quero ver se cumpri com a promessa.

Quando fechei a porta, tomei uma dose de vinho e corri para o banheiro, para tirar os vestígios do cliente do meu corpo na água.

Diário, acho que é isso? Agora são 23:48 da noite. Vou desligar o notebook, escovar os dentes e dormir.

Amanhã tem mais, beijos.
Com prazer,
Fernanda ou Lara.