Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Oitenta e Quatro.



Diário da Fernanda – 9 de maio de 2008, 22:18.

Boa noite, querido diário.

Que dia, meu Deus. Só agora consegui parar pra escrever, porque meu dia foi corrido. Já tomei banho, tô sem maquiagem, só de calcinha e sutiã sentada aqui no sofá, com o notebook nas pernas.

Bom, em falar de calcinha, uma ficou no chão do quarto do hotel, porque o vadio do cliente rasgou. Mas calma, vou contar tudo desde o começo.

Hoje cedo fui pra faculdade, cheia de sono, como sempre. A aula foi aquela chatice, mas fui porque, né... a gente paga e finge que leva tudo a sério.

Pois bem! Saí de lá e fui direto no salão de beleza, já sabia que à tarde ia ter cliente para atender. O da vez foi o Abner, nome de boy rico e cara de safado, que gosta de meter na gente, de quatro.

Ah, esqueci de falar, o que foi feito no salão. Fiz escova, ajeitei a sobrancelha, as unhas dos pés e das mãos. Saí de lá me sentindo poderosa. Peguei um táxi até meu apê, ainda precisava tomar banho antes de encontrar o tal do Abner. Tive o maior cuidado do mundo pra não molhar o cabelo. Coloquei uma touca. Só deixei a água molhar do pescoço para baixo. Passei a bucha lá, e no que ele ia fazer comigo.

Bom, depois do banho, algo leve, estava faminta. — Como diz minha mãe: “barriga vazia não tem alegria.” — Odeio transar com fome. Comi arroz, frango grelhado e um suquinho gelado.

Depois escovei bem os dentes, porque ninguém merece puta com bafo, né? Aí começou a melhor parte: me arrumar, passei aquele creminho que deixa a pele com cheiro de delícia.

Escolhi uma calcinha vermelha de renda que quase desaparece no meio da bunda, um sutiã rendado que deixou meus peitos parecendo duas bombas prestes a escapar, e por cima um vestido justo, curtíssimo, preto, com um decote em ‘V’.

Como sempre: sandália de salto, perfume só nos lugares estratégicos, boca vermelha e um olhar de foder.

Encarnei a Lara: quando terminei de me arrumar e olhei no espelho, juro: puta que pariu, me achei a mulher mais gostosa desse planeta, não tinha pra ninguém. Nem atriz pornô chegava perto.

Peguei minha bolsa, dei aquela última olhada no apê, fechei a janela, a porta e desci. Peguei o táxi na esquina do prédio, sentando com as pernas cruzadas de um jeito que o motorista não conseguia parar de olhar pelo retrovisor. Como de praxe, durante a viagem para o hotel, entreguei a ele alguns de meus cartões de contato. Caso algum passageiro procure companhia e diversão.

O hotel era no centro de São Paulo, perto da prefeitura. O trânsito tava um inferno, claro, mesmo assim, cheguei no horário — odeio me atrasar pra cliente que paga bem.

Antes de descer do táxi, pedi o comprovante da corrida, porque né?… não sou trouxa. Cliente que chama tem que ressarcir, ainda mais esses que se hospedam em hotel chique e querem que a gente vá até eles com rímel, perfume importado e calcinha nova.

Paguei, desci do carro com aquele medinho de sempre, entrei no hotel. Minha primeira vez naquele lugar. A recepção era toda iluminada, limpa, com cheiro de desinfetante de rico.

Caminhei direto até o balcão, dei meu sorrisinho, e disse:
— Boa tarde, meu nome é Lara. Vim ver o senhor Abner, suíte 702.

A recepcionista, uma moça novinha com cara de superioridade e voz irritante, pegou o telefone e ligou no quarto. Avisou da minha chegada, confirmou meu nome e então me olhou de cima a baixo, e disse:
— “Pode subir. Ele está esperando.”

Vaca, faturo dez vezes mais que ela. Peguei o elevador sozinha e
subi até o sétimo andar. Quando as portas se abriram, caminhei demoradamente, olhando os números das portas. Andei uns dez metros até a suíte 702, meu salto batendo no carpete grosso: toque, toque... fazendo um som abafadiço que me deixava ainda mais nervosa.

Chegando na porta, parei um segundo. Peguei o batom da bolsa, aquele vermelho sangue que parece dizer “morde aqui”, e reforcei nos lábios, bem devagar, sentindo o cheiro da maquiagem misturar com meu perfume. Depois dei aquela ajeitada final no decote, puxei o vestido um pouco mais pra baixo, como se aquilo fosse resolver alguma coisa — e toquei a campainha.

Ali, naquela batida, eu sabia: ou ele me comia com os olhos, ou com a boca. Ou os dois. E eu estava pronta.

Assim que a porta da suíte se abriu, eu dei aquele sorriso pra ele, meio de canto de boca, e disse:
— Oi, boa-tarde, tudo bem? Sou a Lara.

Ele disse que estava bem, e perguntou se eu estava bem. Respondi que sim, dando os primeiros passos pra dentro. O cliente fechou a porta. A gente se cumprimentou com um beijo rápido na boca, daqueles que só encostam os lábios, e um abraço, sem pressão no corpo. E ali já percebi que o moço ficou animado ao me ver.

Senti nos olhos, no sorriso dele. Abner era ruivo. Aparência de 30 anos. Tinha a barba bem feita, ruiva também, com uma leve falha nas laterais. Estava cheiroso. Vestia camisa xadrez escura, calça jeans, boina e calçava tênis branco.

Ele era meio envergonhado e tímido. Foi educado e logo me convidou pra sentar no sofá. Eu escolhi sentar numa poltrona, cruzei as pernas lentamente, e deixei minha bolsa no sofá.

Abner perguntou se eu queria beber alguma coisa, e eu pedi água sem estar gelada e sem gás. Estava com a garganta um pouco arranhada, talvez pela correria do dia…

Bem, enquanto ele me servia a água, começou a me encher de elogios. Falou do meu sorriso, da minha altura, das minhas pernas, do vestido, da minha voz… e eu só escutando e sorrindo, mantendo a classe, sabendo que poderia sair dali com um bom cachê.

Ele veio se sentar bem perto, no sofá, e depois de uns dois goles da água, levantei da poltrona e me sentei ao lado dele.

Dei uma ajeitadinha no vestido, cruzei as pernas de novo, dessa vez mais devagar que na outra. O cliente ficou olhando para as minhas pernas, fiquei sorrindo pra ele. Notei que o moço ficou um pouco sem jeito, olhava muito e evitava sustentar o olhar quando eu encarava de volta.

Resolvi quebrar o gelo de vez, e perguntei:
— Você costuma sair com garotas de programa?

Abner sorriu, olhando para os lados, respirou fundo e respondeu baixinho que não, que foram poucas vezes. Que não tinha muito costume, que toda vez ficava nervoso. Achei uma graça. Sorri, coloquei uma das mãos na coxa dele, perto do joelho, e fui subindo devagar, sentindo a tensão no olhar dele, que ele tentava disfarçar.

Enquanto a minha mão subia pela perna dele, a mão dele veio até meus seios, primeiro com indecisão, depois com um pouco mais de segurança. Gostei da forma como ele tocou, apertou os dois seios, com as mãos cheias.

Fui além, fiquei de joelhos, de cara para a parede e levantei o vestido devagar, deixando meu traseiro exposto pra ele ver e meu quadril aparecer. Joguei o cabelo de lado, olhei por cima do ombro e disse:
— Quer me tocar? Se quiser, pode tirar a minha calcinha.

Dei umas reboladinhas e olhei para o Abner. Ele ficou alguns segundos imóvel me olhando. O rosto dele estava todo vermelho. — Achei tão excitante: o desejo dele estampado na pele e a timidez lutando com a vontade.

Sendo assim, ele ficou de pé atrás de mim, com as mãos ainda meio trêmulas. Começou a descer a minha calcinha com cuidado. Eu senti o elástico deslizando pela pele, o friozinho na barriga e o tesão subindo entre as pernas.

Abner ficou um tempo ali, apalpando minha bunda, apertando com as duas mãos, testando a firmeza, sentindo a consistência da minha pele. — Às vezes ele apertava leve, às vezes só alisava com a palma aberta, passando os dedos bem perto da minha virilha, encostando o dedo na “menina” sem penetrar.

O cara ficou vidrado por mim, excitado. A calça dele fazia um volume enorme. Depois de algum tempinho assim, me levantei devagar, virei de frente pra ele com um olhar direto, nos seus olhos, e me sentei de novo ao lado dele no sofá, cruzando as pernas, observando a afeição em seu rosto.

Do nada, Abner então enfiou a mão no bolso da calça, puxou um maço dobrado de dinheiro e me entregou, sorrindo de canto.

Peguei a grana, olhei nos olhos dele e agradeci baixinho:
— Obrigada, viu?

Logo em seguida, comentei:
— Vou só ao banheiro rapidinho, tá?

Ele apontou com a cabeça e disse que era ali, no canto esquerdo da suíte. Peguei minha bolsa, levantei e avisei sorrindo:
— Não demoro, tá?

Assim que entrei no banheiro, fechei a porta e a primeira coisa que fiz foi contar as notas. Não dá pra confiar, né? Quando terminei, reparei que tinha cem reais a mais do combinado. Guardei a grana direto na bolsa.

Depois disso, escovei os dentes. Depois, sentei no vaso e urinei, relaxando um pouco. Levantei, lavei a vagina com cuidado, sequei com papel e depois peguei um lenço umedecido perfumado da bolsa e passei lá, deixando tudo bem limpo e cheiroso.

Abri a nécessaire, tirei uma lingerie nova — vermelha, de renda, linda, linda — vesti o conjunto com cinta-liga e uma meia-calça preta transparente, que subia até a metade da coxa. Ajustei bem a cinta, conferi no espelho, e então retoquei a maquiagem: um pouco mais de batom, pó na zona T e um leve rímel.

Diário: soltei o cabelo, dei uma ajeitada com os dedos, passei o perfume atrás das orelhas e entre os seios. Daí ri e tirei da bolsa meu vibradorzinho e usou na minha “menina”, no clitóris, pra já sair dali com tesão e aquecida. Usei por quinze segundos. Foi tão gostoso! Coloquei-o na bolsa, fechei e saí do banheiro desfilando…

Caminhei em direção a ele, rebolando, com a postura ereta, sentindo-me animada e pronta. Sabia exatamente o que aquele visual causava.

Quando ele bateu o olho em mim, vi — sem ele dizer nada — que aquele dinheiro a mais não tinha sido por engano. O ruivão tava sentado no sofá, com um copo de uísque na mão direita. — A expressão no rosto dele mudou. Aqueles olhos castanhos, fixaram-se em mim, como se eu fosse um pedaço de carne na vitrine de um açougue. Me aproximei devagar, com aquele andar que eu sei exatamente como fazer, e fui chegando perto.

Me inclinei sobre o cliente e dei um beijo molhado, quente, com a língua entrando devagar na boca dele. Um beijo mais lento, mais profundo… mais cheio de intenção.

Depois, fui abaixando, passando a mão pelas pernas dele, até ficar de joelhos entre suas pernas. Olhei pra ele de baixo, com aquele olhar que sempre desmonta qualquer um, e dei outro beijo… dessa vez mais devorador, língua com língua, sentindo a respiração dele acelerar.

Safada, comecei a abrir o cinto da sua calça devagar, fazendo barulho com a fivela. Pronunciei umas bobagens no ouvido dele — aquelas provocações safadinhas, falando o quanto ele era gostoso e o que eu estava com vontade de chupá-lo. O pau do cara já duro como uma pedra, completamente rígido.

Ele não usava cueca! Quando tirei sua calça, o seu “menino” ficou apontado pra cima, pulsando. Vai, era um pênis bonito, glande pequena e a extensão grossinha. Era tortinho para a esquerda, cheio de veias finas. Talvez 18 cm? Não sei, só sei que me deliciei nele.

Abner chiou baixinho, quando minhas mãos geladinhas encostaram no seu brinquedinho. Nem pensei direito, fiz oral nele ali mesmo, de joelhos, com calma, com ritmo, olhando-o. Me dediquei, como gosto de fazer, alternando intensidade, usando a língua, os lábios, cuspindo, jogando bastante saliva.

Ficava sorrindo pra ele por vezes, só pra ver a reação no rosto. E o cliente lá, entregue, derretendo, gemendo baixinho, segurando nos braços do sofá, quase sem saber onde pôr as mãos. Chupei suas bolas e o punhetei. Usei a mão direita. A mão esquerda nos testículos massageando-os.

Diário: fiquei ali por um tempinho considerável, (acho que mais de cinco minutos), aproveitando o momento, sentindo o gosto daquela pica dura na minha boca. O calor, a intensidade… acho que tenho o melhor emprego do mundo, rs.

Assim que tirei seu “menino” da minha boca, ainda com aquele fio de baba escorrendo pelo canto, resolvi soltar a parte de cima do sutiã. Deixei os seios à mostra e levei as mãos dele até mim, para que pudesse tocá-los. O toque dele era gostoso… firme. Fechei os olhos por um instante, curtindo aquele contato quente entre a palma dele e a minha pele.

Após aproveitar um pouco, voltei a me abaixar. Fiz mais um pouquinho de boquete nele, dessa vez mais molhado, com mais carinho. Joguei bastante saliva, na glande e na extensão, envolvia com a boca e estimulava com as mãos, na punheta.

Abner respirava mais forte, os dedos se apertavam nos braços do sofá — até que, sem ar, pediu pra eu parar um pouco.

Foi quando ele soltou, com um sorriso lindo no rosto e a voz em pausas: “Nossa… você é uma verdadeira chupeteira.”

Sabe o que eu fiz? Eu ri, levando a mão à boca, um pouco sem graça, provocante e respondi: eu gosto, ué. Gosto mesmo.

Ué, diário, só falei a verdade. Beijei o cara de novo, e dessa vez o beijo foi profundo. Abner me pegou pelo pescoço e me puxou pra cima, perto dele, aprofundando o beijo. Me deixei levar.

Logo depois, o cliente me virou de frente para a poltrona e me colocou de joelhos ali, sem delicadeza alguma. Afastou a calcinha para o lado, sem tirá-la, e começou a me chupar na “menina” … com vontade, com língua, com os lábios. Suas lambidas não se limitavam a um ponto só, também me chupou no cu.

Puta merda, que gostoso! Eu gemia bem alto, rebolando devagar, sentindo o rosto, o nariz dele colado na minha bunda, sentindo o calor da sua respiração, entre um chupão e outro.

Depois de um tempo, o” ruivão” pôs o preservativo no seu “menino”, posicionou-se atrás de mim e me penetrou sem formalidade, de forma intensa. Ele perdeu o controle, e eu já fiquei em alerta, receosa. Uma das mãos segurando meu quadril, a outra no meu cabelo, puxando. — Em alguns momentos, o cliente segurou a parte de trás do meu pescoço e aumentou a cadência, com o quadril batendo forte na minha bunda, que fazia meu corpo todo balançar.

Fiquei com a cabeça raspando no encosto da poltrona, já toda descabelada. Gemia ali, sentindo a “menina” ser devorada pelo “lobo mau”. Teve uma hora. Abner começou a me xingar de ‘putinha e vagabundinha’. Com o rosto bem próximo do meu, observando as minhas reações.

Quando percebi, já me encontrava de bruços na poltrona, com o tronco no estofado, ele em cima, com metade do corpo para fora, os joelhos, pernas e os pés raspando no carpete.

A intensidade do ensejo só crescia. Teve um momento em que Abner interrompeu, tirou o pênis e desceu para me chupar, sentia sua língua umedecer meus lábios da xoxota. Foi muito bom!

Ele voltou pra me foder. Penetrou e continuou, suas mãos na minha cintura, com o nosso corpo batendo no outro. A respirava apressada, às vezes deixava escapar um gemido, um sussurro alongado, e eu percebia quando ele já, próximo do orgasmo.

Foi então que o moço se inclinou mais sobre mim, a mão direita subiu pelas minhas costas, até segurar meu ombro. Abner disse algo, como, perto do meu ouvido: posso… por atrás?

Olhei por cima do ombro e o deixei, com a voz em intervalos:
Pode, vai devagar, hein? — respondi lhe, dando permissão.

Ele me deu um beijo na nuca e começou a se ajeitar, cuspiu no meu cu e espalhou com a cabeça do pênis, e a mão, segurando o “menino”.

Minhas mãos estavam apoiadas nos braços da poltrona, joelhos no carpete, pés descalços tocando o tecido do carpete, dando equilíbrio ao meu corpo. Eu arqueei um pouco mais a lombar pra facilitar, e senti quando ele escorregou a mão áspera, ajudando a me posicionar na posição. Ele rasgou minha calcinha num único puxão e a jogou no carpete.

Com calma, o ruivo começou esfregar a glande na minha entrada anal. Dava pra sentir sua respiração quente contínua, tocando minhas costas. Gemia baixinho, aguardando para ser invadida, incentivando-o, pedindo pra ele ir com calma.

Eu. — Assim… isso… desse jeitinho mesmo…

Quando senti a glande forçar a pele e ele começar a me penetrar por trás, pensei comigo mesma: agora seja o que Deus quiser.

Foi lento no início e colorido, uma mão ainda no meu quadril, a outra na base das minhas ancas. O calor daquele momento era intenso. Abner começou a falar baixinho, entre os dentes:
— Que cu apertadinho, relaxa, se não, não vai entrar…

Na hora, eu só conseguia gemer, empinar mais a bunda, e me entregar. — Pedi pra ele ir devagar e me comer gostoso.

Diário, e foi o que aconteceu. O ruivão me fodeu gostoso, segurando na minha cintura, os dedos pressionando a pele, e acelerou em alguns momentos, sem perder o controle.

Os sons dos nossos corpos colidindo, deu um tempero adicional, enchiam o quarto de estalos. Me senti desejada pelo cliente, conectada com cada estocada, cada palavra dele.

Abner já estava ofegante, os gemidos dele vinham mais curtos, suas estocas mais leves, como se estivesse tentando se segurar por mais alguns segundos. Foi então que ele saiu de dentro de mim de repente, ainda arfando, e disse, com a voz embargada de prazer:
— “Posso gozar no seu rosto?”

Diário: pra quem já está na merda, levar uma gozada na cara, não vai mudar grande coisa, né?

Olhei pra ele por cima do ombro, os cabelos bagunçados, o corpo suado e marcado por mãos. Me virei devagar, ajoelhada no carpete cinza e assenti com os olhos brilhando, provocando:
— Sim, vem… termina comigo…

Nunca mais vou esquecer a maneira como ele me olhou. — O cara ficou todo feliz. Se aproximou, masturbando-se. A mão dele foi para o meu queixo, norteando meu rosto, e em poucos segundos, senti o gozo esguichar e se espalhar. Fechei os olhos. O sêmen veio quente, escorria pela minha bochecha, entre o canto da boca, um pouco no colo e seios. Abner gemeu elevado, foi um desabafo, e eu sorri.

Diário, palavras dele:
— “Você é uma delícia, Lara… — ele disse, completamente ofegante, com a mão agora acariciando meu rosto melado, como quem pede desculpas e agradecesse.

Eu abri os olhos, ainda sorrindo, e respondi, o agradecendo por ter me escolhido entre milhares de outras garotas.

O programa foi só de uma hora. Ele se sentou no sofá com ar de afeição saciado. Eu me levantei do carpete, fui até o banheiro e um tomei banho rápido. Saí, me olhei no espelho, ajeitei o cabelo, e passei um pouco de perfume no pescoço.

Na volta, vesti a lingerie e sentei ao lado dele, mais tranquila. Ele me ofereceu um gole do uísque, aceitei e brindamos o encontro.

Não teve um segundo round. Ficou satisfeito com o primeiro.

Depois daquela transa intensa e gostosa. O clima entre a gente ficou mais calmo. Ficamos ali, lado a lado no sofá, e nus. Ele me ofereceu mais um gole do uísque, e eu aceitei. O copo ainda estava geladinho, contrastando com o calor que meu corpo ainda sentia.

Palavras dele:
— “Faz tempo que eu não me sentia assim — ele disse, olhando nos meus olhos.

Virei o rosto pra ele, curiosa e perguntei:
— Assim como?

— Bem… livre e solto. — O ruivão, começou a rir de tonto.

Ficamos mais alguns minutos em silêncio, depois ele me chupou na cama, até eu gozar na sua boca. Achei tão gostoso!

Chupei-o, mas foi bem rápido, porque Abner, logo gozou na minha boca. Corri para o banheiro cuspir seu sêmen na pia do banheiro.

Me limpei de novo, e voltei já me vestir e ir embora. Coloquei outra calcinha, porque ele rasgou uma novinha. Coloquei o sutiã, a meia e o vestido. Passei batom no espelho da bolsa. Ele me observava quieto, como quem ainda não queria dizer adeus.

Peguei minhas coisas, e quando fui em direção à porta, ele veio atrás, e perguntou, me encarando:
— “Posso te ver de novo?”

Olhei de volta com charme e um pouco de mistério.
— Claro, pode tentar. Quem sabe a gente repita?

Ele riu, um riso largo. Me deu um beijo na testa, e depois um rápido, na boca. Saí da suíte bem comida, e a bolsa mais cheia — de dinheiro e de lembrança boa. Peguei um táxi e voltei pra cá.

Agora pensando: tem encontros que são só trabalho… e tem outros que marcam um pouco mais do que a gente espera. E a de hoje, sem dúvidas, foi um desses.

Beijos,

Fernanda ou Lara.

Foto 1 do Conto erotico: Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Oitenta e Quatro.

Foto 2 do Conto erotico: Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Oitenta e Quatro.

Foto 3 do Conto erotico: Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Oitenta e Quatro.


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Comentários


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trovão Comentou em 22/07/2025

Mais uma narrativa eletrizante, tocante e intensa! Parabéns! Votado!

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isadoralemos Comentou em 22/07/2025

carinha t pegou na xinxa q Kiss foi eçi?

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educontos Comentou em 22/07/2025

GORDO SORTUDO COMEU A CADELA ALTON🤪A

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krystalbuarque2 Comentou em 22/07/2025

O conto tá nota mil, e as fotos nota dez mil, cliente da época, é?




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Ficha do conto

Foto Perfil fernandalacerda
fernandalacerda

Nome do conto:
Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Oitenta e Quatro.

Codigo do conto:
238768

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
22/07/2025

Quant.de Votos:
20

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