Olá, como vai, amigo diário?
Estou deitada na cama, só de calcinha e camiseta larga, com a cara sem maquiagem e o cabelo bagunçado. Estava pensando em ir dormir, mas minha cabeça está a mil e eu precisava escrever. Desabafar, sabe?
Meu dia foi longo, começou até que bem, faculdade pela manhã, manicure no começo da tarde. Voltei pra cá, almocei, fiquei ouvindo música e dançando de calcinha pela casa. Depois me arrumei, aí veio o primeiro atendimento… e foi um balde de água fria.
Everaldo, 39 anos. Diário, que homem horroroso, baixinho, gordo, barrigudo e fedendo a álcool. E não estou falando só da aparência, não.
A energia dele era pesada e depressiva. — Daqueles que você sente que vai ser ruim só de olhar. Transava bastante mal. Mas enfim… não vou nem perder meu tempo e escrever sobre isso, não quero nem lembrar. Já passou.
O que quero mesmo contar é do segundo cliente: Douglas, um cinquentão lindo que salvou meu dia.
Quando saí do hotel onde acabei de aguentar o podre do Everaldo, juro que meu corpo só pedia cama, travesseiro e silêncio. — Mas aí, plim, chegou uma mensagem. Fui verificar, era um tal de Douglas:
— “Oi, tá atendendo agora?”
Fiquei ali parada no lobby do hotel por um instante, com o celular na mão, pensando: “Será que vale a pena?” Estava tão desanimada, cansada, com o gosto amargo do atendimento anterior ainda na boca. Mas… curiosidade é difícil de lhe dar, né?
Diário, resolvi responder. Mandei o valor, falei que dava para atender, sim, só precisava do endereço. Ele respondeu em seguida, reenviou a mensagem com a própria foto (e vou te falar: bonitão, viu?), disse estar hospedado num hotel no centro e me mandou o endereço.
Ainda completou:
— “Quero você por duas horas, pode ser?”
Quê? Duas horas? Com um homem daquele jeito? Ah, meu amor… o ânimo voltou na hora.
Chamei o primeiro táxi que apareceu na rua e fui. Quando entrei no automóvel, dei boa tarde ao motorista e sentei atrás. Enquanto o carro seguia o trajeto, puxei o espelho da bolsa e fui me maquiando ali mesmo, retocando o batom vermelho e o delineador, do jeitinho que sei que deixa minha cara de safada perfeita.
O taxista puxou papo, claro. Sempre puxam. E eu, como sempre, entreguei alguns dos meus cartões de contato. O taxista foi muito gentil e me elogiou. Falei para ele aparecer qualquer hora no meu local. — Perguntou quanto eu cobrava? Disse a ele o valor. Ele achou caro demais. — Fiquei rindo, falei que poderia lhe fazer um desconto, só pra ver sua reação. Ficou interessado, mas não prometeu que viria. Bom, agora ele tem meu contato.
Sabe, gosto de brincar, de instigar, só pra ver o quanto consigo deixar alguém curioso e excitado, afinal, esse é o meu trabalho.
Depois que cheguei no hotel, paguei o táxi e ainda pedi para o motorista fazer um recibo, porque né… sou organizada com essas coisas. Mostrei depois para o Douglas no final do programa, que nem questionou: me ressarciu na hora, educado e cavalheiro — do jeitinho que a gente gosta.
E olha… vou ser sincera: o cara salvou meu dia. Depois do desastre que foi o Everaldo, eu tava precisando mesmo de um cliente bom de sexo, que tirou todo meu estresse. Saí de lá me sentindo outra pessoa, feliz, leve, até mais bonita (se é que isso é possível, rs).
Bom… já tinha estado naquele hotel antes, duas vezes, então conhecia bem o caminho. Passei pela recepção, pedindo para a recepcionista me anunciar. Ela ligou no quarto. Liberada, peguei o elevador, subindo até o terceiro andar. Ele tava na suíte 303.
Quando parei na frente da porta, dei aquela respirada funda, ajeitei a alça da bolsa no ombro e toquei a campainha. E olha… quando ele abriu a porta, perdi o fôlego.
Sério. O Douglas era um colírio. Alto, corpo definido na medida, olhos castanho-claros, cabelo num corte bonito, e o que me pegou de cara: umas tatuagens lindas nos braços e no peito.
Ah, e detalhe: só de toalha branca presa na cintura. Parecia ter saído direto de um comercial de perfume importado, pois ele estava muito cheiroso. E o pior (ou melhor): o olhar dele já me dizia ser bem safado.
Começamos assim:
— “Oi, tudo bem com você?” — ele perguntou, ainda na porta, voz firme, ainda na porta, com aquele sorrisinho meio de canto, de ordinário mesmo.
— Agora tá — respondi, nos cumprimentamos, comigo entrando na suíte que era linda e super arrumada.
Ele foi muito educado comigo. Me ofereceu uma bebida e eu, claro, aceitei na hora. Já sabia que ia precisar de um gole pra me preparar, porque aquele homem ali… deu trabalho. Do tipo bom, sabe?
Douglas me serviu um pouco de espumante na taça e sentamos no sofá pra conversar. Tomei alguns goles. Ele era simpático, inteligente, tinha papo, o que é raro. Valorizo muito isso. Mas não demorou muito e o clima esquentou de vez.
Foi um olhar demorado, cheio de tensão. E então, sem mais delongas, aconteceu de tudo um pouco. Beijos, amassos, falas pervertidas. Foi intenso, com sede. Douglas tirou o batom dos meus lábios com os dele. O tesão crescia entre nós.
Sua mão subiu pelo meu pescoço, ao mesmo tempo que a outra desceu lentamente até meus seios. Senti seu toque firme, mas carinhoso, enquanto minha taça de vinho tremia na outra mão.
Agora, a minha “menina” está úmida só de lembrar.
Sua aparência foi bem agradável. Coroa bonitão, cabelo grisalho, usava óculos. Disse ter 51 anos, casado há dezoito anos, tem dois filhos e um neto de 5 anos.
Naquela altura do campeonato, o nosso tesão cresceu, e eu sabia que a noite estava apenas começando. Deixamos as taças de lado. — A toalha que tava na cintura de Douglas, eu tirei e caiu no chão, expondo seu corpo nu e seu pênis já duro, prontinho para mim.
Na pressa, levantei-me e fui pegando seu pau com uma das mãos. — Ele deu uma gemidinha, seu “menino” era quente, não muito grande, mas cheio de veias, pulsante, e eu podia sentir sua excitação.
Douglas, por sua vez, começou a tirar minha jaqueta, a blusinha, a saia, desamarrando as botas e deslizando as mãos pelo meu corpo.
Logo, fiquei peladinha na sua frente. Daí, encarnei a Lara, sentei-me no sofá, abrindo as pernas e arreganhando-me toda para ele.
Diário: precisava ver a afeição do rosto do cara. Douglas não perdeu tempo. Ajoelhou-se diante de mim, segurou-me pelas coxas e começou a me chupar, a me lamber, a me sugar na buceta e no ânus.
Puta merda, que tesão — sua língua e lábios eram hábeis, tocou-me em cada canto, cada dobra. Diário: eu gemia baixinho, sentindo o tesão crescer. Suas mãos apertavam minhas coxas, mantendo-me firme contra sua boca.
Depois de muito, muito tempo, ele se levantou, nem me deixou chupá-lo. Colocou um preservativo no membro, sem dizer uma palavra. Deitou-me horizontal no sofá. Posicionei-me de costas, com as pernas arreganhadas pra ele. Na hora da penetração, senti seu pênis duro pressionar contra minha entrada. Ele foi bruto, me penetrou com tudo. Doeu um pouco. Não reclamei. Gemi ao senti-lo todo e pela espessura, preenchendo-me completamente.
Douglas começou a me bombear, colocando sua força toda, suas estocadas eram profundas. O barulho de pele contra pele dava para ser ouvido de longe. Não posso mentir, foi muito gostoso!
Quando o cliente cansou, sugeri que fôssemos transar na cama.
Ele deitou-se e eu me posicionei em cima dele. Foi tão gostosa a penetração. Cavalguei com vontade. Pulei, rebolei, gemi, sentindo seu membro deslizar lá dentro, enquanto sua segurava no meu seio, sua outra mão na minha cintura. O som dos nossos corpos se chocando e gemidos dominava o quarto.
Do nada, o gostoso do coroa me virou, sem tirar o pênis de dentro de mim, deitando-me na cama. Fodemos no “papai e mamãe”.
Suas bombeadas se tornaram mais brutas, mais profundas, mais intensas. Eu gemia alto, debaixo do coroa, sentindo seu “menino” todo dentro de mim. Me beijou desesperadamente. Dei umas unhadas nas suas costas, com ele nos movimentos.
Em algum momento, Douglas aumentou a intensidade. Seu orgasmo foi se aproximando. Suas estocadas se tornaram mais rápidas, mais desesperadas, e deu pra notar que ele não ia durar muito mais.
Batata, alguns segundos depois, ouvi um gemido. O cliente gozou no preservativo, ainda me bombeando. Seu corpo tremendo contra o meu. Sua respiração acelerada. Seu cheiro. Seu suor, tudo.
Daí, ele tirou. Ficamos ali, juntinhos, deitados aos beijos, ofegantes, até que falou que iria ao banheiro.
Diário: que começo delicioso! Dava pra ouvir meu coração bater. — Fiquei olhando para o teto, viajando nos próprios pensamentos e cheguei a uma conclusão, de que: não consigo mais viver sem sexo.
Ao ouvir barulho de chuveiro, levantei-me da cama, peguei outro preservativo na bolsinha e fui atrás do coroa gostoso.
O banheiro tava pura névoa, vapor quente que descia do chuveiro. — Não pensei duas vezes, e entrei. Douglas gostou da surpresa, seus olhos vibravam de alegria, surpresa e tesão. Logo entrei, abraçando-o, deixando que a água me molhasse. Ele abraçou-me, os beijos já começaram. Suas mãos deslizaram pelas minhas costas, descendo até meu bumbum. Em poucos segundos, seus dedos estavam roçando meu cu, e começou a me dedilhar.
O pau do cliente foi crescendo, endurecendo. Não perdi tempo e já peguei, masturbando-o lentamente, até eu perguntar:
— Quer um boquete? — perguntei sorrindo, com a voz doce e baixa.
Diário: o coroa safado abriu um sorriso, de orelha a orelha. Não respondeu, seu olhar, denunciou a sua aprovação. Dito assim, ajoelhei-me diante do Douglas, as mãos a deslizarem pelo seu corpo molhado, peludinho até o membro.
Peguei no seu “menino”, levando-o à boca, e comecei a chupá-lo com lentidão, saboreando-o todo. Minha língua percorria a extensão até os seus testículos, indo e voltando várias vezes, num ritmo que o fez gemer baixinho. O coroa soltou essa pra mim:
— “Que talento, hein, garota? — murmurou rindo, enquanto não tirava os olhos da minha pessoa.
Continuei mamando-o com vontade, fazendo tudo que ele mandava, do tipo: “chupa mais rápida” — “chupa mais fundo”, queria garantir mais um cliente fixo da minha agenda. Aí, coroa me pediu pra parar, para que eu pusesse o preservativo no seu pau. Obedeci, pegando no preservativo e colocando-o no seu pau duro.
Ajudou-me a levantar, virando-me de costas para ele. Pediu anal, e eu deixei. Logo senti as mãos de Douglas deslizarem pela minha bunda, posicionando-me para a penetração. A entrada foi lenta, me incomodou um pouco. Pedi calma deliberada, e gemi ao sentir o seu brinquedo a preencher-me no meu cu. O gatão começou a me bombear devagarzinho, respeitando o meu pedido.
Quando me acostumei com a espessura e tamanho, falei pra ele que podia ser mais rápido, e as investidas tornaram-se mais profundas e intensas. Eu me masturbei, com os dedos no clitóris. Nossos gemidos iam longe, misturando-se com o contato de peles.
Não aguentei, diário, e gozei rebolando no pau dele. O corpo tremia inteiro. Douglas continuou me bombeando no cu, as mãos, ora nos peitos, ora nos quadris, ora no pescoço, me enforcando levemente.
Quando sentiu o gozo aproximar-se, pediu-me que fosse no rosto. Eu deixei, virando-me para ele, me ajoelhando, e recebendo seu ‘leitinho quente’ no meu rosto. Foi delicioso! Fiquei ali, ajoelhada, chupando-o com dedicação. O mais engraçado e curioso seguiu. Diário, Douglas me olhava com um sorriso de safado e coloca safado nisso.
Aí, o coroa ajudou-me a erguer do chão. Nos beijamos por um tempo. Eu, apesar do cansaço, fiquei torcendo para ele aguentar mais um round. Passamos sabonete um no outro, nos enxaguamos e saímos do banho, voltamos para o quarto, vestidos de roupão.
O que seguiria, porém, era incerto. Bebemos mais espumante, fumei um cigarro e conversamos um pouco, falamos de assuntos triviais, como: viagem, relacionamento, sexo e futebol.
E pra minha sorte, Douglas quis repetir a dose. Me puxou para a cama, deitou-me, tirou meu roupão de banho e me beijou voraz. — Nossos beiços, nossas línguas entrelaçam-se num duelo delicioso, suas mãozonas indo e voltando no meu corpo todo, puxando-me contra o corpo dele. Seu pau já ficou prontinho: duro e latejando.
Douglas me chupou, mas foi bem rapidinho. Ele não deixou chupá-lo, e partimos para o sexo. O cliente colocou outro preservativo, posicionou-se entre as minhas pernas me encarando, e num movimento, a glande entrou na minha entrada úmida.
Meus lábios vaginais, abriram-se como uma pétala. O tesão foi imediato. A grossura e a dimensão do seu pau preencheram-me deliciosamente. O coroa gostosão foi me bombeando num ritmo gostoso. Me deixei levar, confesso! O cara era bom e sabia transar como poucos.
Acho que ficamos trepando no ‘papai e mamãe’, pelo menos dez minutos. Ele gozou, me bombeando. Ficamos deitados, do lado do outro, olhando para o teto da suíte, finalizando mais um programa.
Ao me recuperar, levantei-me, peguei minha roupa e fui tomar banho pra ir embora. Assim que voltei vestida, Douglas pagou o combinado. Mostrei o recibo do táxi. Ele me ressarciu e ainda pagou meu táxi de volta. Guardei a grana na bolsa. Nos despedimos na porta. Ele disse que gostou de mim, mas não prometeu que me chamará outra vez. Tomara que chame, porque gostei dele.
Bom, acho que é isso, diário.
Boa noite, beijos, e até um dia aí…
Fernanda.
Fernandinha sempre insuperável! Sua narrativa é tão deliciosa que é quase impossível não imaginar as cenas. Parabéns! Votado!
Essa não nega que um dia já foi do JOB. OLHA A CARA DE PUTA?
Que puta gostosa