Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Oitenta e Um.



Diário de Fernanda — sábado, 3 de maio de 2008 — 09:15

Bom dia, diário?

Tô aqui sentada no sofá, com meu café com leite e uns pãezinhos de queijo quentinhos. Deixa-me comer que já volto pra escrever.

Voltei… ontem foi corrido. Atendi dois clientes novos, mas só vou contar o último. O nome dele é Amadeo, 46 anos, 1,75 cm de altura, cabelo meio grisalho, separado e mora sozinho numa casa enorme.

O coroa era bonitão, confesso, bem mais bonito quando enviou sua foto por e-mail, enquanto negociávamos o programa. De cara, o homem já demonstrou interesse por mim, “disse que havia visto meu perfil no site de acompanhantes e ficou apaixonado”, e até brincou que poderia me pedir em casamento. Vê se pode, diário.

Bom, com essa empolgação toda e pelo horário, tive que valorizar meu trabalho e pedir um cachê mais caro. O atendimento foi às 21:00, com duração de três horas. Foi a domicílio, lá para os lados do Jardim Europa. Cheguei tarde da noite, aí acabei capotando assim que cheguei aqui. Ele me usou de tudo que foi jeito, estavamoída.

Mudando um pouco de assunto… o sol tá dando as caras entre nuvens. Sabe aquele clima meio indeciso de outono? Nem sei se vai fazer calor ou se o tempo vai virar. SP sendo SP, né? Confesso que hoje eu tô até com o coração batendo diferente…

Sabe por quê? A causa chama-se Pietro. Sim! Aquele gostosão que conheci em Campos do Jordão, quando fui com a Hellen!

Diário, o homem não me esqueceu, ligou ontem, bem na hora que eu tava me arrumando para o encontro com o Amadeo. Falou que tava com saudade, que queria me ver, e eu, toda serelepe, já marquei com ele mais tarde.

Estou planejando levar o bofe numa baladinha das boas aqui perto, dessas com luz baixa e música que dá vontade de grudar e não largar mais. Quero dançar, rir, beijar MUITO, e depois? Ahhhhh… só o futuro sabe o que vai rolar, né? Vai que…

Diário… hoje acordei meio aérea, sonhadora até, e acho que isso tem causa, nome e sobrenome: Amadeo, o cliente de ontem.

Não sei se foi o café com leite que bateu forte ou se é a memória fresca da noite passada. Acordei me sentindo toda derretida por dentro. Acho que é culpa daquela transa, viu? Foi diferente, ele me comeu de um jeito tão gostoso… sei lá, tinha um jeito bom, sabe?

O Amadeo me tratou tão bem, voz grave, corpo e mãos quentes… um pau maravilhoso. Quando me olhava, dava uns calafrios na espinha. Ficava até sem graça em alguns momentos do encontro, coisa que não acontece fácil comigo.

Ele foi gentil e muito carinhoso, tipo de homem que valoriza uma mulher, mesmo ela sendo uma profissional. Fez tanta coisa no meu corpo que até agora, só de lembrar, dá um arrepio. Fiquei toda sem jeito, de verdade. Não sei se ele tava tão encantado assim comigo ou se é jeito dele mesmo, — e isso, olha… balançou um pouquinho meu coração.

Agora, vou contar direitinho o que rolou, porque esse encontro foi um dos melhores da vida e merece ser registrado. Só vou terminar meu pão de queijo antes que esfrie.

Pronto… agora, vamos aos detalhes — porque a noite passada, com o coroa do Amadeo, merece ser contada tintim por tintim.

Comecei a me arrumar por volta das 19h, logo após tomar um banho bem quentinho, saí do chuveiro me sentindo pronta para a batalha. Passei um bom creme hidratante no corpo todo, caprichando nas pernas, braços e pescoço. Queria estar impecável.

Aí fui escolher o que vestir, né? Olha, fui bem ousada dessa vez.

Resolvi ir numa pegada mais ousada e sexy. Tudo preto, do jeito que eu amo. Coloquei um top com bojo estilo corpete, bem justo. Por cima, vesti uma blusa de manga longa transparente, do tipo que provoca mais do que mostra. Na parte de baixo, calcinha preta bem pequenininha, uma saia curta de couro sintético, com fivelas e um cinto. Completei com uma meia-calça preta e calcei botinhas de cano curto. Nos acessórios, brincos pequenos e um colar de biju, dourado envelhecido.

Fiz uma make lindíssima, com delineado gatinho, sombra marrom esfumaçada e um batom vermelho. O cabelo deixei solto, caindo nos ombros. Quando me olhei no espelho… nossa, sem falsa modéstia, disse: “Nossa Fernanda, você tá um espetáculo.” — É sério, me senti a última bolacha do pacote.

Bem, quando terminei tudinho, peguei minha bolsa, conferi tudo rapidinho — celular, preservativos, gel-lubrificante, perfume, documento — e desci pra pegar um táxi.

Demorou um pouco pra chegar, trânsito de sexta à noite, né, normal…, mas consegui chegar no endereço sem me atrasar.

Cheguei em frente à casa do Amadeo, ele já estava me esperando no portão e veio até a porta e abriu pra mim. A gente se cumprimentou com um abraço, com umas falas meio tímidas, tipo:

— “Oi, boa noite, sou a Lara, tudo bem?”

— “Boa noite, sou o Amadeo, como vai?”

Aí ele foi até o taxista, pagou a corrida e já dispensou o cara.

O cliente era mais baixo que eu — ou talvez fosse a minha bota de salto que aumentou meu tamanho — mas isso não me incomodou. Ele compensou em outro sentido. Em seguida, me convidou pra entrar e fui o segundo para dentro da residência.

Diário… a casa era bem bonita, daquelas com muros altos, cerca elétrica, portão alto, bem cuidada. Amei o jardim, cheio de roseiras e margaridas, tudo floridinho. Já me ganhou ali, confesso.

Entramos pela sala e eu fiquei surpresa com o bom gosto do coroa.

Era um ambiente bonito e limpo, com um sofá branco enorme, um tapete felpudo bege, TV grandona na parede e um barzinho pequeno, lotado de garrafas e taças. — O tipo de vibe de homem que é rico e vive bem.

Logo de cara, o coroa perguntou se eu queria beber alguma coisa. Antes de aceitar, falei:
— “Posso usar o banheiro rapidinho?”

Ele sorriu, super educado, mostrou o caminho. Pedi licença e fui, fiz um xixizinho básico, e antes de sair, passei água na pepeca e a sequei com papel higiênico, só pra dar aquela garantida.

Quando voltei para a sala, o cliente estava sentado no sofá, me esperando, e assim que me viu, soltou um elogio cheio:
— “Você tá maravilhosa, menina.”

Dei aquele sorriso e pensei comigo mesma: “Ann… ele gostou de mim.” Agradeci pelo elogio à minha pessoa.

Aí, a gente se sentou no sofá, coloquei a bolsa na mesinha de centro e ele sentou do meu lado, cruzei as pernas, segurando a taça de vinho. Amadeo me serviu um pouco, se serviu, e encostou as costas no sofá. A mão dele pousou na minha coxa, bem de leve. Depois, foi escorregando pro meu joelho, assim, como quem não quer nada…, mas querendo tudo.

Enquanto isso, a gente foi puxando papo. Ele me olhava com um brilho diferente e curioso nos olhos, fez-me algumas perguntas bem diretas, tipo:

— “Você viaja a trabalho?”
— “Há quanto tempo você faz programa?”
— “Tem namorado?”
— “Tem algum cliente que te banca?”

Fui sincera em todas as respostas. Não sou de fazer tipo — se o cara quer me conhecer, vai ter que aceitar minha realidade. Só achei meio engraçado o jeito que ele me olhava… estava com aquela cara de homem faminto, tipo cliente de açougue mesmo, encarando o contrafilé na vitrine. Não que eu me incomode — encaro qualquer um que me pague bem.

Na real, até curto quando o cara deixa claro que tá me desejando.

A mão dele subia e descia pelas minhas pernas, alisando com calma, sem pressa. Tipo da pessoa que sabe que vai ter? Eu deixei, claro. —Confesso que gosto de ser alisada assim, com calma, sem afobação.

A gente se beijou logo depois — aquele beijo meio lento, que vai ganhando ritmo. E no meio disso tudo, coloquei o pau dele pra fora da calça e fui masturbando-o lentamente, com o coroa falando bem safado e baixinho no meu ouvido, o seguinte:
— “Vamos pro quarto, meu bem?”

Só dei um sorrisinho maroto, onde colocamos as taças sob a mesinha, peguei minha bolsa e levantamos.

Diário, a noite só tava começando, e eu já sabia o que ele queria de mim. Pra começar, o quarto era grande e estava escuro, iluminado somente pela luz de uma lâmpada de cabeceira. A cama era grande, com alguns travesseiros e um lençol bonito e vermelho.

O cliente deixou a porta aberta. Ele já foi me apalpando e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, seus lábios estavam nos meus. Puta, merda. O beijo foi um dos melhores que recebi na vida. Era faminto, mordeu de leve meus lábios, como se ele quisesse devorar-me. Suas mãos, que mais pareciam tentáculos, não soltaram um segundo do meu corpo.

Retribui o beijo e o toque, com a mesma precisão, sentindo a quentura do seu corpo contra o meu. Deixei-me levar pelo momento, permitindo que o coroa tirasse meu top, depois despiu minha saia, meia-calça, botas, até que eu estivesse nua.

Ficou me admirando com cara de bobão sem rumo. Daí tirei sua roupa, comecei pela camisa, depois a calça e a cueca. Ele se encarregou de tirar as meias e os sapatos.

O coroa era todo branquelo, olhos pretos, o cabelo meio grisalho, não tinha tatuagem. Deve ser o tipo de homem, ‘pai de família’.

Confesso, senti um tesão, um arrepio que não sentia há muito tempo, desses quando os pelinhos dos braços se arrepiam e a buceta fica úmida, sabe?

Pois bem! — Deitamos na cama, eu abri as pernas. O cara não perdeu tempo. Já desceu e foi direto na minha “menina”, a beijando, a lambendo e a tocando com muita animação. Sua língua era hábil. — O coroa sabia exatamente onde tocar, onde pressionar, para me fazer gemer de tesão. Seu oral foi nota 10.

Amigo diário — o bofe passou um tempo considerável mamando na minha xota, chupando-a com gosto, cuspindo, esfregando dedos nos lábios vaginais, no clitóris. O filho da puta fez-me contorcer na cama. Sentia sua boca me sugando, me lambendo. E cada lambida sentia meu corpo formigar.

Quando ele levantou o rosto, seus olhos estavam brilhando e seus lábios úmidos. Diário, pensa que ele parou por aí? — Não mesmo.

O coroa me virou de quatro, dizendo querer chupar meu ânus e minha bunda. Deixei, né? Ele beijou, lambeu e mordiscou minha bunda, tomei tapas, mas foi de leve.

Aí vem o ápice desse começo. — Em seguida, o moço sugou meu cuzinho, seus lábios e o nariz, colados no meu bumbum, enquanto a língua roçava lá, o que me fez gemer de novo. Amadeo me enchia de elogios, que me faziam sentir desejada, cobiçada por ele.

— “Você é perfeita” — “Você é gostosa” — “Quer casar comigo?” — veja só, ele cantou essa pra mim na hora.

Depois de muito, muito tempo, chegou a minha vez de retribuir.

Pedi pra ele ficar em pé na cama. Seu pau tava daquele jeito, ereto e apontado para o alto. Não era o maior que já vi, mas a grossura dele me fez salivar. Me ajoelhei diante do meu cliente, olhando para cima e fazendo cara de inocente.

Peguei no seu “menino grosso”, e o segurei com as duas mãos, sentindo o peso dele, o calor, antes de levar à boca.

Como sempre faço, comecei devagar, lambendo a ponta e dos lados, saboreando o gosto. Lembro do Amadeo soltando um gemido alto, sorri em torno do seu pau, sentindo o poder que tinha sobre aquele homem naquela hora. O chupei com gosto, com vontade, cuspindo na cabeça e no pau todo para lubrificar, masturbando-o com uma mão enquanto a outra apalpava suas bolas. O coroa gemia, os quadris dele se moviam para frente e para trás, ditando o ritmo.

— “Assim, bem devagar, gatinha. Dá umas mordidas nele pra mim, dá?”, me pediu na maior cara de pau, gemendo, todo alegrinho.

Obedeci e mordi de leve a glande e depois o resto. O cliente gostou e ficou gemendo. Não tirava os olhos da minha pessoa. Depois, me pediu para mamar nas suas bolas. Obedeci outra vez e o mamei por lá um tempo, ao mesmo tempo que o masturbava.

Chupei-o bastante, (ele não gozou), me pediu para parar e puxou pra cima, beijando-me com a mesma intensidade do começo.

Se a minha memória não estiver enganada, o coroa me deitou na cama, segurando meus pulsos acima da cabeça, comigo sentindo o peso do seu corpo. Demoramos um pouquinho para começar a transar. Amadeo me chupou mais uma vez, dos seios, pulou até minha buceta, onde acabei gozando nessa segunda chupada.

Quando fomos transar, o cliente pegou o preservativo da mesa de cabeceira. Com o preservativo colocado, ele me posicionou de quatro e lambeu a entrada da minha vagina, se ajeitou por trás de mim. Enfim, senti a ponta do seu pau entrando na “menina”.

Ele começou a me bombear devagar, mas assim que tudo estava dentro e, com o passar do tempo, foi só estocada forte. Sua barriguinha saliente batia contra minhas nádegas. Em algum momento, o coroa puxava meu cabelo, me xingando de tudo o que era ofensa, que me faziam sentir, como a mulher mais puta do mundo.

Se a minha mãe ouvisse o que ele disse dela, com certeza, ela dava uma voadora na cara dele.

— “Filha da puta” — “Filha de uma cadela” — Filha de uma rampeira” — Ele usou esses xingamentos. — “Gosta de ser fodida assim, não é?” — Lembro-me dele dizer isso pra mim.

Diário, você sabe que às vezes, eu adoro ser tratada assim? Digo, na hora da empolgação. — Olha, veja. Transar com aquele homem foi intenso e gostoso, confesso. Fiquei até rouca de tanto gemer. Meu corpo sacolejava, tomei tapas, meus dedos se enterraram nos lençóis, nos travesseiros, e o cliente lá, todo empolgadão.

Daí, depois de um tempo, o digníssimo Amadeo tirou da minha “menina”, penetrando no meu cuzinho sem avisar. No embalo, eu até esqueci de passar o gel, acredita? Começou devagar e foi me bombeando com a mesma vontade. Senti-o todo dentro de mim, suas bolas batiam na minha xota. Foi muito gostoso!

Bem, voltando a transa.

Mudamos de posição. Ele deitou de costas na cama e eu me posicionei sobre ele, cavalgando-o, seu pau atolado na minha buceta. — Me movia para cima e para baixo, sentindo-o todo dentro de mim, meus seios a todo instante eram tocados, apertados e lambidos nos bicos. Amadeo tinha mania de beliscar. Beliscou minha cintura, os bicos das mamas e outras partes do corpo.

Com o passar do tempo, foi desacelerando, desacelerando, até que ele não aguentou mais. Gozou bastante, seu corpo se esfregando embaixo do meu. Continuei a me mover, sentindo as contrações do seu pau, até que ele me puxou para baixo, beijando-me muito.

Ficamos deitados, lado a lado, ofegantes, suados, olhando pro o teto. Diário, aí… depois que a gente transou, vou te falar… o Amadeo foi só elogios, viu? Ele me olhou com cara de homem apaixonado, de homem que acabou de ganhar na loteria, e começou a falar umas coisas que, sinceramente, me fizeram ficar até sem graça (mas, no fundo, amei escutar).

“Disse, pela segunda vez, que queria casar comigo. Disse que meu corpo era lindo, que a minha “menina” era uma delícia, que meu cuzinho era apertadinho, que eu tinha uma beleza única, e que aquela transa foi incrível” — “diferente de tudo”, palavras dele.

Porra, fiquei toda derretida por dentro, confesso. Dei um beijo gostoso na boca dele, daqueles bem molhados e demorados, enquanto masturbava seu pau ainda com o preservativo, só pra mostrar que eu também curti. Amadeo passou a mão no meu cabelo e sorriu pra mim, como se dissesse: “Continua me masturbando”.

A gente ficou ali deitadinhos, comigo na masturbaçãozinha.

Depois parei, seu pau murchou. Conversamos um tempinho, falando de tudo um pouco… umas histórias da vida, umas bobeirinhas, umas falas safadas. Foi gostoso! Sabe? Não teve aquele clima frio de “serviço prestado, tchau e bênção”, até porque aconteceram mais coisas.

Teve trocazinha de carinho, de sexo, ele me amarrou, mas só vou contar quando eu voltar do banheiro, vou ali fazer um xixizinho.

Pronto, estou aliviada, voltei.

Após a nossa primeira transa. Amadeo me chamou pra tomar banho com ele. E lá fomos nós, juntos, para o chuveiro.

O banheiro era grande, tivemos espaço suficiente para fazer algumas brincadeirinhas. Ele ligou o registro e a água quentinha foi caindo sobre nossos corpos. Logo os beijos foram acontecendo, o toque dele, suas mãos passearam pelo meu corpo. Peguei no pau dele, já endurecido, e iniciei uma masturbação lenta, sentindo-o a pulsar.

O cliente não ficou para trás: começou a me dedar na “menina”. Foi tão gostoso, tão fundo, tão íntimo. Fiquei ‘dançando’ sob seus dedos encravados na minha xoxota. Acho que o cheiro do sabonete… tudo, tudo ficou com cara de cena de romance.

Diário: aquele momento não foi só safadeza, mas uma troca de carinho que nos fez sentir vivos. Me ajoelhei diante do coroa, peguei no seu pau duro e levei à boca. Chupei aquele homem com vontade, que gemia baixinho. Uma mão dele ficou o tempo todo segurando meu cabelo, guiando-me.

— “Vamos pra cama?” — ele me disse na hora.

Ele me queria, e eu o queria de volta. Obedeci e voltamos, com ele usando uma toalha pra secar meu corpo. Amadeo me deitou na cama e foi me beijando toda. Sua boca descia pelo meu pescoço, seios, barriga e eu toda arrepiada, sabendo aonde ia chegar.

Ficamos um tempo nas preliminares. Então, o cliente chegou a me algemar, não fiquei desesperada. Ele se dedicou um bom tempo na minha bucetinha. Me chupou com uma vontade que me fez gemer alto. Dedou meu cu e o lambeu. Sua lambida era firme e eficaz. Me entreguei totalmente a ele. Gemia, me contorcia e ele não parava, até que gozei, o corpo tremendo, a voz falhava. Foi tão intenso que demorei alguns segundos para voltar.

Diário: pensa que acabou? Não, não acabou! Foi a minha vez de retribuir o carinho. Ele deitou na cama e eu o chupei com algemada, com as mãos para trás. Amadeo gemia, as mãos sobre e atrás da minha cabeça, me forçando um oral mais fundo, me guiando, aprofundando mais seu membro dentro da minha boca.

Ficamos nessa, até o cliente pedir pra transar. Rapidinho ele tirou uma algema do meu braço, para que eu colocasse os braços para frente, e me algemou de novo. Ele colocou o preservativo, mandou eu deitar e veio por cima, se posicionando sobre mim, no “papai e mamãe”.

Não sou muito fã de meter algemada. O cara me penetrou devagar no começo, e assim foi acelerando, me estocando com força, mas sem pressa, porque o que não faltou foi tempo. Acho que só tinha dado uma hora de programa. Beijamos bastante e metemos gostoso.

— “Agora, quero você de quatro” — ele me pediu, quando ainda me comia no “papai e mamãe”.

Começamos a nos movimentar na cama mesmo com as algemas nos pulsos. Fiquei de quatro, ele ajoelhado por trás de mim. Antes de o Amadeo meter no meu cuzinho, o fiz aplicar gel na entrada, só assim eu liberei. O safado até gostou de me lambuzar!

Lubrificada, com as mãos juntas e apoiadas na cama, com a bunda rebolando pra ele, o cliente veio e ficou esfregando o pau lá, me provocando, me instigando, falando umas besteirinhas pra mim por um tempinho. A penetração foi gostosa, confesso, porque não foi bruta. Amadeo me penetrou por alguns minutos. Suas bombeadas foram ganhando velocidade e cada estocada me fazia ir mais pra frente na cama.

Fiquei com vontade de me masturbar, sentindo seu “menino” me foder. Tomei tapas, puxões de cabelo e escutei muitas ofensas.

Foi bom, foi intenso, confesso.

Pouco tempo depois, consegui gozar. Meu corpo tremeu todinho, amigo diário. Quando o cliente foi gozar, pediu que fosse no meu rosto. Deixei e a coisa esquentou real. Amadeo tirou o preservativo antes mesmo de ficar em pé na cama. Ele me ajudou a ficar ajoelhada e pronta para sua ‘explosão’.

O coroa se masturbou um pouco, e quando chegou no ponto de ejacular, me puxou pelo cabelo com aquela sede nos olhos, e finalizou no meu rosto. Uau, quanta porra ele jogou em mim.

Já tô calejada nessas situações, fechei os olhos na hora e senti os esguichos me atingirem com tudo. Foi intenso e quente.

Diário… a segunda transa foi ainda melhor que a primeira, sem comparação. Sabe quando o corpo já tá mais solto, mais entregue, sem aquele ensaio de primeiras vezes? Pois é. A gente já tava se reconhecendo, e o Amadeo ainda mais à vontade, mais safado — do jeitinho que eu gosto.

Daí pedi pra ele me soltar. Pegou a chave e abriu o fecho das algemas. Meus pulsos ficaram um pouco marcados. O cliente ficou jogado na cama, buscando o ar, enquanto levantei toda suja e fui direto pro o banheiro me limpar.

Já tô mais do que acostumada com esse tipo de humilhação. Ué, não faz parte do show? Não tem que ser assim? — E sinceramente, quando o cara goza com força assim, mostra que tava realmente com tesão.

Pois bem — Voltei do banheiro de roupão branco, meio diva de filme pornô europeu (risos), e me joguei na cama com ele.

A gente ficou conversando. Papo vai, papo vem, falando de tudo: sexo, boates, putaria, viagens, fetiches… Ele me contou várias histórias de viagens que fez, e eu também soltei umas histórias minhas de clientes tarados e noites malucas.

Depois de um tempo, o coroa se levantou e falou:
— “Tá com fome? Vem comigo na cozinha, vou preparar um lanche.”

Fui, óbvio. E o lanche tava uma delícia, pão quentinho, presunto parma, queijos chiques que nem sei o nome e vinho. A gente ficou ali, comendo, rindo, se olhando, com aquele clima de pós-sexo gostoso, onde tudo flui. Foi leve, foi bom.

Aí o anfitrião resolveu me mostrar o resto da casa. Diário… que casa bonita. Cada cômodo mais bonito que o outro, móveis, decoração chique, vibe de homem maduro que tem tudo sob controle. Quando chegamos na parte de fora, tinha uma piscina maravilhosa, mas ele comentou que não era aquecida. Quase me joguei, todavia, né, com esse friozinho de maio, nem rolava.

E aí, do nada, ele me convida pra viajar com ele pra Portugal em junho. Fiquei tipo:
— “O quê? Você tá me tirando?”

Mas ele disse sério. Falou que queria minha companhia, que achava que eu ia curtir. Falei que ia pensar e depois dava a resposta. (Mas por dentro? Já fiquei imaginando tudo.)

A gente voltou pra sala e ficou se beijando no sofá. Teve até umas brincadeirinhas, mão aqui, mão ali, mordidinha no pescoço, ele tentando levantar meu roupão e eu fingindo resistir. Aquela dança gostosa entre o “não agora” e o “vem de novo”.

Transamos pela terceira vez. Mas não vou contar. Foi uma rapidinha, só na “menina” e no “papai e mamãe”. No fim, ele gozou na minha barriga.

Diário: foi mais do que só um programa… foi uma noite cheia de tesão e prazer de verdade. E olha que eu nem esperava.

Depois da terceira transa com o coroa boa pinta, que rolou ali mesmo na sala, no maior clima de safadeza, fui direto pro banheiro tomar um banho. Já estava tarde, e eu precisava ir embora.

Enquanto tomava um banho e a água escorria pelo meu corpo, fiquei pensando no convite que ele me fez — a tal viagem pra Portugal em junho. Diário… que proposta tentadora! Ainda tô digerindo tudo, mas vou pensar com carinho e dar uma resposta direitinho. Não é todo dia que surge um convite desses, né?

Depois do banho, fui pro quarto dele me arrumar, coloquei minha roupa, ajeitei o cabelo, passei mais um pouco de maquiagem só pra dar aquela renovada no visual, e quando voltei pra sala… lá tava ele: peladão, largado no sofá, assistindo basquete e bebendo vinho como se fosse a coisa mais normal do mundo. Tive que rir. Ele é todo à vontade mesmo, sem pudor nenhum. Me sentei com ele por uns minutinhos, trocamos mais umas ideias.

Na hora de ir embora, ele foi todo gentil: me pagou certinho e ainda me deu cento e cinquenta reais a mais. E falou com aquele sorrisinho:
— “Você merece, linda.”

Ah, nem preciso dizer que fiquei contente, né? É bom quando o cara reconhece meu esforço, meu cuidado, meu corpo, minha entrega… me senti valorizada de verdade.

Antes de eu sair, ele apareceu com uma caixinha linda de bombons — marca Lindt, nunca ouvi falar, mas só de olhar já vi que era coisa chique. Agradeci com um beijo na boca e claro que ele me deu aquela apertada nas minhas nádegas, depois passou as mãos nos meus seios por cima da roupa de um jeitinho bem safado.

Amadeo chamou um táxi pra mim e foi comigo até o portão, de roupão mesmo. Quando o carro chegou, me deu um beijo na bochecha e disse:
— “Quero te ver de novo, hein?”

— “É só me ligar, que venho correndo” — respondi sorrindo.

Entrei no carro com o sorriso de orelha a orelha. Foi, sem dúvidas, o melhor programa do ano até agora. Não só pelo dinheiro, mas por tudo: o clima, o carinho, o sexo, a gozada que ele deu no meu rosto, o jeito como fui tratada. Saí dali valorizada.

Agora, vou levantar daqui e preparar o almoço, e mais tarde vou dar um pulinho no shopping pra comprar umas lingeries novas — quero algo bem provocante pra usar hoje à noite no encontro com o Pietro. Quero causar. Quero me divertir.

E é isso por hoje.

Beijos, me liga.

Fernanda ou Lara.

Foto 1 do Conto erotico: Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Oitenta e Um.

Foto 2 do Conto erotico: Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Oitenta e Um.


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Comentários


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Eros2019 Comentou em 07/07/2025

CARAMBA...SEMPRE BEM REDIGIDO E EXCITANTE....IMPOSSIVEL NÃO GOZAR LENDO SEUS CONTOS............

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farmaceutico- Comentou em 07/07/2025

Delicia de conto! Umas das mais gostosas até agora!

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krystalbuarque2 Comentou em 07/07/2025

Vc me faz viajar e recordar lendo seus atendimentos. Quando eu era GP era desse jeito ou pior. Uma vez o cara enfiou uma banana no meu cu.

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alexablack Comentou em 07/07/2025

Linda demais, rostinho angelical, mas na cama deve ser uma diabinha, votado !!!

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educontos Comentou em 07/07/2025

Com essa cara de PUTONA = Toda pelada = acha que o Velho ia te contar historinha? O guerrero deu 3x Inveja

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isabelgoulart Comentou em 07/07/2025

pagando bem, que mal tem 😋

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gabygaby Comentou em 07/07/2025

O TAL CLIENTE TE ENRABOU GERAL Fê, DEU AQUELE TRATO




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223591 - lém das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Cinquenta e Nove. - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 31
223295 - Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Cinquenta e Oito. - Categoria: Coroas - Votos: 27
223227 - Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Cinquenta e Sete. - Categoria: Coroas - Votos: 33
223112 - Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Cinquenta e Seis. - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 25
222797 - Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Cinquenta e Cinco. - Categoria: Heterosexual - Votos: 35
222630 - Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Cinquenta e Quatro. - Categoria: Heterosexual - Votos: 29
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222254 - Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Cinquenta e Um. - Categoria: Heterosexual - Votos: 31

Ficha do conto

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fernandalacerda

Nome do conto:
Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Oitenta e Um.

Codigo do conto:
237807

Categoria:
Coroas

Data da Publicação:
07/07/2025

Quant.de Votos:
19

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2