O BABACA - UM CONTO DE EXIBICIONISMO 23




Maryam eu sei que é absurdo escrever um pedido de desculpas para você por cancelar compromissos neste diário. Mas é porque prometi a min mesma parar de mentir para você. Tipo, te contar tudo que eu tenho escrito nele e te mostrar isso.

Isso é bom, não é? E vou cumprir essa promessa para mim mesma. Lembro-me de como me ajudou afazer promessas a min mesma sobre autocuidado e cumpri-las. Não esqueci. Mas não consigo a ideia de contar a verdade. Ou parte da verdade. Se eu for a uma sessão, vou mentir, e provavelmente mentor mal, porque não consigo pensar em nada útil. Na minha cabeça, me imagino andado de um lado para outro no seu consultório, fumando cigarro atrás de cigarro, até que o consultório inteiro não passe de uma nuvem de fumaça. Não se preocupe, não comecei a fumar. Mas essa imagem de algum filme parecia certa.

Então é o seguinte. Por enquanto, vou contar a verdade. Mas você não pode fazer perguntas sobre o que eu omitir, ok? Para ser sincera, você não pode fazer perguntas. Só me diga que eu não sou uma pessoa horrível. Bem, eu saberia que era uma mentira. Só me diga... Eu não sei. Você é uma terapeuta tão boa. Resolveu meu problema de trabalho enquanto eu te contava uma dúzia de mentiras por sessão. Pegue as coisas que eu escrevo e me conserte.

Então, voltando a contar essas histórias terríveis. Depois que a gente, seja lá o que a gente tenha feito, fodido, talvez. Traído? com certeza. Traído Silas. Depois disso, e depois de me odiar e odiar tudo o mais, tentei parar. Parar de verdade.

Na minha cabeça, estou andando de um lado para outro com o cigarro de novo como se eu fosse uma mulher em uma delegacia de polícia, tentando dizer a eles, que, sim, um crime horrível aconteceu e eles devem acreditar em min ou outra pessoa morrerá. Maryam, você tem que acreditar em mim, ok? Eu sei que não há motivo para isso depois que eu te disse como eu minto o tempo todo, mas eu tentei! Eu realmente tentei. Jurei nunca mais tentar tocar no babaca, jurei nunca mais provocar, jurei nunca mais conversar além de “não e obrigada pelo churrasco”, mas obviamente. Claro que eu fiz isso. Eu sou uma puta malvada.

Eu jurei não me masturbar mais e nem fazer bondage.

Eu não podia contar a verdade ao Silas. Não seria justo magoá-lo daquele jeito. Eu tinha que resolver esse problema sozinha, e a única maneira de resolver isso era garantir que que a única pessoa com quem eu treparia era ele.

Silas

O único caminho para a frente é seguir em frente. É algo que meu pai disse quando eu estava no ensino médio, depois de uma nota ridiculamente baixa e me convencer de que eu nunca seria engenheiro. (sim, eu planejava ser engenheiro civil desde os onze anos e descobri que era um emprego; era um pouco mais glamoroso na minha cabeça jovem). Tenho tentado viver essa filosofia desde então. Às veze, fico triste quando as coisas não saem como eu queria, mas mantenho o foco no que posso fazer para ir em frente. Então, esse emprego ruim aconteceu, e eu me perguntei se precisava pisar no freio.

Para começar, eu odiava esse projeto. Não gostei no começo, mas no começo parecia que estava fazendo algum bem. A melhor e mais óbvia solução era redirecionar a rodovia uns 400 metros para oeste e construir um viaduto. Politicamente, isso significava fechar a rodovia por um ano e os malditos dependentes de carros iriam se revoltar, então isso estava fora de questão, mas tínhamos um bom apoio. Além disso, os desafios técnicos eram agradáveis. Não era exatamente um trabalho de ponta, mas era inovador. Aí os idiotas do Departamento de Transportes do estado chegaram e pensaram que o que o mundo precisa é de mais caminhões enormes atropelando pessoas para que idiotas que dirigem caminhões gigantes como veículos de passageiros possam provar sua masculinidade atropelando crianças. O que significava mais faixas que não fazem nada para aliviar o congestionamento a longo prazo, mas matam o potencial de uso do sistema de VLT. Meu caminho a seguir sempre foi aceitar que, não importava o quão fodido o projeto fosse, menos do que o ideal era pelo menos um passo na direção certa. Mas então eles expandiram isso e eu estou trabalhando com os coreanos o tempo todo, sem nunca ver minha esposa, que não admite isso, mas está obviamente em crise de estado.

O problema com a Jess é que, durante a última crise, quanto pior ficava, mais ela fingia que estava tudo bem. Ela também é convincente. Quase acreditei nela. Mas ela estava muito animada com a nova linha de produtos da sua empresa. Enquanto dançava, mostrando as peças novas, estava mais focada em me provocar do que na qualidade dos produtos. Tenho certeza de um que me ouvisse reclamar disso diria, “Pobre Silas”, mas está não era Jess. Quer dizer, esta era Jess, no sentido de ela adora me provocar e flertar, e as roupas são realmente sensuais. Mas ela estava rindo como se estivesse bêbada e alternava entre detalhes técnicos e... Como explicar o quão infantil ela estava agindo? Havia algo perturbador em ela elevar a voz e ser fofa. Ela é uma mulher pequena com seios pequenos. Ela sabe se fingir de jovem não é sexy. O que não quer dizer que não transamos. Minha esposa é tão sexy e sabe como me provocar, sabe o que balançar e o que mover. Não demorou muito para que eu me deixasse levar. E quanto mais trepávamos, mais ela queria, mas...

...Acho que ela não estava gozando. Perguntei, e ela disse que não estava fingindo. Sempre tivemos uma boa comunicação na cama, e ela me dizia quando precisava de uma ajudinha extra para passar do limite ou quando não ia gozar. Não aconteceu, mas quando aconteceu, ela não sentiu necessidade de mentir para min. Depois, porém, não consegui me livrar da sensação de que era tudo encenação. Quer dizer... teve um momento em que ela me provocou para comer sua bunda. Nunca tentamos por motivos óbvios, mas ela me disse: “E se a sua safada quiser algo novo?” enquanto esfregava meu pau em sua bunda.

“Quais são as novidades?”

Ela riu e não respondeu.

“Minha putinha quer isso no cú?”

Ela riu de novo e virou para me fazer um boquete. Ela se esfregou ao máximo, me chupando como nunca e trabalhando de verdade nas minhas bolas. Eu me perdi em como aquilo era bom. Aquilo era novo para ela e talvez, em algum lugar na minha cabeça, eu me perguntasse onde ela tinha aprendido aquilo. Mentalmente agradeci a Gaby antes que a língua de Jess deslizasse das minhas bolas para meu cú. Nossas, aquilo foi tão bom que meu cérebro desligou.

Depois de gozar quatro vezes, eu estava exausto. Não era só o fato de minhas bolas estarem secas; eram todas as horas, toda a comida ruim, todo o estresse do trabalho e toda a preocupação com Jess. Eu queria que ela acabasse e fui chupar sua buceta, mas ela me puxou para cima para que eu ficasse abraçado a ela.

Eu estava meio dormindo quando ela começou a se masturbar. Ela não estva a fim de uma gozada rápida de voa noite. Mesmo de costas para min e tentando manter seus movimentos suaves, eu podia dizer que ela estava se envolvendo em uma fantasia que ela desenhava para si. Rolei para o lado em parte para esconder que meu pau estava ficando duro, mas principalmente para ela fazer o que precisava sem se sentir inibida. Ou seria para não ver o que ela estava fazendo? Pensamentos sombrios começaram a surgir, pensamentos sobre o que estava acontecendo com a saúde mental da minha esposa. Suas risadas anteriores me assombravam, mesmo quando seus gemidos suaves me tentavam a fazer mais. A sua esposa vagabunda e as risadas justapostas de maneiras desconfortáveis a as memórias de suas lutas em seu último emprego voltaram.

Entrei em sonhos estranhos com caminhões gigantes atropelando trens em miniaturas, esmagando homenzinhos de plástico no asfalto do estacionamento. É, meus sonhos podem ser um pouco óbvios às vezes. Os trilhos de repente saltaram como se estivessem em uma onda, e eu meio que acordei, percebendo que Jess tinha saído da cama, A porta do banheiro abriu e fechou, e eu estava começando a dormir quando ouvi um tapa e um sussurro rouco de Jess: “É, castiga sua vadia.”

Ela estava obviamente tentando ficar quieta, mas pequenos tapas e interjeições como “ai, meu Deus, pega sua vagabunda”, “me fode, fode sua vadia, com mais força, fode essa vagabunda com mais força”, soavam pela noite. Eu queria levantar e me juntar a ela. Eu queria ser a pessoa com quem ela estava fantasiando. Parece que isso violaria isso algo íntimo. Por que eu precisava disso? Eu devia ter comido o cú dela quando ela apertou meu pau com sua bunda? Antes de nos casarmos, ela me disse que gostava de levar rola no cú às vezes e que brincamos algumas vezes com brinquedos. Mas aceitamos que teríamos que ir melhorando, e nunca foi algo que qualquer um de nós se interessasse o suficiente para continuar. Será que eu não percebi os sinais dela? Será que eu estava subestimando e presumindo que tudo estava bem para ela? Mas eu perguntei! Eu perguntava o tempo todo sobre o que ela queria. Porra, Gaby. Eu pensei que nós dois tínhamos descoberto coisas sobre nós mesmos e sobre sexualidade com ela, e tínhamos nos aberto ainda mais um com o outro do que antes.

Porra. Jess revelou seu lado submisso e sua alegria em bancar a prostituta. Eu tinha visto o quanto ela gostava de se render a ser xingada. Ela tentou me fazer bater nela e eu não consegui. Eu ainda não conseguia. Ela estava no banheiro, gozando sem min

Eu precisava falar com ela. Deixar nossa risadinha de lado e falar sério de verdade sobre tudo isso. Mas a deixei voltar para cama às 5h17 sem dizer uma palavra. Quando meu relógio vibrou no meu pulso 43 minutos depois, me notificando de uma mensagem do meu chefe, a deixei dormir enquanto me levantava para ler e me arrumar para o trabalho. Doze minutos depois eu estava vestido e saindo da garagem, minha mente dividida entre o que diabos estava acontecendo com Jess, os novos detalhes que tínhamos descoberto com o relatório de solo que nos chegou algumas horas antes e meu ressentimento fervente com o mundo inteiro por fazer esse projeto de merda existir.

Jess

Não importava o que fizesse, os pensamentos de ceder ficavam cada vez mais frequentes e altos. Quanto mais eu fodia com Silas, pior eu ficava. Na primeira vez noite fracassei completamente. Eu estava quase enjoada de preocupação. Nunca usei muitas drogas, mas eu me sentia como se estivesse no que imagino ser uma viagem terrível de ácido ou cetamina. Eu estava desesperada para esconder como me sentia e continuava rindo. Eu sabia que Silas sabia que eu estava gozando. O que me preocupava mais, e quanto mais eu me preocupava, mas certeza tinha de que precisava mantê-lo focado em me fazer gozar para que ele não percebesse o que eu tinha feito. Sim, Maryam, eu sei que esse é um pensamento que u cérebro quebrado tem. As vezes me pergunto se estou em uma instituição como minha mãe e se tudo isso é algum tipo de alucinação freudiana super doentia. Se for, poderia, por favor, ajustar a camisa de força para que eu me sinta mais presa? Desculpe. Eu sei que não é verdade. Eu estava evitando isso. A questão é que eu realmente estava tentando. Tentando muito me conectar com Silas, tentado muito manter minha energia sexual 100% focada no meu marido, tentando manter minha palavra. Continuei até o ponto em que sabia que ele queria parar de me abraçar, mas eu não conseguia. Parar levaria a uma conversa e eu sabia que se abrisse a boca, verdades que eu não suportaria revelar viriam à tona. Mas eu não conseguia parar. Cheguei perto algumas vezes. Silas conhece meu corpo tão bem, mas eu queria ser punida, humilhada e abusada. Então continuei trepando com ele até que ele estivesse completamente fodido. Graças a Deus ele estava exausto demais para falar naquele momento. Ele sabia que algo estava errado. Ele tão perspicaz. Se não fosse por seu trabalho ser tão exigente, mesmo depois de quatro horas de sexo contante, ele me puxaria para perto de min, me protegendo dom mundo com sua força gentil, gentil e solidário como ele sempre. E eu cedi a necessidade disso e disse a ele a verdade. Nesse ponto, tudo desapareceria, porque ele realmente saberia com quem se casou. Ele é forte o suficiente para perdoar, mas essa mesma força significa que ele não ficará em um relacionamento com alguém tão tóxica quanto eu depois de descobrir o quanto eu sou mal

O tempo todo, eu estava desesperada para gozar. Não apenas gozar, mas ter um orgasmo alucinante. Porra, eu queria algo literalmente alucinante. Algo tão intenso que destruiria todos os meus pensamentos. Eu não conseguia chegar lá com meu marido. Eu não conseguia chegar lá com a única pessoa que me ama, que se importa comigo, que me oferece perdão até que se torne veneno para ele. Então brinquei comigo mesma, brincando com quanta aversão eu poderia acumular em min mesma, até que ele adormecesse. E então eu fui ao banheiro e imaginei o babaca usando sua cadela. Eu gozei tão facilmente na escuridão. Eu sempre fui uma prostituta. Meu corpo tentava os homens, eu os tentava. Só uma vagabunda inútil agiria como eu, Só uma cadela barata gozaria bo pau do pai e quereria mais.

Naquela noite sonhei com minha mãe. Ela nunca teve uma cabeça nos meus sonho. Deixa pra lá. Não vamos falar sobre isso. Ela está morta. Crianças perdem os pais e seguem com a vida.

Quando acordei, tive vontade de me esmagar com um daqueles rolos compactadores, aqueles enormes que aplainam rodovias. Imaginei-me prensada em uma rodovia, carros passando por cima de min, por cima do meu short ReVolution bidimensional, borracha e cascalho me erodindo lentamente. Eu precisava parar. Chega de masturbação. Chega de pensamento de ser usada.

Eu tinha tanto trabalho para fazer, mas minha mão se afastava do teclado para trançar uma algema em volta do meu pulso ou pescoço enquanto eu me contorcia na cadeira. Imaginando o babaca tirando minhas roupas e me possuindo. Eu me cortava fazendo o jantar porque estava fantasiando com ele me usando na sala de estar e não prestava atenção o suficiente à faca. Enquanto me vestia, eu enrolava as alças do sutiã nos pulsos ou tentava enroscar o tornozelo na calcinha para me sentir constrangida.

Quando eu não estava fantasiando sobre ceder ao babaca, eu me arrastava para a cama e ficava deitada, entorpecida.

Eu roía as unhas – Silas percebeu isso, mesmo só tendo chegado em saca depois das 22hs. Ele perguntou se eu estava bem. Eu sentia o quanto ele queria falar sobre a noite anterior. Ele sabia, Maryam. Não sobre a quão tóxica e manipuladora eu sou. Qualquer um que soubesse disso teria enviado uma carta do seu advogado ou algo assim, não iniciado uma conversa. Mas ele sabia que eu estava fingindo na noite anterior. Ele sabia que algo estava errado. Eu desviei o assunto, perguntando sobre o trabalho. Ele sabia o que eu estava fazendo isso e continuou tentando mudar a conversa de volta para como eu estava, mas eu venci aquela guerra. Bem, nós dois perdemos a guerra, mas eu venci a batalha. Nos abraçamos naquela noite. Foi tão difícil. Eu precisava gozar. Eu precisava que ele me fodesse até eu entrar em como, mas eu sabia que tinha que fingir que não era uma vagabunda tóxica com uma necessidade psicótica de sexo abusivo. Eu consegui passar a noite sem me masturbar. Acordei-o com um boquete e ele gozou nos meus peitos enquanto eu me dedilhava até gozar um pouquinho. Ele sabia que era sexo fodido, não sexo de conexão, mas precisava me apressar. Conversa e masturbação solos foram evitadas.

Naquela noite, tive ou gozozinho depois de fazer sexo. Não me aniquilou como eu queria, mas me deu uma pequena descarga de ocitocina. Me senti bem a maior parte do dia, orgulhosa de min mesma por se sentir tão amorosa com meu marido e no controle, mesmo que no dia seguinte tenha sido um pesadelo, com pensamentos corrompidos me empurrando para o outro lado da rua para deixar o babaca me usar.

Maryam, eu até sai de casa na sexta-feira seguinte. Peguei um Uber, um Uber de 120 reais porque moramos no meio de nada, para uma cafeteria, para não estar em casa quando o babaca acendesse a churrasqueira. Eu não podia pagar 240 reais por semana para evitá-lo. Não consegui me convencer a dizer a Silas que não íamos comer aquela carne defumada maravilhosa porque tinha medo de deixar me comer se eu estivesse lá.

Sábado e domingo foram difíceis porque o Silas teve que trabalhar o dia todo – das 7h às 21h no sábado e das 9h às 20hs no domingo, sem pressa. Eu estava muito atrasada no trabalho e conseguia me concentrar um pouco pela manhã, mas quando chegava a tarde, minha cabeça já estava de volta ao nosso quarto, provocando o babaca e implorando para que ele enfiasse o pau em min.

Eu estava prestes a me masturbar quando Silas chegou em casa no domingo à noite. Ele estava com uma aparência horrível. Seu corpo inteiro parecia estar derretendo. Seu olhar me evitou, mesmo quando ele me pegou em um abraço e me segurou por minutos. Não falamos nem olhamos um para o outro nem dirigimos por 20 minutos até um restaurante italiano razoavelmente decente. O tempo todo eu mordi o lábio, querendo perguntar a ele o que estava acontecendo. Seus olhos se voltavam para min e para meus dedos cerrados e roído, e então se voltavam para a estrada, o rosto pálido.

Ele sabia.

Era típico do Silas administrar um conflito, colocando-nos em algum lugar onde não pudéssemos gritar. Um lugar onde tivéssemos que manter a conversa em níveis de fala para que nosso corpos não ficassem em estado de fuga ou de luta. Observei os carros ao nosso redor, faixas vermelhas e brancas na noite escura urbana enquanto meu coração disparava. Que bom que ele sabia. Eu o deixaria se divorciar de min e ficaria com a casa. Eu até pagaria a minha parte do financiamento até que pudéssemos vende-la. Tentei pensar em como poderia ajudá-lo a encontrar uma boa mulher para amar, para que ele pudesse seguir em frente. Eu não estava realmente dentro do carro. Eu era apenas um corpo caminhando pela rua, o rugido dos pneus no asfalto em alta velocidade enchendo meus ouvidos. Achei que ficaria bem. No ensino médio fui flagrada me masturbando no banheiro pela estrela da equipe de vôlei. Ela era fantástica, não como jogadora, mas perto disso -, linda e popular. Ouvi alguém entrar, mas estava perto de gozar e não consegui parar. Eu precisava tanto disso. Ainda consigo imaginar seus sapatos rosa e azul-marinho. Ela entrou no box ao lado do meu. “Você é uma vagabunda. Eu sei o que você está fazendo. É nojento”. Eu continuei.

Eu não conseguia parar. Eu não fazia nenhum som, mas ela conseguia me ouvir.

“Você ainda está brincando, não está?”

Não demorou muito para eu gozar, a humilhação de alguma forma tornou meu gozo mais intenso. Depois fiquei sentada imóvel, mas continuei me acariciando. Eu ia me masturbar de novo quando ela fosse embora, mas ela ficou lá. “Eu não vou embora até você gozar, sua vagabunda.”

Então eu me limpei e sai do box. Fomos nós duas até a pia. Olhei para ela pelo espelho. Ela sorriu para min. “Todos nós sabemos o que você faz aí todos os dias escondida, Jesse. Você é tão nojenta.”

Comecei a ter dores de cabeça depois disso e...

Bem, a questão é que eu superei. Talvez só ela soubesse. Aconteceu mais duas vezes, e nas duas vezes eu não consegui me conter, mesmo sem conseguir imaginar nada pior na vida. Mas eu superei.

Eu disse a min mesma que conseguiria superar isso.

Mas Silas não sabia. Ainda não. Ele precisava voar para longe para comandar sua equipe de trabalho. Conversamos sobre isso como se o principal problema fosse a logística, mas o subtexto era que Silas sabia que eu estava entrando em colapso e eu sabia que ele sabia, mas não podíamos falar sobre isso. Sempre conversávamos sobre as coisas. Era como voltar aos piores dias do meu antigo emprego, só que piores. Ele perguntou se eu tinha te visto. Ele sabia que eu precisava de ajuda. Sinceramente, acho que não era só eu que estava perdendo o controle. Mesmo nos nossos piores momentos, quando meus problemas de trabalho estavam nos deixando loucos, ele nunca pareceu tão estressado. Ele é tão tranquilo, mas isso o estava consumindo.

Quarta-feira de manhã, dois dias depois, eu estava sentada na cozinha tomando café enquanto o sol entrava pelas janelas, junto com uma brisa fresca que trazia o cheiro de grama recém-cortada, e eu sorri. Penei: foi um erro, mas não foi traição de verdade. Foi? Um boquete, mas sem penetração, sem beijos. Eu não me odiei naquele momento. Continuei me elogiando pela minha contensão. Por quão bem eu tinha conseguido, não importa o quanto meus pensamentos me implorassem para ceder. Eu posso deixar isso para trás. Vou ignorar o babaca até ele entender o recado e então dizer ao Silas que não podemos fazer nada com ele. Ele vai entender. Eu estava com um sorriso no rosto, Maryam! Eu acreditei nessa merda. Não por muito tempo, mas por algumas horas eu me enganei pensando que não era uma vagabunda inútil. Eu disse a mim mesma que 9 dias sem me masturbar significavam que eu estava no controle. Honestamente, eu realmente acreditava que poderia superar isso. Eu sou uma mentirosa tão boa.

Foto 1 do Conto erotico: O BABACA - UM CONTO DE EXIBICIONISMO 23

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Ficha do conto

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assisoliveira

Nome do conto:
O BABACA - UM CONTO DE EXIBICIONISMO 23

Codigo do conto:
237236

Categoria:
Fetiches

Data da Publicação:
28/06/2025

Quant.de Votos:
2

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5