Cada passo era calculado, cada gesto, natural. Havia uma elegância na forma como ela se mostrava sem se expor completamente, como se cada escolha de roupa fosse uma pequena declaração de liberdade e poder pessoal. Passantes notavam sua aura, não por extravagância, mas pela confiança silenciosa e pelo magnetismo que emanava de sua atitude.
Sandra não buscava atenção explícita, apenas afirmava, com sutileza, que se conhecia e se aceitava plenamente. A cidade parecia responder a esse equilíbrio delicado entre mistério e presença, e ela caminhava entre ruas e praças como alguém que dança com a vida sem jamais se render à previsibilidade.