O “Faz Tudo”

O Chico era um colega de trabalho, subordinado a mim. Profissional competente no que fazia, era de bom trato, bom convívio. Como chefe, sempre tive uma relação muito próxima com quem trabalhava ao meu lado e ele se tornou um dos mais próximos.

E tiveram algumas situações especiais.

Moreno, casado com uma loira gostosa, era parceiro também nas atividades festivas da equipe, que não eram poucas.

Tinha fama de pegador, falava-se que transava com duas casadas, uma de um colega que trabalhava com a gente e outra bem conhecida na nossa área. Ele não dizia sim, nem não.

Mas, sozinho, falava. “ Elas pediram, chefe" e dava risada.

Eu comentava isso com a Pri.

Além da profissão, Chico era um faz-tudo. E prestava muitos serviços diferentes de sua profissão mesmo, e para um monte de gente, desde gastronomia à pintura, passando por serviços gerais e de motorista.

Num determinado final de ano, nos aproximamos ainda mais. Eu e a Pri realizamos um sonho, morar numa casa, compramos e fizemos a mudança. Mas tinha muita coisa para fazer e coisas que não tenho jeito. Limpar piscina, lava jato, cortar mato, grama, colocar luz e tomada, tudo foi o Chico que fez, revezando com o expediente que dava na empresa em que trabalhávamos.

Neste começo de mudança e arrumação, tivemos algumas confraternizações importantes, eu e Pri, com quem estava ajudando, e ele sempre estava.

Nesta época, eu e ela transamos duas vezes, fantasiando ele a comendo.

“Você deixa? "

Era começo de verão e uma das primeiras coisas ajeitadas na casa foi a piscina e me lembro da comemoração por ela estar limpa, todos entramos.

Pri estava com uma regata e mini saia molhada, o que fez aparecer ainda mais os peitões gostosos. Ela pediu para sair da água – ela não gosta muito mesmo de entrar – e Chico acabou pegando-a por trás e ajudando.

Ela me olhou e sorriu, como se estivesse pedindo consentimento.

Seguimos a confraternização – tinham mais dois amigos, que também estavam ajudando na casa, e a mulher de um deles, além do Chico, da Pri e eu.

Pri me pediu para falar ao Chico para ele ficar quando os demais fossem embora. Eu disse para ela mesmo falar. “Tá, vou inventar uma coisa”, e lá pelas tantas ela deu um jeito de levar ele para outro andar, com a desculpa de falar dos trabalhos que ele estava executando.

Já fiquei de pau duro. Conheço minha mulher.

Ele desceu uns 5 minutos ou pouco mais. Uma cara de safado. Em seguida, disse para os outros convidados: “Acho que tá na hora de ir embora, o chefe quer dormir, a Pri.”

Os convidados entenderam o recado e foram embora.

Chico ficou por último e logo a Pri apareceu.

“Vamos tomar a saideira”, disse eu para ele.

‘Demorou’, me respondeu.

Fomos para a volta da piscina, Pri pegou mais uma cachacinha, eu e o Chico na cerveja e começamos a conversar sobre temas picantes.

Até que ela me disse. “Ele me beijou gostoso lá em cima e enfiou a mão em mim”, “quero terminar”, me disse.

“Chefe, vou cuidar bem dela, deixa comigo”, “tudo bem?”, disse.

Olhei para ela e concordei com a cabeça. Ela foi até ele e começou a beijá-lo e agarrar o pau dele. Deu para ele no sofá, olhando para mim.

Puta deliciosa.

Esta foi a primeira com o Chico. Teve outras, conto em breve.