Cabelos longos castanhos com mechas rosas dançavam no ar a cada sacudida de cabeça, e suas tatuagens coloridas brilhavam com o suor sob o feixe de luz. Vestia apenas uma regata rasgada que mal cobria os seios volumosos, e um short de couro colado, deixando à mostra pernas firmes, tatuadas, moldadas com sensualidade natural.
Ela agarrava o microfone como se fosse parte do seu corpo, olhos negros faiscando em meio à multidão.
Foi então que os olhos dela encontraram os de Sofia.
Na primeira fila, entre o calor do público, uma mulher loira, elegante, cerca de 36 anos, com curvas cuidadas com esmero, olhos verdes intensos e lábios cheios com um sorriso sutil, observava Roxy com um olhar que não era só de admiração. Era desejo puro e destemido.
A conexão foi imediata. Roxy tropeçou numa nota, mordeu o lábio e sorriu — o tipo de sorriso que promete pecado. Durante o resto da apresentação, ela cantava olhando só para ela. Movia o quadril como se estivesse dançando para Sofia. A última música terminou com um grito rouco e erótico, os olhos fixos nos dela.
Quando Roxy entrou no camarim, o coração ainda disparava. Ela pegou uma toalha, enxugou o rosto suado e jogou a regata no sofá. Ficou de top, pele quente, os seios suados marcando o tecido.
A porta se abriu.
Sofia entrou sem pedir licença. Usava um vestido preto justo, decote generoso, salto alto, batom vermelho ainda intacto. O cheiro dela era um convite proibido.
— Você canta com a alma... e com o corpo também, disse, com voz baixa e firme.
Roxy se aproximou devagar, como uma predadora felina. Passou os dedos pelos próprios cabelos e sorriu de canto.
— E você olha como se quisesse me despir com os olhos.
Sofia apenas respondeu com um passo à frente. E então, os lábios se encontraram.
O beijo foi bruto, úmido, desesperado. As línguas se procuraram como se já se conhecessem. Sofia puxou Roxy pela cintura, esmagando seus corpos. Roxy gemeu contra a boca dela, sentindo o seio de Sofia pressionado contra o seu. As mãos ágeis da loira desceram pelas costas tatuadas, apertando com força.
A vocalista virou Sofia contra a parede do camarim. Subiu a barra do vestido com fúria, expondo as coxas alvas e firmes, e se ajoelhou diante dela com os olhos cheios de luxúria.
— Deixa eu te saborear, musa dos olhos verdes… — sussurrou.
Sofia soltou um gemido baixo, encostando a cabeça na parede, enquanto Roxy deslizava a calcinha de renda lentamente, com a boca. Beijou cada centímetro da pele nua até chegar ao centro do prazer.
O primeiro toque da língua foi suave, quase reverente. Depois, mais firme, mais faminto. Roxy segurava as coxas de Sofia com força, alternando entre beijos, lambidas lentas e sugadas intensas. Sofia gemia alto, os quadris tremendo, os dedos afundando nos cabelos suados de Roxy, guiando-a com urgência.
Ela gozou com um grito rouco, o corpo inteiro arqueado, tremendo de prazer, com os olhos fechados e a boca entreaberta.
Roxy se levantou lentamente, lambendo os lábios, o olhar predador e encantado. Sofia puxou-a pela nuca e a beijou com ainda mais intensidade, sentindo o próprio sabor.
— Agora é minha vez de te devorar, disse Sofia, empurrando-a para o sofá.
Roxy caiu de costas, rindo de leve, ofegante, com as pernas abertas, o short de couro ainda vestindo como uma segunda pele. Sofia se ajoelhou entre as coxas dela, abrindo lentamente o zíper com os dentes, revelando a calcinha rendada preta por baixo.
O calor entre as pernas de Roxy era evidente. Quente. Molhado. Intenso.
Sofia passou a língua pela pele interna das coxas, torturando, provocando, até finalmente alcançar o ponto de prazer. A boca dela era como um instrumento divino: precisa, poderosa, deliciosa. Roxy gemeu alto, segurando os seios, mordendo os próprios lábios, o corpo arqueando sob o toque dominador da loira.
Gozou com força, tremendo, os olhos vidrados na mulher ajoelhada entre suas pernas.
Por longos minutos, elas ficaram ali, coladas, suadas, sussurrando provocações e promessas. Sofia subiu no colo de Roxy e a beijou de novo, lentamente, como se marcasse seu território com a língua.
— Isso é só o começo, disse, sussurrando em seu ouvido.
— Então me leva contigo, Roxy respondeu, arfando.
E, de mãos dadas, as duas saíram juntas, deixando para trás o palco, os aplausos e o camarim. Porque a verdadeira explosão estava só começando... e a noite, ainda era jovem demais para terminar.