Lívia usava um macacão curto de competição, colado ao corpo, revelando as curvas definidas e os seios realçados pelo top com decote. Natasha, com sua blusa de alças justas e short cavado, exibia cada músculo do abdômen trincado e os cabelos ruivos presos em um rabo alto, soltos ao vento conforme corria.
Durante a prova, se ultrapassavam, trocavam olhares intensos, quase desafiadores. A cada quilômetro vencido, a tensão entre elas aumentava. No quilômetro final, Lívia acelerou e cruzou a linha de chegada dois segundos antes da amiga.
As duas se abraçaram, ofegantes, os corpos colados pelo suor, os corações disparados não apenas pelo esforço, mas pelo desejo acumulado.
— Eu venci — sussurrou Lívia no ouvido de Natasha, com um sorriso vitorioso.
— Mas sou eu quem vai te devorar no vestiário — rebateu Natasha, com os olhos verdes faiscando.
Foram direto ao vestiário feminino reservado para atletas. Havia poucas corredoras ali, mas elas pouco se importavam. Entraram em um dos boxes privativos com chuveiro, trancaram a porta e se encararam.
— Tira a roupa — disse Natasha com a voz baixa, firme, dominadora.
Lívia obedeceu sem dizer uma palavra, retirando peça por peça com sensualidade, os olhos fixos nos de Natasha. O corpo suado brilhava sob a luz do vestiário. Quando ficou nua, se aproximou da ruiva e, provocante, perguntou:
— Vai me tomar aqui mesmo?
Natasha colou seu corpo ao dela, pressionando-a contra o azulejo frio da parede. Beijou sua boca com voracidade, puxando seu cabelo com força, dominando-a. As mãos escorregaram até os seios siliconados de Lívia, massageando-os com firmeza, os dedos brincando com os mamilos enrijecidos.
— Você tem gosto de vitória — murmurou entre beijos.
O chuveiro foi ligado às pressas, mas mal notaram a água. Natasha ajoelhou-se diante da loira, passando a língua pelas coxas até alcançar seu centro, ainda pulsante da corrida. Lívia segurava nas barras do box para não desabar, sentindo o prazer tomar conta a cada lambida, a cada sugada intensa que Natasha aplicava com maestria.
— Ai... você... vai me fazer... gozar tão rápido... — gemeu, entre respirações entrecortadas.
— Esse é o plano — respondeu Natasha, sem parar.
Lívia gozou forte, tremendo, mordendo os lábios para conter os gemidos que poderiam ecoar pelo vestiário. Mas Natasha não parou. Levantou-se e virou Lívia de costas, colando seu corpo no dela, esfregando os seios nos ombros da loira, sussurrando em seu ouvido:
— Agora eu vou te comer até você implorar pra parar...
Usou os dedos para penetrá-la por trás, lentamente no início, mas aumentando o ritmo conforme os gemidos se intensificavam. Lívia rebolava contra os dedos, ofegante, perdida no prazer.
Quando trocaram de posição, Natasha encostou-se no banco do vestiário, as pernas abertas. Lívia ajoelhou-se diante dela, lambendo com vontade, explorando cada centímetro da ruiva com a língua. A intensidade com que Natasha gemia era quase animalesca.
— Isso... mais fundo... não para, Lívia... — gritava, o corpo arqueando, os dedos cravando no encosto do banco.
O orgasmo veio avassalador, com Natasha quase desabando de prazer. Lívia subiu por seu corpo, beijou seus lábios e sussurrou:
— Ainda não terminamos. Só demos a primeira volta.
Se vestiram com dificuldade, as pernas ainda bambas, os olhares cúmplices e excitados. Saíram do vestiário discretamente, mas ambas sabiam que aquele pós-prova havia sido apenas mais uma etapa dessa corrida... contra o próprio coração.
E dessa vez, nenhuma das duas queria cruzar a linha de chegada sozinha.