Desbloqueou a tela com um sorriso malicioso.
“Hoje é treino de tiro. E eu quero você correndo atrás de mim... e me alcançando. – Natasha ??”
Lívia mordeu o lábio inferior, sentindo um arrepio percorrer sua espinha.
“Me espere suada na subida. Quero te agarrar lá no topo.”
Vestiu o top preto mais justo que tinha, combinando com o short que valorizava suas coxas firmes. Prendeu o cabelo em um rabo alto, os olhos cor de mel vibrando com excitação. Não era só pelo treino. Era por Natasha.
Encontraram-se pouco antes das seis no parque. O ar da manhã estava fresco, mas a presença dela fazia tudo parecer mais quente. Natasha vestia um top vinho colado, que desenhava os seios fartos e o abdômen trincado. O short era mínimo, deixando as pernas saradas ainda mais provocantes.
— Dormiu bem? — perguntou Natasha, se aproximando com um sorriso perigoso.
— Sonhei com sua boca... e acordei molhada — respondeu Lívia, encarando-a nos olhos com uma ousadia descarada.
Começaram o treino com aquecimento leve, mas o clima entre elas estava longe de ser calmo. Em silêncio, ambas sentiam a tensão crescer a cada passada.
Vieram os tiros de 400 metros. Correram lado a lado, como duas predadoras testando limites. As respirações se misturavam. O suor escorria pelos corpos, os músculos vibravam de esforço e desejo.
No quinto tiro, Lívia se lançou à frente e venceu Natasha por um segundo. Quando parou, virou-se, ofegante, e segurou a amiga pela cintura assim que ela chegou.
— Agora você é minha prisioneira — disse entre risos, colando os corpos.
Natasha, ainda suada, passou os dedos no rosto de Lívia e sussurrou:
— Então me leve. Faça o que quiser comigo...
Foram direto para o apartamento da ruiva. Mal entraram, Natasha trancou a porta e a empurrou contra ela, os corpos ainda quentes do treino colidindo como se quisessem se fundir. Beijos vorazes, mãos inquietas. A loira apertou os quadris da ruiva com força, sentindo o coração acelerar de novo — mas por outro motivo agora.
No banheiro, as roupas foram arrancadas peça por peça, entre risos e mordidas. Natasha ligou o chuveiro e puxou Lívia para debaixo da água quente. Os corpos colavam-se de um jeito quase indecente. A água escorria entre os seios siliconados de Lívia e deslizava pela barriga definida de Natasha.
Natasha ajoelhou-se ali mesmo, dentro do box, as mãos firmes agarrando as coxas de Lívia enquanto a boca encontrava seu centro com precisão e fome. Lívia arqueou as costas, apoiando-se nas paredes molhadas, gemendo alto enquanto a língua de Natasha explorava cada dobra com maestria, com ritmo e intensidade crescentes.
— Meu Deus... — arfou, puxando os cabelos molhados da ruiva. — Não para...
Natasha sugava com força, alternando lambidas suaves com estocadas rápidas com a língua, até sentir os músculos das pernas de Lívia tremendo. A loira explodiu num orgasmo quente, molhada por dentro e por fora, o corpo todo convulsionando sob os cuidados da ruiva.
Depois, trocaram. Natasha encostou-se na parede do box, e Lívia ajoelhou-se, saboreando o gosto do suor e da água sobre a pele alva da amiga. Beijou suas coxas, sua barriga, até chegar ao centro pulsante. Quando penetrou Natasha com dois dedos, sentiu a ruiva cravar as unhas em seus ombros e gemer alto, os quadris se movimentando com força.
Ali, no chuveiro, esqueceram do mundo. Apenas o som da água, dos gemidos e da paixão preenchia o ambiente.
Quando se jogaram na cama, ainda molhadas, Natasha cobriu Lívia com o corpo, roçando os seios úmidos nos dela. Beijou seu pescoço, seu queixo, seus lábios, e então parou. Os olhos verdes brilharam intensos.
— Agora eu quero te sentir por dentro... bem devagar — sussurrou.
Pegou o vibrador da gaveta da cabeceira, encaixou entre as pernas de Lívia e a penetrou com lentidão. Os gemidos da loira eram mais doces agora, mais entregues. Natasha se deitou sobre ela, beijando-a enquanto a estimulava com movimentos contínuos e profundos.
— Você é linda assim, toda entregue pra mim... — sussurrava, entre lambidas no lóbulo da orelha dela.
Lívia retribuiu o toque, os dedos explorando o clitóris de Natasha, fazendo com que a ruiva também se perdesse no prazer. Gozaram quase ao mesmo tempo, os corpos tremendo, suando, fundidos em uma intimidade que transcendia o sexo.
Abraçadas, ofegantes, ficaram em silêncio por um tempo. Natasha passou os dedos pelos cabelos loiros e úmidos de Lívia e murmurou:
— Isso aqui... não é só desejo, Lívia. É mais.
Lívia sorriu, os olhos cor de mel brilhando de satisfação.
— Eu sei. E eu quero mais.