O céu ainda tingido de tons rosados anunciava um amanhecer épico. Lívia e Natasha estavam na linha de largada da famosa corrida de montanha, um percurso de 25 km serpenteando as curvas íngremes e viscerais da serra mais desafiadora do Brasil.
Ambas usavam uniformes colados ao corpo, adaptados ao frio da altitude: meias de compressão até os joelhos, tops esportivos justos, jaquetas leves e leggings que desenhavam cada músculo das pernas treinadas.
Antes da prova, em silêncio, as duas se encararam com um sorriso de cumplicidade e desejo. O beijo discreto, trocado atrás do ônibus da assessoria, foi rápido, mas carregado de promessas.
— Depois dessa prova, você vai ter que me carregar no colo — brincou Lívia, ajeitando o rabo de cavalo loiro.
— Eu te carrego pra cama. Mas antes, quero ver você suada, exausta e completamente entregue a mim no topo daquela serra — sussurrou Natasha com os olhos verdes queimando.
A largada aconteceu. O desafio era real: subidas longas, trechos estreitos, vento cortante. Mas cada passo de Lívia e Natasha parecia sincronizado. Corriam lado a lado, trocando olhares suados e ofegantes. Incentivavam-se com toques sutis: uma mão na lombar, um toque na coxa, um sorriso suado entre os lábios entreabertos.
Quando cruzaram a linha de chegada, exaustas e arrepiadas pelo vento da serra, o mundo parecia em câmera lenta. Os pulmões queimavam, os músculos latejavam… mas os olhos estavam fixos uma na outra.
Foram direto para o hotel na pequena cidade ao pé da serra. Um chalé reservado com lareira e banheira de hidromassagem os aguardava. Ao entrar, sem dizer uma palavra, Natasha trancou a porta, arrancou a jaqueta e puxou Lívia pela cintura com força.
— Você me enlouquece quando corre daquele jeito… — murmurou, beijando sua boca com desejo bruto.
Lívia gemeu ao sentir o peso do corpo da ruiva colado ao seu. As roupas molhadas de suor foram sendo arrancadas no caminho até a cama. Natasha a jogou sobre os lençóis brancos e frios, e deitou-se sobre ela, os corpos quentes contrastando com o ambiente gelado.
Beijos molhados, sugadas intensas nos seios siliconados, as línguas explorando cada curva com fome. Natasha desceu até o ventre de Lívia e, com uma lambida firme e profunda, fez a loira arquear as costas, agarrando os lençóis com força.
— Ai… você me deixa louca… — arfava, completamente entregue.
Natasha sugava com força, alternando o ritmo com provocação. Lívia não resistiu por muito tempo, gozando com gemidos altos, sem vergonha de ser ouvida.
Mas a ruiva não parou. Virou-se de costas e ajoelhou-se na cama, oferecendo-se a Lívia com a bunda empinada. A loira, ainda ofegante, deslizou a língua por entre as nádegas firmes, provocando arrepios intensos. Penetrou Natasha com os dedos, com precisão e firmeza, enquanto alternava com lambidas profundas que deixaram a ruiva completamente fora de controle.
— Isso… não para… mais fundo, Lívia… — gritava, os cabelos ruivos caindo pelo rosto enquanto se desfazia de prazer.
Depois, se abraçaram suadas, exaustas e ofegantes, como se tivessem corrido uma segunda prova. O quarto cheirava a suor, prazer e montanha. E ainda havia mais.
Foram para a banheira com água quente, rodeadas por velas que acenderam juntas. Natasha sentou-se no colo de Lívia, beijando-lhe o pescoço enquanto a cavalgava com movimentos lentos e profundos, olhando-a nos olhos.
— Estamos ficando viciadas nisso — sussurrou Natasha, ofegante.
— Isso? — provocou Lívia, apertando-lhe os quadris.
— Em nós duas. Em correr, gozar, amar desse jeito.
E então, gozaram juntas, dentro da banheira, olhando a serra pela janela embaçada.
Era mais do que uma prova. Era uma escalada íntima. E, definitivamente, estavam apenas no começo da subida.