— Você vai me fazer gozar antes de chegarmos no seu apartamento…, sussurrou Sofia, com a voz embargada.
— Então você devia mandar o motorista acelerar.
As duas riram com luxúria, um som abafado pelos beijos molhados que se seguiam sem pausa. Quando o carro parou, Roxy desceu correndo, puxando Sofia pela mão como se o mundo estivesse prestes a acabar.
O prédio era elegante, minimalista, com segurança e elevador privativo. Assim que as portas metálicas se fecharam, Roxy se jogou contra Sofia — as costas dela contra o espelho, os seios pressionados, a respiração falha.
A morena lambeu o pescoço da loira, arrastando os dentes com provocação. As mãos desceram até o quadril, depois até a barra do vestido. Subiu com fúria, expondo a calcinha preta já úmida novamente.
— Você gosta de ser tocada em público? — sussurrou no ouvido de Sofia, mordendo de leve o lóbulo.
— Quando é você quem toca, eu gosto em qualquer lugar.
O elevador parou com um aviso sonoro, mas nenhuma das duas ouviu. A porta se abriu e fechou sozinha, com a cidade lá fora esperando em silêncio.
Já no loft, Sofia jogou os sapatos longe e puxou Roxy pela gola da regata, rasgando-a com brutalidade. Os seios siliconados saltaram para fora, duros, suados, perfeitos. A loira se ajoelhou e chupou cada um com fome, alternando lambidas circulares e mordidas leves, arrancando gemidos profundos da garganta de Roxy.
— Deita no sofá. Agora. — ordenou Sofia, a voz rouca, os olhos verdes dominadores.
Roxy obedeceu. Tirou o short com uma puxada rápida e ficou completamente nua, as tatuagens pelo corpo brilhando sob a iluminação âmbar do loft. As pernas abertas, os dedos acariciando lentamente o próprio sexo, olhando Sofia com desafio.
A loira caminhou até a adega de vidro no canto, pegou uma garrafa de champanhe gelada e duas taças. Abriu com estalo firme e deixou a espuma escorrer um pouco. Encheu uma taça, bebeu metade, depois se ajoelhou entre as pernas de Roxy com a outra.
— Quer sentir algo diferente?
Antes que Roxy respondesse, Sofia derramou o champanhe entre os seios dela, deixando o líquido gelado escorrer pela barriga até o centro do prazer. A vocalista gemeu alto, estremecendo. Sofia desceu com a boca, lambendo cada gota, cada curva, cada gota de suor misturada ao champanhe.
A língua da loira entrou quente onde o líquido havia esfriado. O contraste era alucinante.
Roxy arqueou o corpo inteiro, gemendo de forma descontrolada, os quadris rebolando contra a boca de Sofia, que alternava sucções profundas e lentas com toques rápidos e precisos da língua.
— Isso… aí… mais… — ela arfava, completamente entregue.
Quando veio o orgasmo, Roxy gritou como se estivesse no palco, o corpo se debatendo em espasmos, os cabelos colados ao rosto, os olhos vidrados na deusa loira que a fazia perder o juízo.
Mas a noite não terminaria ali.
Sofia a puxou para o quarto.
Ali, uma cama enorme com lençóis pretos os aguardava. A loira tirou o vestido, revelando um conjunto de lingerie rendado, justo ao corpo escultural. Sem pressa, deitou Roxy de bruços, e amarrou seus pulsos com uma gravata de cetim preta.
— Hoje, você é toda minha, sussurrou, roçando os seios contra as costas tatuadas da morena.
Pegou um cubo de gelo, passou pelos ombros, pela espinha, pelas nádegas. Cada arrepio era seguido por um beijo quente. Sofia a penetrou lentamente com um brinquedo de silicone macio, movimentando-o com ritmo firme, enquanto a outra mão deslizava entre as pernas de Roxy, estimulando o clitóris com maestria.
Roxy chorava de prazer. Tremia. Suplicava por mais.
— Por favor… mais forte… me domina, me usa, me destrói…
E Sofia obedeceu. Alternou intensidade, posições, beijos e palavras sussurradas. Tocou, lambeu, penetrou, enlouqueceu. Cada gemido de Roxy era uma música, cada orgasmo, um solo de guitarra.
No fim da noite, exaustas e nuas, deitaram juntas com o sol ameaçando nascer.
Sofia passou os dedos pelos cabelos úmidos de Roxy, sorrindo.
— Você é selvagem. Viciante.
— E você é a melhor coisa que aconteceu no meu caos..., respondeu a morena, com um sorriso sonolento e saciado.
Elas adormeceram entre lençóis amarrotados, suor compartilhado e promessas não ditas...
Mas sabiam: a próxima vez seria ainda mais intensa.