O sol se punha atrás das montanhas quando Helena e Camila disseram "sim". O casamento foi realizado ao ar livre, em um campo florido perto de uma pousada charmosa. As cadeiras brancas estavam decoradas com lavanda e fitas azul-marinho. Poucos convidados, apenas os mais íntimos — colegas de escola, amigos de longa data, familiares que respeitavam e celebravam aquele amor.
Helena vestia um elegante conjunto off-white com calça de alfaiataria e blazer levemente decotado. Seus cabelos estavam presos com simplicidade, deixando o rosto sereno e forte à mostra. Camila, por outro lado, usava um vestido leve, com costas nuas e rendas sutis. Quando se encontraram no altar, os olhos das duas se encheram de lágrimas, e ninguém teve dúvidas: estavam unidas por algo muito maior que paixão.
O beijo após os votos foi longo, cheio de promessa e desejo contido. Camila segurou o rosto de Helena com as duas mãos, como quem segura um milagre. Helena a abraçou com força, e o público aplaudiu entre sorrisos e suspiros emocionados.
A Noite de Núpcias
De volta à suíte da pousada, a atmosfera era de pura tensão erótica. Ainda em trajes de casamento, Camila encostou Helena contra a porta, beijando-a com urgência. As mãos deslizaram por dentro do blazer, afastando a roupa com fome. Helena respondeu com intensidade, empurrando a esposa até a cama, tirando devagar cada peça do vestido leve, descobrindo a pele quente, marcada de sol.
Camila deitou de costas, ofegante, e viu Helena subir sobre ela, os seios nus tocando os seus. O beijo foi profundo, úmido, os quadris já se encaixando num ritmo lento e provocante. A diretora explorava com a língua, os dedos, cada curva da mulher que agora era sua — e Camila se contorcia, gemendo baixo, entregando-se como da primeira vez.
Lua de Mel em Punta Cana
Em Punta Cana, o cenário era um paraíso: mar turquesa, bangalô com piscina privativa, noites quentes e corpos ainda mais. No primeiro dia, tomaram banho juntas sob a luz natural que entrava pelas janelas de vidro. Camila ensaboava Helena com gestos suaves, mas cheios de segundas intenções. Escorregava as mãos pela barriga, entre os seios, entre as pernas, enquanto a água morna percorria os corpos colados.
Na rede da varanda, à tarde, Camila deitou Helena de bruços e a acariciou com beijos lentos na nuca, na coluna, nas costas. A lingerie foi tirada com os dentes. A língua traçou caminhos quentes entre as coxas, e Helena gemeu, apertando a corda da rede, até o corpo inteiro tremer em êxtase.
À noite, jantaram à luz de velas na praia. Camila passou a mão pela coxa da esposa durante todo o jantar, deixando promessas em cada toque. De volta ao quarto, deitaram-se nuas sob o lençol branco, e Camila guiou Helena até o clímax usando apenas os lábios e os dedos, com paciência, com reverência. Depois, trocaram de posições, e Helena se ajoelhou entre as pernas dela, lambendo e sugando com maestria até sentir a esposa se arquear e gozar com força, sussurrando o nome dela entre gemidos.
A lua de mel foi feita de dias ensolarados e noites ardentes. Beijavam-se com fome e afeto. Faziam amor na piscina, no sofá, na cama, no chuveiro. Mas também cochilavam abraçadas, liam juntas na rede, trocavam confidências sob a lua caribenha.
Era mais do que paixão. Era amor vivido sem culpa. Uma entrega completa entre duas mulheres que se escolheram — na escola, na vida, no altar e nos lençóis.