Fogo no rabo: a aposta



Tinha 19 anos, era magro, com baixa estima, com quase 1,80 de altura e vivia na internet visitando todos os sites possíveis sobre sexo. Informações, bate-papo e, claro, fotos e vídeos. Nessa época eu me achava um "fracassado" e não tentava nada real, especialmente com mulher. Somado a isso, assistir pornografia com caras pirocudos e olhar para as pernas e se deparar com 11 centímetros meio que baixava mais ainda a estima, um pensamento que não tem nada a ver, mas que fui aprender anos depois.

O fato é que sempre ia em lan-house para bater papo, curtir a internet e jogar alguns games. E na que ia havia uma parte em que os computadores eram separados por uma espécie de baia em que você entra e fecha a porta. Sempre fui muito tímido e extremamente discreto. E nessa época era comum entrar em bate papo para tentar conhecer alguém. Na época ainda tinha muita mulher que também trocava uma ideia, mas a partir das 18h, sempre tinha muito macho com ideias variadas. Foi nessa época que conheci o h_tepega, nome do nick. Se apresentou como um cara de 30 anos, casado, moreno e tinha um papo chiclete, divertido e ousado. Ele puxou assunto e sempre rendia horas de conversa. Falávamos de mulheres, pornografia, papo de macho.

À medida que o tempo passava, a gente conversava praticamente todos os dias sempre por volta das 18h, foi surgindo uma certa intimidade e, conversa vai, conversa vem, senti desejo de me abrir e falar que embora não tivesse ficado com homens, desejava isso. Ele ficou um tempo mudo, mas voltou a falar dizendo que achava aquilo legal e que já teria sido mamado por um cara e curtiu. Pronto, foi o suficiente para a gente falar de assuntos referentes a sexo entre dois caras. Ele, de forma inteligente, indicava blogs, sites e vídeos de iniciantes aprendendo a ser uma putinha na mão de machos bem safados e dominantes. Tava na cara o que tava rolando e aquilo me excitava.

Mesmo com essa confidência, não falávamos de que parte da cidade nos falávamos, mas esse dia uma hora chegou e eu, com receio de estar na mesma lan que ele, ainda mais depois de ter confessado querer provar um macho, disse estar do outro lado da cidade e, para minha surpresa, alegou estar exatamente na que eu estava, suei frio e fiquei imaginando se não poderia ser qualquer outro cara ali da lan. Nesse dia estiquei o tempo de uso da máquina na esperança de ele se despedir e eu poder descobrir quem era o cara. Mas acabou que ele avisou que ia jogar e então perdi contato. Fiquei por um tempo disfarçando e depois fui embora.

Pensei em não voltar na mesma lan, mas de repente fiquei imaginando a cena. O cara se apresentando e falando que ia me ensinar a ser o viadinho dos filmes. Me acabava na punheta pensando em como poderia ser legal. Depois pensava nos riscos e em como isso era errado. Era uma época bem merda que ficava nisso de desejo e auto-punição. No final, achei melhor seguir a rotina, mas devido ao meu fogo no rabo e curiosidade, na primeira conversa que tivemos, abri o jogo e falei que na verdade ia na mesma lan que ele e estava nela naquele momento. Ele respondeu que também. O tesão e a tensão ficaram altos na hora, mas ele, mais experiente, falou que se quisesse manter o suspense, não iria se incomodar, que sentia que não estaria pronto para conhecê-lo e normalizou tudo.

Perguntei se ele não queria me conhecer, achei o papo de quem estivesse caindo fora e ele me surpreendeu falando: "Olha, a verdade é que se eu pudesse, queria você mamando aqui na cabine enquanto jogo". Meu pau cresceu só de pensar naquilo e eu enviei alguns risos, estava sem jeito e não sabia o que fazer quando ele então diz: "Eu aposto que você não tem essa coragem e é por isso que não me incomodaria se não quisesse me conhecer e me chupar". Achei muita sacanagem e falei pra ele pegar leve, que mal o conhecia. E então ele falou: "Como não te conheço? Nos falamos por quase um mês, a gente só não sabe quem é o outro, mas, se não quer me ver ou tem medo, vou entender".

Resolvi tomar uma atitude pois estava querendo aproveitar a oportunidade que foi dada, mesmo sem nunca ter mamado um cara antes. Perguntei onde ele estaria e ele respondeu: "Cabine 15, dá uma batidinha de leve que abro pra você entrar e a gente se conhece". Meu coração foi na boca, estava do lado. Então sai da cabine tentando não fazer muito barulho e nem chamar atenção e dei uma batidinha. Ele então abriu e me puxou pra entrar rápido. Também queria fazer isso. Ele fechou e trancou por dentro.

Ele não era nenhum galã, mas também não era horrível, ele me olhou dos pés a cabeça e então esticou a mão para cumprimentar. Mão forte, calejada e firme. Não sabia o que falar ou fazer e então se aproveitou. "Quer pagar a aposta?" meus olhos brilharam, queria fazer aquilo com certeza. Ele apontou para ficar por baixo da mesa do computador, se afastou um pouco quase encostando na porta da cabine e eu então me posicionei de joelho, curvado um pouco. Ele tirou o pau de dentro da bermuda, estava grande, com cheiro de quem estava se tocando e isso me deixou mais tarado, um gostinho salgadinho, diferente.

Cai de boca, sem jeito e ele ia me puxando pela cabeça, orientando onde chupar até que quando levei jeito, ele buscou um vídeo pornô de uma mulher gostosa quicando num cara pra ficar assistindo enquanto mamava. Fazia pra me sacanear, provocar. Comentava que estava bom, pra não fazer muito barulho e devido à adrenalina anunciou que logo concluiria. Com uns dez minutos me forçou pra não sair e gozou, um mar de porra, tudo na minha boca, a primeira reação foi tentar se afastar e cuspir, mas ele segurou firme e mandou beber. Era um gosto ruim, sensação diferente, mas sentir-se tão pequeno na frente de um macho safado e pervertido me fez obedecer para agradá-lo. Engoli de uma vez e ainda fui forçado a limpar seu pau.

Terminando eu me levantei e ele guardou o pau dizendo que estava me devendo uma foda, que iria me arrombar gostoso e agora que a gente se conhecia tão bem, eu logo viraria seu viadinho de estimação. Sai para o banheiro com medo de ter alguma porra presa em meu rosto, mas não tinha nada. Retornei pra cabine e ele já tinha ido embora. No dia seguinte ele sumiu, na verdade por quase um mês até que reapareceu no bate papo falando que estava em casa e que tinha pensado muito se iria me fazer ser seu viadinho mesmo e que queria que isso rolasse na casa dele e falou: "Vem que tô te esperando".

Ao passo que respondi: "Me passa seu endereço..."

Nem preciso dizer que isso fica pra um outro momento.


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Comentários


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engmen Comentou em 05/09/2025

As inseguranças e tabus nos prendem até surgir a deliciosa libertação do prazer. Boa estória.

foto perfil usuario gordinhodemi

gordinhodemi Comentou em 04/09/2025

ansioso pra saber a continuação dessa aventura rsrs




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Ficha do conto

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hsubsissy

Nome do conto:
Fogo no rabo: a aposta

Codigo do conto:
241624

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
03/09/2025

Quant.de Votos:
4

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