Série Amendoim: do céu ao inferno, capítulo final

Desde que sai da casa de Michele eu contava as horas e os dias para que ela finalmente contasse a verdade. Estava sendo difícil ir pra escola e receber um olhar de decepção e reprovação extrema de Bianca, agora minha ex. Aquilo era um purgatório, e só piorava.

No segundo dia, a previsão de Michele se concretizou. Patrícia terminou com Michel e assumiu o namoro com Bianca. As duas passaram então a andar juntas, sempre de mãos dadas e davam poucos beijos públicos entre elas até em razão dos riscos, assédios e homofobia. Mas a escola reagiu bem, na verdade notei que todo mundo meio que notava que aquilo rolaria.

Por isso, passei a pressionar Michele que, por sua vez, seguia mandando segurar a onda e ameaçando contar para mais pessoas. Ainda foi capaz de me fazer chupar apenas seu cuzinho no banheiro da escola que passou a ser o seu point de encontro comigo. Enquanto lhe chupava de joelhos, com ela em pé, se tocava. Demorou a gozar, mas gozou forte chegando a tremer e gemer alto. Por um momento pensei que seríamos flagrados.

Michel seguia se sentindo o maior craque do século. E aquele ar de quem tinha aproveitado a noite com a minha ex e sua namorada me mantinha cada vez mais puto com ele.

Lucas estava menos chateado. Aproveitei pra saber sobre sua suspeita de ela estar traindo ele. Lucas reagiu de uma forma estranha dando pouca importância para minha pergunta, mas dava pra sentir que aquilo era só fingimento.

Treinamos com um clima esquisito, não andávamos mais juntos e parecíamos desconhecidos em quadra. Como resultado fomos goleados na final realizada no ginásio adversário. Lucas jogou muito mal novamente e Michel não conseguiu chegar nem perto do que tinha jogado antes. Joguei pouco, também mal.

Na escola, o clima ficou um pouco hostil com o péssimo resultado. Se tínhamos sido venerados anteriormente, agora éramos alvo de piadinhas.

Voltei a pressionar Michele para contar, mas a cada tentativa ela usava e abusava da minha boca, sempre ameaçando. Numa das vezes, senti um gosto diferente proveniente de sua buceta ao passo que contou que tinha transado anteriormente com o Lucas e queria sentir como seria ser chupada após uma foda gostosa.

Esse episódio me irritou bastante. Resolvi não atender aos seus chamados e pressionei para que contasse a verdade para Bianca. Percebendo que não estava de brincadeira, Michele então me chamou juntamente com minha ex sem que ambos soubessem o que estava por vir.

Quando cheguei em sua casa e vi Bianca por lá, ela se ofendeu e queria ir embora. Mas Michele a acalmou e falou que precisava falar a respeito de uma mentira. Curiosa, Bianca aguardou a novidade de pé, demonstrando estar apressada.

- Bia, preciso dizer que aquela história sobre ele ter me ameaçado foi mentira. A gente realmente ficou, mas fiquei com ele por curiosidade. Ele não queria ter feito nada comigo, mas aproveitei a oportunidade da festa que você estava ficando com a Pati para saber como seria. Foi isso.

Bianca ouviu tudo e ficou levemente surpresa. Se dirigiu rapidamente pra mim e falou:

- Uma pena que realmente me traiu. Fico aliviada em saber que não houve ameaça, mas nossa história se encerrou faz tempo. Não há nada que me faça voltar atrás. Amo Patrícia. Você foi um bom namorado, mas não tem a mesma química que ela. Desejo sorte e é isso. Vida que segue.

Michele assistiu a tudo imóvel e achou graça da minha reação. Não sei porque, mas imaginava que aquilo pudesse ao menos permitir uma relação de amizade e maior proximidade. Estava enganado, Bianca tinha me sepultado e não iria abrir a cova novamente.

Assim que terminou de dizer, Bianca agradeceu Michele por contar a verdade, mas demonstrou desprezo por ela. Já não eram grandes amigas.

- Agora vai fazer tudo que eu mandar, lembra? Foi você quem estabeleceu isso. - contou Michele com ar de dominância.

Cabisbaixo, acenei que sim. Mas queria mesmo era ir embora.

- Então, já sabe.

Michele se posicionou numa cadeira e me fez chupar sua buceta mesmo estando magoado por finalmente entender que a ficha tinha caído em relação à Bianca. Pois a biscate ainda sentiu tesão ao notar que eu estava triste chupando-a.

- Caralho, que boca gostosa! - gemia e gritava gozando rápido.

- Quero cavalgar no seu amendoim, vem!

Michele me colocou no chão mesmo. Veio totalmente nua, fez lhe chupar um pouco com ela agachada na minha cara e então penetrou meu pau em sua buceta para esfregar com firmeza. Fazia tempo que não comia ninguém e aquele desejo de dar pra alguém tão pequeno, forçando, fazendo nossos quadris ficarem em simbiose. Aquilo meio que curou um pouco a tristeza do término.

Só que ela logo gozou e quando eu iria fazer o mesmo, me negou. Saiu de cima e começou a se vestir enquanto eu estava super ereto.

- Se quiser gozar, bate uma. Como você faz? Porque deve que nem dá pra pegar com a mão.

Ela tinha razão, usava dois dedos pra me masturbar. Seu deboche e toda a situação me deixavam sempre desarmado e humilhado. Mas comecei a bater enquanto ela ria. Gozei em segundos.

- Você é muito medíocre.

- Medíocre, mas não consegue ficar sem minha boca e não para de me dar, né sua biscate - falei num tom de revolta, cansado daquilo.

- É, você deve ter razão nisso. Agora vaza! - falou num tom menos imperativo, surpresa com minha resposta, mas claramente revoltada com minha reação.

Fui embora e pensei em sair fora de Michele. Aquilo não era bom pra mim. Fora que limpei minha barra com a Bianca. Não da forma que eu gostaria, mas era uma vitória.

Dias depois, Lucas trocou de escola e foi para nossa maior rival no futsal. Ficou claro que os jogos ruins tinham um propósito. Para ocupar seu lugar de líder da equipe, o técnico promoveu Michel para capitão.

No primeiro treino eu dei um passe para outro colega e ele quis tirar satisfação de mim. O negócio azedou e saímos na porrada. O técnico nos suspendeu por um tempo, mas optei por sair de forma definitiva - havia outro lateral novato que logo foi promovido pra time titular e eu voltaria ao esquecimento. Então saí.

Bianca terminou com Patrícia pouco tempo depois, tinha notado que a Pati foi uma fase. Mas logo engatou namoro com Antônio, do time. Nunca mais consegui ao menos a conversar com ela, mas essa relação foi determinante pra eu deixar ela pra lá.

Michele não me chamava mais, soube que terminou com Lucas porque ela logo conheceu um colega de sua faculdade e se apaixonou. Foi um término tranquilo, mas Lucas nunca tinha deixado de desconfiar que ela pudesse ter lhe traído.

Meses depois, Michele me liga e chama para conversar. Marca em lugar público. Ao chegar, instantes depois surge Lucas e um cara desconhecido.

- Amendoim? - Lucas fala pra mim surpreso.

Não reagi e não estava entendendo nada até que Michele se antecipa:

- Esse foi o cara que eu falei, Lucas. Sempre que podia, me forçava a ter relação com ele. Começou na festa, quando você desmaiou por ter bebido tanto, lembra?

- Judas!

Ia me levantar e tentar explicar meu ponto, mas o amigo desconhecido de Lucas pegou pela minha costela e me fez sentar.

- Calma, bonitão! Você que é o cara que sacaneou meu amigo? Agora vai conhecer o inferno. Fica quietinho.

Michele saiu de perto com Lucas e ainda os vídeos conversarem um pouco. Ela chegou a chorar e o olhar de ódio dele pra mim deixou claro que aquilo se tratava de uma vingança dela por eu ter respondido ela. Todos sabiam que ela se vingava pelos motivos mais irrelevantes que pudessem surgir.

Ela se foi e Lucas e seu amigo me fizeram entrar num carro. Enquanto o amigo dele dirigia, Lucas me dava uma surra falando que eu era um filho da puta por ter assediado sua namorada, por ele considerar um amigo, e que eu era o motivo do término deles.

Logo chegamos a uma espécie de galpão. Devido aos socos no rosto e nas costelas, eu não tinha noção de onde estaria.

Foi então que o amigo de Lucas me tirou do carro e colocou seu pau pra fora. Uma bela rola grossa e comprida.

- Sabe como tratam um cara feito você numa prisão?

Lucas me segurou firme de pé curvado, baixou minha bermuda e então seu amigo começou a meter em mim, sem nenhum auxílio de cuspe ou lubrificação. Me colocaram de quatro e entre metidas rudes, até o talo e tirando tudo pra vir de uma vez me machucando, doendo e ardendo, Lucas me dava algumas porradas e me xingava.

Aquele processo durou um bom tempo. O amigo de Lucas tirava do meu cu e me fazia chupar. Depois metia mais até que num dado momento não conseguia impor nenhuma resistência.

Arrombado, dolorido e ardido, Lucas e o amigo me levaram para perto de onde eu morava e me jogou pra fora do carro. Falaram que se falasse que eram eles, diriam sobre Michele para as autoridades.

Pra piorar, ainda durante minha recuperação, o amigo de Lucas sempre dava um jeito de aparecer e dizer que eu estava sendo monitorado. Qualquer ameaça a qualquer mulher e eu passaria por tudo de novo, agora pior.

Na escola, fiquei introvertido e isolado. Logo o amigo de Lucas chegou transferido e me fazia recordar do meu antigo apelido a todo momento. Sua função era me fazer ficar triste mesmo que eu encontrasse motivos para rir.

Claro que ele voltou a me comer. Dizia que um cara mal dotado feito eu tinha nascido para virar bichinha e satisfazer machos. Como se não bastasse, me fez ficar famoso entre alguns colegas que também me comiam às vezes, separadamente ou em grupo não maior que três. Para atiça-los, fazia questão de dizer que eu tinha assediado uma amiga. O que fazia alguns me comerem por vingança e da forma mais dolorida possível.

O inferno era tamanho que tive que implorar pra me mudar de cidade. Muitos sabiam o que rolava comigo, mas ninguém se importava. Porém, na nova escola, o assunto logo chegou e estava novamente sendo a bichinha dos machões.

A coisa só diminuiu quando decidi ser o namorado de um colega mais respeitado que acreditou na minha versão de ter sido alvo de uma mentira. Mas isso me fez ficar distante de bucetas por um tempo razoável, algo que me fez me tornar submisso e mansinho obediente.

Se antes estava no céu, agora era forçado a situações inusitadas para não mais apanhar ou ser arrombado pelos machões.

Mas sabe que isso meio que me fez sentir tesão? Ver eles despejando sua porra e se satisfazendo com meu corpo mais do que quando eu comia as mulheres. De repente tinha nascido para isso mesmo. Quer saber? Tá ótimo.

Fim!