Série Amendoim: do céu ao inferno, parte 2



Enquanto Bianca se esforçava para ficar mais distante de Patrícia, a namorada de Lucas, que tinha sumido, voltou a me procurar. Eu ainda tentei fingir que não percebia, mas na escola, enquanto caminhava por um dos corredores, ela apareceu de uma vez me assustando:

- Luís, você está na minha mão. Acho bom parar de ficar se escondendo. Se fizer isso, vou falar pra todo mundo que me assedia.

- Mas eu não perce...

- Vem, anda logo, me chupa!

Michele me puxou para um banheiro pequeno da escola e foi tirando a calça mandando ir ficar de joelhos. Ela sobre a tampa do vaso com as pernas abertas e eu lhe chupando. Foi uma das coisas mais loucas que me aconteceram.

Tentava chupar pegando toda sua buceta com minha boca, mas ela espremia minha cabeça com as coxas e às vezes me apertava com as mãos. Num dado momento chegou a me sufocar. Eu fiquei excitado com aquilo. Mas rapidamente ela gozou em minha cara.

- Hum, que chupada gostosa. Uma pena que Lucas não goste de chupar com gosto feito você. Na próxima vez que te chamar, só venha! Sem enrolação.

Michele saiu da minha frente, subiu suas calças, lavou seu rosto e saiu me deixando com a cara lavada de mel de buceta. Ela tinha um gosto bom. Minutos depois, no intervalo, lá estava ela com Lucas como o casal do ano e todos invejando os cuidados que um tinha pelo outro. Eu só pensava em como ela era safada e falsa.

Bianca estava mais próxima de mim, tinha deixado Patrícia de lado e ela meio que entendeu aquilo. Mas assim como Michel, passou a levar a situação para o coração. Era comum passar por mim junto de Bianca e perguntar se eu tinha proibido a amizade delas. Eu respondia que não, mas não colava.

Mais adiante descobri que elas seguiam se falando por telefone. Mas nunca sabia sobre o quê.

Então chegou o dia mais importante pra mim no time. Era uma semifinal de um regional. A vitória nos colocaria no estadual, um torneio fundamental pra gente. O qual nossa escola estava conseguindo participar por dez anos seguidos. O adversário era o atual favorito ao título e não fosse um deslize nosso na fase classificatória, só jogariamos contra eles na final.

A partida aconteceria em nosso ginásio. Nem preciso dizer que todas as namoradas, amigos, colegas e pais lotaram o lugar. Bianca estava junto de seus pais e alguns amigos, distante de Patrícia. Antes da partida começar, me deu um beijo e falou que iríamos dar um show.

O apito soou e todas as nossas diferenças ou preocupações ficaram em segundo plano. Logo no começo, dei passe na medida para Lucas, que abriu o placar. Mais adiante lancei Michel que também concluiu no gol. Percebendo estar muito bem na partida, o técnico pediu para eu subir mais vezes ao ataque. Alves mandou pra mim no corredor, ganhei na corrida e bati cruzado fazendo o terceiro. Antes de ir para o intervalo, Lucas driblou bonito, tabelou comigo e me devolveu de frente pro goleiro, fiz o quarto.

Estava no céu. Nem eu imaginaria que encontraria tantas facilidades. No intervalo, todo o time veio me dar uma força, estava muito feliz. Ao procurar Bianca, no entanto, vi que ela conversava amistosamente com Patrícia. Ela me notou e mandou um beijo. Mas fiquei um pouco preocupado com a proximidade de Patrícia.

Indo ao vestiário ainda vi Michele, estava abraçando Lucas, mas me olhou e deu uma piscada, como se depois a gente fosse ter nosso caso. Eu fiquei com mil e uma sensações após tudo aquilo que se passou em fração de segundos.

O técnico reforçou os parabéns e avisou que era preciso atenção. Disse que eu deveria dar mais passes e ficar mais recuado e posicionou Michel num ponto de destaque. Lucas, que estava sendo caçado em quadra, iria para a lateral e o técnico iria tirar ele por alguns instantes. Michel seria o nosso destaque.

Retornando pra quadra, nunca entendi o porque, mas Michel me provocou:

- Amendoim, não esqueça. Invés de passar para Lucas, passa pro pai aqui. Fez um bom primeiro tempo, mas serei eu quem chamarei atenção de geral, inclusive de Bia.

Tava na cara que ele nunca deixou de pensar na Bianca. Aquilo foi desnecessário, mas fiquei nervoso. Na partida, mesmo sabendo que era pra ele que devia ser o passe, insisti em Lucas. Mas, por estar bem marcado, tomaram a bola dele e diminuíram. O técnico me chamou atenção, mas pediu foco.

No lance seguinte, Michel estava livre, mas recuei para Alves. A defesa rival subiu e o surpreendeu, mais um gol deles. Em apenas 3 minutos a diferença era só de dois gols. O técnico me tirou.

- Luís, tá maluco? O que falamos no intervalo? Michel tá livre, joga nele!

Do banco vi o reserva passar para Michel, que fez o quinto e veio para o banco. Me olhou provocando e gritando.

- Toca no pai, caralho!

Mas o reserva não estava bem. Perdeu a bola e vimos o outro time marcar o terceiro. Então voltei pra quadra. Ignorei as provocações de Michel e fazia passes pra ele, mas ele pouco progredia.

Num outro vacilo, nosso time viu o adversário fazer o quarto. A partir daí o jogo ficou violento. Lucas deu um corte e acabou acertando o rival, foi expulso direto. A torcida sentiu, Lucas não ia bem. Sem um em quadra, tivemos que tentar segurar o adversário, mas Michel não ajudava na defesa e queria todos os passes.

Empataram. Faltando um minuto pro final, Michel roubou a bola, passou para Alves que me lançou. Ganhei mais uma na corrida e percebendo que poderia ser o cara do jogo, ignorei a chegada de Michel para bater direto. Porém, o excesso de confiança me traiu, o goleiro defendeu sem espalmar e saiu jogando pela minha lateral, desprotegida. Resultado? Viraram o jogo.

Michel veio tirar satisfação de mim, me xingou, empurrou e eu revidei. O árbitro precisou intervir pra coisa não piorar.

- Seu filho da puta! Por sua causa vamos ficar fora pela primeira vez.

O técnico me tirou e nem olhou pra minha cara. Michel ainda tentou sair driblando, mas sozinho no ataque, acabava sendo desarmado. Porém, no último instante, Antônio lançou Alves, que estava improvisado na lateral e, na mesma situação que a minha, ele passou para Michel fazer. Empatamos.

Michel mais uma vez veio gritando e comemorando. Me olhando, falou:

- É assim que se faz, amendoim!

Não revidei, mas sentia que era o culpado pelo resultado. Ele tinha feito algo com meu mental. Fomos para os pênaltis e nosso goleiro pegou duas enquanto Michel sacramentou a vaga na final e viu o ginásio ser invadido para jogarem ele pro alto.

Cabisbaixo, peguei minhas coisas e segui para o vestiário. Vi Bianca próxima de mim, mas estava de mãos dadas com Patrícia e as duas foram festejar Michel. Antes de entrar no vestiário vi Patrícia beijando ele e Bianca abraçando-o. Não entendi nada.

Fui pra ducha e achei Lucas, estava chateado com a noite. Ele chorava também porque Michele tinha pedido um tempo, falou que ele sempre suspeitava que ela tava tendo um caso e que iria matar quem andava fazendo ele de corno. Tentei tranquiliza-lo, mas ele logo parou de chorar assim que o time entrou.

- Não conta pra ninguém!

- Pode deixar.

Fui pra ducha e também acelerei o passo pra ir embora. Não queria ter o desprazer de ver Michel se vangloriando. A verdade é que pensava em sair logo do time.

Ao sair para pegar meu rumo, o técnico me abordou:

- Luís, seu primeiro tempo foi o melhor disparado. Mas o segundo foi um dos piores. O time precisa dessa versão do primeiro tempo, com ela seremos campeões. Mas só vai depender de você. Pra todos, você foi o melhor em quadra, não fossem os pequenos vacilos, era você quem estaria sendo erguido.

Ao sair do vestiário muitos colegas, torcedores e pais me aplaudiram, confirmando o que o técnico tinha dito. Fui muito celebrado, mas não achei Bianca. Acabei ganhando uma carona pra casa de um dos torcedores e fui embora.

No dia seguinte, Bianca, Patrícia e Michel faltaram e os professores e colegas encheram minha bola falando dos lances importantes. Eu era praticamente unanimidade. Mas minha cabeça estava em Bianca. O que tinha acontecido?

No final da aula, ao sair, Michel estava do lado de fora, havia uma roda de colegas também celebrando seus feitos. Lucas, que sempre era esse cara, nem tinha sido mencionado - e também tinha faltado.

Ao caminhar pra ir embora, passado alguns metros, Michel me alcança:

- Ae amendoim! Parabéns! Graças a sua decisão errada no lance que quis chutar, eu quem fui erguido. Você tem a mente fraca demais, se não fosse por isso, viraria até nosso líder.

- O que foi?

- Nada, só passei pra dizer que foi uma delícia confraternizar a vitória com a sua namorada. Acho que ela agora pode dizer que conhece o que é uma rola. Fala pra ela que se quiser repetir a sós na próxima, que é só me chamar.

Fiquei puto e tentei dar um soco nele. Mas Michel estava de bicicleta e saiu em disparada. Aquele filho da mãe tinha finalmente comido Bianca. Mas como isso tinha acontecido?

Bufando, fui para a casa de Bianca, não era longe dali. Porque ela não tinha dito que queria aquilo? Logo com Michel? Que piranha... Ah, eu ia tomar satisfação daquilo, com certeza que ia...

Continua...


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Série Amendoim: do céu ao inferno, parte 2

Codigo do conto:
247602

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
21/11/2025

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