Desliguei o telefone ainda rindo. Ricardo, em pé no meio da sala, me observava com aquele olhar grave que misturava ciúme e desejo. Eu, sentada no sofá, ergui os olhos para ele e brinquei.
“Viu só? A Karol não perde tempo. Agora é a vez dela ficar em transe.”
Ele se aproximou, ajoelhou-se diante de mim e apoiou as mãos firmes nas minhas coxas. Sua voz saiu rouca.
“E você acha que é só ela que pode ficar em transe, Viviane?”
Antes que eu respondesse, ele afastou minha camisola e me beijou entre as pernas, faminto. Um gemido escapou da minha boca enquanto suas mãos me seguravam com força, me obrigando a abrir mais para ele. A língua dele trabalhava em cada detalhe, lenta e depois feroz, me fazendo tremer e agarrar seus cabelos.
Levantei-o de repente, invertendo o jogo. Empurrei-o contra o sofá e me sentei em seu colo, encaixando-o em mim sem aviso. O grito grave dele se misturou ao meu quando comecei a cavalgar forte, os seios saltando, o corpo inteiro pulsando. Ele tentava me segurar, mas eu não deixava. Beijei sua boca, mordi seu lábio e sussurrei.
“Hoje quem manda sou eu.”
Ele sorriu de canto, desafiador, e segurou minha cintura, penetrando ainda mais fundo. Os gemidos encheram a sala, e o amanhecer ganhou novas cores enquanto nos consumíamos de novo, selvagens e apaixonados, até explodirmos juntos em mais um orgasmo arrebatador.
Exausta, desabei sobre seu peito, o coração disparado. Ele passou os dedos pelos meus cabelos e murmurou.
“Você é fogo, Viviane. Só você me deixa assim.”
Passei o resto da manhã grudada a ele, até que finalmente nos arrumamos para encarar o dia.
Mais tarde, já em casa, Karol apareceu radiante, ainda com aquele brilho nos olhos. Sentamos à mesa, só nós duas, e inevitavelmente começamos a falar sobre a noite anterior.
Ela se inclinou, quase conspiratória.
“Viviane, você não faz ideia. O Alberto é… é diferente de tudo. Forte, atencioso, mas quando quer, me domina de um jeito…”
Eu gargalhei, lembrando de cada instante da madrugada com Ricardo.
“Ah, eu faço ideia sim. E posso te garantir: você ainda vai se perguntar como conseguiu viver sem sentir isso antes.”
Karol cobriu o rosto, rindo como adolescente.
“Então é isso? É assim que você vive com o Ricardo? Nessa intensidade toda?”
Respondi com firmeza, olhando-a nos olhos.
“É exatamente isso. Um fogo que não apaga nunca. E se eu tivesse que começar de novo, não pensaria duas vezes.”
Ela ficou em silêncio por alguns segundos, até os olhos marejarem. Depois me abraçou forte, rindo e chorando ao mesmo tempo.
“Então pronto. Agora somos duas leoas com dois homens que sabem nos domar… ou pelo menos tentam.”
Rimos juntas, cúmplices, sabendo que nossas vidas tinham mudado para sempre.
Que conto maravilhoso, que bela e excitante escrita, do inicio ao fim, pura e deliciosa sacanagem, excitação pura e deliciosa. votado e aprovado
Adorando essa saga !