Pegando uma princesinha endemoniada



O começo foi ao acaso. Numa festa, amiga de amigos próximos, ela sem ninguém por perto, eu a tôa numa confraternização que não queira ter ido até puxar uma boa conversa com ela.

Mari, na época com 22 anos (pouco mais nova que eu), baixinha, cabelos encaracolados pretos até o meio das costas, boca e lábios pequenos, olhos grandes pretos, pele lisinha e branquinha. Cheirosa, seios bem pequenos, mas um quadril grandinho. Tinha um jeito meigo, uma voz bem mansinha e afinada, bem sedutora.

Estava na festa porque suas amigas também insistiram e rimos dessa coincidência. O papo rolou sem muita profundidade porque na verdade não estava muito interessado. Ela era uma princesinha, seu físico parecia lhe dar menos idade e o jeitinho tão meigo e fofo não era muito o perfil de meu agrado. Mari também não tava tão interessada assim, mas percebendo que eu era respeitador, preferiu seguir conversando comigo pros outros caras não lhe incomodarem.

E aí, conversa vai, conversa vem, um drinks aqui e outro acolá, ela confidenciou que terminou a pouco tempo, chegou a mostrar foto do ex. Um cara boa pinta e dava pra ver que ela estava radiante com ele. Falou que ele a traía com frequência e não deu certo, ficou toda entristecida e então, tentando resgatar sua autoconfiança falei que ele era um otário por dispensar uma mulher tão linda feito ela. Não tinha sido proposital, mas desde esse ponto, ela ficou mais reluzente e empolgada. Mudou de assunto e quis saber mais sobre mim.

Falei que tive alguns namoros, o mais longo tinha durado só um ano. Quis saber o motivo dos términos e eu resumi falando que geralmente descobria que elas tinham um caso ou simplesmente não rolava mais química. Ela fez uma cara de reprovação a elas misturado com um rosto de quem está satisfeita por me ver falando de uma intimidade tão grande assim.

Ela perguntou se já tinha traído e eu falei que não. Não conseguia, mesmo sabendo que tinha sido sacaneado. Aproveitei o timing pra saber se ela já fez o mesmo. Ela ficou surpresa com a devolução da pergunta, mas não respondeu de cara, olhou pra esquerda gaguejando um pouco, demonstrou certo incômodo, mas respondeu que não. Disse que pra mim, o que uma mulher que está comigo diz é o que vale, pois se ela teve a confiança para estar comigo e topa construir sua vida comigo, não teria o porquê de mentir. Ela sorriu um risinho amarelo, mas notei que ela gostou muito do que tinha dito. Ainda perguntou se eu confiava cegamente e eu falei que sim, porque era um fato mesmo.

- Às vezes as pessoas invejosas inventam histórias pra ver a gente terminar. Então primeiro quero saber de quem eu confio pra depois tomar alguma decisão.

Terminei de dizer e Mari então me roubou um beijo, tipo selinho. Me surpreendi e após uns segundinhos com os dois paralisados a peguei e dei um beijão bem demorado, lento, sentindo cada sensação. Endureci na hora, seu beijo era um convite ao prazer. Senti ela se ajeitar pra me sentir duro. Parecia que o tempo tinha parado. Beijo de conto de fadas.

A partir daí ela ficava beijando e se esfregando em mim. Tava louco pra comer ela. Falava de escapar da festa e Mari dizendo que não podia deixar as amigas. Depois tentei levar pra outra parte do estabelecimento e ela argumentava de tudo indicando não querer dar ou passar daquele ponto. Eu chegava suar de tesão querendo comer aquela baixinha.

Num dado momento, coisa de uns 30 minutos depois do beijo, ela foi ao banheiro com uma amiga. Demorou um baita tempão. Retornou e, com uma cara mais séria, alegou que precisava ir embora porque sua amiga não se sentia bem. Mas a amiga passou tão rápido e preocupada apressando ela que não deu muito pra entender.

Mari não me deu telefone e tinha me esquecido desse detalhe. Ainda tentei pedir, mas ela logo foi embora.

Sem ela, a festa ficou péssima. Fiquei um pouco com meus amigos e um deles falou que era doido demais. Perguntei o porque e ele disse que a Mari não era flor que se cheire. Que se ele fosse eu, ia embora rapidamente dali e nunca mais buscaria saber quem era ela.

Outro amigo perguntou se eu tinha ficado mesmo com ela e ele riu da minha cara fazendo gesto de "se fudeu" com as mãos. Perguntei o porque daquilo e eles falaram que depois contariam, que fosse embora.

Fiquei preocupado, mas atendi a recomendação. Sai do estabelecimento e antes de chegar em meu carro ouço a voz de Mari ao fundo, falando alto.

- Ali amor, foi ele.

Parei sem entender e de repente vi o cara da foto correndo pro meu lado, poucos metros antes de mim. Não consegui reagir ou entender aquilo, só tomei um baita soco no meio da cara.

- Pra aprender a não mexer com a mulher dos outros.

Olhei pra Mari e vi um olhar diabólico com ela incentivando ele a me bater mais. Falei que tinha sido um mal entendido e ela:

- Foi mesmo, falei pra ele parar, mas ele me forçou um selinho. Depois mandei ele sair de perto de mim e ele me agarrou e deu um beijão.

Tomei outro soco e cambaleia. O namorado dela ia me dar um terceiro e meus amigos chegaram segurando o braço dele e mandando ele vazar. Mari, notando que poderia ser exposta, falou pra ele ir embora com ela.

Distante uns 10 passos, enquanto meus amigos me deram auxílio vi ela olhar pra trás com um olhar diabólico, sorridente. Ainda deu um beijinho no ar e uma piscadinha.

Fui pro hospital com os amigos dizendo que ela armava situações assim só prós cornos baterem no cara. É por isso que nas festas ela ficava só, ninguém era louco de entrar naquela furada.

No hospital ficaram me zuando e dizendo que no final até merecia mesmo as porradas por ser otário. No dia seguinte, cara inchada e dolorida, recebo uma mensagem da Mari, ela tinha encontrado meu número.

"Oi gatinho, afim de terminar o que começou ontem?"

O pau me traiu e endureceu na hora. Mas não quis responder pra depois ela não arquitetar outra coisa. Passou o dia todo mandando mensagens que se eu fosse ingênuo, pareceria que era eu dando em cima (se ela apagar o histórico dela).

"Adoro chupar os caras com eles pensando se irão apanhar ou não por aquilo".

No final ela ainda mandou um áudio cheio de tesão dizendo:

"Poxa mozinho, será que minha mamada não vale um socão? Ou de repente meu cuzinho? Bora marcar algo, tô louca pra ver você gemer... E depois apanhar, vamos brincar vai".

Naquele dia não liguei, não mandei mensagem, mas fiquei pensando. Será que vale isso tudo mesmo?

Meu pau dizia que sim, que safado.


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Comentários


foto perfil usuario gizelecarvalho4

gizelecarvalho4 Comentou em 06/10/2025

Ja pensou em criar fantasia erotica? Algo que foge a realidade como em filmes Historia sem fim, floresta encantada, A lenda... esse tipo de coisa, mas com ramificações sexuais, algo como Conto de fadas encontra Porno?

foto perfil usuario cadinho65

cadinho65 Comentou em 06/10/2025

Uau....isso é que é uma história bem doida....adorei.




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Ficha do conto

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hsubsissy

Nome do conto:
Pegando uma princesinha endemoniada

Codigo do conto:
244029

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
06/10/2025

Quant.de Votos:
4

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