No meio do bimestre, no entanto, apareceu uma aluna novata que gerou aquele burburinho. Para os alunos, era "carne nova no pedaço", uma novidade que geralmente acontece nos anos anteriores. Seu nome era Bruna, tinha por volta de 1,60, seios durinhos pontudinhos - reparei porque não parecia se importar de ficar sem sutiã às vezes - olhos grandes castanhos claros, cabelos cumpridos e lisos de cor preta e uma pele bem clarinha, sedosa, lisinha e muito chamativa. Também tinha uma boca nem grande, nem pequena, diria que na medida certa, era o tipo princesinha. Sua voz, ah, que delícia de ouvir. Ainda era magrinha com belas pernas e um físico bem durinho, era encantadora.
Bruna não era como as outras colegas, mais despachada, comunicativa, humilde e muito gente boa. Claro que muitos colegas tentaram algo com ela antes mesmo de ela conhecer sua turma, mas com muita destreza e paciência contornava todos aqueles caras que ela não tinha um pingo de interesse. Eu não me arrisquei, admirava tudo à distância. Ela foi a aluna que fez o esforço de acordar cedo para ir às aulas valer muito a pena.
Ela andava pra lá e pra cá sempre muito cheirosa, não criou inimizade com as garotas, não queria ser popular. A agitação ao seu redor logo diminuiu quando outra aluna chegou e roubou a cena dos alunos em que o hormônio estava nos céus. Isso me fez ficar admirando a Bruna com mais paciência e deleite. Era tão bom ver que ela chegava usando a camiseta branca do colégio com seus seios bicudinhos. E quando ela resolvia ir com aquela bermudinha que marcava seu bumbum. Nossa!
Ao longo desse breve período observei algo muito esquisito também. Embora fosse ótima em se relacionar com todo mundo e dar fora de um jeitinho tão meigo que fazia a rapaziada nem insistir, a Bruna parecia ser meio inocente demais. Eu cheguei a pensar que fosse proposital, mas depois do dia que um dos colegas a chamou para o banheiro para ver algo "muito doido" e ela entrar lá sem pudor nenhum, percebi que ela realmente era até meio sem noção às vezes.
Nessa ocasião, os colegas quiseram pregar uma peça nela no horário de pico e, nessa inocência tremenda, Bruna acabou flagrando um ou dois alunos com o pau de fora usando os mictórios. Ela chegou a faltar três dias e a brincadeira acabou rendendo advertências e suspensões para vários colegas que depois chegaram a dizer que pensavam que ela era safada. Galera com o hormônio à flôr da pele, sabe como é né? Noção passa longe. Eu não estive envolvido e saber que ela tinha ido pra dentro do banheiro me deixou um pouco enciumado.
Então a Bruna, que era bem gatinha, tinha um ar de inocência. Até mesmo nas conversas ela parecia sempre estar longe de entender algumas brincadeiras de duplo sentido. Inicialmente achava muita graça disso, mas depois dava um pouco de pena. Era tão bom ficar admirando aquela bela mulher, toda meiga, inocente, linda. Como uma pessoa poderia reunir tantas qualidades assim?
Eu não era próximo dela. Não me imaginava nem mesmo trocar ideia com ela por muito tempo. Super tímido, tinha medo de acabar fazendo ela se afastar de mim. Mas numa aula de matemática, um trabalho de grupo sorteado me colocou junto ao grupo dela e a partir daí...
Continua...
Despachada é? Kkkkk quanto eufemismo ^^