(Tudo isto aconteceu há cerca de sete anos. Na altura, publiquei o relato numa página de anúncios onde se podiam partilhar contos. Hoje, trago-o de volta.) Terça-feira. O ritual era já vício. Todos os dias caminhava, lento e atento, pelos corredores quase desabitados do centro comercial. Procurava sinais. Um casal. Um gesto. Uma hesitação. E vi-os. Pararam diante dos cartazes do cinema, olhar preso nas imagens como quem procura uma desculpa para se perder. E eu, como predador treinado na paciência, comecei o jogo. Discreto. Estratégico. Fixei-os. Deram uma volta. Conversavam. A esperança começou a esvair-se, mas então... subiram. Piso superior. Zona morta. Onde só o cinema resiste. A esperança acendeu-se de novo. Esperei. Nada. Não desciam. Decidi: entro. Compro bilhete. Entro na sala. Estavam lá. Última fila. Ela na primeira cadeira. Ele na seguinte. A escuridão cobria-os com pudor — ainda. Aproximei-me. Devagar. Escolhi sentar-me ao lado dele, com uma cadeira de intervalo. Eles imóveis. Mãos no colo. Respiração controlada. Tirei o pau. Os tomates. Comecei a afagá-lo. O prazer da indiferença deles deixava-me ainda mais aceso. Excitação e frustração dançavam em mim, ao ritmo do toque. Masturbava-me no escuro, a carne quente nas mãos. E então... entrou outro casal. Ela numa micro saia provocante. Foram para o outro extremo da mesma fila. Desta vez, ela não ficou na ponta, sentou-se por dentro. Agora a sala contava: dois casais, eu, três homens dispersos, e um solitário quatro filas à frente. Os minutos passaram. E do lado oposto, ela ajoelha-se e começa a chupar o companheiro. A sala muda de temperatura. A cena era de filme dentro do filme. Pensei em mudar de lugar. Mas hesitei. O casal ao meu lado continuava inerte, como se nada acontecesse. Depois, um dos homens junta-se à mulher chupadora. E ela alterna. Um caralho, depois o outro. Boca gulosa. Ritmo ritmado. Eu ali, a masturbar-me, em ebulição. E então... o casal ao meu lado levanta-se para sair. Antes de partirem, ela olha, fixa o meu pau a deslizar nas mãos. Foi olhar de quem vê e deseja, mas se cala. Fiquei a ver o outro trio. Ela no meio. Dois paus para uma boca. Às vezes parava, observava a sala, como se escolhesse o próximo. Eles saíam. Ela ficava. E eu, sozinho, decidi: basta de contemplar. A carne pedia acção. Levantei-me. Pau rijo, tomates pendentes. Sentei-me ao lado do fulano que estava com ela. Ela olha para o companheiro, como quem pede silêncio em vez de resposta, e engole o pau do vizinho. Um bom pau, mas mais pequeno que o meu. A mão dela tocava o companheiro, um caralho grosso, impressionante, talvez uns 25cm. Mas, como viria a perceber... com pouco sumo. Ela trabalhava os dois com a boca e as mãos. Eu, com o pau a latejar, afagava-me enquanto assistia. E então, olha para mim. E com a mão que tinha livre, começa a masturbar-me. Um sorriso escapou-me dos lábios. A maré virava. Ajoelha-se na cadeira. A saia sobe. E ali, entre as nádegas, uma cuequinha fio dental revela os contornos de uma cona desenhada por deuses impuros. Tentei passar a mão. Ela travou-me. Não deixava que a tocassem, mas a boca era dela, e era tudo. Levanta-se. Beija o companheiro. Murmuram algo. E vai sentar-se noutro ponto da sala, onde antes estivera o outro casal. Sozinha. Lugar à frente vago. Outro homem aproxima-se. Senta-se três cadeiras além. Ela... permanece. E eu decido: vou. Sento-me ao lado. Peço com os olhos. Só recebo silêncio. Mas o silêncio, naquele contexto, era permissão. Masturbo-me ao seu lado. Toco-lhe. Ela recusa. Respeito. Então levanto-me. E bato uma junto da sua face. Ela vira-se. E sem dizer palavra, enfia o meu pau na boca, com fome. Chupava como quem pede leite com o corpo todo. Pedia, suplicava. E eu dei-lhe. Jorrei na sua boca como se fosse a primeira vez. E ela… bebeu tudo. O meu pau ainda duro. Pensei em dar-lhe uma segunda dose. Mas não podia tocá-la. E isso travou-me. Afastei-me. Outro homem imitou-me. Enquanto ela o chupava, fui ao WC. Encontrei o funcionário, já conhecido. Estava a masturbar-se, todo atrapalhado. Perguntou-me se seria muito mau juntar-se. Disse-lhe: tenta. Ela adora leite. E assim foi. Um a um, foram-se chegando. Ela chupava, recebia cada gota. Mas não deixava que a tocassem. O funcionário tentou. Ela negou. Saiu frustrado. No final, só o casal ficou. Eu já estava fora, a ver tudo. O funcionário pede-me para me esconder. O homem entra no WC. Ela espera à porta. Ele aproxima-se dela: “E eu? Não tenho direito a nada?” Ela entra, fala com ele. Ele tira o pau. O companheiro manda-a ajoelhar-se. E ela obedece. Chupa-o. Ele goza-lhe na cara. Poucas gotas. O funcionário tenta juntar-se. Tem um pau respeitável, mas ela não o deixa tocar. Só observa. Depois falam. O funcionário mostra-lhes o sofá do WC feminino. Convida-os a voltar. Eu continuo escondido. O funcionário sabia. Os outros não. Contou-me depois que o primeiro casal era assíduo. Que ele era bi. Que adorava ver a mulher chupar outros. Mas ela ainda resistia. Ainda. Se o primeiro casal ler isto, que sirva de impulso. Se o segundo voltar, avisem, estarei pronto. E com muito mais leite para dar. A todos os que tornaram este conto possível… o meu obrigado. E até à próxima sessão.
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