Estava de férias em Caminha, finalmente com tempo para mim, para o corpo e para o que nele arde. Naquela última quinta-feira, como já era hábito nas tardes quentes, enfiei-me na mata do Camarido, entre Moledo e Caminha, a caminho da praia. Sombra, pinhal, aquele cheiro seco e doce que antecede o sal. Foi ali, sentado sobre uns troncos gastos, que os vi. Um casal na casa dos trinta. Ela, loira, cabelo comprido, um rabo redondo como um segredo bem guardado, seios médios, firmes, daqueles que não pedem licença para serem olhados. Ele, indiferente, ou talvez só decorativo. Ao passar por eles, o homem pergunta: - Onde dá este caminho? Ela agarra-se a ele com um olhar sujo, provocador, desses que nos prendem pelos tomates e não largam. - Dá à foz do Minho, ao parque de campismo… e a várias entradas para a praia - respondi com um sorriso. - Eu vou entrar já na próxima. É mais sossegada. Ela piscou-me o olho. Aquelas coisas que parecem brincadeira, mas não são. Segui o meu caminho com o corpo já a arder de antecipação. Mais tarde, viria a saber que aquele meu olhar - que não era de quem baba, mas de quem deseja com força - tinha ficado nela. Cheguei à praia. Pouca gente. Sentei-me a ver o mar, com o pensamento preso no cuzinho da loira e na forma como ela me olhou. Escolhi um recanto nas dunas, protegido do vento, e estendi a toalha. Deitei-me, livro na mão, mas os olhos já não liam, só viam. Passaram por mim sem dizer nada, mas ela sorriu. Daqueles sorrisos que vêm com promessas. Foram explorar a zona, depois voltaram, lentamente, e instalaram-se no recanto que eu já tinha semi-reservado, como se adivinhassem. Tiraram as toalhas. Ela despiu-se com gosto, quase em câmara lenta, a dar-me o show. Ele parecia distraído. Ela, não. Fingi ler. Mas só observava. Já deitados, começaram a beijar-se com fome. A mão dela no pau dele, a dele nos seios dela. Ela mordia o lábio, olhava para mim. Estava a provocar-me. Estava a dar-se. Logo o vestido deixou de ser obstáculo. Os seios, duros, foram para a boca dele. Ela desceu-lhe as calças e começou a chupá-lo com uma técnica estudada, lambia, abocanhava, descia até aos tomates e subia, sempre com os olhos em mim. Eu já estava com o pau em riste, a latejar, a acariciá-lo devagar, com os olhos cravados na coninha rapada dela que escorria sem vergonha. Ela montou-o. Cavalgava com violência doce, os gemidos dela misturavam-se com o som húmido da cona a bater. Eu levantei-me, aproximei-me. Fiquei a menos de um metro deles. Ela virou-se de quatro, cara voltada para mim. Disse-lhe para a foder com força, mas avisou-o que não podia vir-se. Ela mandava. As estocadas dele empurravam-na para mim, e de repente tinha a boca dela à distância de um suspiro. Ela lambeu os lábios, eu dei um passo, ajoelhei-me, pus o meu pau junto da boca dela. Ela abriu-a, faminta, e engoliu-me com gosto. Ele gemeu que se vinha. Ela largou-me, saltou dele. Ele veio-se sozinho, sem tocar nela. Ela sorriu, empurrou-me para trás, fez-me cair de costas. Montou-me sem cerimónia. Disse-me ao ouvido que queria mais, que eu tinha de aguentar mais do que ele. Cavalgou-me uns bons trinta minutos. Veio-se várias vezes. Gritava. Tinha o corpo em brasa. Quando lhe disse que ia explodir, ela saiu de cima, caiu de boca, engoliu tudo, o leite, o gemido, o meu corpo todo. Ficou com a cara lambuzada e feliz. No final, ficámos ali, deitados, a respirar. Contaram-me que ele era o corno submisso dela. Que adoravam trazer terceiros. Que queriam repetir, mas da próxima… com mais uma mulher. Ou um casal. E que da próxima, seria na boca dele que eu me viria. Sorri. Disse que sim. Já me imagino a cumprir.
Faca o seu login para poder votar neste conto.
Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.
Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.
Denunciar esse conto
Utilize o formulario abaixo para DENUNCIAR ao administrador do contoseroticos.com se esse conto contem conteúdo ilegal.
Importante:Seus dados não serão fornecidos para o autor do conto denunciado.