Com a loira 1 no cinema



A segunda-feira arrastava-se quente e húmida, como o hálito de um dia que não sabia o que queria. Tinha trabalho espalhado pela manhã, coisas pequenas, sujas, como papéis por assinar e clientes que não importam. Já passava das três quando entrei no centro comercial, à procura de uma sopa, um prego no pão e talvez um desvio do corpo. Comi rápido. Subi ao cinema, como quem sobe a um altar clandestino.
O funcionário já me conhece. A cumplicidade é muda, feita de olhares, de silêncios sujos. Estávamos nisto, dois tipos à espera de nada, quando ela entra.
Loira. Trinta e poucos. Daquelas que entram numa sala e o tempo prende a respiração. Vestido curto, leve, colado ao corpo como uma segunda pele que implora ser arrancada. Sandálias com salto fino, passos decididos. Disse "boa tarde" com voz firme, mas era no olhar que vinha a fome. Perguntou se era mesmo ali o cinema. E como funcionava. O funcionário respondeu, mecânico. Eu devorava-a com os olhos. Mal disfarçava.
Ela comprou bilhete. Entrou com ele. Eu fui atrás.
A sala quase vazia. Meia dúzia de homens no fundo, em silêncio. Ela olhou em volta, avaliou o território, e escolheu a última fila ao centro. Sentou-se. A luz do ecrã projectava-lhe as pernas, nuas, estendidas, abertas como uma promessa. O vestido subia-lhe nas coxas. A pele brilhava.
Fiquei em pé, na lateral. A observá-la. Ela mexia-se. Procurava algo na carteira. Tirou o telemóvel. Pousou a mala na cadeira ao lado e ajeitou-se. As pernas entreabertas. O vestido rendido à gravidade. A imagem era um murro no peito. Uma ordem no sexo.
Acariciava-me por cima das calças. O pau a crescer, a pulsar. Vi-a olhar-me de lado, medir o que via. Passou a mão pelo decote, com descuido calculado. Acendeu a lanterna do telemóvel e deixou-me ver. As mamas meio à mostra, o soutien ausente. O meu pau saltou das calças como uma fera encurralada. Comecei a bater-lhe, devagar, com fome. A mão fechada, o ritmo certo, da cabeça até aos tomates.
Ela via. E gostava. Pousou a mão no meu joelho. Não afastou a perna quando a minha tocou na dela. Troquei de mão. Usei a direita para a explorar. A esquerda, fiel, manteve a punheta viva. A minha mão subiu pela sua coxa. Estava húmida. Encharcada. Os olhos dela semicerrados. Os gemidos a escaparem-lhe pelos dentes.
Três homens restavam na sala. Cada um em festa própria. A loira agora punhetava-me com força. Pedi-lhe calma. Disse-lhe que assim me viria antes do melhor.
Ela riu-se, e murmurou:
- E o melhor seria... isto?
Debruçou-se sobre mim. O meu pau desapareceu-lhe na boca. Chupava com raiva. Com domínio. Com técnica. Tentava engoli-lo todo. Quase se engasgava. Ajudava com a mão. Eu tentei avisá-la. Mas gozei-lhe na boca, quente, espessa, fundo. Ela engoliu tudo.
Sentou-se de novo. Ofegante. Eu puxei-a para cima. De pé, debruçada sobre as cadeiras da frente. Levantei-lhe o vestido. Cuecas fio dental. Acesso total. Beijei-lhe as nádegas. Lambi-a desde o rego até à cona. A língua entrava e saía. Subia até ao cu. Rodopiava. Ela tremia. Teve vários orgasmos assim, contra a minha boca. Molhada. Gemente.
Puxei-a para mim. Enfiei-lho com força. Ela montava-me como se quisesse quebrar a espinha ao prazer. Subia e descia. Esmagava-me os tomates. Gozou alto. Gozou fundo. Parou, exausta.
Mas eu ainda tinha sede.
Pus-lhe os joelhos sobre a cadeira. Afastou o rabo. Levei o caralho até ao cu. Molhado com a minha língua e os seus fluidos. Empurrei devagar. Ela disse:
- Calma, dói.
Recuo. Meto-lho de novo na cona. Enquanto a dedo, saliva e tesão lhe abriam o cuzinho. Tentei de novo. Foi entrando. Lentamente. Ela gemeu. Pediu para ir com calma. Mas depois, empurrou-se até ao fundo. Agora era só prazer. O cu dela apertava-me. Mexia-se contra mim. Eu arrombava-a com força. Cada estocada, uma blasfémia.
Gozei-lhe no cu. A tremer. A gemer. Ela, esgotada. Suada. Linda.
Quando demos por isso, estávamos sós na sala. Ela compôs o vestido. Deu-me um beijo nos lábios. E saiu.
Tentei segui-la. Mas já era tarde.
Foi a primeira loira. Depois veio outra.
Mas essa... conto noutra altura.

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Ficha do conto

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Nome do conto:
Com a loira 1 no cinema

Codigo do conto:
239182

Categoria:
Confissão

Data da Publicação:
30/07/2025

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