Ontem fui tomar um café e dar uma volta para sentir o pulso das sombras, como quem inspeciona um velho vício. Passei pelo cinema, aquele onde a noite se despe em silêncios quentes, e troquei dois dedos de conversa com o funcionário. Contou-me, sem surpresas, que de vez em quando lá entram mulheres sozinhas, e até casais, mas que os homens… os homens não sabem ver uma mulher sem saltarem-lhe em cima. Depois admiram-se que elas não voltem. Mas o que quero contar não aconteceu no cinema. Foi no regresso a casa. Vinha tranquilo pela rua, sem pressas, a mastigar o fim da noite, quando um carro encosta ao passeio. Um homem, quarentas bem vividos, chama por mim. Mantenho a distância e pergunto o que deseja. Ele diz que procura uma rua específica, que, por azar, ficava no lado oposto da cidade e era um inferno de explicar por causa do trânsito. Enquanto penso na melhor forma de o ajudar, vou-me chegando. É aí que reparo, no lugar do passageiro está alguém deitada de lado, coberta por um cobertor. Só que o cobertor escorregou. E o que vejo é meio rabo nu, exposto à minha frente. Duas nádegas lisas, desenhadas com pecado, a pedir língua e castigo. Quase me desequilibrei. Tentei manter a compostura, a voz calma, o olhar técnico,como quem pensa em rotundas e cruzamentos, mas o cérebro estava encharcado de tesão. Ele ouvia-me pacientemente, como quem sabe o que está a fazer. Até que, do nada, atira: - Estás a gostar assim tanto do que estás a ver, que não te consegues concentrar? Fiquei mudo. Engasguei-me. Tentei arranjar uma desculpa, mas ele nem esperou. Virou-se para ela, puxou o cobertor, expôs-lhe tudo — cona, cuzinho, pele arrepiada. E começou a acariciá-la. Ela gemia baixinho, com o olhar preso em mim. O meu pau já latejava, a pulsar por baixo das calças. E ele volta a perguntar: - Estás a gostar? - Muito - respondi, seco, e sincero. - E não há por aqui um lugar mais discreto? Indiquei um recanto um pouco à frente. Não era escondido, mas era o melhor que se arranjava ali. Ele arrancou devagar. Eu segui a pé, quase a correr, o coração a bombear por antecipação. Chegámos. Coloquei-me do lado dela. Ele chamou-me à janela e disse, com voz firme: - Calma. Podes tocar-lhe… mas só avanças se ela quiser. Tudo depende dela. Assenti. Fui para o lado dela. Ele baixou o vidro e pediu-me que mostrasse o pau. Obedeci. Tirei-o, duro como pedra, e comecei a masturbar-me lentamente, com uma mão. Com a outra, acariciava-lhe os seios, que ela oferecia com um suspiro. Ela pôs-se de quatro no banco. Começou a chupar o companheiro com força, enquanto me mostrava o cuzinho e a cona toda escancarada. Aproveitei, língua e dedos a trabalhá-la por trás, ora suaves, ora profundos. Ficámos ali, um bom bocado, nesse jogo sujo e doce, até que ela se virou para mim e pediu: - Encosta o teu pau à janela… Assim fiz. Ela levou-o à boca e começou a chupar com fome, olhos nos meus, a boca molhada, quente. Disse-lhe que me ia vir. Ela chupou com mais força. Gozei-lhe nas mamas, em jactos quentes. Ela sorriu, lambeu-se, e voltou-se para chupar o outro. Enquanto o engolia, oferecia-me de novo o traseiro. Voltei a mergulhar os dedos nela, a língua no cuzinho. Ele também se veio. Ela sentou-se, respirava fundo, os olhos brilhavam. - Queria sentir o teu pau dentro de mim… Eu ia responder, preparar-me, quando um carro virou a esquina. A noite rasgou-se. Eles arrancaram rápido. Mal houve tempo para um aceno. Fiquei ali. Tesudo. Incompleto. Mas com a promessa e desejo no ar. Na próxima… fodo-te como queres. Como mereces. De quatro. Com quem quiser. Mas com segurança. A cidade, às vezes, sabe ser generosa.
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