O sol batia como se quisesse arrancar-me a pele. Caminha estava no seu auge de verão, e eu sabia bem onde ir: aquela zona tolerada para nudismo, com recantos que pareciam desenhados para muito mais do que apanhar sol. Entrei pelo meu trilho habitual, já com aquele olhar de quem varre o terreno, a medir corpos e intenções. Passo por homens sozinhos, corpos bronzeados e ávidos, e por alguns casais espalhados. Alguns eram apenas turistas distraídos, mas havia outros... outros que carregavam no olhar aquela electricidade que denuncia que estão ali para mais do que nadar. Troco olhares com dois casais, jogo de “passa ou não passa” na cabeça, até decidir seguir em frente. Mais à frente, vejo-os. Não deviam ter trinta anos. Ela... caralho, ela tinha um corpo de revista, daquelas que nos fazem pensar em pecar sem perdão. Quadris largos, coxas firmes, cintura marcada, mamas redondas no ponto perfeito para encher a mão. Ele, um tipo normal, nem magro, nem gordo, nem musculado, mas que carregava aquele ar de “sou o dono desta sorte”. Estavam apenas a falar, a brincar entre eles. Nada explícito, mas eu sentia aquela energia. Quando olhei, ela respondeu com um olhar firme, daqueles que dizem: sei que gostaste do que viste. E não era difícil gostar. O meu pau não ficou duro, mas levantou-se, como um homem que se ergue para cumprimentar uma dama. Ela percebeu. Desviou os olhos dos meus para olhar rapidamente para baixo, confirmar, e voltou a encarar-me. Mordeu o lábio, aquele mordiscar breve que é meio convite, meio provocação. Sorrio de volta, a dizer-lhe sem palavras: percebi-te. Decido não ficar ali. Dou-lhe um último olhar como quem diz “vou para onde posso fazer mais” e sigo. Ao aproximar-me do meu canto habitual, vejo algo que me arranca um sorriso: um guarda-sol que conheço bem. Espreito, e lá estão eles, um casal amigo de outros verões. Tínhamos partilhado mais do que conversas ao sol. Cumprimento-os, trocamos um sorriso cúmplice e sou logo convidado a partilhar o espaço. Claro que aceitei. Sentamo-nos, conversamos sobre o dia, a praia. Perguntam-me se havia muitos casais, se alguém valia a pena. Digo que passei por alguns interessantes, mas que um... um realmente me prendeu a atenção: o casal dos trinta, a menina que mordeu o lábio depois de confirmar o tamanho do meu pau, mesmo em repouso. Eles riem-se. Trocam piadas, provocam-me, até que ela, a minha amiga, pergunta: - E porque não ficaste por perto deles? Respondo que o local deles não era ideal para “fazer algo”. E que, mesmo sem falar, dei a entender à moça que onde eu estaria seria mais... estimulante. - Mas quando vos vi, digo, virando-me para a minha amiga com um sorriso de quem sabe provocar - o meu interesse virou-se todo para ti. Ela estreita os olhos, finge não acreditar, e eu devolvo: - Olha para o meu amigo e vê o que me provocas. Ela baixa o olhar. O meu pau está agora duro como pedra, o tecido dos calções mal o segura. Ela solta um riso curto, puxa o namorado para perto e diz: - Olha, amor... o que temos aqui. E não houve mais palavras. Ela veio para cima de mim como se tivesse estado à espera desde o último verão. Mãos quentes a subir-me pelas pernas, boca no meu pescoço, língua a provar-me. Num instante estou a chupar-lhe as mamas, duras, quentes, salgadas do sol. Ela desce, despida de qualquer pudor, e mete-me o pau na boca. Chupa devagar, depois rápido, depois só a ponta, depois todo. Os dedos dela brincam com os meus tomates, a outra mão acaricia-me o abdómen. O namorado olha, morde o lábio, e aproxima-se, ela divide o meu pau com ele como quem parte um segredo. Ele lambe a ponta enquanto ela me beija. Levanto-a e viro-a, empurro-a para o toalha estendido. A cona dela está a latejar, molhada ao ponto de brilhar ao sol. Entro nela com força, o gemido dela é alto, cru, quente. Fodo-a como se fosse o último dia do verão. Palmadas que fazem eco, dedos a apertar-lhe a cintura, a minha boca a morder-lhe o ombro. Tiro para trás e enfio-lho no cu, devagar, e ela arqueia-se, geme entre dor e prazer: - Ai, caralho... mais... assim... Recuo, volto à cona, troco de novo, jogo entre os dois buracos até ela tremer e se vir agarrada às minhas pernas. O namorado dela olha-me com aquela mistura de tesão e submissão, e eu sorrio, a pensar que o dia só estava a começar. Não me vim. Ainda havia muito para gastar. Decidimos arrefecer o corpo no mar, mas a minha amiga tinha aquela veia de provocadora. Antes de irmos, ela inclina-se e murmura-me ao ouvido, com o hálito quente: - Vai na frente… e passa perto deles para saberem quem é que anda aqui a comer bem. Obedeço. Caminho em direção ao mar, mas não em linha reta, faço questão de passar pelo casal dos trinta. Quando estou a uns passos, levanto os olhos, prendo-os nos dela e sorrio. Ela devolve o olhar, fixa-o sem pudor, e sinto aquele estalar invisível que antecede uma foda. Dou mais dois passos e, como quem gosta de prolongar, olho por cima do ombro. Eles falam entre si, mas os olhos dela voltam a encontrar os meus. Entro na água. Pouco depois, os meus amigos surgem também, passando propositadamente junto ao casal. A minha amiga, que nunca deixa nada ao acaso, beija o namorado enquanto as mãos passeiam descaradamente pelo corpo dele, tocando-lhe o pau como se fosse só mais um gesto casual. No instante seguinte, lá estavam eles, o casal dos trinta, a entrar na água. Falam comigo como quem não me conhece, comentários sobre a temperatura da água, sobre o calor. Nisto aproxima-se amiga e, como quem não quer nada, diz-me baixinho: - Tens muito bom gosto… Mergulho para disfarçar o sorriso. Ao vir à tona, passo a mão pelo rabo dela, lento, firme. Ela não recua. Nado e afasto-me um pouco. O outro casal e os meus amigos, já conversam com eles. A minha amiga troca umas palavras com a morena do casal dos trinta, antes de sair da água para caminharem junto a ela. O casal enrosca-se e percebo no olhar dela aquela vontade de provocar. Ela encaixa-se no corpo do namorado, mas é a mim que lança o olhar, por cima do ombro dele. Um jogo perigoso e delicioso. Não estico muito o momento. Saio da água primeiro como quem diz “se queres provocar, vem até mim”, e vou direito à toalha para me secar... e deito-me, como . Quando os meus amigos voltam, ela não perde tempo, - Então? Fugiste? Ficou com medo do casalinho? - atira-me com um sorriso carregado de malícia. - Dei-lhes a entender que, se quisessem algo… que viessem cá para cima. Ela ri. - Talvez tenhas uma surpresa. Acho que ela gostou do teu amigo… mas o rapaz parece não alinhar a três. Eu provoco: - Então que venha só ela. Ficamos ali mais um pouco, e eu percebo que me esqueci da garrafa de água. Levanto-me, pergunto se querem algo, pego na mochila e sigo até ao bar. Quando volto, a cena mudou. O casal dos trinta está em pé, perto do nosso spot. Ela tem o pau dele na mão, meio escondido, acariciando-o devagar. Eles observam os meus amigos, e vejo o meu amigo a fazer sinal para que ele se aproxime. Ele hesita, mas a morena não. Puxa-o pelo rabo e beija-lhe o pescoço, como se quisesse empurrá-lo para a tentação. Eu passo por trás deles, posicionando-me de forma a ficar ao lado dela. O meu pau já está duro, e tão perto dela que quase a roça. O meu amigo insiste com o gesto, mas o rapaz demora-se. Olha para a namorada, e ela pergunta-lhe baixinho: - Queres? Ele não responde. - Não te importas, pois não? - acrescenta ela, mordendo-lhe o lóbulo da orelha. É a minha deixa. Aproximo-me, voz baixa e firme: - Vai. Ela vai adorar ver o que aquela mulher faz. Piscar de olho para a morena. Ela sorri, morde o lábio e começa a empurrá-lo suavemente para o centro da ação. Enquanto ele dá os primeiros passos, a mão dela fica para trás… e eu encosto-lhe o pau. Sinto a pele quente da palma dela envolver-me, apertando devagar. Chegamos junto aos meus amigos. O rapaz ajoelha-se perto da minha amiga. A morena pega no meu pau e começa a masturbá-lo, lenta, com aquela cadência de quem quer saborear cada segundo. Eu deslizo a mão pelo rabo dela, aperto, puxo-a contra mim. O namorado já geme. Ela olha para mim e sussurra: - Quero ver se é tudo o que prometeste quando passaste por mim. Ajoelha-se e começa o trabalho, beijos lentos na glande, a língua a desenhar círculos, depois uma lambida inteira da cabeça à base. Chupa um tomate, depois o outro, volta ao pau e tenta engoli-lo todo. Falha na primeira, na segunda, mas na terceira… garganta funda, quente, húmida. - Isso, puta… engole-me — digo-lhe, sem rodeios. Ela olha para cima, olhos vidrados de tesão, e acelera. Quando já me deixou à beira de explodir, levanto-a, empurro-a para o lençol e enterro-me naquela cona rapada que escorre pelos lábios. Fodemos em todas as posições possíveis, de lado, de quatro, com ela sentada em mim, rebolando como quem quer trincar-me a alma. Dou-lhe palmadas que deixam a pele vermelha, puxo-lhe o cabelo e enfio-lhe no cu. Ela geme alto, como se quisesse que a praia inteira soubesse. A primeira vez venho-me na boca dela, e ela engole tudo, limpando os cantos dos lábios com a língua. Quando olhamos, os meus amigos estão no seu próprio festim com o namorado dela. Não demora muito até nos juntarmos todos. Voltámos para o lençol como quem regressa de uma guerra — pele marcada por dedos, cabelos desalinhados, olhos que ardiam. Não houve cerimónia: ela agarrou-me pelo pescoço e puxou-me para outro beijo suado e molhado, enquanto a minha amiga já o montava como se quisesse quebrar-lhe a pélvis. Ele gemia num misto de prazer e surpresa, mas o olhar dele não saía da namorada, agora aberta de pernas para mim, a cona brilhante de tanta excitação e ainda com restos da minha última gozada nos cantos da boca. - Anda cá, amor… - ela chamou-o com voz baixa, arrastada, quase um ronronar. - Quero-te a ver-me a ser comida como nunca. Eu estava ajoelhado entre as pernas dela, o pau duro, a glande colada à entrada quente e pulsante. Empurrei devagar só para a provocar. Ela suspirou. Depois enfiei tudo, até ao fundo, num só golpe. - Foda-se… - ela soltou, arqueando as costas. O namorado mordeu o lábio, hesitou, mas a minha amiga foi rápida, puxou-o pelo braço e enfiou-lhe o pau na boca dela. Começou a chupá-lo com um som húmido, gemendo como quem chupa para se excitar ainda mais. O meu amigo olhava para mim, sorriso de malandro. Trocámos um aceno cúmplice antes de ele pegar na morena pelo cabelo e lhe meter o pau na boca. Ela gemia e chupava-me alternadamente, trocando de pau como se estivesse num banquete. - Vamos trocar - disse a minha amiga, sem parar de cavalgar o rapaz. Levantei-me, e em segundos estávamos em posição para a primeira dupla penetração da tarde. Eu por baixo, ela em cima de mim, e o meu amigo a penetrá-la por trás. A cada investida dele, eu sentia o aperto dela aumentar, o meu pau quase esmagado dentro dela. - Isso, porra! Fodam-me assim… fodam-me toda! — gritava, já sem pudor. O namorado dela olhava, meio perdido entre tesão e incredulidade, mas quando a minha amiga lhe pegou no pau de novo, ele entregou-se. Ela engolia-o fundo, segurando-lhe o rabo para controlar o ritmo, fazendo-o tremer de prazer. Trocas e mais trocas. Houve momento em que a morena estava de quatro, eu no cu dela, o meu amigo na cona, e ela com o namorado a encher-lhe a boca. Depois invertíamos tudo, a minha amiga montava-me de frente, o outro atrás dela, e a morena a chupar-me enquanto eu com uma mão lhe masturbava a cona e com a outra lhe metia dois dedos no cu. Os sons eram um coro imoral, gemidos graves, suspiros agudos, o estalar das palmadas nas nádegas, o chape chape molhado das estocadas profundas. O cheiro era de sal, suor e sexo, um calor quase animal a envolver-nos. - Vais-te vir para mim… agora! - ela ordenou, sentada no meu pau, olhando-me nos olhos enquanto rebolava devagar, como se quisesse arrancar cada gota. E veio mesmo. Primeiro ela. um orgasmo convulso, as unhas cravadas no meu peito, os músculos a apertar-me como um punho fechado, e logo depois eu, explodindo dentro dela, sentindo o corpo dela tremer em cima do meu. Mas não foi o fim. Ainda houve mais: a minha amiga e a morena a lamberem-se uma à outra, as línguas enredadas, enquanto nós, os três homens, nos revezávamos nelas. Ainda houve mais gargalhadas, mais mãos a puxar, mais paus a entrar e sair, mais conas e cus fodidos. Quando finalmente parámos, estávamos exaustos, colados de suor e areia, mas com aquele sorriso cúmplice de quem partilhou um segredo obsceno. O casalinho decidiu ir embora primeiro, “precisamos de um momento só nosso”, disse ela, ainda com as pernas a tremer. Nós fomos depois, pelo outro caminho. Antes de se afastar, a minha amiga agarrou-me pelo queixo e disse, com um beijo molhado: - Tens de aparecer mais vezes… tens muito a agradecer e a pagar pelo que viveste hoje. - Prometo - respondi. . Só deixarem o número…
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