Foi há alguns anos, cerca de um ano depois de ter decidido trabalhar por conta própria. O negócio crescia, o trabalho acumulava-se, e eu já não conseguia dar conta de tudo sozinho. Precisava de uma secretária que tratasse do que eu não queria, papelada, marcações, chamadas, contas. Durante seis meses recorri a uma empresa de recrutamento. Enviaram-me quatro candidatas. Nenhuma servia. À quarta, decidi, seria eu a escolher. Coloquei um anúncio, selecionei currículos e marquei entrevistas para uma tarde inteira. Nessa manhã trabalhei até à hora de almoço. Saí para comer qualquer coisa e, no meio da rua, aconteceu o tipo de coincidência que parece armadilhada pelo destino. Ela. A “amiga” especial. Fomos amantes, daqueles amores de pele, urgentes, que não precisam de muitas palavras. Tínhamos uma química rara, ela adivinhava-me, eu lia-a no olhar. Um dia foi embora, para outro país, e a vida seguiu. Encontrámo-nos ali, sem aviso. Ela tinha regressado há pouco. Estava sozinha. Fomos almoçar. Falámos da vida, mas rapidamente escorregámos para as memórias proibidas: - Lembras-te da noite no carro, à chuva? - perguntou-me, encostando-se à mesa. - Lembro-me de cada segundo… e de como gemias com a janela embaciada. Ela sorriu, mordeu o lábio. Debaixo da mesa, a ponta do sapato dela roçou na minha perna. - Ainda sabes foder assim? - perguntou, baixinho. O calor subiu-me pelo corpo. Quando dei por mim estava atrasado para as entrevistas. Mesmo assim, convidei-a para conhecer o escritório. Ao chegar, falei com a secretária temporária. Pedi-lhe que, quando a minha amiga voltasse da casa de banho, a encaminhasse para a minha sala. Entrou. Menos de um minuto depois, já nos agarrávamos. A boca dela sabia-me a fome. O vestido leve facilitava-me a vida. Não lembro a cor das cuecas, só que a minha mão encontrou pele quente e lisa com facilidade. - Fecha a porta… - ordenei-lhe, já com a mão a subir-lhe pela coxa. - Fecha-me tu… mas com o teu corpo — respondeu. Encostei-a à parede, enfiei-lhe a língua até ela gemer e prender-me pelo pescoço. A minha mão desceu, abriu-lhe as pernas, encontrou-a molhada. - Porra… - sussurrei-lhe ao ouvido. - Estás pronta para mim. Ela arfava, agarrada à minha camisa. Baixei-lhe as cuecas, e, com a pressa de anos acumulados, enfiei-lho ali mesmo. O som dos nossos corpos ecoava pela sala. - Fode-me… mais forte… - pedia-me. Dava-lhe palmadas no rabo, puxava-lhe o cabelo, obrigava-a a olhar-me enquanto a enchia. Sentei-me na cadeira e puxei-a para cima de mim. Cavalgou-me com força, mamas soltas, olhos presos nos meus. - Queres que me venha? - perguntou, ofegante. - Quero sentir-te a tremer no meu pau. E tremeu. Quando senti que ia rebentar, empurrei-a para o chão, ela ajoelhou-se e chupou-me até me esvaziar inteiro na boca. Engoliu com um sorriso, limpou o canto dos lábios e disse: - Pronto, já posso ir. Saiu como se nada fosse. Eu, ainda com o coração a galopar, pedi à secretária para chamar a primeira candidata. A morena cheia Morena, corpo cheio, elegância estudada. Justo o suficiente para adivinhar formas, recato suficiente para manter a formalidade. Começámos na conversa de praxe, mas, quando passei para perguntas mais pessoais, disponibilidade, horários, ambições, ela começou a responder com insinuações. - E por que razão devo contratá-la? - perguntei. Ela não respondeu. Levantou-se, aproximou-se e disse: - Relaxe… se ainda conseguir, vou-lhe mostrar. Beijou-me o pescoço, deixou-me sentir o calor do corpo dela, e num instante estava ajoelhada. - Quero provar… - murmurou, enquanto me desapertava as calças. Tirou-me o cinto, abriu as calças, libertou-me o pau e começou a chupá-lo sem mãos, lenta, profunda, olhando-me de baixo. - Assim? - perguntou, antes de enfiar outra vez até à garganta. Enquanto me engolia, puxou as mamas para fora e encostou-as ao meu corpo. A fricção do seu peito contra mim era quase tão boa como a boca. Levantou-se, puxou a cueca para o lado e sentou-se em mim. - Quero sentir-te todo - disse, afundando-se. Apertava-me enquanto cavalgava, e eu levei a mão ao cuzinho dela, explorando-o com um dedo. Gemeu, acelerou, gozou em cima de mim. Saiu devagar, recompôs a saia e disse: - Isto foi só uma amostra. Para ver o resto… vai ter de me contratar. A baixinha discreta Seguiu-se uma baixinha, discreta, muito mais formal. Mas bastou meia dúzia de trocas de olhares e palavras de duplo sentido para a tensão crescer. Fui buscar uma garrafa de água, entreguei-lha, e ela deixou a mão sobre a minha. Bebeu e deixou escorrer água pelo canto da boca até molhar a blusa. Aproveitei para limpar-lhe o canto com um lenço e, depois, a blusa - roçando-lhe o mamilo duro. - Está frio aqui, não está? - provoquei. Ela não recuou. Beijámo-nos. Em minutos estávamos nus. Encostei-a à secretária, abri-lhe as pernas, e lambi-lhe a cona devagar, sentindo-a agarrar-se aos meus cabelos. Depois penetrei-a com força, primeiro pela frente, depois virando-a para o cu. - Relaxa… vais gostar. Gritou, mas não de dor - e apertou-se mais. Enfiei-lho até ao fim, segurei-lhe as ancas e fodi-a até sentir o meu orgasmo a subir. Empurrei-a para se ajoelhar e gozei-lhe na boca. A loira de ar inocente A seguir entrou uma loira, ar de santinha. Mal fechei a porta, agarrou-me e beijou-me com força. - Já percebi que aqui as entrevistas são diferentes - disse. - Vou ter que me esmerar. Despiu-se sem hesitar, ficou nua em segundos. Montou-me, alternou entre me foder e se deixar foder. Pôs-se de gatas, pediu mais forte, virou-se, sentou-se na minha cara enquanto me chupava. - Chupa-me até eu gritar - pediu. Quando me vim, espalhei-lhe pelo peito. Ela passou os dedos pelo esperma e levou-os à boca. Ainda vieram mais duas. O tempo e a disposição já eram menos, mas quiseram deixar a promessa de uma segunda “entrevista prática”. No final, não contratei nenhuma. Enviei mensagens às que tinham saído incomodadas. Pedi desculpa, disse que tinha adorado a atitude delas. Inventei que a minha namorada tinha regressado de surpresa, que o que ouviram tinha sido impulso e saudade. Disse que não era hábito meu misturar trabalho com prazer, mas que, se quisessem, podíamos remarcar. Duas aceitaram. Uma foi contratada. Trabalha comigo até hoje. Nunca aconteceu mais nada… mas há coisas que se dizem sem palavras.
Faca o seu login para poder votar neste conto.
Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.
Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.
Denunciar esse conto
Utilize o formulario abaixo para DENUNCIAR ao administrador do contoseroticos.com se esse conto contem conteúdo ilegal.
Importante:Seus dados não serão fornecidos para o autor do conto denunciado.