Quem me segue já conhece as minhas andanças naquele cinema porno escondido entre as esquinas sujas de Braga. A sala onde a solidão se despe e os corpos se confundem na sombra. Há dias, recebi uma mensagem privada de um homem. Dizia que os meus relatos o deixavam curioso, inquieto, quase em brasa. Queria saber tudo: quem frequenta, quando, como é o ambiente, como se entra, como se sai. No início, fui vago. Já conhecia o tipo, os que se excitam com fantasias que nunca vão viver. Mas depois… ele largou a cartada. Disse-me que queria levar lá a esposa. Que era submissa, obediente, e que faria tudo o que ele mandasse. Que era para ela. Para a ver usada. As mensagens tornaram-se mais intensas. Ele descrevia o que desejava ver, o que imaginava que eu lhe fizesse. Como devíamos estar vestidos. Como seria o primeiro olhar, o toque, a entrega. Trocámos ideias. E de repente… silêncio. Pensei: mais um que se masturba com o que nunca vai ter. Dois meses passaram. Eis que recebo nova mensagem: "Estamos prontos." Propôs o encontro. Concretamente. Data. Hora. Detalhes. Tudo como combinado. Eu sabia o meu papel. Ele o dele. Ela, a oferenda. Chegado o dia, lá estava eu, no lugar marcado. Ela, saia de ganga curtíssima, blusa preta com molas à frente, sem roupa interior. A pele dela era uma provocação viva. Sorria com os olhos, mesmo sem me olhar diretamente. Sabia que eu a observava. Sabia que eu a queria. Sentaram-se para um café. Ele, com naturalidade perversa, deixou-me ver que ela estava nua por baixo. Ela percebeu. E retribuiu o olhar. Nada foi dito. Nada precisava de ser dito. Seguiram para o cinema. Esperei um minuto. Entrei. Tudo como planeado. A sala estava quase vazia, só dois homens lá à frente. Eles, na última fila. Ela encostada a ele, cabeça no ombro. Ele, mão no peito dela, acariciando por cima da blusa. Sentei-me ao lado dela. Sem pressa. Apoiei o braço na cadeira, deixei os dedos escorregarem para a coxa dela. Toquei-lhe com suavidade, só para anunciar a intenção. Ela afastou-se, murmurou algo ao ouvido do marido. Ele respondeu, e empurrou-lhe a perna até tocar na minha. Era o sinal. Toquei-a de novo. Acariciei-lhe a coxa como se fosse seda. Sentia-lhe o calor. O cheiro. Ele tirou o pau e colocou a mão dela sobre ele. Ela começou a masturbá-lo devagar, mas com os olhos postos em mim. Sabia o que estava a fazer. E então… senti a mão dela procurar a minha braguilha. Já estava aberta. O pau, duro, a pulsar. Assim que me tocou, levei os dedos à cona dela. Estava molhada, quente, escancarada por dentro. Acariciei devagar, enquanto ele se juntava com a mão dele. Ela começou a tremer. Encostou a cabeça na cadeira e gozou, sem parar de nos tocar. Soltei-lhe a blusa. As mamas saltaram. Lindas, cheias de tesão. Inclinei-me e comecei a chupá-las com uma fome antiga. Ela abafava os gemidos como podia, mas o prazer escapava-se-lhe por entre os dentes. Levantou-se. Aninhou-se entre as cadeiras e começou a alternar, chupava-me, chupava-o. Olhava-nos nos olhos como uma puta bem treinada. O marido deu-lhe um preservativo. Ela colocou-o em mim com uma delicadeza impaciente. Beijou-me com língua, com desejo, e montou-me. Primeiro de frente. Não dava. Virou-se de costas. Cavalgava-me com vontade, com cio. O corpo dela gritava. Os gemidos saíam-lhe entre as pernas. Depois ajoelhou-se sobre a cadeira. Chupava o marido e pediu-me que a fodesse por trás. Obedeci. Penetrei-a com força. Os meus dedos procuravam-lhe o cu. Encontrei. Lambuzei com saliva. Alarguei-a com os dedos. Quando senti que estava pronta, fui a ele. Ela encaixou-me com fome. Gritava: - Fode-me o cu… com força… mete essa pissa toda… quero vir-me com ela no cu… O som do meu corpo a bater no dela misturava-se com os gemidos dela e a respiração pesada dele. Ela explodia em orgasmos. Estava fora de si. Ele veio-se na boca dela. Ela engoliu com gosto. Eu continuei a bombar até me vir. Gritei por dentro. Ardi todo. Silêncio. Respirámos fundo. Recompusemo-nos. Ele virou-se para mim, estendeu-me a mão. - Obrigado, amigo. Fizeste tudo como combinado. E deste muito prazer à minha putinha. Apertei-lhe a mão. Agradeci a confiança. Disse-lhe que o prazer tinha sido mútuo. Saí, como previsto, antes deles. O filme já acabava. Mas o melhor da sessão já tinha passado. Mais um fim de tarde sujo, intenso, inesquecível. Obrigado a quem o tornou possível.
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