Olá a todos, mais uma vez. Antes de tudo, deixem-me agradecer. A quem lê os meus contos, a quem me escreve, mas especialmente àqueles que, após lerem, decidem ir além da palavra, que se expõem, que se oferecem, que se entregam ao jogo do desejo como deve ser jogado: sem pressas, sem máscaras, com verdade. Foi de um desses contactos, depois de “Mamada no Cinema”, que nasceu esta história. E como sempre, tudo o que vos conto aconteceu. Tal e qual. Entre tantas mensagens, acabei por estabelecer conversa com um casal dos arredores do Porto. Trinta e poucos anos, maduros na pele e no pensamento, com aquele brilho no olhar de quem tem vontade. As conversas fluíram com uma facilidade desarmante. Partilhámos fantasias. Descobrimos que tínhamos os mesmos fetiches, exibicionismo, voyeurismo, o prazer de ser visto, o tesão de ser desejado à distância. Combinámos encontrar-nos nos Jardins do Palácio de Cristal, numa terça-feira, 23 de Agosto, às 14h. Eles escolheram o cenário, eu aceitei. Ficou acordado que não haveria palavras: apenas olhares. Manter-me-ia à distância, apenas observando. E se não gostassem... bastaria um gesto, e eu desapareceria. Chegou o dia. Caminhava entre sombras e ramos, com o coração a bater-me no pau, quando olhei o relógio: 14h37. Nada. Nem sinal deles. A mente começa a semear dúvidas. Teria sido apanhado numa brincadeira? Teria sido ingénuo? Mas eis que os vejo. Um casal contorna a zona onde estou. Os traços batem certo. Olham para mim. Eu olho de volta. E sem palavras, sem perguntas, reconhecemo-nos. Fico onde estou. Eles encostam-se às grades, com o Douro como pano de fundo. Ela, meu Deus, traz uma blusa leve e uma saia curta, rodada, daquelas que a brisa agradece. Inclina-se sobre a grade. Percebo logo: está sem nada por baixo. A carne exposta. A pele pronta. O convite mudo. Ele, ao lado, passa a mão pela coxa dela. Sobe. Sobe até às nádegas. Afasta-lhe a saia. E mostra-me tudo. Uma visão digna de loucura. Ela, por sua vez, leva a mão ao pau dele, ainda dentro das calças. Começa a mexê-lo com ritmo. Ele, sem hesitar, desliza os dedos pelos lábios da cona dela. Eu, encostado a um banco, com o sexo a latejar por cima das calças, acaricio-me por fora. O enchumaço era impossível de esconder. Ela vira-se. Olha-me. Um olhar faminto, cúmplice. Baixa-se. Abre bem as pernas. E sem pudor mostra-me tudo: a cona lisa, húmida, brilhante. Tira-lhe o pau e chupa-o, sem desviar os olhos dos meus. Que boca. Que gesto. Que fome. Ele levanta-a, debruça-a sobre as grades, levanta-lhe a saia. Afasta-lhe as nádegas, revela-me o recôncavo do prazer. Eu já com o pau fora, masturbava-me sem vergonha. Ele esfrega-lhe a glande no sexo. E com um só gesto... entra nela. Devagar. Até ao fundo. A cena era crua. Brutal. Poética. Mas então... vozes. Uma família aproxima-se. Recompõem-se. Fazem-me sinal. Sigo-os, discreto, como caçador em sombra. Pus os óculos escuros, os fones nos ouvidos, escolhi uma música lenta. Da mala a tiracolo, retirei a máquina fotográfica. E fotografei... a cidade e o desejo. Saem do jardim. Mergulham pelas ruas do Porto. Entram numa loja de roupa unissexo. Eu sigo. Fingem escolher roupa, dirigem-se aos provadores. Entro noutro, em frente. A cortina deles fica entreaberta. E vejo. Chupadelas intensas, rápidas. Penetrações apressadas. Mas o entra e sai constante de clientes quebra o feitiço. Ela faz-me sinal. Para sair. Obedeço. Vou até à secção de homem. Minutos depois, cruzam-se comigo. Ela pisca-me o olho. Um sopro de esperança. Ele aproxima-se, como quem finge ver roupa. - Estás a gostar? - pergunta-me. - Muito. - respondo. - Hoje está muita gente. - diz ele. - Lojas são sempre complicadas... - concordo. Ela chega. - Viste algo que te agradasse? - Nada. - responde ele. - Vamos para o carro. - Vamos. E ao passar por mim, ela murmura: - Tu... se quiseres, segue-nos. Quero ver isso melhor. E toca-me no pau. Com firmeza. Sem cerimónia. Fiquei estático. Mas com o coração e o corpo a empurrarem-me, segui. O carro estava num parque antigo, discreto. Nada de câmaras. Eles entram. Quando me aproximo, já ela o chupava com sofreguidão, o pau dele entre os lábios, a mão na nuca a marcar o ritmo. Abre o vidro. Põe-se de quatro, com a cabeça fora. Eu, ao lado, a masturbar-me com o espectáculo. Ele lambe-a. Penetra-a por trás. Ela geme. Estica o braço. Agarra o meu pau. Começa a masturbar-me. Mudam de posição. Ele senta-se. Ela monta-o. Rebola. Geme. Transpira. Ela abre a porta. Manda-me aproximar. Continua a tocar-me. Depois... saem do carro. Ela apoia-se no tejadilho. Ele fode-a à canzana. Eu sento-me no banco. Ela chupa-me enquanto ele a fode. O som da carne, os gemidos, os cheiros misturados com o calor do Porto. Ele vem-se dentro dela. Ela levanta-se, vira-se para mim. - Quero o teu leite… aqui - diz ela, apertando as mamas juntas. Gozei. Com força. Entre as mamas. Ela lambeu o que pôde. Despedimo-nos sem grandes palavras. Foi uma tarde suada. Densa. Inesquecível. Se houver mulher ou casal com ideias semelhantes, ou mesmo outras... falem comigo. Se todos estivermos alinhados, damos corpo à fantasia. Até breve. Com o corpo ainda em brasa.
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