Cheguei a casa ao fim da tarde, ainda com a ressaca preguiçosa de uma semana morna. Não esperava nada. Uma chamada mudou isso. A voz dela, quente, carregada de intenções que fingia não ter, surgiu no telemóvel: queria ver-me, beber uma cerveja, “pôr a conversa em dia”. Aceitei. Disse que me vinha apanhar. Apareceu à hora combinada. Calças de ganga justas, coladas às coxas como segunda pele, e uma blusa branca com um decote generoso, tecido fino que deixava adivinhar o formato firme dos seios. Os mamilos despontavam, denunciando que não usava soutien. O cheiro dela entrou comigo na sala antes de fecharmos a porta. Começámos pela conversa banal, cervejas na mão, mas cedo o assunto descambou para o ex-namorado. Disse-me, com aquele sorriso de quem sabe que está a provocar, que ele era “meia-bomba”, nota cinco no sexo, que lhe faltava fogo e coragem. Riu. Eu ri também, mas com a cabeça já noutro sítio. Disse-lhe ao ouvido que, se procurava algo mais quente, estava no lugar certo. Que não tinha vindo até ali para falar de memórias murchas. Ela pousou o copo, ficou a olhar-me, e disse: - Nós somos amigos… Aproximei a boca do seu ouvido: - Esquece isso. Aqui não há amigos. Há um homem e uma mulher com tesão. Antes que pudesse responder, puxei-a pela nuca e beijei-a. Beijo molhado, língua faminta, as mãos já a explorarem-lhe o corpo. Senti-lhe a pele quente sob o algodão da blusa. Ela suspirava, mas foi rápida, abriu-me o fecho das calças, libertou-me o pau já duro e começou a chupá-lo sem hesitar. Boca funda, movimentos rápidos, língua a varrer-me a glande enquanto a mão acompanhava o ritmo. O som da sua respiração misturava-se com o do sexo molhado a entrar e sair-lhe da boca. Levantei-a, despi-lhe a blusa e as calças. Ficou apenas com umas cuequinhas mínimas, fio dental a dividir-lhe as nádegas. Deitei-a no sofá, beijei-lhe os seios, chupei-lhe os mamilos até ficarem ainda mais duros. A minha mão já lhe afagava a cona por cima do tecido ensopado. Baixei as cuecas devagar, abrindo-lhe as pernas. A visão era pura pornografia, lábios inchados, brilhantes de lubrificação. Ajoelhei-me e enfiei-lhe a língua. O sabor dela encheu-me a boca. Afastei-lhe as coxas com força e enterrei-me mais fundo, lambendo, sugando, alternando entre a cona e o cu. Ela gemia alto, chamava-me de “filho da puta” e “meu macho”. Sentia o corpo dela tremer. Veio-se contra a minha boca, molhando-me o queixo. Pediu-me que a comesse. Encostei a cabeça do meu pau à entrada dela, brinquei um pouco, entrando só com a ponta para a deixar mais desesperada. Depois enfiei-lhe tudo de uma vez, num embate que a fez arfar. Comecei a bombar devagar, sentindo como era apertada. Ela puxou-me para dentro com as pernas, pediu mais, mais rápido. Veio-se rápido, tremendo por baixo de mim. Mudámos. Montou-me, de frente, e começou a cavalgar com força. Os seios saltavam, o cabelo caía-lhe na cara, os olhos semicerrados no prazer. Disse-me que adorava o tamanho, que estava a ficar maluca. Senti o orgasmo a subir e ela pediu-me para gozar dentro. Agarrei-lhe as ancas, enfiei-me até ao fundo e deixei-me ir. Mas não acabou. Desceu de novo, chupou-me, lambeu-me inteiro até me pôr duro outra vez. Pediu-me que a fodesse por trás. Coloquei-a de joelhos, abri-lhe as nádegas, e penetrei-a de novo na cona molhada. A cada estocada, o meu corpo batia contra o dela com um som seco e obsceno. Meti um dedo no cu, lubrifiquei com a minha saliva e o mel dela, e quando senti que estava pronto, encostei a glande e forcei devagar. Ela gemeu, pediu calma. Avancei centímetro a centímetro, até estar todo dentro. O desconforto deu lugar ao prazer. Ela começou a empinar, a foder-me de volta, e eu aumentei o ritmo, fodendo-lhe o cu com força. Veio-se pelo cu, gritando, e isso fez-me perder o controlo. Gozei outra vez, fundo, e ficámos colados, a respirar ofegantes. Adormeceu encostada a mim, o meu pau ainda dentro dela. Quando acordou, vestiu-se apressada, beijou-me e disse: - Eu adorei. Saiu, deixando no ar o cheiro dela e a certeza de que, às vezes, as melhores fodas não se planeiam.
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