No Cinema com um Casal Cheinho



(Braga, Sábado, 10 de Setembro de 2011 – 22h05)
Centro Comercial do costume. A mesma televisão muda, o reflexo do jogo no ecrã, o café amargo, os olhos a varrer o espaço como se a luxúria se escondesse atrás de cada esquina. E de repente, surge. Um casal cheiinho, mas com aquela voluptuosidade que o desejo agradece. Devem rondar os trinta. Ela, numa micro saia a pedir pecados, sem saber se provocava ou se implorava. Ele, em modo desportivo, corpo seguro, olhar cúmplice. Entram vindos do parque. E eu... desperto.
Fico em silêncio, quieto, mas os olhos cravam-se neles como dentes afiados. E eles, como se adivinhassem, começam a subir em direcção ao cinema.
O sangue desce-me ao sexo com uma pressa do caralho.
Pago o café à pressa. Subo. Passo pelo WC. Respiro. Bilhete na mão. Entro.
A sala mergulhada na penumbra do vício. No ecrã, uma morena devorava um caralho com o desespero de quem tinha fome acumulada há dias. A escuridão abafava os ruídos, mas amplificava os gestos. Conto cabeças. Sete, talvez oito homens dispersos. Dois a dois nas últimas filas. Outros sozinhos, à espera. E o casal ali, terceira fila de cima, ela com uma perna sobre o apoio da cadeira da frente, saia subida, pernas entreabertas. Ele com a mão mergulhada entre as coxas dela, como se estivesse a acariciar a alma por dentro.
Sento-me atrás. Cadeira quarta. Pau fora assim que me encosto. Aconchego-me no escuro. Eles olham. Vêem. Sabem. Ela chupa-o devagar, como se a boca fosse templo. Ele mete-lhe os dedos pela cona, molha-os, mexe, enterra. Ela arqueia-se, geme baixo. Eu debruço-me, a ver tudo, a sentir-me dentro do acto sem tocar.
A excitação deles cresce à medida que sentem a minha. Um jogo silencioso. A coreografia do vício.
De repente, levantam-se. Avançam uma cadeira. Deixam um lugar vazio ao lado dela. Um convite claro, sem palavras. Mas antes que me mexa, um gajo senta-se atrás de mim. Intrometido. Estraga o ritmo. O casal sente. Esfria. Levantam-se. Falam ao ouvido. Desaparecem. Fico ali, a roer a frustração.
Mas ao sair, vejo-a. Sozinha, na entrada. Ele no WC. A zona está deserta. Aproximo-me. Sussurro:
- És deliciosa. Estou cheio de tesão de vos ver.
- Mantém-te por perto… e deixa fluir - responde-me ela. A voz tímida. Os olhos a tremer.
Ele volta. Entram. Sento-me atrás deles outra vez. Ela já está de joelhos na cadeira, com a micro saia enfiada na cintura. O cu redondo, perfeito. A cona, rapada, molhada. Ele mete-lhe o pau na boca com aquela naturalidade crua. Eu, de novo com o pau fora, inclino-me, respiro o cheiro da excitação dela no ar. A mão foge-me. Vai ter à cona dela. Sinto-lhe os espasmos. Vejo-a vir-se nas minhas mãos.
Passo para a cadeira vazia. Quero mais. Toco-lhe as mamas. masturbo-a uma enquanto ela chupa o companheiro. Ela troca o ritmo. Agora bate uma punheta a cada um de nós. Dois paus, uma mulher. A carne em estado de culto. O funcionário do cinema espreita. Fica paralisado. Sai.
Ela continua. Silêncio e gemidos.
Levanta-se, sussurra algo a ele. Levam-me com eles, sem palavras. Última fila. Nova posição.
Ela sobe para cima dele, de costas. Cavalgava-o como se o prazer lhe fosse a língua materna. Eu ao lado, a masturbar-me. Passo para a frente. Ofereço-lhe o meu pau. Ela chupa. E chupa com fome. E eu a perder o norte.
Mudam de posição. Agora ela de frente para ele. O cu oferecido para mim. Acaricio. Alargo. Sinto o ânus a pulsar. Meto um dedo. Ela geme. Dois. Mais fundo. Três. Ela arqueia-se, empurra-me a mão, quer mais. Tiro os dedos. Enrolo a protecção. Encosto a cabeça do meu pau à entrada.
Ela empurra-me para dentro.
Penetro-a devagar. Tudo encaixa. O cu dela aperta-me, envolve-me, puxa-me. Começamos devagar. Um vaivém firme. Dentro dela, o companheiro fode-lhe a cona. Dois paus separados por uma membrana fina. Sentimos tudo. A fricção. O calor. O prazer cúmplice.
Olho em volta. Outros homens juntam-se. Começam a bater uma. Ela geme mais alto. Os olhares colam-se. Ela cavalga dois homens ao mesmo tempo e nem precisa de se explicar.
Mas o excesso assusta. Alguns retraem-se. Saem. Nós não. Continuamos.
Mais tarde, já no parque, vejo-os de novo. Carro numa zona escondida, longe de câmaras. Ele afasta-se. Ela fica. Porta entreaberta. Uma perna fora, outra dentro. A saia já não esconde nada. Acaricia-se. Eu aproximo-me. Tiro o pau. Ela chupa, com mais vontade do que antes.
Levanto-a. Ponho-a de gatas no banco. Enrolo mais uma vez a protecção. Fodo-a ali, no carro, brutalmente. Ele surge ao lado, a bater uma. A cena é suja, molhada, linda.
Sinto-me a vir. Digo-lhe. Ela vira-se. Abre as mamas.
Gozo-lhe entre os seios. Ela ri. Sorri. Não diz o nome. Eu também não.
Só a promessa:
- Havemos de voltar.
E eu… estarei aqui.
Pau em riste. Alma pronta. Corpo sujo. Desejo vivo.

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Comentários


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yeonin Comentou em 24/07/2025

Oie. Simplesmente sensacional. Parabéns pela aventura dos três. Bxos.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
No Cinema com um Casal Cheinho

Codigo do conto:
238860

Categoria:
Confissão

Data da Publicação:
24/07/2025

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