Briguei em casa e meu amigo me comeu



O som da porta batendo ainda ecoava na sala, reverberando a raiva que latejava em minhas têmporas. A discussão com meu marido, tinha sido um desastre. Algo bobo, como sempre, mas que escalou para palavras que nenhum de nós realmente queria dizer. Sentei-me no sofá, sentindo o peso da frustração e da solidão. Naquele momento, eu só queria fugir da minha própria cabeça.

?Peguei o celular e rolei a tela, foi quando vi o status de Marcelo, um antigo colega de trabalho. Ele era gentil, divertido e sempre tinha uma piada pronta para aliviar o clima. Nossa interação na rotina do trabalho, era leve e profissional, mas havia uma química sutil, um olhar demorado que eu percebia de vez em quando.
?Disquei o número, e ele atendeu no segundo toque.
"?Marcelo? Sou eu, a Rosa," minha voz saiu um pouco embargada.

?"Ei, Rosa! Tudo bem? Sua voz parece... cansada."

?Engoli em seco e decidi ser direta. "Na verdade, não. Eu acabei de ter uma briga horrível com o Eliezer, e eu só preciso sair daqui um pouco, preciso desabafar ou só... conversar sobre outra coisa. Você está de boa, agora ou tá ocupado?"

?Houve uma pausa do outro lado, mas não de hesitação. Era mais de consideração. "Claro, Rosa. Sem problema nenhum. Onde você está? Eu te encontro. Que tal aquele barzinho tranquilo perto do trabalho? Onde tem as luzinhas de gambiarras?"

?"Perfeito," respondi, já sentindo um alívio minúsculo. "Eu chego lá em vinte minutos."

?O bar era aconchegante, exatamente como eu precisava. As luzes fracas e a música de jazz suave criavam uma bolha de tranquilidade. Marcelo já estava em uma mesa no canto, e ele se levantou com um sorriso acolhedor quando me viu. Ele usava uma jaqueta que lhe dava um ar mais casual e relaxado do que o do escritório.

?"Chegou a rainha do drama," ele brincou, mas seus olhos mostravam uma preocupação genuína. "Pedi um vinho tinto. Espero que não se importe."

?"É exatamente o que eu precisava," eu disse, sentando-me e pegando a taça. Contei a ele sobre a briga, desabafando cada detalhe mesquinho e cada palavra dura. Ele me ouviu com uma paciência impressionante, sem me julgar, apenas concordando de vez em quando.

?"Às vezes, a gente só precisa botar para fora. Relacionamentos são assim," ele disse, erguendo a taça para um brinde silencioso.

?Nós mudamos de assunto, falando sobre o trabalho, filmes e sobre nossos sonhos. A tensão da briga começou a se dissolver, substituída por uma leveza que eu não sentia há horas. Olhei para Felipe e o vi sorrir, e foi como se o visse de verdade pela primeira vez. Talvez o vinha já estaria fazendo efeito
Ele não era apenas o colega eficiente; ele era uma pessoa real, atenciosa e, eu percebi, muito atraente.
?A conversa cessou por um momento. O silêncio que se seguiu não foi constrangedor, mas carregado. A música parecia ter ficado mais baixa, e o mundo exterior desapareceu. Nossos olhos se encontraram, e o ar ficou mais denso. O que era uma conversa de amigos em apuros de repente se transformou em outra coisa.
?Felipe esticou a mão e tocou a minha, que estava repousada na mesa. Seu polegar roçou levemente minha pele.

?"Rosa..." ele começou, a voz baixa, quase um sussurro.

?"Eu sei," eu sussurrei de volta, meu coração batendo mais forte. O álcool, a vulnerabilidade e aquela química não dita finalmente colidiam.

?Ele inclinou-se sobre a mesa, e eu fiz o mesmo. O aroma suave de seu perfume, que eu sempre sentia no escritório, agora estava forte e inebriante. Nossas bocas se encontraram. Não foi um beijo apressado ou de desespero, mas um beijo suave e curioso. O sabor do vinho tinto em nossos lábios se misturou ao gosto da surpresa e do alívio. Era a trégua que eu precisava, mas em uma forma que eu jamais esperava.

?Nos afastamos lentamente. Meu rosto estava quente. Olhei para Marcelo, e ele me olhava com uma expressão de surpresa e satisfação.

?"Uau," ele conseguiu dizer, um sorriso torto se formando em seus lábios.

?"É," concordei, sentindo o mundo girar um pouco. A briga com Eliezer estava a quilômetros de distância. "Eu... eu acho que isso é um novo tipo de desabafo."

?Aquele beijo, sob as luzinhas de gambiarra, tinha selado algo. A vergonha da briga com Miguel já não importava; a única coisa real era a respiração de Marcelo e o calor de sua mão ainda pousada na minha.

?Saímos do bar em um silêncio cúmplice, a névoa do vinho pairando sobre nós. Entramos no carro dele. O interior cheirava a novo, a couro e a um toque do seu perfume.

?"Eu te levo para casa, Rosa," ele disse, ligando o motor, a voz ainda rouca.

?"Não," respondi de imediato, balançando a cabeça. A ideia de voltar para o apartamento, para o cheiro de raiva e a possibilidade de outro confronto, era insuportável. "Eu... eu realmente não quero ir para casa agora."

?Marcelo me olhou, os olhos fixos por um momento em uma luz vermelha. Ele compreendeu. Ele sempre parecia compreender.

?"Tudo bem," ele disse, suavemente. "Se você quiser, fica lá em casa essa noite. Pela manhã, a cabeça vai estar mais calma e você pode voltar para casa."

?A proposta era tentadora. Um refúgio, uma pausa, uma extensão daquela bolha inesperada que havíamos criado. "Eu aceito," murmurei, sentindo um peso sair dos meus ombros.

?Enquanto ele dirigia, meu celular vibrava incessantemente na bolsa. Tirei-o e vi a tela acesa: dezenas de mensagens e ligações perdidas de Eliezer. Suspirei. Eu não estava com cabeça para lidar com Eliezer, ou com quem quer que fosse. Silenciei o aparelho e o joguei de volta na bolsa. Naquela noite, a única coisa que importava era o caminho que estávamos seguindo.

?Chegamos ao apartamento dele. O lugar era acolhedor, com estantes de livros e uma vista bonita da cidade. Fomos direto para a sala, e Marcelo pegou outra garrafa de vinho, dessa vez um branco, na geladeira. Tomamos mais uns goles, o álcool agora agindo como um anestésico reconfortante.

?"Bom, acho que é melhor eu tentar dormir um pouco," eu disse, encostando a taça na mesa de centro. "O sofá é confortável?"

?Marcelo deu uma risada baixa e gentil. "De forma nenhuma, Rosa. Eu deixo você dormir na minha cama e eu durmo no sofá. Você é a visita e quem está precisando de paz. Vamos lá que te mostro o quarto."

?Ele me guiou pelo corredor. Ao abrir a porta, revelou um quarto que era a cara dele: simples, elegante e sereno. No centro, havia uma cama enorme, com lençóis brancos e um edredom convidativo.

?Parei na porta, sentindo o calor do vinho e a ousadia daquele beijo recente. Olhei para ele, a ponta de um sorriso atrevido nos lábios.

?Com a voz aveludada e o teor de álcool me dando coragem, lancei a pergunta que pairava entre nós desde que ele mencionara o sofá:

?"Sério, Marcelo, que você vai dormir no sofá, com uma cama tão grande?"

O sorriso dele desapareceu, substituído por uma intensidade que fez meu estômago gelar. Ele não disse uma palavra. Apenas deu um passo à frente, fechando a porta com um clique suave, e me olhou. Seu olhar era uma pergunta, uma permissão.

Ele simplesmente me beijou, não mais com a curiosidade do bar, mas com a certeza e a urgência que havíamos evitado a noite toda. E eu me entreguei totalmente e sem reservas a ele, deixando que a raiva, a frustração e até mesmo a lógica da manhã se dissipassem naquele calor inesperado. Como ele é alto, eu fiquei com os pés erguidos e o beijei, beijei intensamente. Aquele refúgio se tornara, de repente, o único lugar onde eu queria estar. Fomos para a cama, e lá transamos deliciosamente, eu fui comida de todas as formas. Por um segundo lembrei-me de Eliezer, mas foi só um segundo
Nos próximos segundos eu pedia rola, pedia leite, pedia pra me foder com força. Na minha cabeça éu não queria nunca mais sair dali, mas sabia que havia um mundo lá fora me esperando. Logo de manhã voltei pra casa, Eliezer parecia ter passado a noite em claro. Me perguntou onde eu estava e que estava preocupado! Eu apenas disse mentido que dormi na casa da Mariana, uma amiga que sempre ensinava em casa.
Eliezer apenas balançou a cabeça e se retirou.

Foto 1 do Conto erotico: Briguei em casa e meu amigo me comeu

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Ficha do conto

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Nome do conto:
Briguei em casa e meu amigo me comeu

Codigo do conto:
247289

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
16/11/2025

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