Sendo treinada pela minha Dona Domme Camila

A vibração do celular era o chamado. A minha rotina diária parou no instante em que vi o nome dela na tela: Domme Camila. Abri a mensagem. Não havia texto, apenas uma imagem que fez meu útero se contrair em antecipação. Uma fileira de plugs anais de silicone, do menor ao maior, e ao lado deles, um consolo preto, grosso e realista.

A ordem veio em uma segunda mensagem, curta e brutal.

- Quero você cheia para mim. O dia todo. Depois, você vai me receber.

Minhas mãos tremeram enquanto eu ia até a minha caixa de tesouros, o lugar onde guardo os instrumentos da minha devoção. Coloquei tudo sobre a cama, exatamente como na foto dela. Iniciei a chamada de vídeo.

O rosto dela apareceu, sério, os olhos perfurando a alma. Ela não precisava sorrir. O poder dela estava em seu silêncio.

- O médio.

A voz dela era um veludo áspero, um comando inquestionável

- Quero que você se sinta preenchida. Quero que cada passo que você der hoje seja um lembrete de quem é sua Dona.

Obedeci sem hesitar. De quatro na cama, posicionei o celular para que ela tivesse a visão perfeita. Lubrifiquei o plug e a mim mesma, a sensação fria do gel apenas aumentando a queimação da minha necessidade. Empurrei lentamente, sentindo a pressão, a invasão que era uma promessa. Um gemido escapou dos meus lábios quando ele se encaixou completamente.

- Boa cadela.

- Agora, viva seu dia. Eu estarei aí com você.

E ela estava. Cada movimento era consciente. Sentada no trabalho, a pressão constante me lembrava dela. Andando para buscar um café, o objeto dentro de mim se movia, uma carícia interna que me fazia prender a respiração. Eu era o segredo dela andando pelo mundo, marcada por dentro e por fora

A noite chegou e com ela, a segunda ordem.

- Agora!

Corri para o quarto, meu corpo já pulsando. Ela estava esperando na vídeo chamada.

- Tire a calcinha. Fique de quatro na cama e empine essa bunda para mim.

A voz dela era mais dura agora.

- Mostre-me o que é meu.

Fiz como mandado. A visão da minha bunda, com a base do plug aparecendo, era para ela.

- Pegue o meu pau.

Ela ordenou, referindo-se ao consolo.

- Você está desesperada por mim, não está, cadela? Você quer que eu te foda.

- Sim, Domme Camila. Por favor, me foda.

Minha voz era um sussurro quebrado.

- Então faça. Pegue o meu pau e se foda com ele. Quero ver você se esticando para mim. Quero ouvir você gemer enquanto eu te encho.

Com uma mão, segurei o consolo. Não era um pedaço de silicone. Era ela. Era a mão dela, o quadril dela, a força dela me invadindo. Empurrei a ponta contra mim mesma, o som molhado ecoando no quarto silencioso.

- Mais fundo.

Ela comandou.

- Vamos, sua cadela. Receba tudo.

Eu me fodi, seguindo o ritmo que ela ditava com palavras. “Mais rápido.” “Isso.” “Geme meu nome.” Cada estocada era ela me tomando, me possuindo, me quebrando e me refazendo. Meus quadris se moviam freneticamente, caçando um alívio que só ela poderia conceder.

- Goze para mim agora, Amanda.

A ordem final.

- Dê para mim o seu orgasmo.

Meu corpo se convulsionou. Gritei o nome dela enquanto o prazer me rasgava, uma onda avassaladora que era tanto minha quanto dela. Caí na cama, ofegante, exausta, o consolo ao meu lado e o plug ainda firmemente dentro de mim.

Na tela, um raro sorriso satisfeito apareceu nos lábios dela.

- Boa menina. Você é toda minha. Agora durma assim. Cheia para mim.

A chamada terminou, me deixando no escuro, no silêncio, e na paz absoluta de ser completamente dela.