Helena respondeu com um emoji de fogo e um: “Estou sua. Até segunda.”
O chalé ficava escondido entre as montanhas de Campos do Jordão, rodeado por pinheiros altos e silêncio quebrado apenas pelos cantos dos pássaros e o vento cortando as folhas. Uma construção rústica de madeira, com uma ampla varanda de frente para o vale. Dentro, tudo aquecido por uma grande lareira e o calor de dois corpos em constante atração.
Na noite de chegada, após um jantar leve e algumas taças de vinho, estavam deitadas sobre um tapete felpudo, diante do fogo crepitante. Helena usava apenas uma camisa branca de linho, longa o suficiente para provocar, curta o bastante para mostrar o que havia por baixo — nada. Marta, de robe de seda preto, deixava um dos ombros exposto, os cabelos soltos e levemente ondulados, o perfume discreto de jasmim espalhado no ar.
— Nunca estive num lugar assim... com alguém assim — disse Helena, sentando-se entre as pernas de Marta.
— Aqui, você pode ser quem quiser — sussurrou Marta, puxando a médica para um beijo lento, úmido, com gosto de vinho e desejo.
Os beijos se intensificaram, profundos e exigentes. Helena desamarrou o robe de Marta, revelando a lingerie rendada cor vinho, que se destacava contra a pele dourada. Tocou os seios com reverência, depois levou a boca até eles, sugando com prazer, alternando entre o carinho e a provocação.
Marta gemeu, jogando a cabeça para trás, os dedos mergulhados nos cabelos de Helena, guiando-a, marcando o ritmo.
Logo estavam nuas, pele contra pele, uma sobre a outra em perfeita sintonia. Marta sentou-se sobre Helena, os quadris rebolando devagar, provocando, esfregando os sexos úmidos em movimentos circulares. As mãos da médica apertavam as coxas da mulher mais velha, conduzindo o corpo com um prazer quase desesperado.
— Me monta — pediu Helena com voz rouca.
Marta sorriu com malícia. Ajoelhou-se, posicionando-se sobre o rosto da amante. Helena não hesitou. Recebeu-a com a boca aberta, língua ansiosa, lábios pressionando com fome. Marta gemeu alto, agarrando-se à parede de pedra da lareira, cavalgando o rosto de Helena com luxúria e entrega total.
O orgasmo veio como uma onda quente e interminável. Marta gritou o nome dela, o corpo tremendo, suando, viva como nunca.
Depois, se deitou ao lado da médica e a puxou para si, beijando-a com paixão. Mas não tinham terminado.
Subiram juntas para o quarto, onde a cama grande, coberta por lençóis brancos e edredom felpudo, aguardava a próxima cena.
Marta se ajoelhou aos pés da cama, abrindo as pernas de Helena devagar, beijando a parte interna das coxas com delicadeza. Seus dedos entraram devagar, firmes, e a boca acompanhou logo depois, explorando com maestria. A médica gemia, arqueando o corpo, os seios subindo e descendo com a respiração acelerada.
— Marta... não para, por favor... — implorou, os olhos fechados, o corpo inteiro pulsando.
Ela não parou. Sugou, lambeu, penetrou com os dedos em ritmo firme até Helena gozar com força, agarrando os lençóis, as pernas tremendo sem controle.
Dormiram nuas, entrelaçadas, com o corpo ainda quente do fogo, da lareira... e uma da outra.
Continua...