Após o jantar, o clima entre as duas era de um desejo inevitável. Laura não havia tirado os olhos de Helena desde o momento em que ela aceitou o pedido. O brilho nos olhos de ambas não era apenas de felicidade — era pura necessidade, como se o mundo fosse um lugar pequeno demais para o que elas estavam prestes a viver juntas. O anel de diamantes ainda brilhava no dedo de Helena, mas não era o único ponto de luz no quarto.
Quando a porta do quarto se fechou atrás delas, as duas se olharam por um longo momento. Não havia mais palavras. Os corpos falavam por si.
Laura foi a primeira a se aproximar. Seu toque era suave, mas firme, como quem sabia exatamente o que queria. Com as mãos delicadas, ela desabotoou a blusa de Helena, deslizando o tecido até o chão. Em seguida, deslizou a língua ao longo do pescoço de Helena, deixando um rastro quente e molhado. A professora se arrepiou, seus olhos fechando enquanto ela sentia os lábios de Laura em sua pele sensível.
— Você tem ideia do que fez comigo hoje? — disse Helena, a voz baixa e rouca, enquanto suas mãos se moviam para os ombros de Laura, puxando-a para mais perto.
Laura sorriu contra a pele de Helena, sua língua percorrendo a linha do maxilar, a boca subindo até a orelha, onde sussurrou:
— Eu quero mais. Muito mais.
Com um movimento ágil, Laura se afastou, tirando o terno e deixando-se ficar apenas em sua lingerie preta. O contraste do sutiã rendado e a calcinha delicada contra sua pele morena fazia o coração de Helena disparar. Ela observava, fascinada, a sensualidade de Laura em cada movimento, cada gesto. A visão da jovem tão segura de si a fazia querer mais — mais do toque, mais do corpo, mais da entrega que só elas podiam proporcionar uma à outra.
Laura, com um sorriso desafiador, se aproximou e, de maneira ousada, se deitou sobre Helena, os quadris pressionados contra os dela. Os dois corpos se encaixaram perfeitamente, e a sensação de estar ali, em Nova York, com o futuro delas agora decidido, trouxe uma sensação de libertação. Helena sentia a excitação crescendo, e, sem hesitar, virou-se de modo a ficar por cima de Laura. Os papéis de professora e aluna se desfaziam, e restava apenas o amor, o desejo, e a pura sensualidade.
Com os olhos fixos nos de Laura, Helena a beijou de forma profunda e feroz, explorando sua boca, seus lábios, com uma urgência que falava de tudo o que haviam guardado por tanto tempo. As mãos de Laura percorriam os ombros de Helena, puxando-a para mais perto. O som da respiração ofegante preenchia o quarto, a tensão entre elas subindo rapidamente.
— Você me pertence — sussurrou Helena, as palavras cheias de possessividade e desejo.
Laura respondeu com um sorriso provocante, deslizando as mãos pelos cabelos de Helena e a puxando para um beijo ainda mais profundo, mais selvagem. A língua de Laura provocava, explorava, enquanto Helena a respondia com a mesma intensidade, deixando-se levar pela paixão incontrolável que tomava conta delas.
Ambas se moviam com necessidade, os corpos se apertando com cada toque, cada carícia, cada gemido. O quarto parecia se tornar mais quente a cada segundo, e, quando Helena se deitou de novo ao lado de Laura, ela a olhou com uma expressão que dizia tudo.
— Agora, você vai ver o que é realmente ser minha — disse Helena, com um tom que combinava com o olhar dominante.
Laura não hesitou. Ela se colocou sobre Helena novamente, suas mãos se movendo com destreza para explorar cada centímetro do corpo da professora. As carícias de Laura eram precisas e elétricas. O calor delas duas, agora completamente entregues uma à outra, não podia ser contido. As carícias se transformaram em movimentos rápidos, intensos, em que o prazer se misturava à necessidade de mais — mais proximidade, mais toque, mais entrega.
O ritmo aumentou. Os corpos se movimentavam com intensidade, e a respiração ofegante de ambas se entrelaçava. A cada gemido, o desejo aumentava, e cada toque parecia queimá-las mais e mais. O mundo lá fora não existia mais. Apenas elas e o prazer que compartilhavam.
Quando finalmente chegaram ao clímax, a explosão de prazer foi intensa e arrebatadora, deixando ambas sem fôlego. Seus corpos tremiam juntos, conectados de uma maneira que só quem experimentou a entrega total pode compreender. O quarto, agora em total silêncio, era o cenário de algo maior do que elas próprias poderiam descrever.
Laura se aninhou nos braços de Helena, os dedos entrelaçados, enquanto as duas permaneciam ali, entrelaçadas e em paz. O pedido de casamento não fora apenas um gesto de compromisso — era a chave para um novo capítulo, onde o amor delas seria vivido de forma plena, sem barreiras.
A madrugada de Nova York os envolveu em seus braços gelados, mas no coração do quarto, nada mais importava. Eles sabiam que ali, entre os lençóis e os corpos suados, haviam selado um pacto — não só de amor, mas de uma vida de descobertas, de entrega e de paixão. O futuro estava diante delas, e o amor agora não tinha mais limites.