Cara, vou te contar um negócio que até hoje eu fico lembrando e já fico duro. Isso aconteceu numa segunda-feira dessas, normal, meio chata, escritório vazio por causa de reunião externa do pessoal. Eu tava lá só enrolando, tomando café, respondendo e-mail, quando vejo ela chegar.
Maria Eduarda. A Duda. Gordinha, peituda, coxuda, daquele jeito que já vem montada pra matar homem distraído. Vestida com uma saia justa que marcava tudo e uma camisa branca que os botões tavam implorando pra abrir sozinhos. Aquela mulher era um pecado ambulante.
Ela passou por mim, me olhou de canto de olho, chegou perto e soltou no meu ouvido:
— Sala 304. Cinco minutos. Vê se não me faz esperar.
Fiquei travado. Na hora pensei: “É agora. Ou vai ou racha.” Joguei o café fora e fui. Quando abri a porta, mano... quase não acreditei. Ela já tava lá, encostada na mesa de reunião, blazer jogado na cadeira, desabotoando devagar a blusa, olhando pra mim com aquele olhar de quem sabe o que tá fazendo.
— Fechou a porta? — ela perguntou, com a blusa meio aberta já mostrando o sutiã vermelho rendado, segurando aqueles peitões com as duas mãos.
Fechei. E fui pra cima.
Agarrei ela com força, beijei com vontade. Nada de beijo educado, foi beijo de quem quer comer ali mesmo, sem enrolação. A mão já foi na bunda dela, que era grande, pesada, gostosa. Peguei firme, puxei pro meu colo. Ela gemeu no meu ouvido, e isso me deixou ainda mais louco.
— Tu não sabe o quanto eu imaginei isso — ela falou.
— Sabe o quanto eu me masturbei pensando na tua cara de safado me comendo nessa mesa?
Fiquei sem palavras. Só joguei ela em cima da mesa, empurrei tudo que tava em cima — pasta, caneta, bloco de nota — tudo pro chão. Abri a saia dela de uma vez, e dei de cara com aquela calcinha encharcada.
— Tu tá toda molhada — falei, olhando nos olhos dela.
— Por tua causa, idiota — ela respondeu, mordendo o lábio.
Ela se levantou, tirou a blusa por completo, jogou o sutiã longe. Quando vi aqueles peitões livres, fiquei doido. Enfiei a cara no meio, chupei, mordi, lambi. Ela segurava minha cabeça com força, gemendo alto.
— Mete logo, porra. Para de frescura — ela pediu.
Eu abaixei a calça, sem pensar duas vezes. Ela deitou de barriga na mesa, empinou aquela bunda pra mim com gosto. Segurei firme nas ancas dela, e meti com força. O barulho da nossa pele batendo era alto, suado, sujo. O som mais lindo do mundo.
Ela gemia meu nome, me mandava meter mais fundo, mais forte. Gritava sem vergonha. Aquilo era sexo de verdade, de quem tava com vontade faz tempo. A sala cheirava a sexo, suor, tesão puro. Ela virou de frente, sentou em cima de mim e rebolava no ritmo dela. Pegava meus ombros, me olhava fundo nos olhos, gemendo baixinho:
— Você é gostoso demais, filho da puta…
A mulher sabia sentar. Rebolava devagar, depois acelerava, apertava meu peito, mordia meu pescoço. Quando ela gozou, cravou as unhas no meu braço, o corpo tremendo inteiro. Aí eu também gozei, gemendo alto, com a cabeça encostada nos peitos dela.
Depois ficamos ali, os dois suados, sem ar, rindo feito dois adolescentes que fizeram besteira.
Ela levantou, se vestiu devagar, passou a mão no cabelo e falou:
— Reunião boa, né chefe? Depois a gente agenda a próxima.
Me deu um selinho e saiu rebolando, como se nada tivesse acontecido.
Desde esse dia, sala 304 nunca mais foi a mesma. E toda vez que ela passa por mim, me olha e dá aquele sorriso safado, eu já sei: mais hora extra vem aí.