— Chefinho… posso te falar uma coisa sem formalidade?
— Pode — respondi, encostando na mesa, curioso.
Ela entrou, fechou a porta com um clique suave, e encostou o corpo na madeira.
— Quero te levar pra minha casa agora. Sem enrolação. Sem conversa fiada. Quero sentir tua boca entre minhas pernas. Agora.
O ar ficou pesado. Eu me aproximei em silêncio. Ela não recuou. Apenas sorriu de lado.
— Me beija — mandou.
E eu obedeci. A boca dela era quente, úmida, e faminta. As línguas se encontraram num encaixe animalesco. Duda pressionou o quadril contra o meu, sentindo meu volume duro por baixo da calça.
— Tá assim por minha causa? — sussurrou com a boca colada na minha. — Imagina como eu tô molhada...
O caminho até a casa dela foi um tormento. No elevador do prédio, ela se ajoelhou na frente do espelho, desabotoou minha calça, e me engoliu devagar, os olhos fixos nos meus. A língua dela me provocava com uma calma cruel. Quando sentiu que eu ia gozar, parou.
— Na minha cama. Quero tudo lá.
Entramos no apartamento. Ela já foi tirando a roupa, deixando o salto e a calcinha no caminho. Parou na frente da cama, completamente nua, me olhando com luxúria.
— Vem me usar. Sem dó.
Joguei ela na cama de bruços, puxei pela cintura e afundei a cara entre suas coxas. Duda gemia como se estivesse em transe, os quadris tremendo contra minha língua. Quando gozou, se virou e me puxou pra cima dela.
— Agora mete. Quero sentir você inteiro dentro de mim.
Entrei com força. Ela gritou meu nome, arranhando minhas costas, puxando meu cabelo, me mordendo o ombro. Não era amor. Era tesão cru. Era desejo guardado por muito tempo.
Mudamos de posição como se o quarto fosse uma arena. Ela por cima, cavalgando como uma selvagem, os seios pulando à minha frente. Depois de lado, de frente pro espelho, assistindo ao próprio corpo sendo tomado.
— Gosta de me ver assim, toda sua? — perguntou ofegante.
— Gosto de te ver gozando por minha causa.
E ela gozou. Gritando, tremendo. Me acompanhando no ritmo, até o último impulso, até o último gemido.
Deitamos ali, exaustos. Ela riu, suada, com os cabelos colados no rosto.
— Amanhã... você que me chame pra sua casa.
Sorri. Porque eu sabia: essa noite não tinha sido a última.
O quarto ainda estava impregnado do cheiro do nosso sexo, o lençol amassado, nossos corpos suados e entrelaçados. Mas nem tínhamos terminado. Com Duda, aquilo não era apenas um encontro — era um vício imediato.
Ela se virou devagar, o olhar de novo queimando o meu. Desceu a mão entre as pernas, ainda aberta, escorrendo. Começou a se tocar, bem ali, na minha frente. Os dedos deslizavam entre os lábios úmidos, massageando devagar o próprio clitóris.
— Você me deixa assim — ela sussurrou, gemendo. — E eu gosto de fazer você assistir.
Sentei na cama, hipnotizado. Duda sabia provocar. Cada movimento dos dedos dela era uma dança. Ela não parava de me olhar — queria que eu visse, queria me deixar duro de novo. E conseguiu.
— Tá vendo como ainda tô louca por você?
Ela deslizou dois dedos dentro de si, gemendo alto, e arqueou o corpo. Depois os tirou e os levou até minha boca.
— Chupa. Sente o gosto do que é teu.
Lambi os dedos dela com fome, segurando o pulso com firmeza, sem desviar os olhos. Duda gemeu só com isso.
— Agora deita de novo. Quero brincar com você do meu jeito.
Ela montou sobre mim, devagar, rebolando com um domínio absurdo. Mas dessa vez, não era pressa — era tortura sensual. Ela jogava o quadril para frente e para trás, controlando a profundidade, girando os quadris com uma precisão maldita.
Eu tentava segurá-la, acelerar, mas ela empurrou meu peito com as duas mãos, firme.
— Não. Quem comanda agora sou eu.
Ela começou a acelerar. O som molhado do encaixe ecoava no quarto. O suor escorria entre os seios dela, e os gemidos ficavam cada vez mais sujos, indecentes.
— Vai gozar pra mim, chefinho? Quero ver tua cara quando goza. Quero sentir você se perdendo dentro de mim.
Me pegou pelo pescoço e me puxou pra cima, colando nossas bocas. Me beijou forte enquanto cavalgava. Eu explodi dentro dela com um gemido grave, o corpo tremendo, sem nenhum controle. Duda também gozou, urrando, mordendo meu lábio até quase sangrar.
Mas ainda não era o fim.
Ela escorregou até o chão e engatinhou até o banheiro. Me chamou com o dedo.
— Traz o espumante que tá na geladeira. Vamos tomar banho... de outro jeito.
Abri a geladeira, nu, com o corpo mole e latejando. Peguei a garrafa, fui até ela. Duda me puxou pro boxe e abriu o chuveiro quente. Espalhou o champanhe gelado no colo, nos seios, e depois no meu peito. A temperatura contrastava com o fogo entre nós.
Ela deslizou pelo meu corpo até se ajoelhar.
— Agora eu te provo de novo. Devagar. Inteiro. Até você implorar pra eu parar.
E assim começou outra rodada. Mais intensa. Mais crua. Mais suja. Duda não era só desejo. Ela era um furacão. E naquela noite, eu fui levado inteiro.
delicia de conto e fotos