O aroma do óleo de amêndoas doces ainda parecia impregnado nos poros de Bianca, uma fantasia sensorial que a visitava nos momentos mais inesperados. Enquanto escolhia uma blusa no guarda-roupa, o simples deslizar do tecido sobre a pele a fazia estremecer, revivendo a memória da língua de Sheila e das mãos de Fábio. A vida comum havia se tornado um palco opaco, atrás do qual cintilavam as cores vivas e proibidas daquela tarde no estúdio.
A promessa sussurrada por Sheila no final da sessão – *"Acho que você vai adorar o que temos planejado para a depilação da frente"* – ecoava em sua mente como um mantra, um segredo sujo e delicioso que acelerava seu coração. Ela havia, é claro, contado tudo ao marido, Lucas, tal como Fábio ordenara. Mas não foi uma simples obediência. Foi uma confissão ardente, sussurrada na penumbra do quarto, com as mãos dele travadas nas suas, sua respiração ficando mais pesada a cada detalhe revelado.
Para sua surpresa e êxtase, a reação de Lucas não foi de ciúmes ou raiva, mas de uma curiosidade profunda e lasciva. "E você quer mais?" ele perguntara, sua voz rouca, enquanto a puxava para mais perto. A resposta de Bianca foi um gemido de afirmação, um "sim" que carregava todo o peso de seu desejo desencadeado.
Foi nesse estado de tensão sexual constante que o celular de Bianca vibrou, exibindo o nome "Sheila".
*A consulta de amanhã está confirmada, querida. 15h. Prepare-se. E, Bianca... venha de saia. É mais prático.*
A mensagem era clara. O convite, uma isca que ela mordeu sem hesitar. O "prático" não se referia à depilação, e sim ao acesso. Ao que viria a seguir.
No dia seguinte, ao entrar no estúdio, a atmosfera era intencionalmente diferente. A música ambiente era um pouco mais ritmada, tribal, com batidas suaves que pareciam marcar o ritmo de um ritual. Sheila a recebeu com o mesmo sorriso profissional, mas seus olhos faiscavam com um reconhecimento íntimo que fez o estômago de Bianca embrulhar de ansiedade antecipada.
"Deite-se, Bianca. Vamos começar pela frente hoje," instruiu Sheila, sua voz um sedativo e um estimulante ao mesmo tempo.
Bianca deitou-se de costas, sua nuca repousando no apoio macio da maca. O coração batia forte contra as costelas. Ela usava apenas uma saia leve, como instruído, e sentiu o ar frio do ambiente sobre a pele nua sob o tecido. Os olhos de Sheila percorreram seu corpo com uma pose que já não era de uma profissional, mas de uma amante que conhecia cada centímetro daquele território.
O procedimento começou com a habitual precisão. A cera quente, os puxões rápidos, a sensação de pele lisa sendo revelada. Mas os dedos de Sheila trabalhavam com uma lentidão deliberada nas áreas mais sensíveis, beirando a linha onde a dor se transformava em prazer. Bianca arfava, suas mãos se apertando nas bordas da maca.
Foi então que a porta se abriu. Desta vez, não foi uma surpresa, mas uma expectativa realizada. Fábio entrou, e atrás dele, um homem mais alto, de ombros largos e um olhar intenso e fixo em Bianca. Era Lucas.
O ar pareceu sair da sala por um segundo. Bianca sentiu um fluxo de calor percorrer seu corpo, seguido por um tremor de nervosismo e excitação avassalante. Seu marido estava ali. Ele viera.
"Olha só quem eu encontrei na porta," disse Fábio, com um sorriso largo e cúmplice.
Lucas não disse nada. Seus olhos percorreram o corpo semi-exposto da esposa, a saia levantada até o quadril, o rosto corado de desejo e vergonha. Ele se aproximou, e sua mão, que Bianca conhecia tão bem, tocou seu joelho, depois sua coxa, em um gesto ao mesmo tempo reconfortante e reivindicatório.
Sheila, percebendo a mudança de energia, parou o que estava fazendo. "Parece que a festa vai ser maior hoje", sussurrou, lambendo os lábios.
Fábio se posicionou perto da cabeça da maca, seus dedos brincando com os cabelos de Bianca. "Sua vez, amigo," ele disse para Lucas, com um aceno de cabeça em direção à esposa. "A Sheila e eu tomamos conta dela da última vez. Que tal você ver de perto por que sua mulher não parava de tremer quando te contou?"
Lucas finalmente quebrou seu silêncio, sua voz era um rosnado baixo de posse e luxúria. "Eu quero mais do que ver."
Sua mão deslizou pela coxa de Bianca, encontrando o centro molhado e latejante que já o esperava. Bianca gritou quando seus dedos a tocaram, um som de pura rendição. Enquanto Lucas a dedilhava com uma intimidade crua, Fábio se inclinou e capturou os lábios de Bianca em um beijo profundo e possessivo.
Sheila observou a cena por um momento, seus olhos brilhando, antes de se ajoelhar ao lado de Lucas e, com a língua, traçar um caminho lento e torturante pela parte interna da coxa de Bianca, beirando, mas não tocando, onde ela mais precisava.
Bianca estava no centro do furacão. O beijo de Fábio, os dedos hábeis de Lucas, a língua promissora de Sheila. Era tudo demais, e ao mesmo tempo, tudo o que ela sempre quisera sem saber. Ela estava sendo compartilhada, adorada, corrompida pelos três. Sua mente desligou, e apenas o corpo permaneceu, um instrumento de puro prazer, pronto para a sinfonia que marido e mulher, com a bênção e participação de seu próprio marido, estavam prestes a tocar.
A próxima sessão havia, definitivamente, começado.
O ar no estúdio estava denso, carregado de gemidos, suor e o doce aroma do óleo que agora lubrificava muito mais do que a pele. Bianca era um turbilhão de sensações: a boca dominada por Fábio, os dedos do marido, Lucas, explorando-a com uma familiaridade crua e renovada, e a língua de Sheila, uma promessa de fogo na sua pele.
Era tudo intenso, avassalador, mas não era o suficiente. Um desejo primordial, alimentado pela fantasia e pela situação proibida, brotou dentro dela.
"Por favor..." ela gemeu, quebrando o beijo com Fábio. Sua voz era um fio rouco de súplica. "Preciso... preciso de mais. Preciso de vocês... *dentro* de mim."
Os olhos de Lucas, escuros de desejo, encontraram os de Fábio sobre o corpo dela. Um entendimento silencioso passou entre os dois homens. Era o que todos queriam, o ápice daquela entrega.
Sheila, ouvindo o pedido, sorriu, um sorriso de Vênus complacente. "A cliente sempre tem razão, não é?" ela sussurrou, sua mão deslizando para seu próprio sexo, começando um ritmo circular e firme enquanto observava. "Mostre a eles, Bianca. Mostre como você é uma boa esposa... para todos nós."
Posicionando-se com uma habilidade que só a experiência concedia, Sheila guiou os dois homens. Lucas, de joelhos entre as pernas abertas de Bianca, foi o primeiro. Com um empurrão firme e profundo, ele a penetrou, fazendo-a gritar num misto de alívio e êxtase. Era o familiar, o marido, mas a cena, o público, transformava o familiar em algo profundamente perverso e novo.
Antes que ela pudesse se acostumar com a sensação de ser preenchida por Lucas, Fábio se posicionou atrás. Sheila, com os dedos generosamente lubrificados, preparou-o e então guiou a ponta de seu membro para o outro portal, aquele que sua língua havia conquistado dias antes.
"Relaxa, gostosa," Fábio rosnou no ouvido dela, sua voz um comando.
E então, ele pressionou.
O grito de Bianca foi abafado pelo ombro de Lucas. Era uma invasão dupla, gloriosa e avassaladora. Uma sensação de ser esticada, preenchida além de seus limites, de ser o ponto de conexão entre dois homens, possuída por ambos. Cada movimento de Lucas na frente era respondido por um movimento de Fábio atrás, criando um ritmo sincopado e contínuo de prazer que a fazia perder o controle de seu próprio corpo.
Ela era um instrumento, uma oferenda, o epicentro de um terremoto de carnes.
Enquanto isso, Sheila se observava no espango, seus dedos trabalhando freneticamente em seu próprio clitóris, seus olhos vidrados no corpo de Bianca sendo usado e adorado. Os gemidos altos e abandonados de Bianca eram a trilha sonora perfeita para seu próprio prazer.
"É isso, sua putinha linda,Sheila sussurrou, ofegante. "Leva os dois. Enche ela, meninos. Eu quero ver ela gozar até não aguentar mais."
A ordem de Sheila foi o gatilho final. A visão da depiladora se masturbando enquanto comandava a cena, a sensação de estar sendo possuída de forma tão completa, a expressão de posse absoluta no rosto do seu próprio marido... foi uma combinação explosiva.
O orgasmo atingiu Bianca não como uma onda, mas como um maremoto. Seu corpo arqueou violentamente, um grito longo e rouco rasgando sua garganta enquanto ela se contorcia entre os dois corpos que a mantinham presa. Suas contrações internas foram intensas, um aperto ritmado que arrancou gemidos profundos tanto de Lucas quanto de Fábio.
Sensível demais, quase em dor pelo pico de prazer, Bianca sentiu os dois homens atingirem seu clímax quase simultaneamente dentro dela, um após o outro, seus corpos rígidos e gemidos guturais preenchendo o ar. Era a marca final de sua posse, a prova quente e derretida de sua rendição total.
Exaustos, Lucas e Fábio se retiraram, ofegantes. Bianca caiu de costas na maca, um tremor ininterrupto percorrendo suas pernas. Seu corpo estava coberto de suor, marcado, usado e transbordante.
Sheila, então, chegou ao seu próprio orgasmo com um gemido longo e satisfeito, seus olhos fechados por um instante antes de se abrirem e se fixarem em Bianca.
Caminhando até a maca, ela não usou as mãos. Inclinou-se e beijou Bianca profundamente, um beijo lento e sujo que sabia a sal, sexo e poder compartilhado.
"Pronta para a sessão de depilação da virilha agora, querida?" ela perguntou, sua voz um fio rouco e irônica, enquanto acariciava o rosto encharcado de Bianca. "Ou você já teve... calor suficiente por hoje?"
O beijo de Sheila era lento e possessivo, uma mistura de carícias e afirmação de domínio. Quando ela se afastou, seus olhos percorreram o corpo devastado de Bianca na maca, um quadro de pura entrega e abandono. Sem dizer uma palavra, Sheila desceu com a boca.
Sua língua, aquela mesma que havia iniciado toda aquela jornada dias atrás, começou uma nova exploração. Ela não lambeu os próprios dedos, mas sim o corpo de Bianca, que estava banhado nas provas misturadas do clímax de Fábio e Lucas. Com uma devoção lasciva, Sheila limpou o ventre, as coxas, o sexo inchado e sensível de Bianca, lambendo cada fio de semente que encontrou. Era um ato de adoração, de limpeza e de posse, ainda mais íntimo do que qualquer penetração. Bianca estremecia a cada contacto, seu corpo super-sensível reagindo com pequenos espasmos.
"O sabor deles em você... é delicioso," Sheila murmurou, sua voz um roçar áspero contra a pele úmida de Bianca.
Então, com um sorriso que era pura tentação, Sheila se posicionou sobre o rosto de Bianca, suas próprias coxas molhadas e trêmulas próximas à boca aberta e ofegante da cliente.
"Agora... me limpa," ela ordenou, sua voz carregada de um desejo profundo. "Quero seu marido e o meu dentro de você, mas quero *você* dentro de *mim*."
Bianca, movida por um instinto subserviente e ávido, não hesitou. Ela enterrou o rosto entre as pernas de Sheila, sua língua, encontrando o centro molhado, salgado e familiar da depiladora. Ela lambeu com fervor, bebendo os resquícios dos homens que ela amava e desejava naquele contexto proibido, misturados com a essência única de Sheila. Era o sabor definitivo da sua submissão e do seu prazer, um elixir de cumplicidade e luxúria.
Enquanto Bianca se dedicava a sua tarefa, fazendo Sheila gemer e arquear as costas, os dedos hábeis da depiladora retornaram ao sexo super-sensível de Bianca. A massagem começou suave, mas logo se tornou mais firme, mais intrusiva. Dois, depois três, depois quatro dedos deslizaram para dentro dela, explorando a profundidade e a elasticidade do seu corpo ainda pulsante do orgasmo anterior.
Bianca gemeu contra a carne de Sheila, um som abafado de surpresa e antecipação. Ela sabia para onde aquilo estava indo. Era um território novo, um limiar que sua mente havia fantasiado, mas seu corpo nunca havia cruzado.
"Você está tão aberta para mim, querida," Sheila sussurrou, ofegante. "Tão linda e tão pronta. Você quer, não é? Quer sentir minha mão inteira dentro de você."
A pergunta era retórica. A resposta estava no arquejar desesperado de Bianca, na forma como seus quadris pressionavam contra a mão de Sheila. Com uma paciência e habilidade infinitas, Sheila continuou a trabalhar, seus dedos se movendo em um movimento de concha, alongando e preparando os músculos internos. O polegar massageava o ponto externo, distraindo e aumentando o prazer.
Lucas e Fábio observavam, hipnotizados, seus corpos recuperados o suficiente para que a cena diante deles reacendesse suas chamas. Eles se tocaram lentamente, observando a mulher que amavam sendo levada a um outro patamar de entrega.
Então, num movimento final e decisivo, Sheila fechou os dedos, formando um punho, e com uma pressão constante e inexorável, pressionou.
A sensação foi de preenchimento absoluto. Um stretch avassalador que fez Bianca gritar, seu corpo se contorcendo violentamente. Não era apenas uma penetração; era uma ocupação. Ela sentia a forma da mão de Sheila dentro de si, moldando seu interior, preenchendo cada espaço vazio. A dor inicial se fundiu e transformou-se instantaneamente num prazer cósmico, primitivo e profundo. Era como se ela estivesse sendo refeita por dentro, possuída na sua essência mais fundamental.
Sheila começou a mover a mão lentamente no início, e então com mais confiança. Cada movimento minúsculo era amplificado mil vezes dentro de Bianca, enviando ondas de choque elétrico por todo o seu sistema nervoso. Seu mundo reduziu-se àquela sensação avassaladora de ser *fistfucked*, à visão embaçada do sexo de Sheila acima dela, e aos sons guturais de aprovação dos homens.
O segundo orgasmo de Bianca não foi um pico, mas uma convulsão prolongada. Seu corpo sacudiu incontrolavelmente, suas pernas tremendo no ar, sua voz rouca de tanto gritar. Foi uma libertação catártica, a destruição final de todas as suas inibições, um êxtase que a esvaziou por completo.
Quando Sheila finalmente, e muito lentamente, retirou a mão, Bianca desabou na maca, completamente esvaziada, flutuando em um estado de graça pós-clímax. Ela estava aniquilada e renascida, sabendo que aquela sessão, finalmente, havia terminado, deixando para trás uma marca eterna em seu corpo e em sua alma.
O ar no estúdio estava pesado, saturado com o cheiro do sexo, suor e óleo de amêndoas. Bianca fazia na maca, um tremor residual percorrendo suas pernas, seu corpo e mente completamente esvaziados pelo ato final e avassalador que havia experimentado. Ela estava à deriva, ancorada apenas pela sensação fantasmagórica de plenitude que ainda ecoava dentro dela.
Foi então que a voz de Sheila, rouca e carregada de uma autoridade lasciva, cortou o silêncio pesado.
"Agora..." ela disse, seus olhos faiscando com um desafio obsceno enquanto se posicionava sobre a maca, de costas para o rosto de Bianca, mas olhando para ela por cima do ombro. "É a minha vez. Quero que você me devolva a gentileza, Bianca. Quero sentir suas mãos em mim. As duas."
Bianca, cujo corpo parecia responder a um comando mais profundo do que sua própria vontade consciente, sentou-se com esforço. A visão diante dela era de uma submissão proposital: Sheila de joelhos, oferecendo-se, seu corpo suado e tremente uma tela em branco para um novo ato de intimidade radical.
"Uma na frente," Sheila instruiu, sua voz um sussurro áspero. "E uma atrás. E não tenha medo, querida. Eu te guio."
Com mãos que ainda tremiam, Bianca posicionou-se. Uma mão, lubrificada com os fluidos misturados que cobriam seu próprio corpo, encontrou a entrada úmida e convidativa entre as pernas de Sheila. A outra, com uma reverência instintiva ao ato que havia acabado de receber, procurou a outra porta, mais estreita e protegida.
Sob o murmúrio suave e as instruções precisas de Sheila, Bianca começou. Foi um processo lento, quase cerimonial. Ela sentiu a resistência inicial, a tensão muscular, e então a rendição gradual e poderosa sob a persistência de seus dedos. Era estranho e profundamente íntimo, inverter os papéis assim, de receptáculo a agente, usando o próprio corpo que havia sido violado para violar, para dar prazer através da mesma invasão gloriosa.
Ela trabalhou as duas entradas simultaneamente, seus dedos, depois sua mão fechada, encontrando o caminho para dentro da profundidade de Sheila. A depiladora arqueava as costas, seus gemidos eram sons guturais e satisfeitos, seus quadris pressionando contra as mãos de Bianca, exigindo mais, mais profundidade.
"Sim... assim... suas mãos dentro de mim... você me preenche toda..." Sheila gritou, sua voz quebrada pelo prazer.
Então, no auge daquele êxtase duplo, com as duas mãos de Bianca profundamente enterradas nela, Sheila deu a ordem final, seus olhos se encontrando com os de Fábio e Lucas, que observavam, hipnotizados e com membros novamente rígidos.
"Agora, meus amores..." ela ofegou, dirigindo-se aos maridos. "...não deixem a boca dela vazia. Preencham-na. Quero sentir o gosto deles na minha língua depois."
Fábio e Lucas, compreendendo imediatamente, se moveram com uma urgência renovada. Eles se posicionaram de cada lado da cabeça de Bianca. Ela, com as mãos e pulsos profundamente dentro de Sheila, não podia se mover, não podia fugir. Ela apenas abriu a boca, uma oferenda obediente.
Fábio foi o primeiro, deslizando seu membro para dentro daquela cavidade quente e úmida. Lucas, não querendo ser deixado para trás, posicionou a ponta na entrada, e com um movimento coordenado, ambos preencheram a boca de Bianca ao máximo de sua capacidade.
Ela estava completa, absolutamente preenchida. Suas mãos dentro de Sheila, sua boca esticada e ocupada pelos dois homens. Era a posse total, a render final de todos os seus orifícios, uma escultura viva de prazer e submissão. Seus gemidos eram abafados, seus olhos rolaram para trás, e lágrimas de puro êxtase escorreram de seus olhos enquanto ela balançava entre os três corpos, um canal de sensações avassaladoras.
O clímax deles foi quase simultâneo. Sheila veio primeiro, um grito longo e estridente, seu corpo se contraindo violentamente ao redor dos punhos de Bianca. A contração intensa de Sheila foi o gatilho que fez Fábio e Lucas explodirem, seus jorros quentes e espessos inundarem a garganta de Bianca, que engoliu convulsivamente, sem escolha, o sabor salgado e primitivo deles se misturando em sua boca.
Quando finalmente se separaram, todos caíram em colapso, ofegantes e encharcados. Bianca desabou de costas, suas mãos caídas ao lado do corpo, sua boca e sexo latejantes. Ela olhou para o teto, sua visão embaçada, sabendo que havia cruzado um limiar do qual não havia retorno. Ela não era mais apenas uma cliente, ou uma amante. Ela era deles, completamente. E a pergunta que pairava no ar, tão pesada quanto o próprio silêncio, era o que mais eles, juntos, poderiam explorar.
Continua…