Bianca, com os dedos profundamente enterrados, trabalhava com uma precisão cruel e carinhosa. Ela sentia cada tremor interno, cada contração de prazer e surpresa. Sheila se ajoelhou ao lado do rosto de Leila, que estava virado de lado, com os olhos fechados e a boca entreaberta em um "o" silencioso de espanto.
"Olha só para você, Leila", sussurrou Sheila, sua voz um fio de seda cortante. "Toda aberta. Toda exposta. Você acha que algum pepino do mundo poderia te dar isso? Essa sensação de ser *refeita* por dentro?"
Leila não conseguia falar. Ela balançou a cabeça, um movimento minúsculo de negação misturado com êxtase.
Bianca parou o movimento por um instante, mantendo a pressão lá dentro. "É verdade, Sheila. Ela está bem mais larguinha agora. Mas ainda dá para sentir que esse rabo era um apertadinho antes de a gente começar. Adoramos essa sensação, sabe? De pegar algo… intocado pelo verdadeiro prazer… e deixar marcado. Deixar mais *útil*."
As palavras eram degradantes, e cada uma delas fazia um novo fluxo de lubrificação escorrer da frente de Leila. Era como se seu corpo estivesse votando a favor, mesmo quando sua mente estava em frangalhos.
Sheila pegou o queixo de Leila, forçando-a a abrir os olhos. "Você está no limite, querida. No limiar. De um lado, sua vida antiga, de segredos solitários e vergonha. Do outro…", ela fez uma pausa dramática, seus olhos faiscando, "... está *isto*. A posse. O prazer que vem da obediência total. A aventura com pessoas que sabem exatamente como te usar, e como te levar a lugares que você nem imagina."
Bianca começou a mover os dedos novamente, devagar, massageando as paredes internas sensíveis, garantindo que Leila não se desconectasse da sensação física enquanto a proposta era feita. "Sheila está sendo generosa, Leila. Ela não convida qualquer uma para a nossa… família. Você tem algo especial. Uma sede. E nós temos a fonte."
Sheila continuou, sua voz agora uma oferta solene, um contrato nas sombras. "Então te faço, aqui e agora, o convite oficial. Você quer deixar de ser a Leila que se esconde? Quer virar nossa escrava sexual? Nossa submissa fixa? Alguém que obedece às nossas ordens, que se entrega aos nossos desejos, e que, em troca, recebe o tipo de prazer que destrói e reconstrói uma pessoa?"
Ela fez uma pausa final, deixando a pergunta pairar sobre o corpo tremendo de Leila. "Você quer ser *nossa*?"
Leila estava além da razão. O prazer era uma maré alta demais. A humilhação era um bálsamo. A promessa de pertencimento, de um propósito dentro daquela perversão, era irresistível. Ela não estava mais sendo "apresentada a uma amiga". Estava sendo recrutada para um exército do prazer.
Com um esforço enorme, ela forçou as palavras para fora, entre gemidos: "Sim…! Por favor…! Quero… quero ser de vocês…! Sua escrava…! Façam o que quiserem…!"
Foi a assinatura no contrato invisível. Um sorriso de triunfo absoluto cruzou o rosto de Sheila. Ela olhou para Bianca e acenou com a cabeça.
"Então está decidido", anunciou Sheila, sua voz recuperando um tom de comando claro. "Bianca, você pode retirar. Devagar. E Leila…", ela disse, enquanto Bianca obedecia, extraindo seus dedos com uma lentidão que era uma tortura deliciosa, "... a partir de agora, você nos pertence. Sua buceta, seu cu, sua boca, seu corpo, sua obediência. Tudo é nosso. E sua primeira lição é aprender a agradecer."
Exausta, vazia e mais aberta do que jamais estivesse, Leila desabou de lado no sofá, ofegante. Ela olhou para as duas mulheres acima dela — Sheila, a mestra, e Bianca, a executora — e, no fundo de seu êxtase esgotado, sentiu um surpreendente senso de… lar. Finalmente, ela tinha donas. Finalmente, ela tinha um lugar.
Sheila diz: Agora se lave, se vista e vá embora.
Breve voltamos a nos encontrar, com surpresas que você vai Amar.
E o treinamento, ela sabia, mal havia começado.
Continua...