Eu era o ajudante mais novo a bordo, com 21 anos, e vi tudo acontecer.
Priscila (não é o nome verdadeiro), 26 anos, era a filha do dono do iate, uma moça rica e mimada que estava de férias no litoral. Ela curtia o iate sem a família, enquanto o pai, um empresário muito rico, não deixava faltar nada para ninguém.
Naquela manhã, Priscila queria ir para uma praia isolada, longe da multidão. Antes mesmo de sairmos, ela já estava gritando para a tripulação preparar o café da manhã.
— Vamos logo, vocês são lentos como tartarugas!
Ela berrava para o cozinheiro, enquanto eu corria para arrumar o quarto dela.
— Sim, senhorita, vamos preparar logo.
Respondia o cozinheiro, apertando os lábios. Eu sabia que ele odiava o jeito dela.
Priscila, como uma típica patricinha mimada, mandava e desmandava. Na frente dos amigos e da família, era um doce, mas quando estava sozinha com a gente, era rude, mandona e metida.
O barco precisava de manutenção, e o capitão tentou explicar isso a ela. Havia um problema no motor que ele queria resolver antes de zarpar.
— Puta que pariu, acelera esse barco, quero chegar na praia ainda hoje!
Ela gritou, ignorando completamente os avisos.
— Meu pai paga para vocês resolverem os problemas. Estou de férias para relaxar. Então resolvam!
A paciência de Priscila só era menor que o biquíni que ela usava em viagens longe da família. Era mais um fio dental adornado com um pedaço mínimo de tecido na frente e outro atrás, unidos por tiras finíssimas que mal cobriam o essencial. A cor vibrante e o corte ousado gritavam por atenção, deixando pouquíssimo para a imaginação. Era uma peça pequena e indecente, que cobria o corpo quase simbolicamente, mais por vaidade e maldade do que por modéstia. Ela só se vestia assim quando não tinha amigos ou familiares por perto, como se quisesse exibir o corpo para nós, os funcionários, de forma provocadora. Para um cara de 21 anos como eu, ver Priscila daquele jeito era um misto de raiva e excitação. A forma como ela se movia, com aquele corpo escultural, era inegavelmente linda e gostosa, e mesmo sabendo da sua personalidade, era impossível não sentir um calor subir.
Depois do café da manhã, que havia sido preparado dentro do iate, ela o largou de qualquer jeito, reclamando que deveria ser muito melhor. Em seguida, Priscila desceu para tomar um belo banho demorado. Eu estava na cozinha, ajudando o cozinheiro, e a tensão entre nós era palpável. O capitão estava visivelmente preocupado com o estado do motor, mas Priscila não deu escolha.
Priscila entrou na cabine para se despir e tomar um banho rápido. Eu a vi passar e, num impulso que mal consegui controlar, a segui em silêncio, encontrando um ponto escondido de onde podia observar. Os outros homens e ela nem imaginavam que eu estava ali, observando. Ela era realmente linda. Seus cabelos eram loiros e com volume, realmente de tirar o fôlego. Quando ela tirou o biquíni, que deixou marcas na pele brilhante e bronzeada, pude notar cada detalhe: seus seios eram redondos e fartos, o quadril estreito, cintura fina e esguia e a bunda redondinha, cheia e firme. Fiquei ali, em total silêncio, com o coração batendo forte no peito, absorvendo a imagem dela nua, antes que ela entrasse na banheira.
Enquanto ela estava na banheira, de repente, um forte estalo soou, e o barco começou a balançar violentamente. Não foi um choque, mas sim o motor que explodiu, abrindo um grande buraco no casco e fazendo uma onda de água fria invadir a cabine com força total, bem onde Priscila estava. Ela saiu da banheira num salto, a água já batia em sua cintura, e o pânico tomou conta de seu rosto. Não dava para voltar para onde estavam suas roupas, e se não fosse por mim, que a puxei com força pelo braço no instante certo, ela teria se afogado ali mesmo. Nua, ela correu para o convés.
— O que aconteceu?!
Gritou ela para o capitão, que já estava na área de controle, tentando desesperadamente controlar o barco.
— O motor explodiu, senhorita! O barco está afundando!
O capitão gritou de volta, com o rosto pálido.
Priscila entendeu que não poderia ficar mais no barco. A água já estava subindo pelas laterais do iate. Ela correu para o bote salva-vidas, que eu e o cozinheiro estávamos tentando preparar.
— Vamos, vamos!
Ela ordenou, sem nem sequer agradecer. Mesmo naquela situação, ela continuava estúpida e grosseira.
Ela saltou para dentro do bote e sentou-se à frente, com as pernas abertas e a bunda exposta. Não que fosse a intenção, mas o movimento do bote a forçava a tentar se segurar de todas as formas para não cair. Enquanto eu ajudava a liberar o bote, percebi que, apesar do perigo, a única preocupação dela parecia ser a própria pele.
Já no bote, nós a assistíamos enquanto o iate afundava rapidamente. Priscila, nua e com o bumbum empinado para nós, observava a cena com uma incredulidade absurda.
— Eu não acredito! Papai vai ficar bravo!
Ela berrava, e eu fiquei confuso. Nós quase tínhamos morrido, e ela estava ali, completamente nua no meio do mar, preocupada com a raiva do pai. Mas, mesmo em toda aquela situação de estresse e medo, eu não conseguia parar de olhar para ela. Aquele bumbum era perfeito, e a forma como ela se mexia ali, exposta ao vento e ao balanço do bote, deixava muito à mostra. Era uma visão muito mais quente do que eu poderia ter imaginado, e um arrepio subia pela minha espinha, ignorando o frio da água.
Depois que Priscila se acalmou um pouco, começamos a remar. Ela continuava sentada na proa do bote, com o corpo completamente nu e sem fazer qualquer esforço para se cobrir. Por causa do balanço das ondas, ela precisava se segurar com força para não cair do bote, e cada movimento acentuava a visão que tínhamos dela. Eu ficava boquiaberto ao olhar seus seios fartos balançando livremente a cada remada que dávamos. Eu me segurava ao máximo para não olhar para a sua bucetinha, pois a posição dela, com as pernas tão abertas, era completamente indecente.
Os homens mais velhos, o capitão e o cozinheiro, também não conseguiam desviar os olhos. Eu via o olhar deles, vez ou outra, pousando nas curvas dela. Priscila, percebendo, começou a se incomodar com os nossos olhares. Sua expressão demonstrava um misto de raiva e constrangimento, mas o orgulho a impedia de pedir qualquer tipo de ajuda ou de tentar se proteger.
Após alguns minutos de remada, a voz dela cortou o silêncio novamente.
— Quanto tempo vai levar para chegar em algum lugar? E parem de me olhar desse jeito!
Disse ela, de forma ríspida, olhando para nós. O capitão, com a voz cansada, mas firme, respondeu:
— Senhorita, não tem como evitar. Estamos em um bote pequeno no meio do mar. A senhora está sentada na nossa frente e, pela posição, não dá para desviar o olhar. Temos que manter os olhos na direção para onde estamos remando.
A cara dela ficou ainda mais fechada, mas não disse mais nada, apenas virou o rosto para frente e continuou a se segurar.
Então, com um tom subitamente infantil, ela se virou para mim.
— Ei, você! Por que estava lá embaixo? Estava me olhando tomar banho?
Eu já estava com o saco cheio dela. Respirei fundo, sentindo o sal no ar e a adrenalina ainda correndo, e decidi que não me importava de perder o emprego.
— E se eu estivesse? Se eu não estivesse lá embaixo, você teria morrido afogada! Você viu a forma que se veste???
Disse, sem me importar com o tom grosso que usei. Ela me olhou, e pela primeira vez, vi a arrogância sumir de seus olhos. Priscila gaguejou, tentando formular uma resposta, mas nada saiu. A cabeça dela baixou, os ombros encolheram um pouco, e então, em um sussurro quase inaudível, mas que todos ouviram:
— Eu... eu entendo que a forma como me visto... deve ter te deixado excitado e curioso, e por isso desceu para me ver nua. Desculpa e obrigada por me salvar.
O silêncio no bote foi ainda mais pesado depois disso. A raiva em mim diminuiu um pouco, substituída por uma estranha mistura de satisfação e... algo mais complexo. Era a primeira vez que ela demonstrava qualquer tipo de humanidade, qualquer reconhecimento por nós.
Foi então que, impulsionado pela frustração e pela ousadia que a situação permitia, eu retruquei:
— As roupas que você usa, e aquele biquíni minúsculo, deixam qualquer homem louco. Por que você usa isso apenas na nossa frente? Gosta mesmo de nos provocar?
Priscila deu um suspiro que pareceu carregar todo o peso do seu orgulho. Ela olhou para o nada por um instante, e então, com uma voz surpreendentemente mais baixa e quase um sussurro, ela admitiu:
— Sim. Eu faço isso apenas na frente de vocês porque gosto de me exibir. Não posso deixar que minha família e meus amigos saibam disso, é claro. Mas... eu gosto dos olhares de vocês, dos funcionários. E sim, eu sabia que isso os deixava excitados.
A confissão dela caiu como uma bomba silenciosa no bote. O som das remadas e do mar eram os únicos ruídos, enquanto o capitão e o cozinheiro permaneciam em silêncio, a tensão quase palpável.
Então, Priscila fez um sorriso que era uma mistura peculiar de maldade e excitação. Com uma atitude ainda mais ousada, ela ajustou a pose, curvando levemente as costas e empinando o bumbum, o que deixou sua nudez ainda mais em evidência.
— O que vocês acham?
Perguntou ela, olhando para nós três, os olhos brilhando com uma expectativa perigosa.
O cozinheiro, que até então era o mais calado, soltou uma risada abafada e suja. Ele trocou um olhar com o capitão, que balançou a cabeça em sinal de aprovação silenciosa. A barragem de contenção havia se rompido.
— O que a gente acha, patroa? A gente acha que você é a coisa mais gostosa que já pisou nesse iate!
O capitão pigarreou, seu olhar faminto percorrendo o corpo dela. O capitão, um homem na casa dos quarenta e poucos, com os cabelos já ralos e uma barba por fazer, mas com um porte ainda forte de anos de mar, disse:
— É como eu sempre digo, cozinheiro. Aquela bunda..., veja aquele cu, meu Deus do céu. Era tema de conversa em toda roda na cozinha. O "bundão da patroa", a gente chamava. E quando a gente via você com aqueles biquínis indecentes... A gente ficava imaginando o que não estava vendo. Que as calcinhas, ou melhor, os fios-dentais que você usava eram só para atiçar.
O cozinheiro, um homem de uns cinquenta anos, com um corpo mais robusto de quem passa a vida na cozinha, e os braços fortes, com um olhar malicioso, completou, olhando para mim:
— É verdade, senhorita. A gente sempre comentava entre nós... seu pai nunca ia sonhar.
— Humm, continuem, estou adorando ouvir as fofocas sobre mim e meu corpinho.
Meu rosto esquentou, mas o prazer de saber que ela estava ouvindo tudo falava mais alto. Eu me inclinei um pouco mais para frente, os olhos fixos nela.
— Para mim, o melhor é ver esses seus seios fartos e duros balançando a cada onda. E sim, patroa, eu já vi você tomando banho nua. Mais de uma vez. E todas as vezes a gente comentava como você é gostosa, que daria tudo para te ter nem que fosse por uma noite. A gente falava que você era um furacão, que parecia uma deusa quando tirava a roupa.
Priscila ouvia cada palavra, o sorriso de maldade e excitação crescendo em seu rosto. Ela desceu um pouco mais o corpo no bote, a pose ainda mais lasciva.
— Então, vocês realmente falavam tudo isso? E qual é a parte do meu corpo que mais os deixava loucos, além do bumbum e dos seios? E o que mais vocês comentavam quando eu não estava por perto? Contem cada detalhe!
O capitão, com um olhar que não escondia mais o desejo, respondeu sem hesitação, a voz rouca:
— O que mais deixava a gente louco, patroa? Esse tesouro no meio das suas pernas, que a gente só imaginava como era por baixo daqueles paninhos ridículos! A gente fantasiava em cada viagem, em cada mergulho seu. Pensava em como seria ver de perto, em tocar...
O cozinheiro concordou com a cabeça, umedecendo os lábios.
— Exatamente! E quando você sumia pra tomar banho, a gente já sabia. Se um conseguisse um vislumbre, virava a história do dia. A gente falava que você era uma tentação, que era o diabo em corpo de mulher, de tão gostosa.
— Então vocês ficavam me olhando escondidos....Hummm, que gostoso.
Eu, com a coragem aflorada, complementei, não desviando o olhar da bucetinha, que ela acariciava.
— Sim, a gente falava que era uma pena você ser tão patroa, que se não fosse, a gente ia te dar uma noite de verdade. E que seu pai não sabia o tesouro que tinha nas mãos. Cada vez que a gente via, era um tormento. Um doce tormento.
O sorriso no rosto de Priscila se alargou, seus olhos brilhavam com um desejo quase febril. Ela colocou um dedinho nos lábios, em um gesto que era ao mesmo tempo inocente e diabolicamente provocador enquanto o outro continuava a massagear seu sexo.
— Já que estamos aqui no meio do nada, à deriva... Que tal dar aquela noite que me prometeram? Os três.
Perguntou ela, olhando primeiro para mim, depois para o cozinheiro e, por fim, para o capitão. A palavra "três" ecoou no bote.
— Os três?!
O capitão e o cozinheiro perguntaram em uníssono, a voz carregada de surpresa e um desejo quase incontrolável. Eu apenas engoli em seco, sentindo meu corpo reagir à proposta.
Priscila assentiu, com aquele sorriso de malícia e excitação que se tornou sua marca naquele bote.
— Sim, os três. Aqui no nada é perfeito.
Sem hesitar, com os olhos fixos nos nossos, Priscila começou a se mover no bote. Com uma fluidez sensual, ela se arrastou em nossa direção, os músculos do corpo nu se contraindo e relaxando a cada movimento. O espaço já pequeno no bote ficou ainda menor com sua presença. Ela se aproximou primeiro do capitão, seus olhos se encontrando em um jogo de desejo. O capitão, com a pele curtida pelo sol e o corpo forte de anos no mar, estendeu a mão, e ela se deixou ser puxada para mais perto.
Ela o encarava com um sorriso safado.
Em um instante, a sanidade se foi. O capitão foi o primeiro a se inclinar, e seus lábios encontraram os dela em um beijo selvagem e urgente. As mãos dele desceram pelas costas dela, apertando as nádegas firmes. O cozinheiro, com seus braços fortes e um corpo mais pesado, mas ainda viril, com os olhos vidrados, esticou a mão e tocou um dos seios de Priscila, que gemeu suavemente com o toque.
Eu, incapaz de conter o ímpeto, estendi minha mão para a coxa dela, sentindo a pele macia e úmida do mar. Priscila girou um pouco o corpo, oferecendo-se aos três. Seus lábios se moveram da boca do capitão para o cozinheiro, em um beijo profundo e molhado. Em seguida, ela se virou para mim, os olhos semicerrados de desejo, e nossos lábios se encontraram com a mesma intensidade. Era um beijo de raiva e de anos de desejo contido. Minhas mãos ousaram ir mais além, explorando as curvas que antes eu só podia imaginar.
O bote balançava não apenas com as ondas, mas com a agitação dos corpos. As mãos de todos se moviam, explorando cada centímetro da pele dela, sentindo a textura do corpo, as curvas, os relevos que tanto nos tiraram o sono. Priscila gemia entre os beijos e toques, incentivando-nos a ir mais longe, a pegar mais firme. Aquele pequeno bote, à deriva no meio do vasto oceano, havia se transformado em um palco de desejos proibidos e incontroláveis.
Abaixei e encontrei a bucetinha molhada dela e coloquei a língua à serviço de seu lábios. Sugando-o com força e determinação. Priscila gemia, arqueando o corpo, tornando ainda mais fácil para mim sugar e morder suavemente o órgão sensível.
- Hummm, meu pai sabe como escolher funcionários, hummm que gostoso.
Enquanto eu continuava me dedicando ao seu prazer, o capitão e o cozinheiro tomaram posse de seus seios, alternando beijos profundos na boca com chupadas nos mamilos. A respiração dela começou a se tornar mais rápida, e as ondas das nossas mãos exploradoras eram como tempestades nas águas tranquilas de sua pele. Seus gemidos foram crescendo de intensidade, enquanto nós mergulhávamos cada vez mais em uma nebulosa de desejo selvagem.
Entre os beijos, os toques e os lambidas, o bote estava enchendo de calor e tesão. Com a agitação, havia um cheiro penetrante de mar, sal e sexo que impregnava o ambiente. Nenhum de nós poderia escapar da sedução de Priscila. Ela era a rainha do navio, reinando sobre seus escravos sexualmente submetidos.
Priscila, com um tom de voz rouco e delicioso, ofegante entre os beijos e as mãos que a exploravam, sussurrou com um sorriso de pura safadeza:
— Gostam de sentir a patroa, rapazes? Não contem para o meu pai, tá bom?
O capitão, com um riso abafado e malicioso, puxou o rosto de Priscila para mais um beijo rápido.
— Você acha que vai dar conta dos três, patroa?
Priscila se afastou um pouco, o sorriso de lado ainda mais provocador, os olhos faiscando. Ela passou a língua pelos lábios, e a resposta veio em um sussurro rouco e carregado de promessa.
— Ah, capitão... Para a minha alegria, e a de vocês, eu garanto que essa patroa aqui tem fôlego e disposição de sobra para dar e vender. Podem vir os três que eu aguento!
Enquanto ela soltava a última palavra, o cozinheiro, que já estava com o corpo mais inclinado para Priscila, desceu ainda mais. Ele apoiou as mãos nas coxas dela e, com os lábios ávidos, começou a apertar e beijar com força o arredondado e firme bumbum de Priscila, que arqueou as costas em resposta aos toques e beijos.
De repente, com um movimento fluido e provocante, Priscila mudou de posição. Ela se inclinou para frente, apoiando as mãos no assoalho do bote, empinando o bumbum nu e perfeitamente redondo na direção deles. A pose era de uma exposição total, uma obra de arte erótica à deriva. Ela se virou ligeiramente, olhando para nós por cima do ombro, com um sorriso ainda mais lascivo, e a voz rouca de desejo perguntou:
— E então, quem vai ser o primeiro?
Sem mais delongas, o capitão, mais velho e experiente, mas com o pau já para fora, não esperou por convite. Ele se posicionou atrás de Priscila, enquanto o cozinheiro, com seu corpo robusto e olhos famintos, se moveu para a frente dela, ficando de joelhos. Eu, com a adrenalina pulsando e o corpo em chamas, me posicionei ao lado de Priscila, minhas mãos imediatamente encontrando seus seios fartos. Comecei a massageá-los e beijá-los com voracidade, enquanto assistia ao que acontecia.
Priscila, com a língua ágil e travessa, começou a traçar um caminho delicado no cozinheiro à sua frente, fazendo-lhe carinhos no seu pau que arrancavam suspiros dele. Ao mesmo tempo, sentia o movimento do capitão atrás dela, seus movimentos eram forte dentro da bucetinha e a sensação de prazer aumentando a cada instante. Os gemidos dela se misturavam aos sons do mar, criando uma sinfonia de desejo no pequeno bote.
— Ah, Priscila, essa patroa sabe como dar prazer! Se seu pai te visse assim, não mandava a gente embora, não. Mandava matar a gente, isso sim!
Priscila, afastando a boca do pau do cozinheiro por um instante, levantou a cabeça um pouco, sem desfazer a pose provocante. Os olhos semicerrados de prazer se fixaram em nós.
— Ah, meus amores... O papai não vai saber de nada. Ele nunca acreditaria que a filha pura dele era uma...
Ela deixou a palavra incompleta, com um sorriso ainda mais debochado e um brilho malicioso nos olhos, antes de voltar a brincar com a língua no pau do cozinheiro, intensificando o prazer de ambos.
Enquanto Priscila continuava a deliciar o cozinheiro com sua língua ágil, o movimento do capitão atrás dela se intensificou. Seus toques se tornaram mais firmes e ritmados, e os gemidos de Priscila se tornaram mais altos, misturando-se aos do cozinheiro. Em poucos instantes, a tensão no bote atingiu seu clímax. O cozinheiro arqueou as costas, o prazer o dominando, enquanto Priscila soltava um gemido prolongado, seu corpo tremendo sob os movimentos do capitão, que também chegou ao seu ápice. Aquele pequeno bote, à deriva, testemunhou o prazer intenso e proibido dos três.
Então, foi a minha vez. Priscila, com sua língua ágil e experiente, se inclinou e começou a me dar prazer por entre minhas pernas. O toque dela era elétrico, e o prazer que eu sentia era avassalador, fazendo meu corpo vibrar enquanto o bote balançava ao nosso redor. A língua gentilmente massageava a cabeça do meu pau. Ele fazia sem pressa e com um delicadeza que nunca imaginei vir dela.
Priscila me olhou com um brilho nos olhos, um sorriso perverso no rosto, enquanto sua língua continuava sua obra.
— Agora estou dando prazer ao meu salvador. Você merece, meu lindo! Está gostando da massagem da minha língua?
Eu respondi, com a voz rouca e com dificuldade, sentindo cada nervo do meu corpo em êxtase.
— Sim... sim, Priscila. Estou gostando muito. Você... você chupa muito gostoso.
Antes que eu pudesse chegar ao clímax, o capitão, com a voz abrupta, mas controlada, nos alertou:
— Um barco! Olhem!
Todos nós levantamos a cabeça ao mesmo tempo. Era um veleiro se aproximava, e pudemos ouvir as vozes se aproximando. Como que por um comando silencioso, Priscila se ajeitou, cobrindo o corpo da melhor forma possível com as mãos e as pernas. O cozinheiro e o capitão rapidamente ajeitaram suas roupas e expressões, fingindo que nada havia acontecido. Em segundos, o bote salva-vidas transformou-se de um palco de desejos em um cenário de vítimas inocentes à deriva. Fomos resgatados, e a história daquela noite permaneceu um segredo entre nós, as únicas testemunhas do "acidente" no iate.
Depois daquele dia, não prestei mais serviço para a família de Priscila, o pai queria pessoas com melhor experiência.
A imagem dela, nua e provocante no bote, misturada com o perigo iminente e o prazer compartilhado, ficou gravada na minha memória. A experiência mudou algo dentro de mim, e eu sabia que não conseguiria voltar a vê-la como apenas "a patroa".
Os anos se passaram, e a vida seguiu seu curso. Eu me afastei do ambiente náutico e segui outros rumos. A última notícia que tive de Priscila, anos depois, foi através de um conhecido em comum. Ela estava casada, morando na Europa, e esperando seu segundo filho. A notícia me pegou de surpresa, uma pontada de curiosidade misturada com um sorriso irônico. A "patroa" indomável e provocadora agora era uma mulher de família, vivendo uma vida aparentemente normal. Eu me perguntava se ela ainda se lembrava daquele dia no bote, se os gemidos e o riso cúmplice ainda ecoavam em sua mente, como ecoavam na minha. O segredo, tão quente e perigoso, provavelmente se tornou apenas uma lembrança distante para ela, um episódio de uma juventude turbulenta. Para mim, no entanto, foi uma lição inesquecível sobre a complexidade do desejo e dos impulsos humanos, revelados em um momento de puro caos e vulnerabilidade no meio do vasto oceano.