A madrugada se arrastava, o silêncio tão pesado que dava pra ouvir meus próprios pensamentos mastigando o vazio. Foi quando, pelas grades do portão principal, meus olhos fisgaram algo. De início, pensei que o cansaço tava me pregando uma peça. Uma miragem, talvez. Por um instante, até me veio a ideia de ser um fantasma.
Mas não era nem um, nem outro. Era uma garota. Magra, não muito alta, devia ter pouco mais de 1,60 metro. A luz fraca da rua não ajudava a definir a cor do cabelo, castanho ou preto, mas o que me fez arregalar os olhos foi que ela estava completamente nua.
Minha primeira reação foi: "É uma moradora de rua. Ou uma maluca, dessas que a gente vê por aí". Mas aí meus olhos caíram nos pés dela. Ela usava um tênis. Justo aquele modelo que minha filha tanto queria, mas que nunca tive grana pra comprar. Era novo, limpinho, brilhava mesmo na penumbra.
Voltei a atenção pro corpo dela, analisando cada detalhe. Seios pequenos, firmes, um bumbum redondo. Tudo clarinho, sem marcas, sem sujeira. Não, não era maluca nem moradora de rua. Aquela pele limpa, bem cuidada, gritava outra coisa. Devia ser alguma exibicionista barata, achando que ninguém a veria nesse fim de mundo.
Ela parecia tão concentrada em espiar a rua vazia, com medo de alguém aparecer naquela madrugada, que nem tinha notado minha presença atrás do portão. Aproveitei a chance. Respirei fundo, juntei toda a coragem que me restava e soltei a voz, que saiu um pouco mais rouca do que o normal.
— O que cê faz assim pelada, menina? Perdeu alguma aposta ou é trote de colégio?
Ela se virou num pulo, o olhar de surpresa era impagável. Mas, além do choque, vi um rosto delicado e bonito, iluminado pela luz fraca do poste. O tédio, de repente, sumiu. E a noite, que prometia ser mais do mesmo, ganhou um interesse inesperado.
Ela não correu. Ficou ali, parada, me encarando. E eu, claro, continuei olhando pra ela. A pele tão clara, sem uma marca de sol. Tive certeza: se fosse exibicionista, não era de dia que ela fazia isso. Aquela claridade não pegava sol. A audácia de não sair correndo, de me encarar, me deu uma coragem estranha.
— Vem aqui perto, conversa comigo, moça — falei, a voz um pouco mais suave agora, tentando quebrar o gelo. — Tô cansado de não ter com quem bater um papo.
Ela hesitou por um segundo, os olhos grandes fixos nos meus, mas então começou a caminhar devagar na minha direção. Cada passo era cauteloso, como se pisasse em ovos. Quando cheguei mais perto do portão e instintivamente apoiei os braços nas grades, ela parou de repente, a poucos metros de distância. Os olhos arregalaram um pouco mais, e a voz saiu baixa, mas firme:
— Se abrir ou tocar no portão, eu saio correndo.
Aquilo me pegou de surpresa. Não era uma doida, nem uma exibicionista qualquer. Ela tinha uma regra. E, por algum motivo, senti que devia respeitar.
Tentei dissipar qualquer má impressão. — Calma, moça. Fica tranquila. Não vou me mexer daqui, nem tocar no portão. Eu só queria te chamar pra um café, se você topasse, claro.
Encarei-a nos olhos, tentando transmitir alguma segurança. Aquela garota era pequena e parecia tão frágil ali, nua, no meio da rua, de madrugada. A curiosidade me apertou a garganta. — Mas me diz uma coisa... o que uma criatura tão pequena e frágil faz aqui assim, pelada, no meio da rua?
Ela colocou as mãos na cintura, com um ar de superioridade que achei bem engraçado pra alguém naquela situação. O corpo nu, os seios pequenos e empinados, o bumbum arredondado. E ela ali, de peito estufado, como se estivesse me dando uma bronca.
— A noite tá do jeito que eu gosto pra andar pelada — ela respondeu, com uma voz surpreendentemente segura, quase um desafio.
Engraçado. Alguém se gabar por estar nu no meio da rua. Mas a surpresa e a curiosidade estavam me prendendo mais do que o tédio das madrugadas. Eu tinha que saber mais sobre essa figura misteriosa.
— E você tá gostando de ser vista assim por mim, no meio da rua? — perguntei, a voz um pouco rouca, meus olhos passeando pelo corpo dela sem pudor.
Ela abriu um sorriso, parecendo uma criança que tinha acabado de ganhar um doce. Deu uma voltinha lenta, exibindo a nudez com uma leveza impressionante. Os cabelos balançaram, e o corpo dela se moveu suavemente sob a luz fraca.
— Amo! — ela exclamou, a voz cheia de uma alegria contagiante.
Parando de costas pra mim, ela empinou a bundinha redonda e perfeita, quase como se estivesse me convidando a tocá-la.
— Minha bunda é bonita? — perguntou, a voz sussurrante, cheia de malícia.
Quase soltei uma risada lembrando o jeito que minha filha fazia quando ganhava uma roupa nova e queria exibir. Decidi entrar de vez no jogo.
— Sua bunda é perfeita — respondi, com a voz grave, meus olhos fixos nela. — Aposto que já deu muito nessas suas aventuras, baixinha.
A resposta que veio foi inesperada. Totalmente. Por um segundo, achei que tinha ouvido errado, ou que ela estava me zoando.
— Não, sou virgem. Nunca namorei ou beijei — ela disse, com uma naturalidade que me deixou mudo.
— Não acredito. Isso é uma grande mentira — disparei, sem pensar, a incredulidade marcando cada palavra. Como uma garota assim, tão à vontade na própria pele nua, podia ser virgem? Não fazia sentido.
Ela me encarou de volta, e no lugar da irritação, surgiu um sorriso vitorioso. Então, num gesto que me pegou completamente desprevenido, ela levou as mãos até a bucetinha. Com os polegares, começou a puxar os lábios externos da vagina para os lados, como se estivesse abrindo um livro pra mim. Ela expôs a parte interna, o clitóris, os lábios menores, tudo ali, bem na minha frente, sob a luz fraca do poste. Era um convite silencioso, quase um desafio. Como se dissesse: "Olhe, confira você mesmo. Não estou mentindo."
Minha garganta se fechou. Aproximei a boca do portão, olhando os detalhes da buceta dela. Parecia intacta, os lábios internos quase escondidos, e o pequeno clitóris, rosado, pulsava levemente. Era uma visão curiosa, excitante e... genuína.
— Não sei se é uma raridade ou uma pena você ser virgem, moça — murmurei, a voz um pouco mais grave do que eu esperava, tentando digerir aquela informação. Uma exibicionista virgem. O mundo era realmente um lugar estranho.
Ela deu de ombros, soltando os lábios da bucetinha que voltaram a se fechar devagar. — Eu me guardo para o casamento.
Segurei uma gargalhada forçada. Aquilo não fazia o menor sentido. Guardar-se pro casamento, mas andar pelada na rua e se exibir para um segurança? A ironia era gritante.
— E nunca viu um pau, moça? — perguntei, a curiosidade me vencendo. Se ela era virgem e nunca tinha beijado, era bem provável que nunca tivesse visto um pau de perto.
Ela balançou a cabeça, confirmando. — Não.
Aproveitando que estávamos só os dois, a madrugada silenciosa e a falta de testemunhas, soltei meu cinto e abri o zíper da calça. A mão foi direto pra dentro, e em poucos segundos, meu pau, já acordado pela situação, saltou para fora.
— O que cê tá fazendo?! — ela perguntou, a voz aguda, um misto de surpresa e nervosismo.
— Eu quero te mostrar meu pau — respondi, o tom o mais carinhoso que consegui, tentando acalmá-la.
— Não precisa! Não precisa! — ela dizia, um passo pra trás, o rosto começando a ficar vermelho.
Insisti, um tom mais suave, quase um pedido. — Por favor. Eu só quero te mostrar.
Ela me olhou, os olhos arregalados, um jeito meio meigo e envergonhado tomando conta do rosto dela. Por um segundo, pensei que ela fosse correr. Mas então, ela relaxou um pouco, respirou fundo e falou, baixinho:
— Tá bom... mas continua sem tocar no portão.
— Olha como é grande — falei, balançando um pouco o pau pra que ela tivesse uma noção melhor.
Ela, curiosa e com o olhar surpreso, encarou ele, dando uns dois passos pra frente. A luz do poste batia de um jeito que dava pra ver cada detalhe.
— Nossa, é grande mesmo — ela respondeu, a voz quase um sussurro, sem tirar os olhos do meu membro.
Naquele momento, eu sabia que tinha a atenção dela por completo. A timidez inicial dela parecia diminuir a cada segundo.
— Vem mais perto, moça — convidei, a voz agora mais grave, mas ainda mantendo o tom calmo. — Presta atenção na veia... no jeito que é.
E ela, obediente, começou a se aproximar ainda mais do portão, os olhos fixos no meu pau, como se estivesse descobrindo um novo universo. A noite, que parecia tão vazia, estava ficando incrivelmente interessante.
Então, com a voz quase inaudível, ela perguntou: — Eu posso tocar?
Meu coração deu um salto. Ela estava ali, nua, a poucos centímetros do portão, os olhos brilhando de curiosidade.
— Sim, pode — respondi, com a voz mais rouca do que eu gostaria.
Ela se abaixou. Parecia uma índia curiosa, agachada, os olhos fixos no meu pau. Com uma delicadeza surpreendente, ela estendeu a mão e o segurou. Seu toque era leve, quase reverente, como se estivesse examinando uma joia rara. Ela virava meu membro de um lado pro outro, os dedos pequenos e ágeis explorando a textura, as veias salientes. Os olhos dela não desgrudavam, uma mistura de fascínio e estudo. Ela não se importava mais em estar tão perto do portão. E pra sorte dela, eu não pretendia fazer nada sem a permissão dela.
— Sei que não quer perder a virgindade da bucetinha, mas o que acha de chupar o meu pau? — perguntei, a voz baixa, quase um convite. — Prometo ficar quietinho. Você vai gostar do gosto.
Ela soltou meu pau, os olhos arregalados de novo. — Eu não sei como fazer isso… — disse ela, a voz fraca, um tanto perdida.
— É fácil — tranquilizei, tentando soar o mais didático possível. — É só colocar na boca e sugar. Você vai ver que é fácil.
O olhar dela se demorou no meu membro, depois subiu para o meu rosto, hesitando. A curiosidade parecia lutar com a inexperiência.
— Você consegue — falei, dando um sorriso incentivador.
Ela sorriu de volta, um sorriso tímido que mal chegou aos olhos, mas que era um sinal. Devagar, com uma mistura de apreensão e curiosidade, ela se inclinou. Vi a cabeça do meu pau roçar os lábios dela, e então, com um suspiro hesitante, ela o colocou na boca.
No começo, era meio desajeitado. Os movimentos eram incertos, a sucção fraca, como se estivesse experimentando algo que nunca imaginou. Eu me mantive parado, como prometi, observando cada movimento dela na penumbra. Mas, aos poucos, o ritmo foi mudando. A hesitação deu lugar a uma curiosidade mais ousada, os movimentos se tornaram mais fluidos, mais confiantes. Ela parecia estar aprendendo rápido, explorando a sensação, e logo, a sucção se tornou mais firme, mais prazerosa.
— Isso… isso é muito bom, moça — eu disse, com a voz rouca, tentando segurar um gemido. — Você faz isso muito bem. E eu tô na dúvida se você nunca chupou um antes.
Ela não respondeu, apenas continuou o trabalho, mas um leve sorriso se formou nos lábios dela, mostrando que a provocação tinha pegado. A madrugada, que começou no tédio, estava agora cheia de uma excitação proibida.
Foram alguns minutos deliciosos até eu não aguentar mais e gozar na boca dela. Ela ficou surpresa, e até engasgou. Perguntei o que achou. Enquanto ela tentava responder, talvez pela nossa distração, não vimos o tempo passar. De repente, bem do outro lado da rua, um carro passou. As pessoas lá dentro olhavam com um misto de surpresa e indignação, alguns até diminuíram a velocidade. Ouvimos os comentários, as vozes masculinas e alteradas invadindo a quietude da madrugada: "Você viu? Que putaria é essa!", e outros comentários não menos sujos e cheios de julgamento.
Ela parou no mesmo instante, os olhos arregalados de pânico. Ao se levantar, sem me dar tempo de dizer nada, saiu correndo pela rua escura, nua, como veio. O mais engraçado foi um carro que vinha do sentido contrário. Ao vê-la correndo, nua, o motorista gritou: "Puta!". E ela, sem diminuir o passo, gritou de volta, com uma voz cheia de desafio e um estranho orgulho:
— Sou sim! E suas filhas também!
Depois daquele dia, nunca mais a vi. Ela simplesmente sumiu na escuridão da madrugada, assim como apareceu. Mas nunca a esqueci. Aquela figura frágil, ousada, com a inocência de uma virgem e a autoconfiança de quem não se importava com o mundo. Se arrependimento matasse, eu estaria morto. Deveria ter pelo menos perguntado o nome dela.





Que delícia de conto e fotos!!