Mas o mundo de Helena desabou em um único dia.
O marido não ligava, ela não sabia se ele já tinha chegado no destino ou se alguma coisa poderia ter acontecido na estrada.
No escritório também não tinha notícia. O pessoal falava que deveria ter tido algum problema no caminho, falta de sinal do celular.
O desaparecimento de Carlos foi como um raio em um céu claro. Horas de angústia se arrastaram até que o telefone de Helena vibrou em sua mão trêmula.
— Alô? — sua voz era um sussurro quebrado, as mãos suadas apertando o aparelho.
— Sra. Fonseca? — uma voz distorcida, fria como gelo, ecoou do outro lado. — Seu marido está conosco.
O coração de Helena parou. O ar fugiu de seus pulmões.
— Meu Deus! O que vocês querem? Dinheiro? Eu consigo...
— Não queremos dinheiro, Sra. Fonseca. — A voz era calma, quase divertida, como se estivesse saboreando cada palavra. — Queremos algo mais... valioso. Seu marido quebrou muitas vidas. Agora, a dívida dele será paga por você.
Helena sentiu o chão desaparecer sob seus pés. O medo a engoliu inteira.
— O que vocês querem de mim? — ela implorou, as lágrimas já ardendo em seus olhos. — Eu faço qualquer coisa! Qualquer coisa!
— Ótimo. — A voz era um sorriso sem rosto. — Vá para a casa de praia de vocês. Ao chegar, ligue para três funcionários específicos da empresa de Carlos. Convide-os para um encontro urgente. Se você nos enganar, seu marido morre. A escolha é sua.
A ligação caiu.
Helena ficou paralisada, o telefone escorregando de seus dedos. Três funcionários. Um encontro. Uma armadilha. E Carlos, em algum lugar, dependendo dela.
Ela pegou o carro e foi até a casa de praia.
Ao entrar na casa, Helena viu um fone de ouvido sobre a mesa de centro. Ao lado, um bilhete escrito à mão:
"Use isso o tempo todo. Nossas instruções virão por aqui. Um passo em falso, e Carlos estará morto. E não se preocupe, Sra. Fonseca... estamos assistindo. Cada movimento seu. E seu marido também."
As palavras a perfuraram como facas. Câmeras. Eles a observavam. E Carlos? Ele estava vendo tudo? A vergonha queimou suas bochechas, mas ela não tinha escolha. Por ele. Tudo por ele.
Ela colocou o fone no ouvido. A voz distorcida voltou, como um demônio sussurrando:
— Boa garota. Agora, envie as mensagens. E lembre-se: se eles desconfiarem, se você hesitar, Carlos paga o preço.
Helena digitou as palavras com dedos trêmulos, cada letra uma agonia. Por favor, acreditem. Por favor, venham.
Horas depois, com o sol se pondo e pintando o céu de laranja sangrento, Helena ouviu os carros se aproximando. Seu estômago se revirou. A voz no fone sibilou:
— Agora, Sra. Fonseca, vista o que deixamos no closet. Queremos que eles tenham uma recepção memorável. E seu marido vai adorar a vista.
No closet, pendurado, estava um biquíni fio-dental minúsculo, quase indecente. O tecido era tão fino que mal cobria algo. Helena sentiu as lágrimas ardendo em seus olhos.
— Eu não posso fazer isso! — ela sussurrou, a voz embargada, as mãos tremendo.
— Pode sim, sua vadiazinha. — A voz no fone era cruel, implacável. — Ou quer que o seu machão apanhe mais? Ande logo. Queremos ver cada curva sua. Cada pedacinho.
Helena tirou a roupa, cada peça que caía era um pedaço de sua dignidade sendo arrancado. O biquíni era uma tortura: a parte de cima mal cobria seus seios fartos, os mamilos rosados quase escapando do tecido. A parte de baixo, um fio-dental, deixava sua bucetinha quase exposta, os lábios rosados marcados pelo tecido mínimo. Sua bunda redonda e firme estava completamente à mostra, cada movimento fazendo o biquíni subir e descer, ameaçando revelar tudo.
Ela se olhou no espelho e mal se reconheceu. Quem é essa mulher? O que estou fazendo? Mas a resposta era simples: Salvar Carlos.
— Ficou perfeita vagabunda. Visão maravilhosa.
A campainha tocou.
— Abra a porta, sua cadela. — A voz no fone era uma ordem. — E sorria.
Os pernas pareciam terem virado manteiga. A vergonha e o medo misturados tentavam tombar o corpo dela.
Ao abrir a porta, lá estava eles. Os três funcionários — o gerente de vendas, o chefe de produção e um jovem supervisor — entraram, os olhos arregalados ao vê-la. Helena, sempre tão recatada, agora estava ali, em um biquíni que mal cobria seu corpo, os seios quase caindo para fora, a bunda exposta.
O biquíni fazia um esforço de Hércules para se manter ligado ao corpo.
— Boa noite, senhores. — Helena forçou um sorriso sensual, as mãos trêmulas segurando uma bandeja com drinks.
— Sejam bem-vindos.
Os homens, que a conheciam apenas como a esposa recatada do chefe, ficaram chocados. Helena, sempre tão discreta, agora estava ali, em um traje que deixava pouco para a imaginação.
— Caralho, Sra. Fonseca... — o gerente de vendas assobiou, os olhos fixos em seus seios.
— Achei que a esposa do chefe era um anjo, mas... que corpo! Que paraíso escondido!
O supervisor, mais jovem, não conseguia disfarçar a excitação.
— Se soubéssemos que a senhora era assim, teríamos vindo antes! — ele riu, os olhos percorrendo cada curva de Helena.
A voz no fone ordenou:
— Sirva-os, Helena. Queremos que você os mime. Use essa voz sensual. Mostre a eles o que seu marido não merece.
Helena serviu as bebidas, rebolando como ordenado, sentindo os olhos dos homens queimando sua pele. Cada movimento era uma facada em sua alma, mas ela repetia para si mesma: Isso é por Carlos. Tudo por Carlos.
Ela sorria, de forma meiga, tentando esconder a vergonha. Alguns momentos ela mordia a língua, tentando segurar o choro.
Ela se inclinou para servir o drink, deixando o biquíni subir e revelar ainda mais seus seios. Os homens não tiraram os olhos dela.
— Que delícia, Sra. Fonseca! — o chefe de produção exclamou, a voz rouca.
— Eu sempre soube que você escondia um furacão sob essa pose de santinha!
Helena sorriu, forçando a voz a sair sensual:
— Eu espero que gostem da recepção, cavalheiros... — ela sussurrou, os dedos deslizando pelo copo de forma provocante.
A voz no fone riu, satisfeita.
— Muito bem, sua puta. Agora, coloque uma música sensual. Aquela que você e Carlos usam para transar. E dance. Dance para eles. Mostre cada curva desse corpo gostoso.
Foi apenas um segundo, mas ela congelou. Ela sabia que seria um crescente o que aquele desconhecido ordenava.
Helena obedeceu. A música começou, uma melodia lenta e sensual que encheu a sala.
Ela começou a se mover, os quadris rebolando, os seios balançando com cada movimento. Sua bucetinha, quase exposta pelo biquíni, pulsava com a excitação forçada. Os homens não tiraram os olhos dela, as ereções já visíveis em suas calças.
— Que delícia, Helena! — o gerente de vendas gritou, os olhos fixos em seu corpo. — Você é uma deusa!
A voz no fone ordenou:
— Agora, tire esse biquíni. Queremos ver essa buceta peluda e essa bunda grande se mexendo.
Helena hesitou por um segundo, mas a ameaça à vida de Carlos a impulsionou. Com dedos trêmulos, ela desamarrou a parte de cima do biquíni, deixando seus seios nus caírem, os mamilos eretos e rosados. Em seguida, ela deslizou o fio-dental para baixo, revelando sua bucetinha, os lábios rosados e úmidos, e a bunda redonda e firme.
Ela ficou ali, completamente nua, exposta, os olhos dos homens devorando cada centímetro de seu corpo. A vontade de correr e se cobrir era grande, mas não podia arriscar a segurança do marido.
— Meu Deus... — o supervisor sussurrou, a voz embargada. — Você é perfeita, Helena.
A voz no fone ordenou:
— Agora, Helena, vá até eles. De quatro. Quero ver essa bunda empinada. E diga a eles para tirarem os paus para fora.
Helena engoliu o choro. Ela se ajoelhou, a bunda empinada, e rastejou até os homens, que já tinham seus membros eretos nas mãos.
— Rapazes... — a voz de Helena saiu como um lamento rouco. — Por favor... tirem seus paus para fora. Eu quero ver.
Os homens não hesitaram. As calças foram desabotoadas, e três ereções robustas saltaram para fora, duras e pulsantes.
A voz no fone ordenou:
— Agora, Helena, você vai chupar cada um. Vai beijar cada cabeça. E vai elogiar cada um deles. Compare com o lixo que seu marido tem no meio das pernas.
Helena obedeceu.
Era degradante o que ela fazia. E a visão daqueles membros cada vez mais perto dela, enquanto ela engatinhava lentamente era como um contagem regressiva de uma bomba.
Ela rastejou até o gerente de vendas, pegou seu membro com a mão trêmula e levou à boca. Sua língua deslizou pela cabeça, sentindo o gosto salgado do pau. Ela começou a sugar, os lábios apertados em torno do pau, a boca cheia, os gemidos abafados.
— Ai, meu Deus... — ela gemeu, a voz tremendo.
— Que pau delicioso... tão grande... muito maior que o do meu marido...
Ela se moveu para o segundo, o chefe de produção, repetindo os gestos, cada elogio uma facada em sua alma.
— Esse também... que delícia... — ela sussurrou, as lágrimas escorrendo.
— Que grosso! Meu marido nunca me deu um pau assim...
Por fim, ela chegou ao supervisor, o mais jovem e com o maior dos três. Ela o encarou, engoliu em seco e pegou seu membro, sentindo seu calor e peso.
— E esse... — ela sussurrou, a voz quase sumindo. — Oh, meu Deus... esse é perfeito... O melhor de todos... Queria ter um pau assim todos os dias na minha boca... meu marido nem sabe o que é isso...
Os homens gemiam, as mãos explorando seu corpo nu, apertando seus seios, deslizando por suas costas. Helena sentia cada toque como uma queimadura, mas continuava, sugando com uma voracidade que a surpreendia.
A voz no fone ordenou:
— Agora, chupe com força, sua puta! Quero ouvir o barulho. Faça-os gozar na sua boca!
Helena obedeceu, sugando com mais intensidade, os lábios apertados, a boca cheia, os gemidos abafados pelo pau na sua garganta. Os homens não continham a excitação, as mãos agora ousando tocar cada parte de seu corpo.
Quando foi ver, já estava tendo a bucetinha penetrada com vigor por um dos homens da empresa.
E então, algo inesperado aconteceu.
Enquanto ela cavalgava o supervisor, sentindo o pau dele dentro de sua bucetinha úmida, e o chefe de produção a penetrava pelo cu, ela sentiu um calor subindo por sua espinha. Seu corpo traía sua mente. Um orgasmo a atingiu, intenso e traidor. Seus gemidos se tornaram reais, profundos, incontroláveis.
— Ahhh! Não! Não! — ela gritou, as lágrimas escorrendo.
— Eu não deveria... não deveria...
Mas seu corpo não obedecia. A bucetinha pulsava, úmida e quente, enquanto os homens a usavam sem piedade.
Ela nunca imaginou ter um orgasmos em uma situação assim.
A voz do fone disse:
— Eu vi, eu vi. Você gozou. Sua safadinha, está gostando.
Era humilhante e dolorido. Saber que era assistida por aquele estranho e o marido junto, vendo, ouvindo e sabendo que ela tinha gozado.
— Que delícia, Helena! — o gerente de vendas gritou, gozando em sua boca. — Você é uma puta espetacular!
— Melhor do que qualquer uma que já paguei! — o chefe de produção exclamou, gozando em seu cuzinho.
Helena chorava, as lágrimas se misturando ao suor. Odiava o que sentia, mas não podia negar: uma parte dela havia gostado. E isso a aterrorizava mais do que qualquer coisa.
Cada um deles chegou ao orgasmos, deixando os orifícios cheio de porra.
Depois que os homens se aliviaram, sentindo o porra pingar dos seus lábios, a voz no fone falou novamente:
— Muito bem, Helena. Seu marido está livre. Você foi uma boa puta.
A ligação caiu.
Helena ficou ali, nua, exausta, o corpo dolorido e a alma esmagada. Ela se arrastou até o banheiro, ligou o chuveiro e deixou a água quente lavar o suor, o sêmen e as lágrimas. Cada toque em seu corpo era uma lembrança do que havia acontecido. Eu fiz tudo por você, Carlos. Tudo.
Ela se vestiu com roupas soltas, cobrindo cada centímetro de pele como se pudesse apagar o que havia acontecido. Dirigiu de volta para casa, o coração pesado, a mente confusa. O que eu faço agora? Como conto isso para ele? Como olho nos olhos dele depois do que fiz?
Ao chegar em casa, a casa estava escura. Helena ligou as luzes, o silêncio ecoando como um grito. Ela sentou no sofá, as mãos tremendo, o telefone apertado entre os dedos. Ele deveria estar aqui. Ele deveria ter ligado.
De repente, o telefone tocou. Helena atendeu com um soluço, a voz quebrada:
— Carlos?
— Helena, amor! — a voz de Carlos era alegre, como se nada tivesse acontecido. — Desculpa não ter ligado antes! Meu celular foi furtado no escritório, e tive uma reunião que demorou muito mais do que o esperado. Estou a caminho de casa agora!
Helena sentiu o mundo girar. Uma reunião? Celular furtado?
— Carlos... o que? — ela sussurrou, a voz sumindo.
— É, amor! Estou quase chegando! — ele riu. — Já estou saindo do prédio!
Helena segurou o telefone, as lágrimas escorrendo sem controle. Era tudo mentira. Uma armadilha. Uma piada cruel.
Ela olhou para suas mãos, ainda trêmulas. E agora? Eu me humilhei. Eu me destruí. Por nada.
O som da chave na porta a fez se virar. Carlos entrou, sorridente, sem ideia do inferno que Helena havia enfrentado.
— Amor, você está bem? — ele perguntou, notando suas lágrimas. — O que aconteceu?
Helena o olhou, o coração partido. Eu posso contar? Eu posso dizer que me tornei uma puta por você, só para descobrir que era tudo uma mentira?
Ou ela guardaria esse segredo para sempre, deixando a vergonha e a traição corroê-la por dentro.
— Nada, Carlos... — ela sussurrou, secando as lágrimas. — Apenas... um dia difícil.
Oie. Helena teve uma experiência invejável. O senhor sabe contar uma história como poucos. Parabéns. Bxos.