Isolde, a rainha nua. Precisou governar nua para salvar o povo e seu irmão.



A porta do salão do trono abriu-se com um estrondo que ecoou como um trovão nas paredes de mármore. O ministro Eldred entrou cambaleando, seu manto real — outrora púrpura — agora rasgado e ensopado de sangue seco. Seu rosto estava pálido como cera derretida, os lábios trêmulos, os olhos arregalados como os de um animal ferido. Isolde, sentada em seu trono de mármore branco, sentiu o coração congelar dentro do peito. A coroa de prata e safiras pesava em sua testa como uma lápide.

— Majestade... — A voz de Eldred era um sussurro rouco, quase engolido pelo silêncio opressor do salão. — Eles nos destruíram.

Os dedos de Isolde cravaram-se nos braços do trono, as unhas quebrando-se contra a pedra fria. Ela não precisava perguntar quem. Os rumores dos bárbaros do norte vinham há semanas, mas ninguém imaginara que chegariam tão rápido.

— Fale. — Sua ordem foi um corte seco no ar. — Tudo.

Eldred engoliu em seco, as mãos trêmulas desdobrando um pergaminho amassado, mancado de terra e sangue.

— Os bárbaros chegaram ao amanhecer, como uma tempestade de fogo e aço. — Sua voz quebrou. — Queimaram as colheitas até virarem cinzas. Envenenaram os poços com cadáveres de animais. As mulheres... — Ele hesitou, os olhos cheios de um horror que jamais desapareceria. — Estupraram-nas nas ruas, diante dos maridos. Não pouparam ninguém. Os homens... — Um soluço abafado escapou de sua garganta. — Esfolaram-nos vivos. Suas peles ainda pingam sangue nas muralhas, como bandeiras.

Isolde sentiu um calafrio percorrer sua espinha, imaginando o cheiro de carne queimada, os gritos abafados pela fumaça, o sangue escorrendo pelas ruas de paralelepípedos de Bellest.

— E nosso exército? — Sua voz não tremia. Ainda não.

— Massacrado. — Eldred baixou a cabeça, as lágrimas caindo sobre o pergaminho. — Os que não morreram na batalha foram empalados. Seus corpos formam uma estrada desde o portão até aqui. Uma estrada de carne.

O salão pareceu encolher. Isolde fechou os olhos por um instante, vendo na escuridão o rosto de cada soldado que jurara protegê-la. Cada um deles agora era um poste com uma carcaça ensanguentada.

— E os sobreviventes?

— Nas masmorras. — Eldred baixou ainda mais a voz, como se as próprias paredes pudessem ouvi-lo. — Esperando pela morte. Ou por algo pior. — Ele engoliu em seco. — Seu líder exige uma audiência. Exige.

Isolde abriu os olhos. A coroa pesava mais a cada segundo.

— Tragam-no.
Isolde estava assustada. Significava que apenas o local que ela estava ainda não tinha sido tomado.

Ela precisava negociar com o bárbaro e tentar salvar o seu povo.

Naquele momento ela sentia a falta dos pais que a deixaram no comando daquele lugar e voltaram para a Europa.

As portas do salão abriram-se com um estrondo que fez os candelabros tremerem. Thorgar entrou como uma tempestade encarnada, seguido por dois generais bárbaros cujos sorrisos mostravam dentes afiados como facas. Seu corpo era uma montanha de músculos cobertos por cicatrizes e tatuagens de batalhas — cada marca uma história de dor infligida. Uma capa de peles de lobo negro caía sobre seus ombros, ainda úmida de neve ou sangue, impossível dizer. Na cintura, uma espada larga pingava gotas escarlates no mármore imaculado do chão.
O cheiro invadiu o salão antes mesmo que ele parasse: suor, ferro, carne podre e algo mais, algo animal, predatório. Isolde sentiu a bile subir em sua garganta, mas manteve o queixo erguido.

Isolde tentou manter o olhar confiante, tentando esconder o medo que gelava sua coluna.
Thorgar parou a três passos do trono. Seus olhos — azuis como gelo que nunca derrete — fixaram-se nela com uma intensidade que parecia arrancar suas roupas sem tocá-la.

Vários nobres e bárbaros assistiam aqueles dois. Esperando o que aconteceria.

— Rainha Isolde. — Sua voz era áspera, como pedra raspando em pedra. — Seu povo é fraco. Seu exército, uma piada. — Ele deu um passo à frente, e o salão inteiro recuou instintivamente. — Mas eu sou um homem generoso. — O sorriso que se abriu em seu rosto não chegava aos olhos. — Não quero mais sangue. Ainda.

Isolde apertou os dedos nos braços do trono até os nós ficarem brancos.

— O que você quer?

Thorgar não respondeu com palavras. Com um movimento brusco, arrancou a capa de peles e a jogou no chão, revelando um torso nu marcado por cicatrizes que contavam histórias de tortura e triunfo. Os músculos se contorciam a cada respiração, como serpentes sob a pele. O cheiro de sangue seco e suor encheu o ar, grosso o suficiente para saborear.
— Tudo.

— Vista-se, falou com tom áspero Isolde. Aquele peito nú de Thorgar era uma afronta para aquela rainha católica.

Aquele comentário fez ele a encarar, no inicio parecia que ele teria uma crise de fúria, mas apenas sorriu depois. Isolde não imaginava o que tinha feito passar na cabeça dele.

Ele fez um gesto, e dois bárbaros arrastaram um prisioneiro para frente: Sir Lionel, irmão mais novo de Isolde. Seu rosto estava inchado, um olho fechado pelo inchaço, os lábios rachados. Quando ergueu a cabeça, Isolde viu o terror nu em seus olhos — um terror que a gelou até os ossos.

— Diga a ela — ordenou Thorgar, sem tirar os olhos de Isolde.

Lionel engoliu em seco, a corrente que o prendia aos pulsos tilintando.

— Eles mataram todos, Isolde. — Sua voz era um murmúrio quebrado. — Não há mais exército, os que não estão presos, fugiram. Não há mais esperança.

Thorgar riu, um som gutural que ecoou como um martelo batendo em osso.

— Você ouve, rainha? — Ele deu outro passo à frente, tão perto que ela podia sentir o calor emanando de seu corpo, como o bafo de uma fera. — Você não tem escolha.

Isolde forçou-se a respirar. A coroa parecia queimar sua testa.

— Bellest não se renderá tão facilmente.

Thorgar inclinou a cabeça, como se ela fosse uma criança teimosa. Aquele jeito arrogante de Isolde era único para ele. Poderia mata-la naquele momento, mas queria jogar com ela.

— Oh, mas já se rendeu.

Ele estendeu a mão e, antes que ela pudesse recuar, arrancou a coroa de sua cabeça. O metal arranhou sua testa, deixando um sulco fino de sangue. Thorgar segurou o símbolo de seu poder entre os dedos, examinando-o com desdém.

— Lindinha. — Ele jogou a coroa no chão. O som do metal batendo na pedra ecoou como um sino fúnebre. — Mas inútil.

Isolde sentiu o mundo girar.

— O que você quer? — repetiu, embora já soubesse.

Thorgar sorriu, mostrando dentes amarelos e afiados como adagas.

— Que você governe.

Ela não entendeu de imediato. Afinal ele conseguiu o reino, não parecia lógico. Até que ele deu outro passo à frente, tão perto que seu hálito quente acertou seu rosto.

— Nua.

O salão ficou em silêncio. Até os bárbaros atrás dele pararam de respirar.

Isolde sentiu o sangue drenar de seu rosto.

— O quê?

— Você ouviu. — Thorgar passou um dedo áspero por seu braço, fazendo-a estremecer. — Você continuará sendo rainha. Mas sem roupas. Sem dignidade. — Seu polegar pressionou o sulco sangrento em sua testa. — Sem nada que esconde o quão fraca você realmente é. Não se incomodou com meu peito nu? Saberá que a minha visão deveria ter sido respeitada Alteza. Falou com tom de ironia.

Ela recuou, pressionando as costas contra o trono.

— Isso é uma afronta aos deuses!

— Os deuses não estão aqui. — Thorgar agarrou seu queixo, forçando-a a encará-lo. — Eu estou.

Isolde tentou se soltar, mas seus dedos eram como grilhões.

— E se eu recusar?

O sorriso de Thorgar foi pior que qualquer ameaça.

— Então eu queimarei Bellest até o chão. Estuprarei cada mulher, mesmo as velhas e novas, na frente de suas famílias. Cortarei a garganta de cada filho e filha enquanto suas mães assistem. — Ele inclinou-se, seus lábios quase tocando sua orelha. — E deixarei seu irmão vivo só o suficiente para ver tudo. Depois, vou esfolá-lo aos poucos. Começando pela pele do rosto.

Lionel tentou gritar, mas só um gemido saiu de sua garganta.

Isolde olhou para ele. Seu irmão. Seu parente. Seu elo com a humanidade.

Thorgar soltou seu queixo e deu um passo para trás, pegando a coroa do chão. Ele a segurou diante de seus olhos, girando-a lentamente.

— Você tem até o amanhecer para decidir. — Sua voz era um sussurro venenoso. — Ou aceita minha oferta... — Ele jogou a coroa para um de seus homens, que a pegou no ar, rindo. — Ou Bellest arde.

Naquela noite, Isolde não dormiu.

Ela caminhava de um lado para o outro em seus aposentos, as mãos trêmulas, a pele queimando como se já estivesse nua diante de todos. Cada vez que fechava os olhos, via a si mesma no salão do trono, exposta, ridicularizada, enquanto centenas de olhares a devoravam.

— Eu não posso — sussurrou para si mesma, as lágrimas escorrendo sem controle. — Não posso.

Mas então ouviu os gritos lá fora. Os bárbaros celebravam sua vitória com cantos guturais, o som de corpos sendo arrastados, as mulheres de Bellest chorando pelos maridos mortos. O cheiro de fumaça ainda impregnava o ar, misturado ao fedor de cerveja e suor.

Se eu não fizer isso, eles matarão Lionel. Eles queimarão Bellest.

Ela caiu de joelhos, as mãos cobrindo o rosto.

— Por que eu? — chorou, as palavras abafadas contra as palmas. — Por que isso está acontecendo comigo?

Não houve resposta. Só o eco de sua própria respiração ofegante.

E, distante, o som de Thorgar rindo.

O sol nasceu vermelho como sangue.

Isolde vestiu seu manto mais longo, um tecido pesado de veludo escarlate que cobria seu corpo da cabeça aos pés. Mas sabia que em breve estaria nua e provavelmente nunca mais sentiria um tecido sobre seu corpo. A coroa — agora suja de lama e sangue seco — foi colocada em sua cabeça por mãos bárbaras que a apalparam com risadas abafadas.
Seus passos eram lentos, pesados como chumbo, era a caminhada da vergonha, enquanto caminhava em direção ao salão do trono. Cada eco de suas botas no mármore soava como uma sentença de morte. Os guardas bárbaros alinhados nos corredores sorriam ao vê-la passar, seus olhares devorando-a por baixo do tecido.

Thorgar fez todo mundo que servia Isolde estar lá.

— Hoje é o grande dia, rainha? — perguntou um deles, passando a língua pelos lábios rachados.

Ela ignorou-o, mas sentiu o rosto queimar.

Ao entrar no salão, viu Thorgar sentado em seu trono, como se já fosse seu. A coroa de Isolde estava em sua cabeça, torta, como uma piada cruel. Os nobres de Bellest estavam ajoelhados no chão, cabeças baixas, alguns chorando silenciosamente. Lionel estava amarrado a uma coluna, os olhos inchados de chorar, a boca amordaçada.

O salão estava lotado. Não apenas pelos bárbaros, mas por servos, prisioneiros, famílias inteiras— todos forçados a assistir. Centenas de pares de olhos queimavam sua pele antes mesmo que ela se despisse.

Thorgar levantou-se quando ela entrou, a coroa tilintando em sua testa larga.

— Chegou a hora — disse ele, a voz ecoando como um veredicto.

Isolde sentiu as pernas tremendo. Com mãos que não pareciam suas, soltou o broche do manto e deixou-o cair no chão.

Debaixo, usava apenas uma túnica fina de linho, tão transparente que deixava pouco à imaginação. Os mamilos endureceram instantaneamente com o ar frio, visíveis através do tecido. Um murmúrio percorreu a multidão.

Thorgar desceu os degraus do trono, os olhos brilhando com uma fome que não era apenas física.

— Tire.
Ela hesitou. Os dedos trêmulos agarraram a barra da túnica. Ela dolorido demais e humilhante o que ele pedia. Se pudesse trocar pela vida o faria.

— Não — sussurrou Lionel, a voz abafada pela mordaca. Seus olhos suplicavam.
Mas ela sabia que não tinha escolha. Muitos morreriam e seu irmão....

Com um suspiro trêmulo, puxou a túnica por cima da cabeça e a deixou cair.

Silêncio.

E então, os olhares.

Centenas de olhos queimando sua pele como facas em brasas. Os bárbaros riam, lambiam os lábios, faziam comentários obscenos em sua língua gutural. Os nobres de Bellest desviavam os olhos, envergonhados. As mulheres tapavam os rostos dos filhos, chorando baixinho. Algumas prisioneiras bárbaras — capturadas em outras conquistas — observavam com expressões vazias, como se já tivessem visto isso antes.

Isolde sentiu o ar frio em seus mamilos, que endureceram ainda mais, rosados e erguidos como dois dedos acusadores. Sua pele formigava, como se mil agulhas a estivessem picando. Cada olhar era uma lâmina.

Thorgar caminhou ao seu redor, devagar, como um lobo circundando uma presa.

— Linda — murmurou ele, passando a mão por suas costas nuas. — Uma verdadeira rainha... — Seu dedo traçou a curva de sua nádega, fazendo-a estremecer. — Se não fosse pela sua fraqueza.

Ela fechou os olhos, as lágrimas escorrendo.

— Agora — disse Thorgar, com um sorriso cruel — ande.

Ela deu o primeiro passo, e sentiu o chão gelado sob seus pés descalços. Cada movimento fazia seus seios balançarem levemente, cada passo expunha mais de suas coxas pálidas. Os bárbaros assobiavam, batiam palmas, gritavam obscenidades.

— Mais devagar — ordenou Thorgar. — Deixe que eles vejam você.

Isolde obedeceu, caminhando como se estivesse em um sonho ruim. Sentia os olhares em seu sexo, em suas nádegas, em seus seios. Cada parte dela estava exposta, julgada, desejada.

— Veja só — disse Thorgar, alto o suficiente para que todos ouvissem. — Sua rainha, tão orgulhosa, tão poderosa... — Ele riu, baixinho. — Reduzida a isso. Ela é o ser que tem menos aqui. Hahaha.

Ele parou na sua frente, tão perto que ela podia ver as cicatrizes em seus lábios.

— E o pior? — Seu hálito quente acertou seu rosto. — Você gosta, não gosta, rainha?

Ela mordeu o lábio até sangrar.

— Claro que gosta — murmurou ele, passando a mão por suas costas, fazendo-a estremecer. — Seu corpo adora a atenção.

Uma risada percorreu o salão.

Thorgar pegou a coroa do chão e a colocou em sua cabeça, torta, como uma coroação obscena.

— Ajoelhe.

Ela hesitou.

— Ajoelhe — repetiu ele, mais alto.

Isolde caiu de joelhos, as lágrimas escorrendo sem parar. A pedra fria machucava seus joelhos, mas a dor física era nada comparada à humilhação.

Thorgar agarrou seus cabelos e forçou sua cabeça para trás, obrigando-a a encará-lo.

— Agora — disse ele, sorrindo — me suplique.

Thorgar não a penetrou naquele dia.

Em vez disso, ele a forçou a caminhar pelo salão, nua, enquanto os bárbaros a tocavam, apalpavam seus seios, passavam os dedos entre suas coxas. Ela tentou não reagir, mas quando um deles beliscou seu mamilo com força, um gemido escapou de seus lábios.

— Ouça só — riu Thorgar. — A rainha gosta.

Ele a empurrou para frente, fazendo-a tropeçar. Ela caiu de quatro, as mãos escorregando no mármore úmido de vinho derramado. Antes que pudesse se levantar, sentiu as mãos de Thorgar em suas nádegas, separando-as.

— Veja só — disse ele, para a plateia. — Sua rainha é uma flor ainda não colhida.

Os bárbaros riram, aproximando-se. Isolde tentou rastejar para longe, mas Thorgar segurou seus quadris, mantendo-a imóvel.

— Tão rosa — comentou ele, passando os dedos por sua fenda úmida. — Tão apertadinha.

Ela chorou, mas seu corpo traía-a, reagindo ao toque, à vergonha, à atenção.

— Por favor... — sussurrou.

— Por favor, o quê? — Thorgar perguntou, alto o suficiente para que todos ouvissem. — Por favor, pare? Ou por favor, continue?

Os bárbaros riram.

Thorgar inseriu um dedo dentro dela, devagar, enquanto centenas de olhos assistiam.

— Você está molhada, rainha — disse ele, com um tom de surpresa falsamente inocente. — Será que gosta de ser observada?

— Não... — gaguejou ela.

— Mentira — disse ele, adicionando outro dedo. — Seu corpo adora isso.

Lionel gritou contra a mordaca, tentando se soltar das amarras.

Thorgar riu.

— Sua irmã é minha agora. — Ele olhou para Isolde, que tremia de vergonha e algo mais, algo proibido. — Não é, rainha?

Ela fechou os olhos, as lágrimas escorrendo.

— Sim.

Thorgar sorriu, triunfante.

— Boa garota.

Thorgar ordenou que trouxessem uma cadeira de madeira rústica e a colocassem no centro do salão. Não uma cadeira de rainha. Uma cadeira de prisioneira.

— Sente-se — disse ele, empurrando Isolde em direção ao assento duro.

Ela obedeceu, as pernas trêmulas, sentindo o ar frio em seu sexo exposto. A cadeira era baixa, forçando-a a abrir as pernas para não cair. Os bárbaros uivaram de excitação.

— Mais, o pessoal tem que ver bem — ordenou Thorgar.

Ela abriu mais, sentindo o ar frio em sua umidade, exposta a todos.

Thorgar ajoelhou-se na frente dela, seus dedos abrindo seus lábios intimamente.

— Tão rosa — murmurou ele, para a plateia ouvir. — Tão virgem.

Isolde fechou os olhos, as lágrimas escorrendo.

— Por favor... — sussurrou.

— Silêncio — ordenou Thorgar.

Ele inseriu dois dedos dentro dela, e ela gemeu, uma mistura de dor e algo pior: prazer.

— Você está encharcada, rainha — disse ele, com um sorriso cruel. — Será que sonhava com isso?

Os bárbaros riram.

— Chupe — ordenou Thorgar, desabotoando suas calças.

Seu membro era enorme, veioso, duro como pedra. Isolde olhou para ele, depois para a multidão. Centenas de olhos a observavam.
— Agora — disse Thorgar, segurando sua cabeça.

Era a primeira vez que via um pênis. E já tinha ouvido falar desta pratica das mulheres que se vendiam na parte mais pobre do reino.

Ela fechou os olhos e obedeceu, sentindo o gosto salgado, amargo, a textura quente em sua língua. Thorgar gemeu, passando os dedos por seus cabelos.

— Isso. — Sua voz era rouca. — Sua boca foi feita para chupar pau.

Os bárbaros batiam palmas, jogavam moedas a seus pés como se ela fosse uma prostituta de rua.

— Engula tudo — ordenou Thorgar, segurando sua cabeça com força. — Não desperdice uma gota.
Ela obedeceu, as lágrimas misturando-se à saliva, engolindo cada jato salgado enquanto a multidão ria e aplaudia.

— Muito agradável, não é rainha, ter todos vendo seu momento especial.

Era muito humilhante e doloroso para ela.

— Muito bem, se levante e apoie-se na cadeira, deixe a bunda bem voltada para mim.   

Thorgar a penetrou na cadeira, na frente de todos. Cada embate fazia seus seios balançarem, cada gemido seu era respondido com risadas.
— Você gosta disso, não gosta, rainha? — perguntou ele, segurando seus quadris com força.

— Todos essas pessoas te vendo virar mulher, ou melhor, puta na frente deles.

Isolde chorou, mas seu corpo ardia, uma mistura de dor e prazer que a envergonhava.

— Falei que gosta.

— Sim — sussurrou, envergonhada.

Thorgar riu, triunfante.

— Eu sabia.

Nos dias seguintes, Isolde aprendeu a governar nua.

Thorgar a obrigava a se ajoelhar diante dele no trono, a coroa torta em sua cabeça, enquanto ela o chupava na frente de embaixadores, nobres e prisioneiros. Às vezes, ele a fazia lamber suas botas, sujas de sangue e lama, enquanto os bárbaros riam.

— Sua língua é útil para mais do que falar — dizia ele, empurrando seu rosto contra o couro fedido.

Uma vez, ele a amarrou de quatro no trono, suas nádegas erguidas e expostas, e passou a língua por sua fenda, desde o ânus até o clitóris.

— Você tem um gosto doce, rainha — disse ele, alto o suficiente para que todos ouvissem. — Como mel.

Os bárbaros riram, e Isolde sentiu o rosto queimar de vergonha.

— Por favor... — sussurrou.

— Silêncio — ordenou Thorgar, mordendo sua nádega. — Você existe para meu prazer.

Ele inseriu um dedo em seu ânus, preparando-a.

— Aqui também — disse ele. — Hoje, você vai aprender o que é ser verdadeiramente minha.

Ela gritou quando ele a penetrou por trás, rasgando outra barreira, fazendo-a chorar de dor e vergonha.

— Agora você é minha por completo — disse ele, movendo-se dentro dela com violência. — Sem escapatórias.

Thorgar adorava brincar com ela.

Uma vez, ele a forçou a dançar nua no salão, enquanto os bárbaros batiam o ritmo com os punhos nas mesas. Outra vez, a amarrou a uma coluna e a deixou lá por horas, enquanto nobres e prisioneiros passavam, tocando-a, cuspindo nela, rindo de sua humilhação.

— Você é só uma vadia real — dizia Thorgar, enquanto a montava na frente de todos. — Nada mais.

Ele a forçou a beijar seus pés, a chamá-lo de mestre, a suplicar por sua aprovação.

— Você é minha propriedade — sussurrava ele, enquanto a penetrava na frente de Lionel. — Sua coroa, seu reino, seu corpo... tudo meu.

Com o tempo, Isolde perdeu a noção de si mesma.

Seu corpo estava coberto de mordidas e hematomas. Seus mamilos sempre duros e doloridos, seu sexo sempre úmido e inflamado. A coroa, antes símbolo de poder, agora era apenas um brinquedo que Thorgar usava para humilhá-la.

Na noite em que Thorgar a deixou amarrada ao trono, exausta, Isolde ouviu os gritos dos bárbaros celebrando em outro salão. As cordas em seus pulsos estavam soltas — talvez por descuido, talvez porque os deuses, afinal, tivessem piedade.

Ela não pensou. Correu.

Nua, ensanguentada, com a coroa ainda torta em sua cabeça, Isolde escapou pelos corredores escuros, os pés cortados pelos chão áspero e pedras. Os gritos dos bárbaros ecoavam atrás dela, mas ela conhecia cada passagem secreta do castelo. Desceu pelas cozinhas, onde servos a olharam com horror, mas ninguém ousou impedi-la. Um deles jogou um farrapinho de pano em sua direção. Isolde o pegou, enrolando-o na cintura enquanto saía pela porta dos fundos, onde os corpos empalados ainda apodreciam nas estacas.

A floresta a engoliu.

Os primeiros dias foram um pesadelo.

Isolde caminhava sem rumo, os pés sangrando, a pele arranhada pelos galhos. A fome a consumia, mas ela não ousava parar nas aldeias. Uma mulher nua, com uma coroa na cabeça, atrairia atenção — e não a tipo que queria. Ela bebia água de riachos, comia bagas azedas, dormia embrulhada em folhas podres.

No terceiro dia, encontrou um acampamento de refugiados — mulheres e seus filhos, todos de Bellest, escondidas em uma clareira. Elas a reconheceram, mas não como uma rainha. Como um fantasma.

— Majestade... — sussurrou uma delas, uma antiga tecelã chamada Mira, jogando um manto surrado sobre seus ombros.

Isolde o aceitou, sentindo o tecido áspero contra a pele ferida.

— Bellest... — conseguiu dizer. — O que aconteceu?

Mira baixou os olhos.

— Depois que você fugiu, Thorgar perdeu a cabeça. Queimou o castelo. Matou todos que restavam. — Uma pausa. — Seu irmão... Lionel está morto. Empalado na praça central.

Isolde fechou os olhos. Bellest não existia mais.

— E os bárbaros?

— Partiram. Thorgar foi chamado de volta pelo seu senhor, um imperador do norte. Dizem que ele está reunindo um exército maior.

Isolde não chorou. Não havia mais lágrimas nela.

— Preciso de roupas. E um cavalo.

Mira hesitou, mas acabou levando-a até um esconderijo onde guardavam suprimentos roubados. Isolde vestiu uma túnica de camponesa, rasgada e suja, mas que cobria seu corpo. A coroa, ela guardou.

— Para onde você vai? — perguntou Mira.

Isolde olhava para o sul, onde as terras eram desconhecidas.

— Longe.

Semanas depois, Isolde chegou a Port Veyne, uma cidade portuária onde nobres decadentes compravam prazer e escravos.

Ela se vendeu voluntariamente.

O leiloeiro, um homem gordo com dentes de ouro, olhou-a com desconfiança.

— Você não parece escrava.

— Todos somos escravos de algo — respondeu Isolde, erguendo o queixo.

Ela foi comprada por Lord Valmont, um nobre que colecionava raridades: vinho envelhecido, joias roubadas e mulheres exóticas.

— Por que uma rainha se tornaria escrava? — perguntou Valmont na primeira noite, enquanto seus dedos traçavam as cicatrizes em suas costas.

Isolde não baixou os olhos.

— Porque uma escrava pode ir a lugares onde uma rainha não pode.

Valmont riu, achando que era uma piada.
Isolde tem outra história, mas irei contar no futuro como terminou a vida dessa ex-nobre.

(Eu escutei a história enquanto viajava por Portugal e Espanha. Sempre com alguma variação. Não consegui confirmar o nome da rainha ou do barbáro ou mesmo o lugar. Fiz pesquisas para ver se a história era real, mas com tanta barbaria, encontrei várias histórias que poderiam ser dela. Então para criar o conto precisei usar muito da minha imaginação e das conversas que tive na minha viagem)

Foto 1 do Conto erotico: Isolde, a rainha nua. Precisou governar nua para salvar o povo e seu irmão.

Foto 2 do Conto erotico: Isolde, a rainha nua. Precisou governar nua para salvar o povo e seu irmão.

Foto 3 do Conto erotico: Isolde, a rainha nua. Precisou governar nua para salvar o povo e seu irmão.

Foto 4 do Conto erotico: Isolde, a rainha nua. Precisou governar nua para salvar o povo e seu irmão.

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Ficha do conto

Foto Perfil historiadordossonh
historiadordossonh

Nome do conto:
Isolde, a rainha nua. Precisou governar nua para salvar o povo e seu irmão.

Codigo do conto:
248682

Categoria:
Grupal e Orgias

Data da Publicação:
06/12/2025

Quant.de Votos:
1

Quant.de Fotos:
5