Noite de Natal

Era noite de Natal na casa grande da família, no interior do Rio de Janeiro. A ceia havia sido farta, com chester, farofa, rabanada, arroz a grega e várias comidas e bebidas. A casa estava cheia de parentes, que aos poucos foram se recolhendo depois de algum tempo, logo após a queima de fogos na cidade e a troca de presentes. Restaram apenas o tio Roberto, 55 anos, um homem maduro, viúvo há alguns anos, com barba grisalha bem aparada, corpo forte de quem sempre se cuidou e Larissa, 17 anos, sua sobrinha favorita, a quem ele sempre tratou muito bem.
Larissa sempre admirara o tio. Ele era carinhoso, protetor, e havia algo no olhar dele que a deixava inquieta desde sempre. Naquela noite, ela usava um vestido curto verde, com decote generoso, os cabelos loiros soltos e um sorriso provocante. Durante a ceia, os olhares se cruzaram mais vezes do que o normal. Um toque acidental na mão ao passar o vinho, um comentário sussurrado que fez os dois rirem baixinho.
Depois que a casa silenciou, Larissa desceu para pegar um copo d'água na cozinha. Encontrou o tio Roberto sentado na sala ao lado, perto da árvore de Natal iluminada, tomando um uísque sozinho, pensando na vida.
"Não consegue dormir, tio?", perguntou ela, sentando-se ao lado dele no sofá largo.
"Não muito. E você, minha linda?", respondeu ele, os olhos percorrendo o corpo dela sem disfarce.
Eles conversaram sobre a vida, os estudos dela, a solidão dele. Larissa se aproximou mais, encostando a coxa na dele. Roberto colocou a mão na perna dela, como se fosse um gesto paternal, mas não retirou.
Larissa apoiou a cabeça no ombro dele por um instante, depois ergueu o rosto, olhando-o nos olhos. Sem dizer nada, deslizou a mão devagar pelo peito exposto dele, descendo até o cós da calça. Roberto prendeu a respiração, mas não a impediu.
“Quero te dar um presente especial esse ano, tio. Um que só eu posso dar”, murmurou ela, a voz baixa pra ninguém ouvir.
Antes que ele pudesse responder, Larissa ajoelhou-se no tapete macio entre as pernas dele. Com movimentos calmos e decididos, puxou a bermuda de tactel para baixo, libertando o pau já duro do tio. Era grosso, veias marcadas, a cabeça rosada brilhando levemente.
Ela olhou para cima, encontrando os olhos dele, e sorriu. “É lindo… sempre imaginei.”
Sem mais palavras, inclinou-se e lambeu a extensão toda de baixo para cima, devagar, como se estivesse saboreando algo proibido e delicioso. A língua quente e macia fez Roberto soltar um gemido baixo, a mão instintivamente indo para os cabelos loiros dela.
Larissa envolveu a cabeça com os lábios, chupando suavemente no início, apenas a ponta, rodando a língua ao redor da glande. Depois foi descendo, engolindo mais, centímetro por centímetro, até sentir ele tocar o fundo da garganta. Ela relaxou, respirando pelo nariz, e começou um ritmo lento e profundo.
As mãos dela massageavam as coxas fortes do tio, subindo para apertar suavemente as bolas enquanto a boca subia e descia, molhada, quente, fazendo sons obscenos baixinhos no silêncio da sala. De vez em quando ela parava só para lamber as bolas, chupar uma de cada vez, olhando para ele com aqueles olhos claros cheios de tesão.
“Larissa… minha sobrinha… que boca perfeita”, gemeu Roberto, a voz grave tremendo de prazer, os quadris se movendo levemente para encontrar a boca dela.
Ela acelerou então, uma mão segurando a base do pau, masturbando em sincronia com a boca que chupava forte, sugando com vontade. A saliva escorria pelos cantos dos lábios, pingando no pau, deixando tudo mais escorregadio e intenso.
Roberto apertou os cabelos dela, guiando o ritmo agora mais rápido. “Vou gozar, meu anjo… vou gozar na sua boquinha…”
Larissa apenas gemeu em resposta, um som abafado de aprovação, e chupou ainda mais fundo, mais rápido. Quando sentiu o pau latejar, ela manteve só a cabeça na boca, a língua pressionando embaixo, e recebeu os jatos quentes e grossos direto na garganta. Engoliu tudo, sem desperdiçar uma gota, continuando a sugar suavemente até a última pulsação.
Só então soltou, lambendo os lábios, o rosto corado, os olhos brilhando de satisfação. Subiu devagar e sentou-se no colo dele, abraçando-o.
“Feliz Natal, tio”, sussurrou no ouvido dele, beijando o pescoço suado.
Roberto, ainda ofegante, apertou-a contra si. “O melhor presente que já ganhei na vida, minha menina.”
Sob as luzes piscantes da árvore, o segredo quente entre tio e sobrinha ficou guardado naquela noite mágica de Natal.