Clara tinha 22 anos quando entrou na Vanguard, uma agência de publicidade de elite no coração da cidade. Era a mais jovem do time criativo, cheia de ideias ousadas e um pouco de insegurança. Sua chefe direta era Helena Voss, a diretora executiva: uma mulher de 35 anos aparentes. Alta, com cabelos negros lisos que caíam como seda até a cintura, pele pálida impecável e olhos de um cinza tão claro que às vezes pareciam prateados. Helena era admirada e temida. Reuniões com ela eram intensas; seu olhar parecia ler almas. Clara sentia um frio na espinha toda vez que Helena a chamava para revisar um projeto até tarde. Uma sexta-feira, o escritório estava quase vazio. Clara finalizava uma campanha quando Helena apareceu na porta de sua sala. – Fique mais um pouco – disse Helena, voz baixa e aveludada. – Quero ver isso pessoalmente. Clara assentiu, coração acelerando sem motivo aparente. Helena fechou a porta. Aproximou-se por trás, inclinando-se sobre o ombro de Clara para ver a tela. O perfume dela – rosas e algo metálico – envolveu Clara. – Você tem talento – murmurou Helena, tão perto que Clara sentiu o hálito frio no pescoço. – E tem calor. Muito calor. Antes que Clara pudesse reagir, Helena virou a cadeira dela. Olhos agora vermelhos brilhando na penumbra. – Eu não sou como as outras pessoas, Clara – disse ela, tocando o rosto da jovem com dedos gelados. – Sou uma vampira. E desejo você há meses. Clara deveria ter gritado, corrido. Mas o medo se misturou a uma atração que sempre sentira, mas nunca admitira. Helena a beijou. Frio no início, depois ardente. Clara correspondeu, mãos subindo para os cabelos negros da chefe. Helena a ergueu com facilidade, colocando-a sobre a mesa. Rasgou a blusa dela com delicadeza controlada, expondo os seios. Beijou-os devagar, língua fria circulando os mamilos até Clara gemer. – Você é tão quente – sussurrou Helena, descendo beijos pela barriga até abrir as pernas de Clara. A língua dela era precisa, fria, fazendo Clara arquear as costas de prazer. Dedos longos entraram devagar, curvando-se dentro dela enquanto a boca sugava o clitóris. Clara gozou rápido, intenso, falando o nome da chefe. Helena subiu, beijando-a com lábios que agora tinham gosto dela mesma. – Minha vez – disse, sentando-se na cadeira e puxando Clara para seu colo. Clara desceu devagar, sentindo Helena nua por baixo da saia preta– fria, apertada, pulsante de um jeito que não era humano. Começou a cavalgar, quadris girando, mãos nos ombros da vampira. Helena mordiscou seu pescoço – não perfurando ainda, apenas provocando. – Quero provar você – sussurrou. Clara, ainda tremendo do orgasmo, assentiu. A mordida foi suave. Um prazer indizível explodiu – como se cada gota de sangue levasse êxtase. Clara gozou novamente, apertando Helena dentro dela enquanto a vampira bebia devagar. Quando Helena se afastou, lambendo os lábios, as marcas já sumiam. – Você é deliciosa – murmurou. – E agora é minha. Clara sorriu, ofegante. – Então me contrate de vez. Como sua. Helena riu – um som cristalino e antigo. – Já está contratada. E muito mais que isso. Nos meses seguintes, as noites no escritório viraram encontros secretos. Helena bebia um pouco a cada vez, nunca demais, sempre prolongando o prazer de Clara. Clara aprendeu a amar o contraste – o frio da pele de Helena contra seu calor, as presas roçando sem machucar, o olhar vermelho de desejo. No final do ano, Clara era a diretora de criação júnior – e a companheira oficial de Helena. Ninguém na agência ousava questionar. Porque Helena podia ser uma vampira antiga, mas o desejo que sentia por Clara era o mais humano que já experimentara em séculos. E Clara... Clara nunca quis voltar atrás.
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