Luna caminhava ao redor dela devagar, os saltos estalando com autoridade. Parou à frente da submissa, cruzou os braços e deu a ordem com aquela voz doce e venenosa:
“Vai esfregar essa buceta no chão até melar tudo, sua cadelinha. Mostra que está no cio.”
Ghostface obedeceu sem nem questionar. Começou a se arrastar, roçando os quadris contra o chão frio e áspero, enquanto gemia como um animalzinho perdido. O atrito da cerâmica dura fazia a carne quente pulsar debaixo dela.
Sua respiração acelerava, os olhos marejavam.
Ela implorava sem palavras, só com o corpo.
A cada movimento, a Ghostface deixava um rastro brilhante no chão.
A fricção brutal entre as pernas fazia o clitóris latejar de tanto tesão e dor misturados.
E Luna apenas assistia, impiedosa, com um leve sorriso.
“Vai, suja tudo com esse gozo nojento. Isso, esfrega, vadia. Cadelinha que se preze goza lambendo o chão...”
Ghostface soltou um grito abafado, arqueou as costas e então espirrou um squirt violento, melando as coxas, o chão, tudo.
Ela caiu mole, gemendo, tremendo, suada.
Luna se abaixou, pegou um pano qualquer — sujo, de chão — e limpou a buceta escorrendo da Ghostface como se estivesse limpando um bichinho molhado, com desprezo e carinho misturados.
“Tsc... olha essa bagunça. Que vergonha linda...”
Depois, sacou da bolsa um plug anal com um rabinho de pelúcia rosa claro. Enfiou devagar, fazendo Ghostface gemer mais alto, e bateu de leve no rabo como se estivesse “selando” a posse.
“Prêmio pra cadelas obedientes.”
Por fim, tirou um ursinho de pelúcia velho, jogou no chão ao lado dela e disse:
“Abraça. É a única coisa que vai te dar carinho agora, vadia.”
Ghostface agarrou o urso, se encolheu e choramingou, com o rabinho balançando e o gozo ainda escorrendo entre as pernas.
Ela não sabia mais onde acabava o desejo e começava a nova identidade.
A cadela estava nascendo.
A cela ainda cheirava a squirt seco e couro velho, mas Luna queria mais.
Ghostface estava deitada no chão, arfando, abraçada ao urso de pelúcia com o plug enfiado fundo e o rabinho balançando.
Parecia uma bonequinha quebrada.
Mas Luna não tinha terminado.
Nunca terminava.
“Hora da sua ração, cadelinha.”
Ela tirou da mochila uma tigela de metal. Dentro, uma mistura cremosa — papinha espessa com um toque salgado.
Ghostface reconheceu o cheiro.
Era o próprio gozo misturado ali.
Ela arregalou os olhos, tentou se afastar...
Mas Luna já estava com a coleira em punho.
“Anda de quatro até a tigela. Não use as mãos. Nem ouse olhar para mim, vadia.”
Ghostface obedeceu.
Engatinhou até o pote com movimentos lentos e submissos.
A vergonha queimada estampada na pele.
Luna cruzou os braços e observou com frieza.
A assassina virou animal.
Ghostface enfiou o rosto na tigela e começou a comer.
A papinha lambuzava seu queixo, escorria pelo peito.
Ela gemia baixinho a cada lambida, como se aquela humilhação fosse um orgasmo lento e constante.
“Boa cadela...”, Luna sussurrou.
“Tá se alimentando direitinho da própria porra, não tá?”
Ghostface só soltou um som abafado, continuando a lamber e mastigar.
Depois da “refeição”, Luna jogou no chão um pratinho de água.
“Quer beber? Abana esse rabinho primeiro.”
Ghostface bateu o rabinho de pelúcia no chão como uma cachorra feliz.
Deitou e começou a lamber a água, olhos fechados, perdida no papel que agora era real:
ela era uma cadela.
Luna se abaixou, puxou o queixo dela para cima e murmurou com firmeza:
“Você não é mais mulher. Você é minha cadela.
E cadelas não pensam. Só obedecem.”
Ghostface gaguejou, arrepiada:
“Cadelas... não pensam... só obedecem...”
Repetiu mais uma vez. Depois outra.
Logo estava murmurando sem parar, como um código implantado fundo na mente.
A cela estava silenciosa.
Só se ouvia o som ritmado da respiração da Ghostface, ainda ofegante, ajoelhada no canto, com a testa encostada no chão frio.
O rabo de pelúcia balançava, sujo de gozo seco.
A tigela agora vazia refletia sua nova imagem: não mais uma mulher — uma cadela treinada.
Luna caminhou lentamente até ela, os saltos ecoando como marteladas na mente quebrada da submissa.
Se abaixou.
Puxou o queixo dela para cima com dois dedos firmes.
Os olhos castanhos da Ghostface estavam fundos, perdidos, sujos de adoração.
“Diz pra mim o que você é.”
Ela gemeu, sem hesitar:
“Sou sua cadelinha... da cela... de todos...
Não penso... só obedeço...”
Luna sorriu. Um sorriso quente, cruel, orgulhoso.
“Boa vadia. Então agora você vai dormir no cantinho...
E amanhã... você vai acordar latindo. Entendeu?”
A Ghostface latiu.
Não como piada.
Não como brincadeira.
Ela latiu com a alma.
Com o corpo.
Com o desejo.
E quando Luna a cobriu com um cobertor velho, como se cobrisse um cão de rua no frio, ela se deitou com o urso sujo entre os braços, enroscada como um bichinho satisfeito.
A assassina tinha morrido.
A cadelinha nasceu.
E não queria mais voltar.
FIM