Sob a Máscara, Uma Escrava - Parte Final



O som da festa havia se tornado um borrão distante, abafado pelos gemidos úmidos e baixos que escapavam da Ghostface. Ela estava nua, de quatro, com os joelhos marcados pelo chão áspero, o corpo inteiro tremendo — coleira apertada no pescoço, o nome “CADELA” pendurado como um troféu de vergonha.

Luna caminhava ao redor dela devagar, os saltos estalando com autoridade. Parou à frente da submissa, cruzou os braços e deu a ordem com aquela voz doce e venenosa:

“Vai esfregar essa buceta no chão até melar tudo, sua cadelinha. Mostra que está no cio.”

Ghostface obedeceu sem nem questionar. Começou a se arrastar, roçando os quadris contra o chão frio e áspero, enquanto gemia como um animalzinho perdido. O atrito da cerâmica dura fazia a carne quente pulsar debaixo dela.
Sua respiração acelerava, os olhos marejavam.
Ela implorava sem palavras, só com o corpo.

A cada movimento, a Ghostface deixava um rastro brilhante no chão.
A fricção brutal entre as pernas fazia o clitóris latejar de tanto tesão e dor misturados.
E Luna apenas assistia, impiedosa, com um leve sorriso.

“Vai, suja tudo com esse gozo nojento. Isso, esfrega, vadia. Cadelinha que se preze goza lambendo o chão...”

Ghostface soltou um grito abafado, arqueou as costas e então espirrou um squirt violento, melando as coxas, o chão, tudo.
Ela caiu mole, gemendo, tremendo, suada.

Luna se abaixou, pegou um pano qualquer — sujo, de chão — e limpou a buceta escorrendo da Ghostface como se estivesse limpando um bichinho molhado, com desprezo e carinho misturados.

“Tsc... olha essa bagunça. Que vergonha linda...”

Depois, sacou da bolsa um plug anal com um rabinho de pelúcia rosa claro. Enfiou devagar, fazendo Ghostface gemer mais alto, e bateu de leve no rabo como se estivesse “selando” a posse.

“Prêmio pra cadelas obedientes.”

Por fim, tirou um ursinho de pelúcia velho, jogou no chão ao lado dela e disse:

“Abraça. É a única coisa que vai te dar carinho agora, vadia.”

Ghostface agarrou o urso, se encolheu e choramingou, com o rabinho balançando e o gozo ainda escorrendo entre as pernas.
Ela não sabia mais onde acabava o desejo e começava a nova identidade.

A cadela estava nascendo.

A cela ainda cheirava a squirt seco e couro velho, mas Luna queria mais.
Ghostface estava deitada no chão, arfando, abraçada ao urso de pelúcia com o plug enfiado fundo e o rabinho balançando.
Parecia uma bonequinha quebrada.

Mas Luna não tinha terminado.
Nunca terminava.

“Hora da sua ração, cadelinha.”
Ela tirou da mochila uma tigela de metal. Dentro, uma mistura cremosa — papinha espessa com um toque salgado.
Ghostface reconheceu o cheiro.
Era o próprio gozo misturado ali.

Ela arregalou os olhos, tentou se afastar...
Mas Luna já estava com a coleira em punho.

“Anda de quatro até a tigela. Não use as mãos. Nem ouse olhar para mim, vadia.”

Ghostface obedeceu.
Engatinhou até o pote com movimentos lentos e submissos.
A vergonha queimada estampada na pele.

Luna cruzou os braços e observou com frieza.
A assassina virou animal.

Ghostface enfiou o rosto na tigela e começou a comer.
A papinha lambuzava seu queixo, escorria pelo peito.
Ela gemia baixinho a cada lambida, como se aquela humilhação fosse um orgasmo lento e constante.

“Boa cadela...”, Luna sussurrou.
“Tá se alimentando direitinho da própria porra, não tá?”

Ghostface só soltou um som abafado, continuando a lamber e mastigar.

Depois da “refeição”, Luna jogou no chão um pratinho de água.
“Quer beber? Abana esse rabinho primeiro.”

Ghostface bateu o rabinho de pelúcia no chão como uma cachorra feliz.
Deitou e começou a lamber a água, olhos fechados, perdida no papel que agora era real:
ela era uma cadela.

Luna se abaixou, puxou o queixo dela para cima e murmurou com firmeza:

“Você não é mais mulher. Você é minha cadela.
E cadelas não pensam. Só obedecem.”

Ghostface gaguejou, arrepiada:
“Cadelas... não pensam... só obedecem...”
Repetiu mais uma vez. Depois outra.
Logo estava murmurando sem parar, como um código implantado fundo na mente.

A cela estava silenciosa.
Só se ouvia o som ritmado da respiração da Ghostface, ainda ofegante, ajoelhada no canto, com a testa encostada no chão frio.
O rabo de pelúcia balançava, sujo de gozo seco.
A tigela agora vazia refletia sua nova imagem: não mais uma mulher — uma cadela treinada.

Luna caminhou lentamente até ela, os saltos ecoando como marteladas na mente quebrada da submissa.
Se abaixou.
Puxou o queixo dela para cima com dois dedos firmes.
Os olhos castanhos da Ghostface estavam fundos, perdidos, sujos de adoração.

“Diz pra mim o que você é.”

Ela gemeu, sem hesitar:

“Sou sua cadelinha... da cela... de todos...
Não penso... só obedeço...”

Luna sorriu. Um sorriso quente, cruel, orgulhoso.

“Boa vadia. Então agora você vai dormir no cantinho...
E amanhã... você vai acordar latindo. Entendeu?”

A Ghostface latiu.
Não como piada.
Não como brincadeira.

Ela latiu com a alma.
Com o corpo.
Com o desejo.

E quando Luna a cobriu com um cobertor velho, como se cobrisse um cão de rua no frio, ela se deitou com o urso sujo entre os braços, enroscada como um bichinho satisfeito.

A assassina tinha morrido.
A cadelinha nasceu.
E não queria mais voltar.

FIM


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


234435 - Sob a Máscara, Uma Escrava - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 5
234408 - Silêncio no Sofá – Parte Final: O Jogo de Poder e Sedução - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 6
234368 - Silêncio no Sofá – Parte 6: Deusas do Caos e Cela Sagrada - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 4
234315 - Silêncio no Sofá – Parte 5: Entre a Sobrevivente e a Caçadora - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 3
234056 - Silêncio no Sofá – Parte 4: A Submissa em Chamas, Entre Sangue e Gozo - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 5
233911 - Silêncio no Sofá – Parte 3: A Caçada Fodenda é Sem Volta - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 4
233868 - Silêncio no Sofá – Parte 2: O Jogo Começou - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 3
233790 - Silêncio no Sofá - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 6

Ficha do conto

Foto Perfil luna-blood
luna-blood

Nome do conto:
Sob a Máscara, Uma Escrava - Parte Final

Codigo do conto:
234475

Categoria:
Sadomasoquismo

Data da Publicação:
29/04/2025

Quant.de Votos:
2

Quant.de Fotos:
0